Miley Cyrus está enfrentando um processo por suposto plágio envolvendo seu hit “Flowers“. A ação foi movida em Los Angeles pela Tempo Music Investments, na última segunda-feira (16).

A empresa alega que a cantora e os co-compositores Gregory Hein e Michael Pollack utilizaram, sem permissão, elementos da música “When I Was Your Man”, de Bruno Mars, lançada em 2013. As informações foram divulgadas pela revista norte-americana Rolling Stone, especializada em música e cultura popular.

Além de Miley e seus co-compositores, o processo também menciona várias empresas, incluindo a Sony Music Publishing, Apple, Target e Walmart, responsabilizando-as pela distribuição de “Flowers”.

A Tempo Music Investments detém uma porcentagem dos direitos autorais da música de Bruno Mars e do co-escritor Philip Lawrence. Vale destacar que, embora o processo envolva sua obra, Bruno Mars não está diretamente envolvido como autor na ação.

Argumentos da Tempo Music e possível indenização

Segundo a Tempo Music, “Flowers” duplica vários elementos de “When I Was Your Man”. No processo, eles afirmam que:

“Qualquer fã de ‘When I Was Your Man’ de Bruno Mars sabe que ‘Flowers’ de Miley Cyrus não alcançou todo esse sucesso sozinha.”

A empresa argumenta que a canção de Miley:

“Duplica vários elementos melódicos, harmônicos e líricos de ‘When I Was Your Man’, incluindo o design do tom melódico e a sequência do verso, a linha de baixo de conexão, certos compassos do refrão, certos elementos musicais teatrais, elementos líricos e progressões de acordes específicas”.

A Tempo Music ainda afirma que as faixas são “substancialmente semelhantes”, especialmente na linha vocal da abertura do refrão.

O processo também menciona que, ao analisar as semelhanças e o número de elementos combinados nas duas músicas, seria “inegável” que “Flowers” não existiria sem “When I Was Your Man”. A Tempo Music pede uma indenização “em um valor a ser determinado no julgamento”, mas que pode chegar a até US$ 150 mil por infração.

Bruno Mars (Foto: Getty Images)

Comparação entre as músicas

A letra do refrão de “Flowers” inclui os versos:

“Posso comprar minhas próprias flores, escrever meu nome na areia, falar comigo mesma por horas, dizer coisas que você não entende. Posso me levar para dançar e segurar minha própria mão”.

Em comparação, a música de Bruno Mars traz os versos:

“Eu deveria ter te comprado flores e segurado a sua mão. Deveria ter te dado todas as minhas horas quando tive a chance, ter te levado para todas as festas porque tudo o que você queria fazer era dançar.”

“Flowers” se tornou um grande sucesso nas paradas musicais e recebeu indicações para os prêmios Grammy em 2024. Enquanto isso, a disputa legal continua, atraindo a atenção de fãs e da indústria musical para o desenrolar do caso.

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Você sabia que Homer Simpson, o patriarca amarelo que domina as telas de televisão desde 1989, poderia ter um “irmão gêmeo” perdido há um século?

A surpreendente descoberta veio à tona recentemente, levantando suspeitas de que a série ‘Os Simpsons’, uma referência no entretenimento global, poderia estar envolvida em um caso de plágio.

A verdade sobre Homer Simpson

‘Os Simpsons’ é uma série de televisão de animação americana criada por Matt Groening para a Fox Broadcasting Company.

Estreou em 17 de dezembro de 1989 e rapidamente se tornou um dos programas mais duradouros e influentes da história da televisão.

Desde o início, ‘Os Simpsons’ não foram apenas uma animação; transformaram-se em um fenômeno cultural, conquistando um lugar especial no coração de espectadores ao redor do mundo.

Com seu humor único e personagens memoráveis, a criação de Matt Groening se manteve relevante por décadas, um feito notório no dinâmico cenário da televisão.

Curiosamente, Matt Groening sempre afirmou que a inspiração para a família Simpson veio de sua própria árvore genealógica.

Homer, o desajeitado e amoroso pai de família, compartilharia seu nome com o verdadeiro pai de Groening.

No entanto, um capítulo surpreendente dessa história sugere que as origens de Homer poderiam ser ainda mais complexas.

A controvérsia surge com a comparação entre Homer Simpson e Adamson, um personagem de um antigo quadrinho sueco, criado por Oscar Jacobsson há aproximadamente 100 anos.

Adamson, um homem de estatura modesta e quase sem cabelos, apresenta uma semelhança notável com Homer, desde a aparência física até traços característicos.

Publicado na revista de humor ‘Söndags-Nisse’, o personagem de Jacobsson não era apenas mais um rosto nos quadrinhos; ele alcançou prestígio na Academia Sueca de Quadrinhos e até inspirou um prêmio que reconhece os talentos na arte dos quadrinhos.

Apesar das coincidências visuais entre Adamson e Homer, não há evidências concretas de que Groening tenha conhecido o trabalho de Jacobsson.

O criador de ‘Os Simpsons’ não se pronunciou sobre a questão, deixando aberto o debate sobre a origem de um dos mais emblemáticos personagens da televisão moderna.

Com informações de Radio Acktiva.

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O processo de plágio movido contra a Warner Bros., referente ao filme ‘Batman’, de 2022, foi arquivado por um juiz federal de Manhattan, nos Estados Unidos.

Christopher Wozniak, que trabalhou para a DC nos anos 90, alega na ação que escreveu a história de ‘Batman’ décadas atrás, e ela foi copiada por Matt Reeves, responsável pela produção atual.

O roteirista citou alguns elementos do enredo que teriam sido retirados do que ela havia escrito, a exemplo do personagem Charada, retratado como um assassino.

Decisão da Justiça sobre o filme ‘Batman’

Roteirista freelancer da DC entrou com processo contra o filme ‘Batman’ (2022) – Foto: Warner Bros./Reprodução

O responsável pela decisão foi o juiz Paul Engelmayer, que concluiu que as semelhanças mencionadas por Wozniak eram “vagas ou comuns demais” para justificar um processo de plágio.

O magistrado pontuou que os mesmos elementos estão presentes em vários outros filmes ou produtos relacionados à franquia e fez questão de citar também uma produção totalmente fora desse universo.

O juiz lembrou de ‘Star Wars: A Vingança dos Sith’, cujo roteiro também possui as tais semelhanças citadas pelo autor da ação. Ou seja: trata-se de algo comum e bastante recorrente.

Alegação sem provas

Outro fato que determinou a derrubada do processo foi que Christopher Wozniak não conseguiu provar a acusação de que Reeves teria tido acesso à história escrita por ele, décadas atrás. O juiz considerou essa parte “meramente especulativa”.

A decisão, na verdade, se virou contra Wozniak, que fazia trabalhos para a DC, apenas, como freelancer.

Ao arquivar o processo, o juiz entendeu que foi ele, na verdade, quem violou direitos autorais pertencentes ao estúdio, já que desenvolveu um roteiro sobre o Batman sem a permissão da DC.

A Warner Bros. ainda não se pronunciou sobre o caso, tampouco deu sinais do que pretende fazer a partir de agora. O processo movido por Wozniak gerou grande repercussão na mídia norte-americana.

Com informações de O Vício.

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A relação entre proteção de propriedade intelectual e inovação no mundo dos games é uma balança delicada. A Nintendo of America colocou essa questão em destaque ao iniciar uma ação legal contra o jogo de cartas ‘PokeZoo’, alegando de ‘Pokémon‘.

O caso não envolve ‘Palworld’, outro título frequentemente comparado ao game da Nintendo, mas sim um título que parece ultrapassar os limites do aceitável em termos de semelhança.

Alvo da vez: ‘PokeZoo’

‘PokeZoo’ tem aspectos visuais similares a ‘Pokémon’ – Fonte: Internet/Reprodução

‘PokeZoo’, um jogo de cartas que recebeu sua marca registrada em novembro de 2021, agora enfrenta acusações de uso indevido de elementos visuais e nomes associados à série ‘Pokémon’.

O jogo, que apresenta características visuais e nominais semelhantes aos dos icônicos monstros de bolso da Nintendo, chama atenção pela sua abordagem audaciosa.

‘Palworld‘, outro título que tem sido considerado plágio de ‘Pokémon’, também esteve sob escrutínio, mas, até agora, evitou a ação legal da The Pokémon Company.

Enquanto ‘Palworld’ continua a ganhar popularidade, a atenção se volta para ‘PokeZoo’, que agora enfrenta sérias implicações legais por sua semelhança com ‘Pokémon’.

É cópia mesmo?

‘PokeZoo’ é descrito como um “Jogo de Cartas Colecionáveis com mecânicas inovadoras que quebram a quarta parede”.

No entanto, a similaridade de seus elementos com ‘Pokémon’ é tão evidente, que a Nintendo decidiu intervir. O caso levanta questões sobre a linha tênue entre inspiração e imitação no desenvolvimento de jogos.

O processo não é apenas significativo para ‘PokeZoo’ e seus desenvolvedores, mas também estabelece um precedente para outros títulos que podem se inspirar em franquias estabelecidas.

A ação da Nintendo reforça a importância da propriedade intelectual no mundo dos games. Assim, isso serve como um aviso para desenvolvedores de todo o setor.

Enquanto a inspiração em jogos populares é comum, existe um limite claro que não deve ser ultrapassado, e a Nintendo tem sido implacável em proteger suas franquias, vamos agora aguardar a decisão da justiça.

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A Pocketpair, desenvolvedora responsável pelo jogo ‘Palworld‘, divulgou um alerta à comunidade sobre um item específico chamado ‘Memory Reset Drug’ na versão em inglês do jogo.

O recurso apontado, destinado a reiniciar os atributos dos personagens para permitir a redistribuição de pontos de experiência e personalização dos protagonistas, enfrenta problemas.

Em algumas situações, o item reduz a chance de captura, tornando ainda mais desafiador avançar no jogo e expandir a coleção de Pals.

Isso resulta em dificuldades para aumentar suas equipes ou prosseguir com a coleção de Pals por meio da captura, mesmo quando as porcentagens e níveis das criaturas parecem ser favoráveis.

Ao que tudo indica, a Pocketpair está ciente do bug e anunciou o que deverá ser feito para proteger os usuários. Confira a seguir!

‘Palworld’ enfrenta bugs e desenvolvedora se pronuncia sobre correções – Imagem: Pocketpair/Reprodução

‘Palworld’ anuncia solução do problema

A empresa confirmou que um patch para corrigir a falha com o item ‘Memory Reset Drug’ foi enviado para o jogo na plataforma Xbox.

Apesar da confirmação, o processo de certificação pela Microsoft, etapa necessária antes de disponibilizar a atualização para os jogadores, ainda está em andamento.

Enquanto isso, a correção para a versão de PC via Steam costuma ser mais rápida, como indicou a desenvolvedora do game.

Assim, a desenvolvedora mostra que está ciente do bug e pede aos jogadores que evitem usar o item até a conclusão da investigação e correção, desse modo nenhum usuário sofre com danos maiores.

A mensagem foi compartilhada no servidor do Discord do jogo, alertando sobre os últimos acontecimentos na plataforma.

Acusações de plágio

Além do problema relacionado ao bug no jogo ‘Palworld’, a desenvolvedora tem tido de lidar com outra questão delicada — acusações de plágio.

Nas redes sociais, o jogo tem sido alvo de denúncias de suposto plágio de Pokémon, incluindo a reutilização de texturas e o emprego de ferramentas de inteligência artificial na geração de conteúdo.

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‘Palworld’ é um jogo que a cada dia se torna mais conhecido e, infelizmente, isso também por motivos negativos.

O estúdio responsável pela obra, o Pocketpair, recebeu algumas ameaças de morte, o chefe do local, Takuro Mizobe, falou sobre o ocorrido no Twitter (atual X).

“Atualmente, estamos recebendo comentários caluniosos contra nossos artistas e vendo tweets que parecem ser ameaças de morte”, disse Mizobe.

Segundo o japonês, esse tipo de conteúdo tem aparecido com mais frequência nos últimos tempos e provém de pessoas insatisfeitas com o trabalho dos desenvolvedores.

Inclusive, ainda existe uma polêmica sobre a produção ser uma possível cópia de ‘Pokémon’ em diversos aspectos.

‘Palworld’ recebe sérias acusações de plágio

Arte de divulgação de ‘Palword’ – Imagem: Pocket Pair/Reprodução

Tanta raiva por parte de um nicho da comunidade gamer se deve ao fato das várias alegações de que ‘Palworld’ apenas teria plagiado Pokémon, utilizando até mesmo inteligência artificial (IA) no seu desenvolvimento.

No Twitter (agora X), um usuário chegou até mesmo a criar uma thread mostrando a semelhança brutal entre ambos.

No ano de 2022, Takuro Mizobe, o atual CEO da Pocketpair, já havia se manifestado de maneira favorável sobre o potencial das IAs para o mercado dos jogos eletrônicos. Segundo o gestor, esse recurso poderia ser usado para evitar direitos autorais.

Agora, de forma curiosa, o gestor postou algo bastante polêmico recentemente, ao alegar que a maior parte dos 100 conceitos de personagens foi criada por uma só estudante que acabara de se formar e foi rejeitada por quase 100 empresas antes de ser contratada por ele.

De qualquer modo, independentemente da insatisfação demonstrada por algumas pessoas, o jogo é um tremendo sucesso, conquistando o título de uma das maiores atrações do Steam, somente três dias depois de ser lançado para PC.

O número de jogadores simultâneos não para de crescer no sistema da Valve e o recorde atual alcançado pelo jogo foi de 1.582.482 players, ao menos até o momento desta publicação.

Estamos falando de uma quantidade que superou nomes gigantescos do mercado, como ‘Elden Ring’, ‘Counter-Strike’ e ‘Cyberpunk 2077’.

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O espólio de J.R.R. Tolkien e a Amazon venceram uma batalha judicial contra um autor que alegava ter sido plagiado na série ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder’. Ele havia reivindicado uma indenização de US$ 250 milhões.

O homem se chama Demetrius Polychro e informou no processo que a Prime Video copiou seu livro intitulado ‘A Irmandade do Anel’.

A obra, além de não ser oficializada como tal, é vista como uma “fanfic” por ser classificada como uma continuação da saga.

O resultado do processo, contudo, foi tão desfavorável para Polychron, que o juiz determinou que ele arque com os custos legais da Amazon e do espólio de Tolkien. O valor a ser ressarcido é de US$ 134 mil.

Na sentença, o juiz Stephen V. Wilson, da Califórnia, ordenou ainda que o autor está proibido de copiar, vender ou distribuir o seu livro, bem como a sequência dele. O escritor deve destruir tanto as cópias físicas quanto as digitais.

Disputa na Justiça

Série ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder’ está disponível na Prime Video – Foto: Prime Video/Reprodução

Tudo começou em 2017, depois que Demetrius registrou o próprio livro. Em seguida, ele logo deu início à disputa judicial contra a Amazon, ao acusá-la de infringir direitos autorais.

O advogado representante do espólio de J.R.R. Tolkien, Steven Maier, deixou a sessão enquanto comemorava o resultado.

“Essa é uma vitória importante para o espólio de Tolkien, que não vai permitir a autores não autorizados monetizarem sobre as obras tão amadas de J.R.R. Tolkien”, declarou o profissional.

Demetrius ainda não se pronunciou sobre o desfecho da história. A derrota atingiu em cheio a obra do autor e, igualmente, as perspectivas de vitória.

A série ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder’ segue disponível na plataforma de streaming da Amazon, Prime Video. A segunda temporada, inclusive, está em fase de produção, mas ainda sem data de estreia.

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Uma notícia bombástica foi lançada no mundo dos famosos recentemente. Juliette e Duda Beat, duas artistas queridas pelo público, estão sendo acusadas de plágio. Isso mesmo! A polêmica gira em torno de sua nova música “Magia Amarela”.

Ao que se sabe, as alegações giram em torno da suposição de que a nova canção é resultado de um plágio da famosa faixa “AmarElo”, do renomado rapper Emicida.

Na última terça-feira (17/10), uma onda de especulações e polêmicas invadiu as redes sociais após Evandro Fioti realizar uma publicação. Ele declarou que, apesar de admirar muito as cantoras envolvidas, era hora de o departamento jurídico começar a trabalhar nesse assunto.

À medida que a história ganhou proporção, fãs e críticos começaram a apontar semelhanças entre “Magia Amarela” e “AmarElo”. A acusação de plágio ganhou ainda mais força, desencadeando uma enxurrada de debates na mídia e entre os seguidores dos artistas.

Semelhanças evidenciadas no caso

Imagem: Canva/Reprodução

Um dos argumentos utilizados por Evandro Fioti nas redes sociais para provar sua teoria foi um trecho da música. Na canção “Magia Amarela”, a compreensão de que amar é criar laços e se conectar com outras pessoas é apresentada, um trecho bem semelhante ao encontrado em “AmarElo”.

Até o presente momento, não houve pronunciamento nem de Juliette, nem de Duda Beat.

Sim, plágio é crime

O plágio é uma questão ética e legal que envolve a apropriação indevida de ideias, obras ou conteúdos de terceiros sem a devida autorização ou atribuição.

No contexto da Constituição brasileira, embora a palavra plágio não seja especificamente mencionada, diversos princípios e dispositivos legais abordam a proteção da propriedade intelectual.

A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 5º, inciso XXVII, assegura a proteção às criações intelectuais, tais como obras literárias, artísticas e científicas, conferindo aos autores o direito exclusivo de sua utilização.

Esse direito é regulamentado por leis específicas, como a Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/1998), que estabelece as regras e os preceitos relacionados ao plágio e à violação de direitos autorais.

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Um recente lançamento no canal GNT, pertencente ao grupo Globo, trouxe à tona uma disputa envolvendo o nome “Panelaço”.

O programa, apresentado por Ana Clara, combina culinária e bate-papo, sendo transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira. No entanto, a originalidade do formato e do nome do programa tem sido questionada por João Gordo, músico e líder da banda Ratos do Porão.

João Gordo diz que Globo plagiou seu programa

João Gordo tem comandado uma série de episódios em seu canal no YouTube também intitulada “Panelaço”, seguindo uma proposta bastante semelhante à estreia do Grupo Globo.

A polêmica começou quando João Gordo acusou o GNT de apropriar-se do nome e formato de seu programa.

Em um tweet, ele questiona se a Globo tem o hábito de “roubar programas de outras pessoas” e afirma que o seu “Panelaço” existe desde 2014, com o mesmo formato que a emissora propôs.

Ana Clara, a apresentadora do programa no GNT, afirmou que a ideia para o “Panelaço” foi concebida por Boninho, renomado diretor da Globo, e que as gravações tiveram início em abril deste ano, de acordo com o GShow.

Curiosamente, em agosto de 2023, a Globo registrou a marca “Panelaço Ao Vivo”, efetuando o pagamento de uma taxa no valor de R$ 415.

Contudo, o canal de João Gordo no YouTube não possui tal registro, conforme apurado pelo Observatório da TV. Aqui, é importante mencionar que o Estúdios Panelaço, projeto de João Gordo, foi iniciado em 2014.

Até o momento desta publicação, a Globo não emitiu nenhum comunicado oficial sobre a controvérsia relacionada ao nome e formato do programa “Panelaço”.

A disputa ressalta os desafios enfrentados quando projetos compartilham conceitos semelhantes e destaca a importância do reconhecimento da originalidade de cada iniciativa.

Em um cenário televisivo brasileiro cada vez mais competitivo, com a audiência atenta a produções de culinária e entretenimento, o conflito entre o GNT e João Gordo pela marca “Panelaço” adiciona uma nova camada de intrigas, à medida que ambos buscam preservar a singularidade de suas criações.

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No universo do cinema, processos judiciais envolvendo alegações de plágio são mais comuns do que se pode imaginar. O diretor Luc Besson enfrentou recentemente um caso desse tipo, relacionado ao lançamento de seu filme “O Quinto Elemento”, de 1997.

Entenda o caso completo

Foto: Wikimedia Commons

O longa-metragem, estrelado por Bruce Willis e Milla Jovovich, inicialmente dividiu opiniões da crítica, mas, ao longo do tempo, se transformou em um sucesso global, arrecadando quase US$ 264 milhões em bilheteria em todo o mundo.

Entretanto, esse sucesso não veio sem controvérsias. Isso porque dois artistas independentes, Alejandro Jodorowsky e Jean “Moebius” Giraud, entraram com um processo alegando plágio. Jodorowsky é conhecido por filmes como “A Montanha Sagrada”, enquanto Giraud é um artista visual que já desenhou histórias até mesmo do Surfista Prateado.

Jodorowsky e Moebius alegaram que “O Quinto Elemento” continha elementos notavelmente semelhantes aos encontrados em sua história em quadrinhos chamada “Incal”. Suas acusações incluíam similitudes no título, cenários, cenas, personagens e elementos gráficos e de roteiro.

Eles moveram uma ação judicial contra Besson e sua produtora, buscando uma compensação financeira substancial, especificamente 13 milhões de euros, além de 9 milhões de euros por danos gerais, o equivalente a R$ 117 milhões, com base na cotação atual.

Surpreendentemente, o tribunal decidiu em favor de Luc Besson. O tribunal argumentou que Besson havia convidado Jodorowsky e Moebius para se unirem à equipe de produção do filme, o que trouxe uma perspectiva diferente às alegações de plágio.

Além disso, a corte considerou que as semelhanças entre “O Quinto Elemento” e “Incal” eram apenas superficiais.

Como resultado, Jodorowsky e Moebius foram condenados a pagar 100 mil euros em danos morais a Luc Besson após o julgamento. Essa decisão marcou o fim de um processo legal que havia pairado sobre o diretor por muitos anos, permitindo que ele continuasse sua carreira na indústria cinematográfica sem manchas em sua reputação.

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