[Alerta de spoiler! Este texto contém informações sobre “One Piece”.]

As adaptações para live-action de animes, mangás e quadrinhos costumam gerar uma grande variedade de opiniões entre os fãs e cinéfilos em geral. Isso ocorre principalmente devido às notáveis diferenças que frequentemente surgem durante o processo de adaptação.

Embora a ideia de ver personagens queridos ganhando vida nas telas de cinema seja emocionante, a transição de um meio para outro pode ser complexa e desafiadora.

Uma das principais razões para as diferenças notáveis em adaptações live-action está relacionada às diferenças inerentes entre mídias. Animes, mangás e quadrinhos têm a liberdade de explorar conceitos, narrativas e elementos visuais de maneira mais abstrata e imaginativa.

Os criadores dessas obras muitas vezes não estão limitados pelas restrições do mundo real e podem usar a imaginação de forma ilimitada. No entanto, quando essas histórias são levadas para o cinema, os diretores, roteiristas e produtores enfrentam desafios ao traduzir essa imaginação para o cenário realista das telas.

Uma das diferenças mais perceptíveis geralmente é a adaptação visual. Personagens icônicos podem parecer diferentes em live-action, seja devido à impossibilidade de replicar perfeitamente os traços dos desenhos animados, seja devido às restrições orçamentárias.

‘One Piece’ e a Netflix

A adaptação live-action de “One Piece” pela Netflix trouxe à tona um dos desafios mais significativos enfrentados quando se leva um anime ou mangá amado para o mundo real. Como era de se esperar, a série live-action apresentou várias diferenças notáveis em relação à série original de anime, o que gerou uma ampla gama de reações entre os fãs.

Na adaptação, notamos pelo menos três instâncias em que personagens importantes são introduzidos na narrativa significativamente de maneira mais rápida do que na história original.

Essas discrepâncias são notáveis, pois contrastam com o ritmo mais gradual e meticuloso com o qual esses personagens são apresentados no anime e no mangá originais.

1. A morte de Gol D. Roger

Uma diferença notável entre o live-action de “One Piece” pela Netflix e a trama original está relacionada à maneira como a morte de Gol D. Roger é apresentada.

No anime e no mangá originais, os fãs esperaram muito tempo para descobrir quem realmente estava na execução do Rei dos Piratas. Essa revelação foi adiantada, criando uma grande dose de suspense e curiosidade ao longo da história.

Foto: Netflix/Reprodução

Mas, logo no primeiro episódio da série, os personagens de Shanks, Smoker e Dracule Mihawk são mostrados como testemunhas da execução de Gol D. Roger.

2. Entrada precoce

A segunda diferença notável diz respeito à introdução da querida personagem Nami. Na série original de anime e mangá, Nami é uma personagem cuja entrada na história demora um pouco para acontecer.

Sua história de fundo e complexa relação com a tripulação do Chapéu de Palha são gradualmente reveladas, criando uma construção de personagem rica ao longo do tempo.

Foto: Netflix/Reprodução

No entanto, na adaptação live-action, uma mudança significativa foi feita ao introduzir Nami logo no início da série, juntamente com Zoro. Essa decisão tem como objetivo estabelecer um relacionamento mais precoce entre Nami, Zoro e Luffy, proporcionando uma dinâmica diferente entre esses personagens desde o início da história.

3. Almirante apressado

A terceira diferença marcante entre o live-action de “One Piece” pela Netflix e a trama original diz respeito à introdução do avô de Luffy e seu relacionamento com o Almirante da Marinha.

Na série original de anime e mangá, o parentesco de Luffy com o Almirante é uma revelação surpreendente que ocorre muito tempo depois na história, proporcionando um momento de choque e uma reviravolta na narrativa.

Foto: Netflix/Reprodução

No entanto, na adaptação live-action, essa relação é introduzida muito mais cedo, com o vilão Almirante já perseguindo os piratas do Chapéu de Palha desde o início da série.

Essa mudança representa uma abordagem diferente em relação à narrativa, revelando informações que eram originalmente mantidas em segredo até um ponto posterior na história.

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Um dos animes de maior sucesso e reconhecimento no mundo, com certeza, é  “One Piece”. O desenho japonês, criado por Eiichiro Oda, já existe há mais de duas décadas e ainda continua lançando episódios e cativando o público com a mesma história principal, sem perder o fio do enredo.

Com isso, ele acumula mais de mil capítulos e uma legião de fãs apaixonados tanto pela animação quanto pelo mangá.

As novidades nunca param de surgir nessa incansável produção. Personagens são adicionados, locais novos pelo mundo são explorados e poderes jamais vistos estão sendo representados conforme o avanço da série e a evolução dos personagens.

Agora, uma nova transformação do protagonista Luffy está dando o que falar entre o público espectador.

Forma Gear 5 de Luffy será apresentada no One Piece Day 2023

O personagem principal da série, Monkey D. Luffy, é também o capitão de uma tripulação poderosa de piratas que busca um tesouro perdido que lhe dá o título de Rei dos Piratas.

Assim, com o passar da série de aventuras, Luffy desenvolveu-se muito, aprendendo novas habilidades e a controlar seus poderes. Por isso, descobriu novas formas de enfrentar e lutar contra seus oponentes. E agora, uma nova transformação está prestes a ser apresentada.

A nova transformação do Chapéu de Palha, chamada de Gear 5, já existia no mangá, mas parece que passará no episódio do anime que sucede o evento One Piece Day 2023.

No dia 8 de junho, já havia sido divulgada uma arte com a forma do personagem, e, na última segunda-feira (12), um trailer oficial da conferência, que ocorrerá entre 21 e 22 de julho, revelou que o capítulo a ser lançado na semana seguinte à do evento conta com Luffy com o Gear 5.

Confira o trailer e o post oficial no Twitter do anime

Mais detalhes sobre a transformação

Além da força e da resistência que sempre são aumentadas no personagem com suas formas Gear, a quinta versão alcançada tem um visual totalmente novo.

Ao se transformar, Luffy fica com os cabelos brancos, mas que parecem estar em chamas. Além disso, um vapor o cerca, assim como nas outras formas. Porém, sua aparência e suas expressões faciais apresentadas até o momento exalam confiança e poder, colocando o personagem em um nível jamais visto.

Vale ressaltar que, embora o Gear 5 possa elevar as habilidades do Chapéu de Palha, usar esse poder esgota muito o protagonista. Isso limita sua capacidade, mas também revela o quão longe ele está disposto a chegar para proteger seus aliados e se tornar o Rei dos Piratas.

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Você é fã de “One Piece“? É fã de “Piratas do Caribe”? É fã de RPG? Se a sua resposta for sim para uma das perguntas, ou para todas, então definitivamente não pode perder este RPG que acabou de estrear: “Sailing Era”.

Com ambientação naval, o jogo foi lançado no dia 12/1, para PC e consoles do PlayStation. Além desses, houve a confirmação de que ganhará versão para o Nintendo Switch.

O game foi desenvolvido pela produtora Bilibili e contém uma artwork muito linda, similar a “Tree of Savior”, com traços de mangá e uma coloração com tons marrons. Tudo isso proporciona ao jogo um ar muito próximo às cores das embarcações que velejam na época em que o jogo se passa.

Por falar em época, o jogo se passa no século 15, tendo como objetivo trazer uma jogabilidade que traz a sensação de velejar e lutar em pleno mar.

Quanto ao sistema, o jogo conta com diversos personagens que podem ser atribuídos para diferentes funções em seu navio (ou navios).

Diversas possibilidades

Além das batalhas em alto-mar, o jogo conta com um sistema de exploração em que sua frota poderá navegar em um mapa interativo, viajando de porto em porto em busca de missões, desafios ou simplesmente diversão para a sua tripulação. Também conta com a compra, venda e criação de navios para que possa aumentar sua frota e enfrentar os desafios da jornada.

Quanto ao sistema de batalhas, os trailers e as imagens disponibilizados pelas plataformas da Steam e Epic Games, nas quais o jogo está disponível para compra, demonstram um sistema de batalha em alto-mar imersivo.

Nele, é necessário um bom controle da direção de seu navio para evitar que projéteis o acertem, ao mesmo tempo que permita acertar o seu adversário com os canhões.

Além das batalhas marítimas, há disputas dentro dos navios ao se aproximar. Dessa forma, você poderá utilizar os diversos personagens que adquirir em suas aventuras.

Sendo assim, garanta que terá uma tripulação grande e diversa, que seja capaz de enfrentar todos esses desafios. Conforme mencionamos, “Sailing Era” está disponível para PC por meio da Steam e da Epic Games. Além de consoles, por meio da PlayStation Store e Nintendo Switch (ainda sem data de lançamento).

Na Steam, em 16/1, o jogo estava com desconto de 10%, ao preço de R$ 66,59, além de contar com um teste demo disponível. Já na Epic Games também havia desconto de 10%, mas seu valor é de R$ 43,19.

A seguir, confira o trailer de “Sailing Era”:

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