A batalha entre videogames e pirataria sempre foi uma saga interminável. Mesmo diante de avançadas proteções, casos de pirataria persistem, como o recente encerramento do emulador Yuzu do Nintendo Switch, resultando em uma indenização milionária para a Big N.

Essa relação entre videogames e pirataria é uma narrativa complexa, marcada por embates legais e técnicos.

Apesar das medidas de segurança cada vez mais sofisticadas, a pirataria persiste como uma sombra no mundo dos jogos. Em meio às adversidades, surge uma nova opção.

Um grupo de visionários brasileiros lançou a ‘Launcher Ecológica Verde’, uma plataforma revolucionária que desafia as normas estabelecidas.

Anunciada no início de março, a atração atraiu rapidamente uma legião de seguidores no Twitter, evidenciando o anseio por alternativas viáveis no cenário dos jogos digitais.

Proposta inovadora

Launcher Ecológica verde surge como uma alternativa de jogos, mas enfrenta desafios – Imagem: Reprodução

A ‘Launcher Ecológica Verde’ oferece uma seleção diversificada de jogos de ‘fontes alternativas’, proporcionando aos usuários uma experiência única.

Além disso, os criadores garantem testar os títulos para garantir segurança contra vírus, oferecendo ainda suporte técnico voluntário aos usuários.

A plataforma, financiada por doações, representa uma resposta à crescente inacessibilidade dos games, cujos preços estão em constante elevação.

Porém, o caminho da ‘Launcher Ecológica Verde’ não é isento de desafios. Os criadores reconhecem os riscos legais, especialmente diante das recentes ações da Nintendo contra a pirataria.

Cautelosos, eles adotam medidas para evitar chamar a atenção das grandes corporações, como ocultar nomes e logos dos jogos relacionados.

Nesse contexto, a ‘Launcher Ecológica Verde’ não é apenas uma plataforma de jogos, mas uma manifestação de resiliência e criatividade diante das dificuldades da era digital.

Sua ascensão desencadeia um debate sobre os limites da pirataria e a acessibilidade aos jogos.

Enquanto isso, a comunidade de jogadores aguarda ansiosamente para ver como essa inovadora iniciativa moldará o futuro do entretenimento digital.

Com informações de Hardware.

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O PlayStation 5 (PS5), lançado há pouco menos de dois anos pela Sony, enfrentou seu primeiro grande desafio em outubro de 2022. Naquele mês, um grupo de desenvolvedores conseguiu hackear o sistema do console.

Consequentemente, isso acabou resultando no famoso ‘jailbreak’, que permite o download de aplicativos não autorizados pelo fabricante do respectivo dispositivo, que nesse caso é o PS5.

Tal evento abriu as portas para a possibilidade de piratear jogos do PS5 de forma mais rápida do que se esperava inicialmente. Diante dessa situação, a Sony mostrou-se ciente das vulnerabilidades em suas defesas contra a pirataria.

Como a Sony lidou com a invasão no sistema do PS5?

PS 5, último console da Sony– Imagem: Sony/Reprodução

Diante dessa situação, a Sony respondeu com uma série de atualizações de sistema projetadas para bloquear os códigos dos hackers e impedir a disseminação da pirataria no console.

Atualmente, mais de um ano após os primeiros incidentes, a cena da pirataria no PlayStation 5 não apenas continua ativa, mas também atingiu um novo patamar.

No entanto, é importante destacar que o PS5 está longe de ser tão facilmente violado quanto seu predecessor, o PS2, ou até mesmo o Xbox 360.

No Brasil, onde o custo dos videogames é significativo, o desbloqueio de consoles sempre foi uma prática comum.

O PS2, em particular, ganhou popularidade devido à facilidade de desbloqueio e à disponibilidade de jogos pirateados.

A ascensão dos videogames como hobby no Brasil foi fortemente influenciada pela pirataria, já que muitas pessoas não conseguiam arcar com os altos preços dos títulos originais.

Embora muitos tenham abandonado a pirataria ao longo do tempo, seja por ingressarem no mercado de trabalho e terem a própria renda ou por encontrarem opções mais acessíveis para comprar jogos, o aumento dos preços dos jogos tornou a prática da pirataria novamente atraente.

A Sony adotou uma abordagem proativa para combater a pirataria, lançando atualizações frequentes do sistema do PS5 para fortalecer suas defesas contra hackers.

Tais atualizações não apenas melhoraram a estabilidade e introduziram novos recursos, mas também reforçaram as medidas de segurança para impedir o desbloqueio do console.

Apesar dos esforços da Sony, os hackers continuam a tentar contornar as barreiras de segurança do PS5, aproveitando a constante evolução das técnicas de hacking.

Atualmente, já existe uma forma de rodar jogos piratas no PS5, graças a um tipo de software conhecido como homebrew, que permite aos usuários modificar o sistema do console.

No entanto, a lista de jogos piratas disponíveis ainda é limitada, e os riscos de desbloquear o console incluem a perda de acesso à PSN e até danos ao produto.

Embora a pirataria tenha contribuído para o sucesso do PS2 no passado, é improvável que o PS5 siga um caminho semelhante.

A Sony possui ferramentas mais avançadas para combater a pirataria e pode punir os usuários e desenvolvedores envolvidos com muito mais facilidade do que no passado.

Portanto, embora a possibilidade de piratear jogos no PS5 exista, é uma prática arriscada e limitada.

Alternativamente, os jogadores podem aguardar por promoções na PS Store ou considerar a assinatura do PlayStation Plus para acessar uma ampla variedade de jogos sem gastar tanto dinheiro.

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Na era do streaming legalizado e do sucesso de plataformas de entretenimento, era esperado que a pirataria de vídeos fosse deixar de existir.

Porém, as últimas tendências sugerem um ressurgimento dessa prática, impulsionado por uma combinação de fatores, como limitação ao compartilhamento de senhas, cobranças extras para assistir ao conteúdo sem anúncios e a uma grande variedade de serviços que geram uma espécie de ressaca de conteúdo, segundo o Bloomerang.

A pirataria voltou a ser uma opção para consumo de vídeos

Streamings, que deveriam ser uma arma contra a pirataria, têm causado o efeito contrário – Imagem: Cottonbro studio/Pexels/Reprodução

Durante os últimos 10 anos, sites ilegais de streaming de audiovisual enfrentaram a migração de seu público para serviços legalizados e leis mais brandas para esse tipo de prática.

Em 2020, os acessos a páginas de pirataria diminuíram para 104 bilhões ao redor do mundo, mas em 2023 esse número voltou a subir para aproximadamente 141 bilhões.

O aumento no custo de assinar vários serviços de streaming e a busca por alternativas mais acessíveis levaram a uma sofisticação na indústria de streaming ilegal.

Em 2022, a pirataria aumentou 39% para filmes e 9% para programas de TV em todo o mundo.

Operações ilegais geram cerca de US$ 2 bilhões de lucros anualmente, faturando com anúncios e assinaturas, ao mesmo tempo em que se tornam mais desenvolvidas para evitar sua desativação, uma das táticas é aceitar pagamentos em criptomoedas.

A indústria legalizada resiste à pirataria

Charlie Rivkin, líder do grupo comercial de Hollywood, taxou a pirataria como crime organizado. A Motion Picture Association (MPA), dedicada à luta contra a pirataria, intensificou seus esforços, liderada por um veterano do Corpo de Fuzileiros Navais e da Interpol.

A Câmara de Comércio dos EUA quer obter mais apoio policial, mostrando que a economia americana perde cerca de 30 bilhões de dólares anuais e aproximadamente 250 mil empregos devido ao streaming ilegal.

Apesar dos esforços de combate, Hollywood enfrenta a própria crise. O setor cortou 44 mil empregos entre maio e outubro de 2023.

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Recentemente, a comunidade gamer foi abalada por acusações de que a Rockstar Games estaria vendendo uma versão pirata do jogo “Midnight Club 2” na plataforma Steam.

Os indícios dessa situação foram encontrados por jogadores atentos que notaram as assinaturas do grupo RAZOR 1911, conhecido por liberar versões piratas de jogos de várias empresas.

Rockstar é acusada de vender jogo pirata no Steam

A polêmica veio à tona graças a um entusiasta que faz modificações em jogos (conhecidos popularmente como modders na comunidade) que compartilhou suas descobertas no Twitter (X).

Essas descobertas apontavam para assinaturas suspeitas no jogo “Midnight Club 2”, vendido oficialmente pela Rockstar Games na plataforma Steam. Confira:

Imagem: X/@__silent_/Reprodução

Uma das teorias que circulam é que a versão oficial do “Midnight Club 2”, lançada pela Rockstar Games, gerou incompatibilidade com o Windows Vista. Isso poderia ter levado a empresa a recorrer a uma versão pirata do jogo para evitar problemas técnicos com os usuários.

Economizando esforços na proteção de DRM

Outra especulação é que o uso da versão crackeada do jogo teria poupado a Rockstar Games do trabalho de remover seu próprio sistema de proteção de DRM (Digital Rights Management). O DRM é utilizado para evitar a pirataria de jogos, mas sua presença pode causar problemas de compatibilidade com sistemas operacionais mais recentes.

Imagem: Rockstar Games/Reprodução

Dejavu para a Rockstar Games

A Rockstar Games já se envolveu em polêmicas desse tipo. Jogos como “Manhunt” e “Max Payne 2” já enfrentaram acusações similares no passado. Isso levanta questionamentos sobre os procedimentos internos da empresa em relação à autenticidade de seus jogos disponíveis em plataformas de distribuição digital.

Esta história serve como um lembrete da importância da transparência e da integridade na indústria dos videogames, e da necessidade de garantir que os consumidores recebam produtos autênticos e de qualidade.

Afinal, a acusação de venda de uma versão pirateada do jogo “Midnight Club 2” pela Rockstar Games abalou a comunidade de jogadores e levantou preocupações legítimas.

Como essa situação se desdobrará e como a Rockstar Games e o Steam responderão a essas alegações são questões que permanecem incertas.

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Se você estiver de olho no lançamento de “Mortal Kombat 1“, é bom ficar ainda mais atento(a), viu? Isso porque parece que novidades estão prestes a chegar, ainda mais com a data oficial de estreia do novo jogo da franquia cada vez mais próxima. E, apesar do entusiasmo, algumas pessoas podem virar o rosto para um detalhe polêmico.

A página do Steam dedicada a “Mortal Kombat 1” recebeu uma atualização recente que trouxe à tona um detalhe que com toda certeza vai desanimar uma galera por aí. O aguardado jogo de luta adotará a controversa tecnologia Denuvo como seu sistema antipirataria na edição para PC.

Imagem: Esports Illustrated/Reprodução

Afinal, o que é a tecnologia Denuvo?

O Denuvo atualmente é empregado como uma ferramenta para garantir um período inicial de lançamento livre de pirataria para os jogos. Isso sugere que é provável que a solução seja retirada do jogo algumas semanas ou meses após o lançamento.

A inclusão dessa solução era uma medida esperada por parte da comunidade de “Mortal Kombat”, até mesmo para evitar o óbvio. Porém, a revelação dessa informação ocorreu após a Warner Bros. ter iniciado as pré-vendas do jogo, levantando questões sobre o momento da divulgação.

É importante reforçar que a escolha da tecnologia Denuvo não vai fazer com que o game use-a de modo permanente. Desse modo, vai depender da desenvolvedora escolher quanto tempo ele terá dentro do jogo. Para quem não se lembra, “Mortal Kombat 11” também teve esse mesmo esquema com o Denuvo como parte de seu pacote inicial.

Reinício da franquia

O reinício da série “Mortal Kombat” é um dos títulos mais esperados deste mês de setembro. Ele traz uma narrativa inovadora para o jogo, na qual Liu Kang se torna uma divindade e reescreve a linha do tempo de vários personagens já conhecidos pela grande parcela dos fãs.

Além do modo de batalha que todo mundo já conhece, o jogo oferecerá uma opção inteiramente centrada na história (que já teve um trecho de seu início divulgado pela Warner Bros.). E não fica apenas nisso, uma vez que terá também um modo chamado “Invasões,” que incorpora elementos de RPG em sua jogabilidade.

“Mortal Kombat 1” está programado para ser lançado em 14 de setembro. O jogo ficará disponível para PC, Switch, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.

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A Nintendo acaba de adotar uma nova abordagem na luta contra a pirataria, oferecendo aos desenvolvedores a opção de utilizar o software antipirataria Denuvo para seus jogos no console Nintendo Switch.

Como parte de seus esforços para combater o uso ilegal de softwares em seus dispositivos portáteis, a gigante japonesa vai reforçar a segurança do ecossistema do Switch.

Em um comunicado à imprensa, a empresa Irdeto, que está trabalhando com a Nintendo, revelou o lançamento do Nintendo Switch Emulator Protection, uma ferramenta disponível através do Nintendo Developers Portal.

O objetivo dessa nova adição é proporcionar uma camada extra de segurança aos jogos, mesmo quando são emulados em PCs.

A Irdeto destacou que, embora um jogo possa ser protegido contra emulações não autorizadas em computadores, ainda há a possibilidade de que a versão para o Nintendo Switch seja emulada e jogada em PCs no dia do lançamento.

Foto: Combo Infinito/Reprodução

Nintendo não é fã de emuladores e jogos baixados de forma não oficial

A posição da Nintendo em relação a emuladores não autorizados é amplamente reconhecida por seus fãs e consumidores. Recentemente, a empresa solicitou à Valve que retirasse da plataforma Steam um simulador de GameCube e Wii.

Além disso, também solicitou a remoção de uma ferramenta do GitHub que estava sendo usada para reproduzir jogos do Switch.

Por mais que muitas pessoas não concordem com isso, essas ações vindas da empresa demonstram o comprometimento em proteger sua propriedade ao máximo e preservar a integridade de sua plataforma. Há quem não concorde, pois afirma que os jogos são bem caros e não são acessíveis.

Em relação ao software, a Irdeto explica que isso é válido para diversos jogos disponíveis no Nintendo Switch. Ao impedir a emulação não autorizada nos PCs, os estúdios têm a oportunidade de maximizar seus ganhos durante o período crucial de lançamento, que é quando a monetização é mais significativa.

A proteção do emulador do Nintendo Switch assegura que qualquer pessoa interessada em jogar o título precisará adquirir uma cópia legítima.

Sendo assim, a partir dessa nova atualização, caso você não tenha o jogo de forma oficial, você não consegue jogar. A medida deixou alguns consumidores indignados com a postura da Nintendo, mas há quem defenda também a empresa.

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A luta entre os mais diversos setores da indústria e a pirataria já é consolidada na sociedade. Tanto que, atualmente, essa prática de cópia não autorizada é tida como criminosa em diversos países, incluindo o Brasil.

Na indústria dos videogames, na qual grande parte das produções carecem de preços acessíveis, a pirataria é extremamente comum, embora ainda como prática ilegal.

No entanto, até mesmo os criminosos possuem um limite ético, visto que, ao contrário do que fazem com grandes estúdios, o público não costuma piratear produções de estúdios independentes.

Isso porque, mesmo com o crescimento desse seguimento dos indie games, o ganho dos produtores ainda é baixo quando comparado aos lucros de empresas como Nintendo ou PlayStation.

Assim, a moral e ética se destaca entre os especializados em piratear games. Mas isso não significa que os jogos passam a ter valores mais baixos.

No entanto, devido à contínua falta de acesso e alto custo de investimento por parte dos jogadores, um estúdio independente e polêmico resolveu andar contra a maré e anunciar publicamente que está liberada a pirataria de seus títulos.

Estúdio indie anuncia que está liberado piratear seus jogos

Foto: Skorzewiak/Shutterstock/Reprodução

Recentemente, a desenvolvedora Running With Scissors (RWS), responsável pela polêmica franquia que lembra uma mistura de “GTA” com “Saints Row”, chamada “Postal”, anunciou, por meio de suas redes sociais oficiais, que está liberado piratear seus jogos.

Mesmo sendo a principal criação da produtora e, assim como todo jogo independente, um risco de investimento, os responsáveis pelo game decidiram liberar a cópia não autêntica dos jogos em países com alto custo de mídia.

O principal motivo da ação da RWS é a falta de preocupação com os lucros e o foco em levar seu conteúdo ao público. Além disso, na publicação oficial do Twitter, o estúdio explica que está a par do alto custo de seus títulos, mesmo seguindo a recomendação de preço da Steam. Por isso, a empresa sugere que:

“Se nossos jogos são muito caros para você, pirateie até ter dinheiro o suficiente para nos apoiar”.

Confira a publicação no Twitter da desenvolvedora:

Democratização ao acesso ou apologia ao crime de pirataria?

Embora pareça uma afronta aos outros produtores de mídia, a empresa explica em seu Twitter que a liberação de pirataria vale apenas para os seus jogos e que não estimula que o público pratique o mesmo com games de outros estúdios.

Além disso, a empresa expõe que não ensinará as pessoas a fazer downloads gratuitos dos jogos, sendo o aprendizado de total responsabilidade do usuário.

Não é a primeira vez que a RWS busca democratizar o acesso aos seus jogos, visto que o primeiro jogo de sua franquia de sucesso, “Postal”, está gratuito na plataforma da Steam.

Para aqueles que têm a oportunidade de comprar um dos games e apoiar o desenvolvimento do estúdio e criadores, o restante da série de jogos também está disponível na Steam, com preços entre R$29,99 para “Postal Redux” até R$107,99 para o último lançamento “Postal 4: No Regrets”.

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O copo térmico da marca Stanley ganhou fama em uma velocidade incrível. O sucesso da marca foi tão expressivo que se tornou até meme na internet. Contudo, os proprietários da empresa responsável pela criação do produto precisaram desenvolver estratégias para contornar uma triste realidade no Brasil: a pirataria.

A Pacific Market International (PMI), proprietária da marca, tem investido fortemente em ações de prevenção à pirataria. A primeira delas foi a utilização de inteligência artificial para rastrear a internet em busca de anúncios de copos piratas que imitam o Stanley original. A pesquisa é realizada, principalmente, em e-commerces e redes sociais.

Essa solução mostrou-se relativamente eficaz, contribuindo para a eliminação de cerca de 65 mil links desde 2021, quando a IA começou a ser utilizada. Desse total, aproximadamente 15 mil foram apenas neste ano.

No entanto, isso não tem sido suficiente, e a pirataria do copo continua em alta.

Ainda na tentativa de conter a ação criminosa, a empresa contratou um escritório de advocacia no Brasil para fortalecer possíveis ações antipirataria em conjunto com o poder público. A ideia é que esse escritório realize todas as denúncias a partir de dossiês elaborados por eles, que reúnem informações sobre locais que comercializam as imitações do copo.

Foto: Stanley/Divulgação

Selo pode ajudar a conter ações criminosas

As imitações do copo Stanley têm feito tanto sucesso que a PMI decidiu ampliar ainda mais as tecnologias antifraude. O principal objetivo é conter possíveis danos diretos à empresa, uma vez que ainda não é possível calcular os impactos que os produtos falsos causam ao negócio.

Pensando em ampliar as formas de combater a pirataria, a PMI desenvolveu um selo anticópia. Essa é uma tecnologia criada pela SICPA Holding, uma empresa suíça especializada em tintas de segurança para moedas.

A medida já entrou em vigor e os próximos copos produzidos já virão com esse selo, que será visível tanto no interior quanto no exterior da embalagem, como no próprio produto.

Um dos selos presentes na caixa muda de cor, dependendo do ângulo em que se encontra. O outro, por sua vez, direciona o comprador para um aplicativo onde é possível verificar a autenticidade do produto. Embora o material se destrua quando violado, os selos suportam muitas lavagens e são resistentes a altas temperaturas.

A empresa alega que todos os esforços têm sido feitos a fim de acompanhar — ou ao menos tentar — a velocidade com que os criminosos evoluem quando o assunto é pirataria. Atualmente, as cópias são tão idênticas que é difícil saber qual é a original e qual não é. Por isso, segundo os representantes da fabricante, agora é a hora de investir em inovação para manter a qualidade do produto e combater a pirataria.

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As poderosas editoras japonesas de mangá Kadokawa, Shogakukan e Shueisha esperam reaver milhões de dólares em danos causados pelo Mangamura, que já foi o maior site de pirataria de mangá do país.

Nesta semana, para ajudar em sua batalha legal no Japão, os editores foram a um tribunal federal dos EUA, solicitando estatísticas de tráfego e dados pessoais das contas do site no Google e no Cloudflare.

Apesar da crescente disponibilidade de opções legais a serem aplicadas, a pirataria on-line continua sem freios ao redor do mundo. No Japão, os quadrinhos de mangá são uma categoria particularmente popular nos sites de busca e aplicativos.

Os editores estão tentando lidar com esse problema intensificando investigações e usando a seu favor todo tipo de ferramenta que possa reverter os danos. Recentemente, isso levou a um grande sucesso quando uma investigação da Cloudflare ajudou a fechar o 13DL, o antigo maior site pirata do Japão.

Por sua vez, Mangamura era um site novo, criado apenas há cerca de dois anos. No entanto, de acordo com o grupo japonês antipirataria CODA, ele conseguiu causar mais de US$ 2 bilhões em danos à indústria local de mangá.

O dono do site, Romi Hoshino, foi responsabilizado e acabou se declarando culpado em um processo criminal. Em 2021, o Tribunal Distrital de Fukuoka condenou Hoshino a três anos de prisão e aplicou mais US$ 650 mil em multas.

Apesar de essa sentença ter sido proveniente de suas ações investigativas e ter como base as leis, parece que os editores ainda não terminaram a missão deles. Entenda melhor a seguir.  

Editoras exigem milhões em danos por pirataria

Em meados do ano passado, as editoras de mangá Kadokawa, Shogakukan e Shueisha entraram com uma ação civil contra o ex-dono do  Mangamura. Juntas, as empresas pediram 1,9 bilhão de ienes por danos causados pelas ações do site, o que dá quase US$ 14 milhões (ou R$ 68 milhões).

De acordo com a denúncia, Mangamura teve cerca de 100 milhões de visitas mensais em seus períodos de pico. Isso provavelmente o tornou um dos maiores sites piratas da história, com Hoshino, agora com 31 anos, como o principal réu.

“As visitas mensais subiram para 100.000.000 e, com base no cálculo [do CODA], o valor dos danos foi estimado em aproximadamente 320.000.000.000 ienes. Devido à grande escala da infração, ela foi reconhecida como um problema social e nomeada como o ‘pior site de pirataria da história’”, diz o relator da denúncia.

Embora esse processo ocorra majoritariamente em solo japonês, nesta semana, os editores de mangá compareceram a um tribunal federal da Califórnia, nos Estados Unidos, onde solicitaram intimação para obter informações vitais do Google e Cloudflare.

A importância dos dados do Google e da Cloudflare

Os editores acreditam que os dados das empresas norte-americanas possam ajudar a substanciar suas reivindicações. Na denúncia, implicam que Mangamura supostamente usou os serviços das empresas de tecnologia estadunidenses como parte de suas operações diárias.

Isso inclui, por exemplo, dados do Google Analytics para fazer backup dos números de visitantes. Utilizando essa mesma ação, a Cloudflare também pode ter estatísticas de tráfego e ambas as empresas devem ser capazes de conectar a operação de Mangamura ao réu principal.

“Em apoio às reivindicações dos Requerentes na Ação Judicial, informações adicionais seriam necessárias para verificar (a) a precisão do cálculo de seus danos reivindicados na Ação Judicial e (b) as informações de identificação relacionadas a Mangamura para mostrar a conexão entre Mangamura e Hoshino”, diz o pedido de intimação.

“O número de acessos a cada um dos sites infratores e as informações de identificação relacionadas ao Mangamura seriam essenciais no processo”, acrescentam os editores.

Eles ainda afirmam que o Google e a Cloudflare são as únicas partes que podem fornecer os dados necessários para que sejam provados os termos abordados.

O pedido foi protocolado na Justiça no dia 6 de junho de 2023 e ainda não foi assinado. Além do domínio principal, mangamura.org, está listado o menos usado manga-mura.net. Os domínios supostamente tinham diferentes IDs do Google Analytics.

Servindo como mensagem

Legalmente, não se sabe ainda se tanto o Google quanto o Cloudflare podem fornecer as informações solicitadas – muito menos se escolherão ajudar o processo nesse quesito. Em qualquer caso, os editores estão determinados a responsabilizar financeiramente o dono do site extinto pelos danos sofridos.

A denúncia japonesa menciona que Romi Hoshino provavelmente teve ajuda de colaboradores, mas nenhum outro nome foi listado. O Tribunal Distrital de Tóquio multou anteriormente duas empresas de publicidade por colocarem anúncios no Mangamura, embora nenhuma delas apareça no processo civil dos editores.

Apesar do fato de haver apenas um alvo no processo japonês, os editores esperam que sua ação legal acabe fazendo com que outros proprietários de sites piratas repensem suas ações.

“Esperamos que o processo seja transmitido às operadoras de todo o mundo e as impeça de piratear”, disse anteriormente o chefe de relações públicas da Shueisha, Atsushi Ito.

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Depois do grupo antipirataria CODA (Coalition for Online Detectives and Authorities) emitir uma intimação DMCA à Cloudflare, o site 13DL, maior distribuidor de pirataria de mangás no Japão, acabou sendo bloqueado.

De acordo com o CODA, a Cloudflare ainda não repassou as informações solicitadas na intimação, mas, ao lado de editoras e “hackers do bem”, o grupo vai investigar à fundo para encontrar e responsabilizar o proprietário do site.

Depois da união das editoras ao CODA e de fortes empenhos de combate à pirataria, o 13DL não fez mais publicações de conteúdos de mangás.

O site pirata saiu do ar três dias depois da intimação DMCA ter sido emitida. O operador do site informou aos usuários que o 13DL foi encerrado definitivamente. Para as editoras, esse bloqueio é uma conquista, pois o site contava com cerca de 25 milhões de visitas por mês.

Entenda o CODA e como são suas atividades contra pirataria 

O grupo antipirataria CODA é uma organização que trabalha para combater a pirataria digital em várias formas, incluindo filmes, música, software e outros conteúdos protegidos por direitos autorais.

O CODA é composto por uma aliança de empresas, agências governamentais e especialistas em segurança cibernética que se unem para identificar, monitorar e combater atividades de pirataria online.

O objetivo principal do grupo é proteger os direitos de propriedade intelectual e combater a distribuição ilegal de conteúdo protegido. Desta forma, eles realizam investigações e monitoram plataformas online, fóruns, redes de compartilhamento de arquivos e outros canais onde a pirataria é praticada.

Ao identificar infratores, o CODA trabalha em colaboração com as autoridades competentes para aplicar a lei e buscar a responsabilização legal daqueles envolvidos em atividades de pirataria.

O CODA também se dedica a conscientizar o público sobre os impactos negativos da pirataria e promover alternativas legais para acessar conteúdo protegido por direitos autorais.

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