A recente divulgação de um vídeo mostrando o trabalho de renovação na pirâmide de Menkaure, no complexo de Gizé, Egito, desencadeou uma intensa onda de críticas e debates nas redes sociais.

Especialistas e comentaristas expressaram indignação com o projeto, classificando-o como “absurdo” e questionando sua conformidade com as normas internacionais de preservação do patrimônio.

Questionando projeto de renovação da pirâmide de Menkaure

O vídeo revela os trabalhadores colocando blocos de granito na base da pirâmide de Menkaure, monumento integrante do complexo de pirâmides, ao lado de Quéops e Quéfren, além da esfinge.

O objetivo declarado do projeto é restaurar o estilo original da estrutura, reconstruindo a camada de granito que a revestia originalmente.

Segundo Mostafa Waziri, chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Tal renovação é considerada “o projeto do século” e será “o presente do Egito para o mundo no século XXI”, liderado pela missão Egito-Japão encarregada do trabalho.

No entanto, críticos do projeto expressaram preocupações nas redes sociais, destacando que intervenções desse tipo vão contra as normas internacionais de preservação do patrimônio.

A historiadora de assuntos egípcios Monica Hanna foi uma das vozes proeminentes nesse debate, questionando a necessidade e a legitimidade dessas ações.

Assista aos vídeo da restauração:

Monica Hanna expressou dúvidas em relação à iniciativa, declarando que era impossível e que o projeto de colocar azulejos na pirâmide de Menkaure representava mais um absurdo na gestão do patrimônio egípcio.

Destacou ainda que todas as normas internacionais relativas a renovações proíbem tais intervenções, fazendo um apelo para a mobilização dos arqueólogos.

Outros comentaristas adotaram um tom sarcástico, comparando a renovação da pirâmide de Menkaure ao hipotético projeto de endireitar a Torre de Pisa, questionando a lógica por trás dessas medidas.

A controvérsia em torno da preservação do patrimônio no Egito é um tema recorrente e sensível, especialmente considerando a significativa contribuição do turismo para a economia do país.

Recentemente, a destruição de áreas históricas no Cairo e as polêmicas em torno da mesquita do século 15, Abu al-Abbas al-Mursi, em Alexandria, levaram a debates acalorados sobre planejamento urbano e preservação do patrimônio cultural.

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Existem diversos povos ao redor do mundo que se tornaram famosos pelas grandes construções que realizaram. Dentre as mais famosas, podemos citar as pirâmides.

Afinal, é um erro pensar que somente os egípcios construíam nesse formato, pois os astecas, maias e kushitas também ergueram estruturas semelhantes.

Recentemente, a mídia internacional divulgou uma importante descoberta na Indonésia. Segundo as indicações, uma antiga montanha situada no país é, na realidade, uma pirâmide, que seria a mais antiga já encontrada até o momento.

Os arqueólogos estão enfrentando muitos debates sobre o tema, já que alguns especulam que a construção pode não ter sido realizada por seres humanos, uma vez que estes ainda não teriam chegado à região no período em que a obra foi concretizada.

A construção foi batizada de Gunung Padang, que significa ‘Montanha da Iluminação’. De acordo com a pesquisa, a montanha surgiu de forma natural há milhares de anos, mas foi trabalhada e esculpida com cuidado há cerca de 25 mil anos.

Imagem: Ganimurtafa/Reprodução

Tudo começou quando Lutfi Yondri, arqueólogo do BRIN em Bandung, na Indonésia, alegou que os registros históricos mais antigos sobre a presença humana na localidade datam de apenas 12 mil anos.

Ele afirmou que esses povos não apresentavam grandes capacidades para erguer monumentos complexos de alvenaria.

Enquanto isso, Flint Dibble, também arqueólogo e atuante pela Universidade de Cardiff, no Reino Unido, afirmou que os dados são verdadeiros, mas as conclusões são injustificadas. Ele apontou que estão sendo tiradas conclusões erradas.

Segundo a equipe responsável, as amostras retiradas do solo ao redor da estrutura revelam que a parte mais antiga da pirâmide data de 27 mil anos.

Embora isso possa ser verdadeiro, outros arqueólogos alegam que essas amostras não possuíam sinais de fragmentos de carvão ou ossos, claros indicativos de atividade humana.

Por fim, os debates sobre o tema ainda estão acirrados e mais pesquisas devem ser realizadas para descobrir mais informações.

No momento, diversos entusiastas da teoria dos ‘deuses astronautas’ comemoram, pois acreditam que a descoberta da pirâmide é uma evidência de que alienígenas influenciaram os povos do passado.

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O legado histórico do Egito Antigo transborda enigmas que intrigam pesquisadores e apaixonados por história até os dias atuais. Dentre essas insondáveis maravilhas arquitetônicas, as pirâmides estabelecem-se como pilares desse período. Em particular, a Pirâmide de Quéops, erguida ao céu com seus formidáveis 146 metros, continua sendo um monumento que suscita interrogações.

O mistério da Pirâmide de Quéops

Imagem: givagaphotos/Reprodução

Localizada em Gizé e flanqueada por duas outras estruturas, a pirâmide supostamente se originou sob o comando do Faraó Khufu, no período entre 2584 e 2558 a.C. A narrativa dessa edificação, supostamente concluída em 27 anos, é rodeada por incertezas e especulações.

Historicamente, a busca pela elucidação da técnica utilizada para construir tamanha maravilha tem variado desde explicações mais fantasiosas até as rigorosamente científicas. Jean-Pierre Houdin, arquiteto francês, trouxe ao cenário histórico a teoria de rampas internas, uma ideia fundamentada em investigações sobre outros monumentos egípcios.

Adolfo Alonso Durá, especialista em arquitetura, pontua que, apesar de existirem evidências que apoiam a proposta de Houdin, as peças do quebra-cabeça ainda não se encaixam completamente.

Por outro lado, há registros de técnicas singulares, que empregavam dispositivos de madeira para elevar as gigantescas pedras em níveis da pirâmide, conforme narrado por Heródoto, o geógrafo grego. Segundo ele, essas pedras eram meticulosamente colocadas e polidas, com a parte superior sendo finalizada antes da inferior.

Um intrigante achado recente, revelado pelo projeto “Scan Pyramids” em 2017, lançou luz sobre a possibilidade de haver uma câmara interna na pirâmide. Ainda que essa perspectiva tenha sido refutada, ela trouxe consigo a oportunidade de revisitar e repensar teorias preexistentes.

Heródoto, em seus escritos, apresentou uma das primeiras tentativas de explicar a construção. Ele propôs que degraus, ou “altares”, foram utilizados, com pedras sendo levantadas por dispositivos de madeira. Uma vez no lugar, eram então finalizadas, com o topo sendo completado antes da base.

Atualmente, ainda que muitas peças do enigma estejam em mãos, a imagem completa de como se deu a construção permanece obscura.

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Não é de hoje que surgem diversas teorias sobre como as pirâmides do Egito foram construídas. Diversas pessoas já ousaram responder a essa questão, seja por métodos científicos ou através de crenças populares.

Esse grande mistério da humanidade ainda não pôde ser totalmente confirmado. A ajuda da tecnologia vem auxiliando em diversas áreas, e, nisso, inclui-se a explicação sobre como surgiram as pirâmides.

Por meio da IA conhecida como ChatGPT, criada pela empresa OpenAI, que responde os usuários tirando suas dúvidas de maneira natural, foi possível gerar uma nova teoria para explicar o mistério. Veja como funciona e como mexer nessa IA de grande popularidade no vídeo abaixo:

Ao ser questionada sobre quem construiu as pirâmides, a IA apresentou uma suposição surpreendente. Confira a seguir:

A Teoria do antigo astronauta

Essa teoria supõe que civilizações extraterrestres tenham auxiliado na construção das pirâmides, juntamente com os antigos egípcios há mais de quatro mil anos atrás. A avançada civilização teria operado de maneira direta, com ferramentas futurísticas.

A teoria diz que, com o uso de tecnologias como a levitação de blocos e máquinas antigravidade, pôde-se transportar imensos e maciços blocos de pedra. Além disso, através de lasers, foram cortados os blocos para serem levados aos devidos locais.

Um argumento forte dessa teoria seria o de que essa civilização teria ensinado muito sobre astronomia e geometria aos antigos egípcios, que, por sua vez, não tinham condições tecnológicas de saber tanto sobre o cosmos e o posicionamento de estrelas, muito menos conhecimento de geometria avançada.

A popularidade dessa teoria tem subido nos últimos tempos, e o fato de uma IA nos ter dado essa possibilidade estimula o questionamento sobre conhecimentos e teorias históricas, abrindo novas possibilidades.

Mesmo que muitos teóricos e certos pesquisadores coloquem fé nessa teoria, ainda se faz necessário o lembrete de que a ciência pode mudar todo dia com novas descobertas. E o ChatGPT pode auxiliar na exploração e na análise de novas suposições.

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Uma suposta pirâmide foi encontrada por um grupo de turistas dentro de uma montanha na Rússia. A inesperada descoberta ainda não foi confirmada oficialmente, no entanto, podemos conferir as imagens através de satélite.

A “montanha” tem o mesmo formato da Pirâmide de Quéops, que fica localizada no Egito, porém com o dobro do seu tamanho. Segundo o portal Sputnik, os turistas do Wild North Expedition Club encontraram o monumento nos Urais. Eles estavam dentro de um helicóptero se preparando para pousar.

O formato da pirâmide foi confirmado através de imagens do Google Maps, e a montanha tem uma altura de 774 metros e o comprimento de ambos os lados é de quase 1 km. Para chegar até ela, é necessário fazer um percurso de 440 km ao longo da cordilheira da montanha ou, como os turistas fizeram, de helicóptero.

A expedição da Sociedade Geográfica Russa já tem planos para viajar até o lugar e estudar a nova descoberta, pois este pode ser um marco interessante para a federação russa.

As pirâmides do Egito

Há quem diga que elas foram construídas por alienígenas em uma época muito distante, porém, elas foram feitas em um período em que o Egito era uma das civilizações mais poderosas do mundo. O fato ocorreu há mais de quatro mil anos.

O propósito ligado a esses incríveis monumentos estava relacionado à cultura e à religião do povo egípcio. Existia uma relação íntima e próspera com as pirâmides.

Segundo Miroslav Verner, egiptólogo tcheco e especializado em História e Arqueologia do Egito Antigo, as pirâmides tinham como princípio servir de tumba para pessoas ricas e muito importantes do Egito. Podemos incluir aqui reis e faraós.

“O faraó era o deus que vivia entre os humanos na Terra e, depois de sua morte, ele retornava para os deuses”, Verner explica.

Ou seja, enterrar essas pessoas na pirâmide por meio de tumbas só mostrava o quão importantes elas haviam sido e simbolizava que depois disso poderiam ir para o pós-vida.

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