Parece que o Rio de Janeiro, que normalmente é a queridinha entre os turistas, agora carrega um título bem diferente. Segundo uma pesquisa, a cidade foi eleita como a pior para se visitar, deixando muitas pessoas chocadas.

Afinal, estamos falando de um dos destinos mais famosos do Brasil! Mas a verdade é que a “Cidade Maravilhosa” ficou mal na fita quando o assunto é hospitalidade e segurança.

Essa pesquisa, feita por uma empresa da Ucrânia, colocou várias cidades no radar para avaliar o quanto elas conseguem cativar os visitantes. E, olha, o resultado não foi nada bom para o Rio.

Entre as 53 localidades analisadas, a nossa cidade ficou entre as piores, especialmente nos quesitos “acomodações amigáveis” e “segurança”.

Por que a cidade teve essa avaliação negativa?

A pesquisa não foi feita de qualquer jeito, não. A empresa usou seis critérios para dar notas às cidades: taxa de retorno de visitantes, a forma como os locais recebem os turistas, o respeito da comunidade, a aceitação da diversidade, o nível de felicidade e a facilidade de comunicação.

Parece bem justo, né? Mas, ao que tudo indica, o Rio de Janeiro decepcionou os estrangeiros, principalmente na questão da segurança. E acredite, isso teve peso suficiente para colocar a cidade lá embaixo na lista.

Outro ponto que não ajudou foi a tal “acomodação amigável”, que significa basicamente o quanto os turistas se sentem à vontade nas hospedagens. Parece que esse quesito não agradou muito por lá também.

Isso, combinado com os outros fatores, resultou na colocação ruim da cidade. No entanto, o que também chama a atenção é que o idioma pode ter influenciado muito nesses resultados.

Nesse sentido, cidades em que o inglês é a língua principal ficaram no topo da lista, o que levanta a dúvida: será que as outras cidades foram avaliadas de maneira justa?

O impacto da comunicação na experiência do turista

Vamos combinar que viajar para um lugar onde você mal consegue se comunicar pode ser bem frustrante. E, aparentemente, muitos turistas sentem isso quando visitam a cidade.

Além dos problemas óbvios de segurança, a barreira linguística também pode ter jogado contra o Rio. Quando os estrangeiros não conseguem se virar, acabam achando que a experiência foi pior do que poderia ser. Isso, claro, faz parte de um problema maior, que é a falta de uma política mais eficiente para receber turistas internacionais.

Enquanto isso, cidades de países onde o inglês é a língua principal, como Toronto, no Canadá, se saíram muito bem na pesquisa. Esse detalhe ressalta a importância da comunicação na experiência do turista.

Toronto, Canadá (Foto: Mihai_Andritoiu/Shutterstock)

Não adianta ter paisagens lindas e uma cultura rica se os visitantes saem com a sensação de que não foram bem recebidos. Afinal, ninguém gosta de se sentir perdido, né?

Segurança como fator decisivo na escolha de uma cidade

Outro ponto que pesa muito na avaliação de qualquer cidade é a segurança. Não dá para curtir um lugar quando você precisa olhar por cima do ombro o tempo todo. E o Rio, infelizmente, tem uma fama que não é das melhores nesse quesito.

Claro, muitos turistas ainda se encantam com o Cristo Redentor, Pão de Açúcar e as praias maravilhosas, mas quando o medo de ser roubado ou algo pior está presente, a experiência acaba perdendo a graça.

Mas será que tudo está perdido para o Rio de Janeiro? Talvez não. É importante lembrar que esse tipo de pesquisa traz à tona problemas que podem ser trabalhados.

Afinal, a cidade tem tudo para ser um destino dos sonhos. Se melhorar nos quesitos avaliados, quem sabe não volta ao topo da lista e reconquista o coração dos turistas? Só o tempo dirá.

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Embora seja conhecido por seu tamanho e riquezas naturais, o Brasil ainda é um país repleto de problemas de infraestrutura e acesso às necessidades básicas. Os diferentes governantes que se alternam no poder tentam contornar essas dificuldades, mas até o momento, ainda há obstáculos a serem superados.

O acesso ao saneamento básico é direito de todo cidadão e deveria ser garantido por entidades públicas dos municípios e estados. Contudo, sabemos que nem todas as cidades contam com um serviço adequado que contemple toda a população. Pelo menos é isso que indica uma nova pesquisa feita a nível nacional.

Pesquisa revela as piores cidades em saneamento do Brasil

Sabe-se que as várias cidades que compõem o Brasil estão em diferentes níveis de desenvolvimento. Por isso, as capitais do Sudeste, por exemplo, possuem maior qualidade de vida que muitos dos municípios do interior de outras regiões do país.

Aliás, isso se torna evidente com a recente lista divulgada pelo Instituto Trata Brasil com base nos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Esse levantamento mostra uma disparidade enorme entre os locais com pior e melhor saneamento. Por exemplo, nas melhores cidades, mais de 99% da população tem acesso à água potável, enquanto nas piores, o número cai para 79,6%.

Confira a seguir a lista com as dez piores cidades em saneamento. Vale ressaltar que alguns outros fatores são considerados, como coleta de esgoto e perda no processo de distribuição de água.

As 10 piores cidades em saneamento

• 10°- Ananindeua (PA)
• 9°- Várzea Grande (MT)
• 8°- Maceió (AL)
• 7°- Rio Branco (AC)
• 6°- Belém (PA)
• 5°- São Gonçalo (RJ)
• 4°- Santarém (PA)
• 3°- Porto Velho (RO)
• 2°- Marabá (PA)
• 1°- Macapá (AP)

É possível notar que a maioria das cidades mais afetadas pela falta de saneamento pertence ao Norte e ao Nordeste do país. Podemos ver resultados semelhantes ao analisarmos apenas as capitais do Brasil.

Piores colocações entre as capitais e reação do governo

Por conta do índice apresentado, com Norte e Nordeste disparados no ranking de forma preocupante, foi lançado o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), que visa disponibilizar água potável e coleta de esgoto a todos os cidadãos do Brasil.

Contudo, os investimentos insuficientes direcionados a esse plano são os responsáveis por projeções que revelam uma demora de quarenta anos na conclusão das metas do Plansab.

Sendo assim, com base nesses dados, pode-se concluir que as cidades aqui referidas são possivelmente as piores para se viver.

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De acordo com um ranking elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal, o Brasil tem dez das cinquenta cidades mais violentas do mundo.

O Rio Grande do Norte tem a pior taxa de homicídios por 100 mil habitantes do país, e os dados se referem à cidade de Mossoró.

No ranking de 2021, onze municípios apareciam na lista, o que garante, nessa nova lista, que houve uma pequena melhora. Por isso, há muito trabalho a ser feito para garantir a segurança do povo brasileiro.

Ainda aparecem no ranking estas outras cidades:

• Salvador (BA) em 19º lugar;
• Manaus (AM) em 21º;
• Feira de Santana (BA) em 22º;
• Vitória da Conquista (BA) em 26º;
• Natal (RN) em 28º;
• Fortaleza (CE) em 31º;
• Recife (PE) em 35º;
• Maceió (AL) em 36º;
• Teresina (PI) em 40º lugar.

De acordo com o levantamento, o México abriga a cidade mais violenta do mundo. Isso porque Colima carrega uma taxa de 181,94 homicídios para cada 100 mil cidadãos.

Além do Brasil, com dez cidades listadas, e México, com dezessete, os Estados Unidos também marcam presença com sete cidades na lista.

Por sua vez, a Colômbia tem seis, África do Sul tem quatro e Honduras, duas. Entretanto, países como Porto Rico, Equador e Jamaica têm apenas uma cidade cada um, de acordo com a pesquisa.

O relatório da ONG ressalta que:

“[…] a situação das cidades do México é resultado de políticas fracassadas aplicadas desde a virada do século, que consiste em tolerar a violência de grupos criminosos e a existência de milícias privadas, que desafiam o monopólio do estado sobre a segurança pública.”

World’s Best Cities

Entretanto, de acordo com o ranking World’s Best Cities, realizado pela consultoria de marketing de eventos globais Resonance, o Brasil tem duas cidades entre as melhores do mundo no top 100. São elas São Paulo, em 33º lugar, e Rio de Janeiro, em 54º.

O bairro da Liberdade, em São Paulo, é um dos pontos fortes da cidade por abrigar comunidades de imigrantes. Já o Rio de Janeiro tem destaque por suas praias exuberantes.

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