Os robôs estão a caminho da Petrobras. A companhia informou que vai investir US$ 4 milhões na aquisição de “cachorros-robôs”, uma invenção capaz de realizar inspeções visuais de maneira autônoma.

O investimento é equivalente a R$ 19,5 milhões na cotação direta. Esses robôs, chamados de cachorros por serem quadrúpedes, são fabricados pela empresa suíça ANYbotics e receberam o nome de ANYmal X.

A intenção da Petrobras é tornar mais eficiente o cotidiano de trabalho nas plataformas de petróleo e redirecionar equipes para outras áreas, como segurança e manutenção.

A expectativa é de que seis unidades do ANYmal X cheguem em 2024 para uma fase de testes e adaptação.

“A Petrobras tem a expectativa de qualificar o ANYmal X para automatizar atividades rotineiras de inspeção, aprimorando a capacidade de monitoramento de ativos”, diz o líder do Centro de Excelência em Robótica (COE) da Petrobras, Gustavo Levin.

Hoje, segundo ele, o robô suíço é a única solução com patas articuladas e à prova de explosão no mundo. Com isso, torna-se um verdadeiro marco para a inspeção de áreas de risco.

ANYmal X, o ‘cachorro-robô’. – Imagem: Petrobras/Reprodução

Inovação suíça

Essa aquisição tem respaldo no fato de que a Petrobras faz parte do Early Adopters Program da companhia suíça ANYbotics.

Por meio desse programa, grandes conglomerados de Óleo e Gás e Petroquímica colaboram entre si para testar a eficácia do uso dos robôs autônomos.

O ANYmal X possui uma câmera de alta resolução, imageamento a laser, sensor de gases, câmera térmica e microfone direcional de amplo espectro.

Com todo esse incremento, o tal ‘cachorro robô’ é capaz de mapear instalações, fornecer imagens e nuvens de pontos 3D, além de verificar anomalias, ruídos e temperaturas em painéis elétricos.

O equipamento ainda consegue detectar vazamentos, conferir posições de válvulas, fazer leitura local de instrumentos e verificar a presença de itens obrigatórios de segurança da planta.

Envio de imagens

Assim que são feitas as inspeções no local, o ANYmal X envia as imagens coletadas por comunicação sem fio, ou seja, Wi-Fi ou 4G LTE. Os arquivos são direcionados para uma base de dados e ficam disponíveis para averiguação futura.

A Petrobras alega que a presença do robô diminuirá o trabalho repetitivo dos técnicos, voltando a atenção deles para outros problemas.

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Todo mundo tem acompanhado uma das piores guerras do momento, que vem acontecendo nos últimos dias. A disputa entre o grupo terrorista Hamas e Israel já deixou milhares de mortos e tem sido uma grande preocupação.

Além disso, muitas pessoas estão com medo de que a guerra possa afetar o preço da gasolina. Mas será que isso realmente acontecerá? Será como nos casos da guerra entre Rússia e Ucrânia?

Devido à preocupação de muitos cidadãos, a Petrobras tentou esclarecer todos esses pontos para trazer informações mais concretas e didáticas.

Imagem: UOL/Reprodução

Afinal, a guerra em Israel vai afetar o preço da gasolina?

Inicialmente, a guerra não deve ter um impacto imediato nos preços do petróleo e, consequentemente, nos preços dos combustíveis no Brasil. No entanto, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, alertou que, se o conflito se expandir para outros países produtores de petróleo no mundo árabe, poderia desencadear uma crise significativa.

Ele expressou essa preocupação após uma reunião com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Durante o encontro, eles estiveram com o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham al-Ghais, que visitava o Brasil para discutir questões relacionadas à transição energética.

Prates também destacou que o envolvimento de países como o Egito e o Irã na guerra seria particularmente prejudicial para o Brasil, que já enfrenta preços elevados de combustíveis. No entanto, até o momento, não há evidências concretas de que o conflito se estenderá a outros países produtores de petróleo.

Atualmente, o preço do barril de petróleo está em torno de US$ 91 (aproximadamente R$ 460). Prates sugeriu que, enquanto a situação não se expandir para países produtores de petróleo, é provável que os preços permaneçam relativamente estáveis.

Ele também mencionou que a Opep não tem intenção de se envolver no conflito no momento, embora não possa falar pelos outros países.

Quanto a uma possível discussão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre os impactos da guerra nos preços dos combustíveis, Prates afirmou que eles estão organizando a agenda, levando em consideração outros pontos.

Portanto, por enquanto, quem depende da gasolina pode ficar despreocupado. No entanto, vale a pena estar atento e acompanhar tudo o que está acontecendo pelo mundo.

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