A existência de vida alienígena é um tema bastante polêmico, considerando as diversas opiniões que o público geral e até especialistas têm sobre esses seres de outros planetas. Será que os extraterrestres realmente existem?

Na última quarta-feira (26), membros do Subcomitê de Segurança Interna, Fronteiras e Relações Exteriores do Comitê de Supervisão da Câmara dos Estados Unidos ouviram o relato de três testemunhas sobre suas experiências com objetos voadores não identificados (OVNIs) ou, como são classificados agora, fenômenos anômalos não identificados (UAPs).

Foto: Stockgiu/Freepik

As testemunhas eram David Fravor, comandante aposentado da Marinha, Ryan Graves, ex-piloto da Marinha, e David Grusch, ex-oficial de inteligência da Força Aérea. Esse último afirma que o Pentágono esconde restos de espaçonaves alienígenas.

A série de audiências tem como objetivo obrigar o Pentágono a divulgar as informações sigilosas que possui. O deputado republicano do Tennessee, Tim Burchett, falou sobre o caso:

“Não podemos confiar em um governo que não confia em seus cidadãos”, afirma o parlamentar.

Governo dos EUA teria naves alienígenas sob sua posse

Grusch afirmou que materiais biológicos não-humanos foram retirados das UAPs, segundo “a avaliação de pessoas com conhecimento direto sobre o programa” com quem o ex-oficial teria conversado.

Ao ser questionado sobre o que o levou a fazer as acusações, ele esclareceu que sua motivação surgiu após ouvir alguns relatos bastante preocupantes de vários colegas militares, ativos e aposentados.

Segundo ele, os relatos revelavam que o governo norte-americano trabalha nessa área em segredo, sem a participação e anuência do Congresso. Ao ouvir essas informações, ele disse que sentiu que havia “colocado sua vida em perigo”.

“Certamente, meus colegas foram brutalmente retaliados administrativamente por se manifestarem”, diz Grusch.

Ele estima que, em razão disso, apenas 5% dos avistamentos são realmente relatados. Em determinado momento da audiência, o ex-oficial foi perguntado se acreditava que o governo possuía OVNIs. Sua resposta foi imediata:

“Absolutamente, sim, 40 testemunhas confirmaram isso para mim ao longo de quatro anos”, acrescenta ele.

Após meio século sem tocar no assunto, essa foi a terceira audiência sobre o tema no Congresso. Em uma reunião realizada em abril deste ano, o diretor do escritório encarregado de avistamentos, Sean Kirkpatrick, disse que o governo estava atualmente analisando mais de 650 casos de potenciais OVNIs.

Segundo ele, “cerca de metade deles como tendo um valor anômalo e interessante. Agora, a questão é: “quantos parecem ser verdadeiros?”, completa o diretor.

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Nas últimas semanas, ocorreu um vazamento de arquivos ultrassecretos do governo estadunidense na internet. Os documentos são relativos à guerra que ocorre na Ucrânia e aos aliados dos EUA, sendo divulgados por um jovem que trabalhou em uma das bases militares do país.

Os materiais estão sendo compartilhados há vários dias nas mais diversas plataformas digitais e o governo estadunidense vem tentando ocultar o caso. Porém, sem sucesso, visto que até mesmo jornalistas divulgaram. Confira os detalhes do ocorrido!

Vazamento de informações sigilosas dos EUA

De acordo com o jornal The Washington Post, o culpado pelo vazamento se apresenta como “OG” nas redes sociais e tem ao menos 20 anos. Ele é um admirador de armas e teve acesso aos materiais, pois já trabalhou para uma base militar dos Estados Unidos.

Os documentos foram publicados em um grupo privado do aplicativo Discord, que tinha 24 pessoas. Os membros do grupo afirmam que o suspeito frequentemente levava os arquivos para casa e os fotografava para compartilhar no chat com os outros integrantes.

O grau de sigilo dos materiais era tão grande que alguns deles recebiam a classificação de “NOFORN”. Logo, não poderiam ser compartilhados com pessoas de fora do chat.

Autoridades investigam o caso de vazamento 

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos iniciou uma investigação para tomar medidas cabíveis, dado que o crime representa um “risco muito sério para a segurança nacional”, segundo o Pentágono, Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Apesar de as autoridades do país não confirmarem a veracidade dos documentos, John Kirby, representante da segurança nacional da Casa Branca, passou a contatar os aliados dos Estados Unidos após o vazamento dos arquivos ultrassecretos.

Ou seja, o ato de Kirby é um grande indicativo de que os documentos podem ser realmente genuínos e que os planos de contraofensiva do país foram expostos.

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