Arquivos pensamento - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/pensamento/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Thu, 25 Jan 2024 12:42:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Coisa do passado? Entenda por que os balões de pensamento sumiram das HQs de heróis https://multiversonoticias.com.br/coisa-do-passado-entenda-por-que-os-baloes-de-pensamento-sumiram-das-hqs-de-herois/ Thu, 25 Jan 2024 12:42:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/coisa-do-passado-entenda-por-que-os-baloes-de-pensamento-sumiram-das-hqs-de-herois/

Nas páginas de histórias em quadrinhos, os balões de pensamento evoluíram de simples diálogos para janelas íntimas da mente dos personagens, transformando profundamente as narrativas.

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Desde os primórdios das histórias em quadrinhos, os balões de pensamento têm desempenhado um papel vital na comunicação dos pensamentos e diálogos dos personagens.

No entanto, a trajetória dessa forma narrativa passou por uma notável metamorfose, moldando-se ao longo do tempo e respondendo às necessidades narrativas e estéticas da indústria.

Breve história dos pensamentos

Origem dos balões de pensamento em HQs – Imagem: Marvel Comics/Reprodução

A verdadeira revolução ocorreu nos anos 1930, quando Jerry Siegel e Joe Shuster, os criadores do icônico Superman, introduziram nas páginas de suas aventuras o que hoje reconhecemos como balões de fala.

Essa inovação proporcionou aos leitores uma nova forma de se conectar com os personagens, permitindo uma imersão mais profunda na narrativa.

Antes disso, as tiras cômicas muitas vezes dependiam exclusivamente de texto escrito abaixo ou ao lado das imagens para transmitir diálogos e pensamentos.

Os balões de fala, à medida que se popularizavam, começaram a assumir diferentes formas e tamanhos, adaptando-se aos estilos artísticos e às necessidades específicas de cada história.

Os artistas experimentavam com fontes, cores e contornos, buscando maneiras de tornar a experiência visual mais dinâmica e envolvente.

Esse período de experimentação resultou em uma rica variedade de estilos de balões de fala que caracterizaram as histórias em quadrinhos da época.

Uma das evoluções mais marcantes ocorreu quando os balões de pensamento foram introduzidos.

Ao contrário dos balões de fala tradicionais, que representavam diálogos audíveis entre personagens, os balões de pensamento tornaram-se uma ferramenta para revelar os pensamentos internos dos protagonistas.

Essa inovação permitiu explorar a profundidade psicológica dos personagens de uma maneira mais íntima, proporcionando aos leitores um acesso exclusivo aos pensamentos não expressos verbalmente.

Essa mudança sutil, a partir dos anos 1930, marcou uma nova era na comunicação visual nas histórias em quadrinhos.

Os artistas começaram a explorar a possibilidade de usar os balões de pensamento não apenas como uma janela para a mente dos personagens, mas como um meio de compartilhar informações diretamente com o leitor.

Esse recurso de expressão criou uma ligação mais direta entre o narrador da história e o público, ampliando a imersão e a participação do leitor na trama.

Descontinuação dos balões de pensamentos

Homem-Aranha usava constantemente os balões de pensamento – Imagem: Marvel Comics/Reprodução

No entanto, nas últimas décadas, observamos uma mudança significativa nas técnicas de narração gráfica, e os balões de pensamento perderam gradualmente sua prevalência. Várias razões contribuíram para essa transição.

Uma das principais razões foi a busca por uma narrativa mais dinâmica e cinematográfica.

A introdução de narrativas visuais mais complexas, com layouts inovadores e uso intensivo de quadros e enquadramentos, tornou-se uma prioridade.

Os elementos visuais, como expressões faciais e posturas corporais, passaram a ser usados com mais ênfase para transmitir as emoções e pensamentos dos personagens, eliminando a necessidade explícita dos balões de pensamento.

Além disso, a mudança de paradigma na forma como as histórias em quadrinhos são consumidas também desempenhou um papel.

Com a ascensão da internet e das plataformas digitais, onde as histórias são frequentemente lidas em telas menores, a clareza visual e a eficiência narrativa tornaram-se ainda mais cruciais.

A simplificação do design, muitas vezes sem a presença proeminente dos balões de pensamento, atende a essa demanda por uma experiência de leitura mais fluida e acessível.

Embora os balões de pensamento tenham sido essenciais para o desenvolvimento das histórias em quadrinhos, a evolução do meio e a busca por narrativas visuais e eficientes levaram ao declínio de sua utilização.

No entanto, suas contribuições pioneiras para a linguagem das histórias em quadrinhos permanecem inegáveis, deixando um legado na forma como entendemos e apreciamos esse meio artístico fascinante.

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Leitura da mente? IA interpreta pensamentos através de ondas cerebrais https://multiversonoticias.com.br/leitura-da-mente-ia-interpreta-pensamentos-atraves-de-ondas-cerebrais/ Wed, 03 Jan 2024 20:40:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/leitura-da-mente-ia-interpreta-pensamentos-atraves-de-ondas-cerebrais/

Pesquisadores australianos desenvolvem um sistema não invasivo capaz de transformar pensamentos em textos com precisão promissora.

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A ciência e a tecnologia avançam a passos largos, trazendo à luz conquistas extraordinárias. Dessa vez, pesquisadores australianos inauguraram uma era na interface mente-máquina com o DeWave.

Trata-se de uma inteligência artificial (IA) capaz de decifrar pensamentos silenciosos diretamente das ondas cerebrais.

Assim, o DeWave é um sistema de IA pioneiro, desenvolvido por cientistas da Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS), que tem o poder de transformar ondas cerebrais em texto.

Surpreendentemente, tal feito é alcançado sem a necessidade de cirurgias invasivas, apenas com o uso de um “boné confortável” que registra as ondas cerebrais por meio de eletroencefalograma (EEG).

Os testes e a busca pela precisão

Durante os ensaios realizados com mais de duas dezenas de participantes, o DeWave alcançou uma exatidão inicial de pouco mais de 40%.

Apesar disso, essa conquista representa um avanço significativo, elevando em 3% a precisão em relação aos métodos anteriores de tradução de pensamentos a partir de gravações de EEG.

O objetivo ambicioso dos pesquisadores é alcançar uma precisão em torno de 90%, comparável aos métodos convencionais de tradução de idiomas ou software de reconhecimento de fala. Veja abaixo o vídeo sobre os testes:

Diferentemente de outros métodos que exigem implantes invasivos ou tecnologias dispendiosas, o DeWave é não invasivo e oferece um novo horizonte na comunicação, especialmente para pacientes com AVC, paralisia e até para a operação de máquinas como braços biônicos ou robôs.

Contudo, os desafios persistem, sobretudo na tradução de substantivos, já que as nuances semânticas desses termos se mostram complexas para o sistema.

O futuro da neurociência e IA

Os cientistas por trás do DeWave estão otimistas quanto ao futuro dessa tecnologia e preveem avanços contínuos.

A integração com grandes modelos de linguagem e o refinamento do processo de codificação prometem abrir novas fronteiras na neurociência e IA, o que vai revolucionar nossa compreensão sobre a interação entre o cérebro e a linguagem.

A pesquisa, embora apresente progressos significativos, requer mais aprimoramento, principalmente na questão do ruído no sinal do EEG captado por meio do boné, em comparação com eletrodos implantados no cérebro.

O futuro parece promissor, com o potencial de tornar acessível a tradução direta dos pensamentos humanos no dia a dia.

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Além do puro entretenimento: 5 séries para quem gosta de pensar https://multiversonoticias.com.br/alem-do-puro-entretenimento-5-series-para-quem-gosta-de-pensar/ Sat, 30 Dec 2023 22:01:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/alem-do-puro-entretenimento-5-series-para-quem-gosta-de-pensar/

Esta seleção de séries televisivas vão muito além do entretenimento, pois desafiam mentes inquietas com enredos provocativos e narrativas que vão te fazer pensar do início ao fim.

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Em um mundo repleto de séries de televisão que buscam entreter, algumas se destacam por oferecerem algo além: provocam o pensamento e convidam os espectadores a mergulharem em enredos complexos e profundos.

São produções que vão além do simples entretenimento, apresentando tramas intrigantes, personagens multifacetados e temas que instigam a reflexão.

Dessa forma, reunimos cinco séries que se destacam como verdadeiros desafios intelectuais.

Elas não só cativam pela trama, mas também convidam à análise, questionamento e interpretação, criando um ambiente propício para aqueles que buscam conteúdo que vá além da superfície do entretenimento.

Séries que vão ‘fritar’ seu cérebro: fazem pensar

‘Dark’

É uma série alemã de ficção científica e suspense. A trama envolve viagens no tempo, segredos familiares e eventos misteriosos em uma pequena cidade.

Com múltiplas linhas temporais e personagens interconectados, a série explora temas como livre arbítrio, destino e as consequências de nossas ações.

Cena da série ‘Dark’ – Imagem: Netflix/Reprodução

2. ‘Black Mirror’

É uma antologia de ficção científica que explora as implicações sociais, políticas e culturais do avanço tecnológico.

Cada episódio é uma história independente e, de forma frequente, mergulha em narrativas distópicas.

As tramas refletem aspectos perturbadores da sociedade moderna e indica como a tecnologia pode impactar nossas vidas de maneiras imprevisíveis.

3. ‘Não Fale com Estranhos’

Baseada no livro de Harlan Coben, a série segue um homem que tem sua vida virada de cabeça para baixo após um estranho revelar um segredo perturbador sobre sua esposa.

A trama se desenrola em um thriller de mistério cheio de reviravoltas, explorando segredos e as consequências de revelá-los.

Cena da série ‘Não Fale com Estranhos’ – Imagem: Netflix/Reprodução

4. ‘Glitch’

É uma série australiana de drama e ficção científica que gira em torno de pessoas que misteriosamente ressuscitam em um pequeno vilarejo.

Essas pessoas não se lembram de suas vidas anteriores e têm que lidar com o mistério por trás de sua ressurreição, enquanto exploram temas como mortalidade, conexões pessoais e segredos enterrados.

5. ‘Por Trás de Seus Olhos’

Baseada no livro de Sarah Pinborough, a série é um thriller psicológico que acompanha a vida de uma mãe solteira que se envolve em um triângulo amoroso com seu chefe e sua esposa.

Conforme a trama avança, segredos sombrios são revelados, misturando elementos de romance, mistério e um toque sobrenatural.

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Pensou, falou: implante cerebral permite comunicação pelo pensamento https://multiversonoticias.com.br/pensou-falou-implante-cerebral-permite-comunicacao-pelo-pensamento/ Tue, 14 Nov 2023 16:39:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/pensou-falou-implante-cerebral-permite-comunicacao-pelo-pensamento/

Pesquisadores da Duke University estão revolucionando a comunicação com um implante cerebral que traduz pensamentos em palavras.

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Implantes cerebrais estão alcançando marcos significativos na restauração da fala de indivíduos que perderam essa capacidade.

Um importante avanço científico vem da Duke University, onde pesquisadores desenvolveram uma prótese cerebral capaz de traduzir pensamentos em palavras.

Esse é um marco promissor para indivíduos com distúrbios neurológicos.

Como funcionam os implantes cerebrais?

Este dispositivo, do tamanho de um selo postal, contém 256 sensores e foi implantado em pacientes durante cirurgias cerebrais realizadas por outros motivos.

Imagem: Henrik5000/Getty Images Signature

Esses pacientes, depois de ouvirem palavras sem sentido, as repetiram em voz alta, permitindo que o dispositivo registrasse a atividade cerebral correspondente aos movimentos musculares da fala.

A tecnologia, ainda em estágio experimental, conseguiu decodificar os sons ouvidos com uma precisão de 40%, segundo dados publicados na revista Nature Communications.

Embora este seja um passo inicial, a equipe da Duke planeja desenvolver uma versão sem fio do aparelho, visando garantir maior mobilidade e conforto para os usuários.

Esse dispositivo é apenas um exemplo do potencial dos implantes cerebrais.

Em outros estudos, implantes permitiram a um homem paralisado andar e a um tetraplégico recuperar movimentos, ambos por meio da detecção da atividade neuronal e reconexão com partes do corpo.

Em um caso notável, uma pessoa sem voz conseguiu falar, utilizando um sistema que decodifica palavras a partir dos sinais cerebrais relacionados à fala.

A comunicação é essencial para a experiência humana, e a perda dessa habilidade devido a condições neurológicas pode ser devastadora.

As ferramentas existentes para auxiliar nessa comunicação são geralmente lentas e complexas. A inovação da Duke University representa, portanto, uma esperança tangível para restaurar essa capacidade vital de forma mais natural e eficiente.

Enquanto a Duke University reconhece que há um longo caminho a ser percorrido até que a prótese esteja disponível comercialmente, os avanços atuais sugerem um futuro onde as barreiras da comunicação podem ser superadas.

Isso devolve a voz àqueles que a perderam e abre novas possibilidades para a interação humana.

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A ciência fala: novo implante cerebral é capaz de converter pensamentos em palavras https://multiversonoticias.com.br/a-ciencia-fala-novo-implante-cerebral-e-capaz-de-converter-pensamentos-em-palavras/ Sun, 10 Sep 2023 11:38:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/a-ciencia-fala-novo-implante-cerebral-e-capaz-de-converter-pensamentos-em-palavras/

O dispositivo pode ser usado em pessoas que sofrem com problemas degenerativos na fala e já está em fase de testes. Saiba mais!

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Ao longo dos últimos anos, temos vivenciado uma convergência entre as inteligências artificiais e a biologia humana, unindo essa poderosa ferramenta à capacidade cerebral.

Mesmo que, à primeira vista, a ideia de integrar o cérebro humano com inteligências artificiais possa parecer um tanto futurista ou até mesmo distópica, os avanços recentes mostram que essa junção pode ser mais benéfica e realista do que imaginávamos.

Um exemplo desse progresso é a pesquisa atual que envolve um pequeno implante cerebral capaz de reproduzir a fala em indivíduos que perderam essa habilidade em decorrência de acidentes ou traumas vasculares.

Tal tecnologia oferece uma nova oportunidade de interação para pessoas que sofrem com problemas vocais, musculares ou atrofias. Confira!

Novo implante cerebral pode transformar pensamentos em palavras

O constante avanço da tecnologia tem possibilitado um notável progresso em diversos setores da sociedade. Atualmente, a área com as inovações mais transformadoras é a saúde.

Essa evolução viabilizou diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e uma compreensão mais profunda do funcionamento do corpo humano. Mas não foi apenas isso.

Foto: JLStock/Shutterstock/Reprodução

Um dos avanços mais inovadores do momento oferece uma nova esperança para pessoas que sofrem com a perda da habilidade de falar devido a problemas de saúde.

O novo BrainGate, um implante cerebral ainda em fase experimental, pode mudar a situação de muitas pessoas, como já acontece com a norteamericana Pat Bennett, uma das primeiras a testar o produto.

Bennett possui dificuldade na reprodução da fala devido à esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa com a qual foi diagnosticada em 2012. Graças ao BrainGate, a mulher pode contornar um dos sintomas de sua doença com maestria.

Colocado em regiões específicas do seu córtex cerebral, que são associadas à fala, o dispositivo utiliza um algoritmo de IA conhecido como interface cérebro-computador (BCI) para receber e decodificar os sinais cerebrais relacionados à fala.

Assim, Bennett agora se comunica com uma velocidade impressionante, mais de três vezes mais rápida do que os métodos anteriores de comunicação assistida.

Hoje, a paciente de 68 anos está desfrutando das possibilidades da tecnologia e conta com cerca de 62 palavras por minuto nos testes. Tendo em vista que uma pessoa adulta fala de 120 a 150 palavras por minuto, o marco de Bennet demonstra que a tecnologia realmente vale a pena.

Trabalho duro e aprendizado

Mas o sucesso do BrainGate não foi imediato: foi só após 25 sessões de treinamento intensivo, de aproximadamente 4 horas cada, que o algoritmo conseguiu identificar os padrões de atividade cerebral relacionados aos fonemas com uma taxa de erro de aproximadamente 24%.

No mesmo caminho, outro estudo utilizou deep learning para avaliar a atividade cerebral de uma paciente que sofreu AVC. Isso resultou na geração de 74 palavras por minuto, com uma taxa de erro de 25%.

Uma característica notável deste estudo é a voz sintetizada que simula a voz original da paciente. Isso foi possível ao alimentar o modelo com um vídeo da paciente antes da lesão. A paciente descreveu a experiência como emocionante e enfatizou a importância de poder falar em sua própria voz.

Vale ressaltar que o BrainGate ainda está em fase de testes e que não foi disponibilizado para o uso diário. No entanto, já representa um grande avanço e abre portas para as pessoas que precisam conviver com a impossibilidade da fala.

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Dispositivo que lê mentes: tecnologia pode evoluir a ponto de ‘matar’ liberdade de pensamento? https://multiversonoticias.com.br/tecnologia-pode-evoluir-para-ler-mentes/ Wed, 24 May 2023 20:19:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=145034
Como a tecnologia pode evoluir para ler nossas mentes?

O avanço tecnológico já permite leitura e interpretação de ondas cerebrais, mas até que ponto isso nos beneficia em vez de atrapalhar?

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Como a tecnologia pode evoluir para ler nossas mentes?

A tecnologia já avançou a tal ponto que a nossa própria liberdade individual às vezes entra em conflito. Por exemplo: muitos aplicativos que hoje passam a ser essenciais na socialização possuem permissões para acessar diversos dados do usuário.

Mas a exposição e controle não se limitam apenas a dados de redes sociais, indo muito além disso. Diversos aparelhos atuais podem medir quantidades de passos, fluxo sanguíneo, pressão arterial e até mesmo a pulsação do indivíduo.

Além disso, muitos dos dados obtidos são enviados a empresas, que podem utilizá-los como bem entenderem. A partir dessa realidade e com a soma da evolução tecnológica, é questão de tempo até que novos dispositivos possam analisar ondas cerebrais de maneira mais profunda.

Dispositivos tecnológicos poderão ler mentes?

Como a tecnologia pode evoluir para ler nossas mentes?
Foto: PopTika/Shutterstock

Segundo a professora de Ética de Tecnologias Emergentes, Nita Farahany, alguns “dispositivos vestíveis” já são realidade no mercado e podem usar sensores cerebrais capazes de rastrear a atividade do órgão. Para isso, usa-se um algoritmo de interpretação avançado, mas ainda limitado.

Embora possam descrever a atividade cerebral, esses aparelhos não têm a capacidade de ler nossos pensamentos detalhadamente. Muitos deles conseguem apenas medir níveis de atenção e interesse, estresse e alguns outros sentimentos.

Contudo, eles fazem isso pela interpretação de sinapses elétricas dos neurônios, não podendo descrever totalmente um pensamento. Entretanto, a soma dessa interpretação com o uso de celulares pode ser um sério risco aos direitos humanos, pois seríamos capazes de interpretar reações das pessoas ao analisarem partidos políticos, por exemplo.

Por isso, alguns especialistas tentam desvendar se essa tecnologia seria capaz de descobrir ainda mais informações pessoais, como senhas e endereços.

Essa possibilidade poderia prejudicar a humanidade?

Embora haja tratamentos de distúrbios psicológicos pelo uso de sensores cerebrais, o avanço descontrolado dessa tecnologia pode categorizar diversos problemas cerebrais a partir da análise de diferentes pessoas, mas isso não significa que todas elas possuem problemas.

Na verdade, isso poderia acarretar numa preocupação desnecessária com a saúde mental, supondo que fosse possível analisar os próprios dados.

Além disso, um algoritmo poderia classificar uma pessoa como “neuroatípica” sem uma certeza real. Já que possuímos diferentes cérebros com características distintas, um erro de classificação seria provável.

Ética no futuro da tecnologia

Indo além, essa invasão cerebral fere os direitos de liberdade cognitiva, que é a autodeterminação sobre o próprio cérebro. Essa liberdade deve estar incluída nos Direitos Humanos, para que haja uma responsabilidade pessoal do consumidor sobre suas informações.

A pesquisadora Farahany ainda explica que, ao estabelecermos limites sobre o direito à privacidade mental e liberdade de pensamento, poderíamos usar essa tecnologia para um benefício social. Ela acredita que se podemos usar essa ferramenta para o benefício da saúde, não há motivo para não o fazer.

Esse posicionamento se dá pelo impacto que esses dispositivos poderiam causar no atual avanço de doenças neurológicas, que muitas vezes não podem ser diagnosticadas.

Contudo, vale ressaltar a importância de manter sempre a ética do pensamento e os direitos humanos intactos como pauta nas discussões de evolução tecnológica.

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Será que é possível pensar sem usar uma linguagem específica? https://multiversonoticias.com.br/existe-a-possibilidade-de-pensar-sem-utilizar-a-linguagem/ https://multiversonoticias.com.br/existe-a-possibilidade-de-pensar-sem-utilizar-a-linguagem/#comments Thu, 20 Apr 2023 16:42:39 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=129733
características de pessoas inteligentes

Você parou para pensar se existe a possibilidade de pensar sem o uso da linguagem? Entenda a seguir esse debate filosófico!

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características de pessoas inteligentes

“Penso, logo existo”, a frase icônica do filósofo René Descartes nos mostra que o pensar é inerente à condição humana. Desde o início do pensamento filosófico, uma questão debatida entre os filósofos é se existe a possibilidade de ter um pensamento sem uma forma estruturada de comunicação.

A resposta para esse questionamento não é nada simples. Muitos estudiosos da área acreditam que ter um meio sistêmico de comunicar sentimentos e ideias é necessário para o desenvolvimento de um pensamento.

Contudo, é necessário recordar que crianças pequenas não possuem uma linguagem completa e mesmo assim pensam e decidem.

Além disso, há pessoas surdas que ainda não entraram em contato com métodos de expressão (gestual ou falado), mas que também pensam antes mesmo de desenvolver um forma de se comunicar.

Será que existe a possibilidade de pensar sem o uso da linguagem?

características de pessoas inteligentes
Imagem: Canva Pro

Ao que tudo indica, essas circunstâncias estão ligadas ao uso do pensamento visual, que possui como base imagens ao invés de conceitos e palavras. Podendo ser uma abordagem alternativa para realizar tarefas.

Outro argumento válido nesse debate é que não ter o conhecimento de um modo estruturado de comunicação pode ser limitante. Pois é por meio disso que criamos abstrações. Sem isso, nossos pensamentos estariam limitados a experiências e percepções sensoriais.

Nesse sentido, é importante ressaltar que a relação entre pensamento e linguagem não possui uma direção única, pois ambos se influenciam de forma mútua. Esse processo cognitivo possibilita a criação de palavras e expressões, evoluindo as nossas maneiras de se expressar.

Em síntese, essa questão da possibilidade de ter pensamentos sem qualquer tipo de linguagem não tem uma resposta simples. Apesar de ter evidências que sustentam essa possibilidade, uma estrutura sistêmica de organização e categorização do mundo é fundamental para que possamos nos comunicar de maneira eficiente.

Diante do exposto, acreditamos que a resposta mais apropriada seja que as linguagens, de modo geral, são uma ferramenta poderosa, que nos permitem moldar e expressar nossos sentimentos e nossa visão de mundo.

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Entenda como o idioma influencia nossa percepção sobre o tempo https://multiversonoticias.com.br/idioma-influencia-nossa-percepcao-do-tempo/ Tue, 13 Dec 2022 13:18:46 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=72346

Você sabia que nossas respostas dizem respeito a como pensamos e que isso está diretamente relacionado à língua que falamos? Saiba mais!

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De acordo com o psicólogo cognitivo Daniel Casasanto, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, a maneira como pensamos no tempo está relacionada com a nossa língua e, atualmente, esse é um consenso entre os especialistas em Linguística e Neurociência.

Isso se dá ao fato de que o nosso idioma influencia na maneira como nós pensamos. Mas este não é o único fator, afinal bebês também pensam antes de aprenderem a falar.

Um exemplo clássico e bem conhecido disso está na maneira como falantes de alguns idiomas, como o inglês ou o português, pensam no tempo como uma linha horizontal.

Se alguém te mostrar um conjunto de fotos e pedir que as coloquem em ordem cronológica, por exemplo, você provavelmente vai alinhá-las na horizontal e da esquerda para a direita.

Isso acontece porque fomos alfabetizados para escrever e ler dessa maneira, portanto, é assim que o nosso cérebro pensa em progressão e, consequentemente, no futuro.

Porém, quando se pede a mesma coisa a um falante de hebraico, por exemplo, ele possivelmente vai colocar as fotos da direita para a esquerda, pois é assim que ele lê e escreve.

Já se esse pedido for feito para um falante mandarim, as imagens serão colocadas de cima para baixo, pois, nos costumes deles, a palavra xià (“baixo”) é usada para manifestar o futuro, e a frase comum no nosso vocabulário como “a próxima semana” é dita por eles como “a semana para baixo”.

Contudo, se pensarmos que o tempo é uma linha reta, significa que ele avança unidimensionalmente e que um ponto jamais pode tocar em outro.

Mas, se fizermos como fazem os gregos e os espanhóis e pensarmos no tempo de modo tridimensional, cada ponto está “flutuando” e é capaz de se aproximar ou tocar outros pontos.

Einstein utilizou um conceito que, na época, era inusitada para se pensar o tempo. O físico propôs a teoria da relatividade geral dizendo ser como se “o passado, presente e futuro pudessem coexistir simultaneamente e cada um dos pontos estivesse flutuando em uma garrafa”.

Em suma, se pararmos para raciocinar, esse modo de pensar pode ter nos afetado e, de certo modo, até mesmo atrasado a nossa compreensão de alguns conceitos físicos.

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