Motoristas que transitam por trechos da Rio-Santos (BR-101) não parecem nada felizes e têm expressado frustração sobre novo sistema de pedágio ‘Free Flow’, uma modalidade sem cabines e cancelas que visa agilizar o tráfego.

Atualmente operando em um trecho de 130 quilômetros, entre Paraty e Itaguaí, no Rio de Janeiro, o sistema tem gerado insatisfação, devido a multas aplicadas a quem não efetua o pagamento da tarifa, mesmo que por desconhecimento ou dificuldades de acesso à fatura.

Entenda melhor a respeito dessas frustrações e do funcionamento da operação!

Dificuldades para pagar tarifas em novo pedágio

O modelo, que substitui as tradicionais praças de cabines com cancelas, foi implementado em 2022 e, desde então, motoristas alegam problemas para efetuar o pagamento pela internet.

A concessionária responsável, CCR RioSP, destaca que analisa as reclamações e assegura que há sinalização e divulgação do funcionamento do sistema.

Pedágio ‘Free Flow’ – Imagem: Free Flow/Reprodução

O ‘free flow’ opera por meio de pórticos com sensores, permitindo a passagem livre dos veículos.

No entanto, motoristas devem pagar a tarifa em até 15 dias, sob pena de multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira por evasão de pedágio, infração grave.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou o uso do ‘Free Flow’, que já está em funcionamento em outras rodovias brasileiras.

O sistema, com tags instaladas nos veículos ou a leitura da placa para efetuar o pagamento, visa dar mais agilidade ao tráfego e substituir gradualmente as praças convencionais.

Apesar das promessas de eficiência, motoristas relatam falhas e alegam dificuldades em pagar as tarifas em todos os meios disponibilizados.

Em resposta, a CCR RioSP afirma que tem trabalhado para tornar o sistema mais acessível e destaca que o ‘Free Flow’ é o futuro da tarifação de pedágios no Brasil.

A ANTT orienta os usuários a entrarem em contato para esclarecer dúvidas e contestar multas.

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Todos os dias, dependendo da região, motoristas precisam pagar pedágio para chegarem a seus destinos. No entanto, esporadicamente, esses pedágios têm seus preços reajustados.

Para quem não sabe, a cobrança do pedágio possui como base a tarifa quilométrica (TQ), que representa o valor correspondente a cada quilômetro da rodovia.

Nesse sentido, cada praça de pedágio possui uma cobertura específica, abrangendo uma determinada extensão da estrada, e o cálculo é baseado nas necessidades de manutenção e nos serviços prestados.

Por conta dessa estrutura, é possível que uma mesma rodovia tenha mais de uma praça de pedágio, o que significa que o motorista pode ter que pagar mais de uma vez, dependendo do trajeto percorrido.

Pedágio mais caro do país sofre novo reajuste

Foto: Reprodução

No dia 1º de julho, o pedágio do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), considerado o mais caro do Brasil, passou por um novo reajuste. Anteriormente, o valor cobrado no pedágio era de R$ 33,80. Nesse momento, o valor passou a ser R$ 35,30 para veículos de passeio de dois eixos.

Além disso, é importante salientar que existem outros pedágios que também sofrerão ajustes nas tarifas. Confira a seguir quais pedágios sofrerão ajustes de precificação:  

• Cônego Domênico Rangoni/Km 250+464 (de R$ 15,80 para R$ 16,50);
• Padre Manoel da Nóbrega/Km 279+950 (de R$ 9,20 para R$ 9,70);
• Anchieta/Km 031+106 (de R$ 33,80 para R$ 35,30);
•  Rodovia dos Imigrantes/Km 032+381 (de R$ 33,80 para R$ 35,30).

Muitos motoristas se questionam sobre o aumento nos preços dos pedágios no Brasil, visto que os preços já não eram tão baixos assim. Em contrapartida, as empresas administradoras afirmam que o aumento das tarifas é necessário para custear a manutenção das estradas.

No entanto, nesse cenário, uma coisa é certa: o aumento impactará o bolso dos motoristas. Esse aumento tem impactos tanto financeiros como de mobilidade.

Isso porque, quando ocorrem reajustes frequentes e substanciais nas tarifas, os motoristas enfrentam um aumento nos custos de deslocamento, o que afeta diretamente o orçamento familiar e os gastos com transporte.

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Inevitavelmente, viajar pelas estradas do Brasil muitas vezes implica passar por pedágios nos quais os motoristas devem pagar taxas para utilizar as vias.

Apesar de o repasse financeiro ser utilizado para a manutenção e a melhoria das rodovias, geralmente o pagamento desses pedágios também pode gerar discussões sobre os altos custos envolvidos.

O pagamento é uma taxa cobrada pelos órgãos responsáveis pela administração e manutenção de rodovias. Essa taxa é exigida dos motoristas que utilizam determinados trechos das estradas, geralmente em pontos específicos chamados de praças de pedágio.

O valor pode mudar em cada uma dessas praças. Continue a leitura e descubra quais são as mais caras do país.  

Passar por aqui custa caro para o bolso dos motoristas

A gestão de pedágios no Brasil é realizada por meio de concessões. Ou seja, o governo concede a administração de trechos de rodovias a empresas privadas por determinado período, geralmente por meio de licitações. Essas empresas são responsáveis pela construção, manutenção, operação e cobrança dos pedágios nessas rodovias.

A concessão é regulamentada por órgãos governamentais, como o Ministério da Infraestrutura, e pelas agências reguladoras estaduais, como a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

TOP 5 pedágios mais caros do Brasil

O primeiro lugar do ranking de pedágios mais caros, de acordo com a ANTT, fica em São Paulo, considerando o preço por distância percorrida.

A rodovia é formada pelas rodovias dos Imigrantes (SP-160) e Anchieta (SP-150), as quais ligam a capital paulista com o litoral de São Paulo. Lá, o motorista deve pagar pelo pedágio o valor de R$ 27 para cada 100 km percorridos. Confira a seguir o ranking:  

1. sistema Anchieta-Imigrantes, em São Paulo: R$ 27 a cada 100 km;
2. rodovia Castelo Branco e Raposo Tavares, em São Paulo: R$ 24 a cada 100 km;
3. trecho Rio-Teresópolis, no Rio de Janeiro: R$ 22 a cada 100 km;
4. rodovia Bandeirantes e Anhanguera, em São Paulo: R$ 17 a cada 100 km;
5. trecho da Via Lagos, a RJ-124, no Rio de Janeiro: R$ 15 a cada 100 km.

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A cobrança de pedágios é uma forma de arrecadação utilizada para manutenção e melhoria das estradas no Brasil. Desse modo, os usuários precisam pagar uma tarifa para utilizar as vias, e a cobrança é feita em postos de pedágios instalados nas estradas, geralmente com cancelas.

A cobrança de pedágios é necessária para garantir a segurança e as boas condições das estradas. No entanto, pode gerar transtornos para os usuários, como aumentar o tempo de viagem. Mas será que você está por dentro das novas formas de se cobrar pedágios no Brasil?

Sem cancela

Os pedágios sem cancela são novidade nas estradas do Brasil. Nesse sistema, os usuários não precisam parar para pagar a tarifa. Em vez disso, ocorre uma detecção por meio de câmeras instaladas nas vias, e a cobrança é feita de forma automática. Isso proporciona maior fluidez no trânsito, evitando filas e atrasos, além de ser mais eficiente e seguro.

A CCR RioSP é a empresa privada que tem como objetivo construir e manter rodovias nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, visando à segurança e ao conforto dos usuários.

E é ela a responsável por implementar a nova forma de cobrança, que começou no ano passado. Além disso, a empresa pretende ampliar essa tecnologia no decorrer deste ano.

Já a instalação das estruturas ocorre em várias localidades que ligam o Rio de Janeiro a São Paulo, e isso inclui Itaguaí (km 414), Mangaratiba (km 447) e Paraty (km 538).

Segundo Eduardo Camargo, presidente da CCR:

“Com a experiência adquirida no trecho da rodovia Rio-Santos, que é a primeira no Brasil a implementar o inovador método de cobrança eletrônica de tarifas, será possível ampliar essa tecnologia para outras rodovias e concessionárias.”

Qual é o objetivo e como funciona?

Sabemos que muitas são as prioridades ao viajar, porém algumas são específicas, como estar no destino o mais rapidamente possível e economizar combustível. Portanto, esses são justamente os objetivos da empresa que está instalando os pedágios automáticos.

Por não ser mais necessário ficar parado em filas, esperando com o carro ligado, é lógico que se afirma que haverá economia e agilidade nas estradas.

Agora, no que se refere ao modo como funciona, basicamente são duas as formas de identificar um veículo. A primeira é por meio de um adesivo no para-brisa. Por sua vez, as câmeras que estarão instaladas nas estradas reconhecem esse adesivo.

Enfim, como uma segunda forma de cobrança, as câmeras poderão identificar a placa do veículo e enviar a cobrança por meio da fatura do cartão de crédito cadastrado. Bem prático, não é mesmo?

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