As longas filas nos parques são uma ocorrência comum em diversos países. Muitas vezes, os visitantes enfrentam longas horas de espera apenas para desfrutar de atrações que têm uma duração relativamente curta.

Para resolver esse problema, alguns métodos e estratégias foram testados para reduzir esse tempo de espera, e existem parques que já otimizaram essa questão.

Uma solução adotada, por exemplo, são os passes expressos, nos quais os visitantes pagam uma taxa adicional para evitar as filas principais e ter acesso mais rápido às atrações.

Embora essa opção não elimine completamente a necessidade de se enfrentar filas, ela certamente reduz significativamente o tempo de espera, proporcionando uma experiência mais agradável para os visitantes.

Mas por que será que a Disney, detentora de um dos maiores parques de diversão do mundo, ainda permite essas filas quilométricas em suas atrações?

Filas no parque de diversão da Disney são verdadeiros testes de paciência – Imagem: Jose Garcia/Reprodução

Ao longo dos anos, a Disney desenvolveu técnicas para aliviar ou até mesmo eliminar as filas em suas atrações devido ao grande fluxo de visitantes em seus parques.

Inicialmente, os visitantes pagavam uma taxa de entrada no portão principal e uma taxa nominal para cada atração.

Acontece que essa prática foi abandonada em favor dos livros de ingressos, que permitiam aos visitantes acessar as atrações em ordem de prioridade.

Além dessa, outra inovação mais proeminentes é a fila virtual, conhecida como FastPass, que permite aos visitantes reservarem um horário específico para embarcar em uma atração por meio de um aplicativo.

O real motivo por trás das filas imensas da Disney

Apesar da eficácia desses métodos, ainda há filas nos parques da Disney devido a questões práticas.

A Disney investiu muito tempo e dinheiro para transformar o tempo gasto nas filas em uma experiência por si só, completa com entretenimento para os hóspedes, lojas de conveniência e extras relacionados às atrações.

Ao que tudo indica, existe uma motivação muito clara para que as filas continuem na Disney: para que um parque pareça cheio e movimentado, é necessário que haja clientes ansiosos para entrar na próxima atração.

Afinal, sem filas, essa sensação de movimento e atividade não seria transmitida da mesma forma, afetando a percepção geral da experiência no parque.

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Recentemente, surgiram especulações nas redes sociais sobre a possibilidade da Disney planejar a criação de um parque temático em São Paulo.

Os entusiastas notaram sinais como a realização de uma convenção da empresa na cidade e investimentos na área turística da Serra Azul, o que alimentou a ideia de um parque na região.

A Disney, no entanto, desmentiu tais hipóteses, informando à Exame que, atualmente, não tem planos de construir parques na América Latina.

Apesar da negação da empresa, os boatos foram o bastante para despertar lembranças nos leitores sobre os parques de diversões populares no Brasil nas décadas de 1990 e 2000.

Você lembra quais são? Criamos uma lista especial para te ajudar nessa recordação. Confira!

Playcenter

O Playcenter, um dos primeiros grandes espaços de São Paulo, abriu suas portas em 1973, trazendo diversão inspirada nos parques dos EUA e Europa.

Fundado por Marcelo Gutglas, o parque encantou mais de 60 milhões de visitantes até seu fechamento em 2012.

Inicialmente modesto, evoluiu com a chegada de atrações tecnológicas como Monga, Montanha Encantada e Roda Panorâmica, além do sucesso das ‘Noites do Terror’ anuais desde 1988.

A crise em 1995 e acidentes em 2010 e 2011 afetaram sua reputação. A mudança urbana e os desafios levaram ao encerramento, mas o espaço foi vendido recentemente para a Cacau Show, que pretende criar um parque temático sobre chocolate.

Além disso, a marca Playcenter continua em operação com o Playland e outros parques indoor nos shoppings de São Paulo.

Playcenter enquanto era ativo – Foto: Reprodução

Cidade da Criança

Inaugurado em outubro de 1968, o Cidade da Criança é o pioneiro entre os parques temáticos do Brasil, situado em São Bernardo do Campo, atrás dos antigos estúdios da Companhia Cinematográfica Vera Cruz.

Nos anos 70 e 80, era considerado o cartão-postal da cidade, ocupando uma área de 38 mil metros quadrados com 35 brinquedos, incluindo o icônico tobogã e o teleférico.

Na década de 1990, enfrentou desafios, fechando em 2005 por falta de manutenção. Após reabertura em 2010, o parque ainda opera, resistindo à pandemia e oferecendo 40 atrações, como Kamikaze, Spinning Coaster, Autopista, Trenó aquático e Túnel do terror.

Pioneiro no Brasil, parque resiste até hoje – Foto: Reprodução

Terra Encantada

O Terra Encantada, um dos maiores parques temáticos do Brasil, ocupava 200 mil metros quadrados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, com a ambição de ser a “Disney no Rio”.

Baseado na cultura brasileira, o espaço atraiu cariocas nos anos 2000 com atrações como Cabhum e a montanha-russa Monte Makaya.

Apesar das filas e reputação, a alta inicial de 220 milhões de dólares não se converteu rapidamente.

Em 12 anos, enfrentou concordata com dívida de 150 milhões de reais. Fechou em 2010, após um acidente fatal na montanha-russa e a interdição pela Defesa Civil, deixando o terreno abandonado desde então.

Famoso no Rio de Janeiro, parque infelizmente fechou devido a empecilhos diversos – Foto: Reprodução

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Quando falamos sobre os melhores parques de diversões do mundo, logo vem à nossa mente os conhecidos parques da Disney. No entanto, saiba que no Brasil existem vários parques que são igulamente prestigiados ou até melhores, de acordo com o ranking sobre o qual falaremos a seguir.  

Ocorre que, dentre os 25 melhores parques do mundo, quatro são brasileiros, superando até mesmo o Magic Kingdom Park, o principal parque de diversões da Disney localizado em Orlando, na Flórida (EUA).  

O Ranking dos Melhores Parques de Diversões e Aquáticos é uma premiação anual intitulada Travelers’ Choice, que é organizada pelo renomado site TripAdvisor, especializado no setor de viagens.

4 parques brasileiros estão entre os melhores do mundo      

O TripAdvisor, ao divulgar informações sobre a premiação, ressaltou que os melhores dos melhores foram agraciados com um expressivo número de avaliações e opiniões positivas ao longo de um período de 12 meses.

Nesse sentido, o que muitos não esperavam é que dois parques brasileiros não apenas conquistaram um lugar entre os melhores do mundo, mas alcançaram posições de destaque.

O parque de diversões localizado na cidade Penha, em Santa Catarina, Beto Carrero World, conquistou a impressionante segunda posição desse ranking internacional.      

Foto: TripAdvisor/Rayssa B/Reprodução

Já o incrível parque aquático Beach Park, situado no Ceará, assegurou a terceira posição, destacando-se ainda mais por ser o lar do tobogã mais alto do mundo, o temível Insano, com imponentes 41 metros de altura, equivalente a um prédio de 14 andares.

Foto: Reprodução

Além disso, O Parque Terra Mágica Florybal, localizado no Rio Grande do Sul, conquistou a 13ª posição.

Foto: Reprodução

E o Hot Park, localizado no município Rio Quente, em Goiás, garantiu o 18º lugar.  

Foto: Reprodução

Todos esses parques brasileiros ficaram à frente do famoso Magic Kingdom Park, pertencente à Disney e situado nos Estados Unidos, que ocupou com a 23ª posição.

Além disso, o parque da Disney mais bem colocado no ranking foi o Walt Disney Studios Park, localizado na França, que alcançou a 19ª posição. Por fim, o primeiro lugar é do renomado Siam Park, situado na Espanha.  

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