Ao se aventurar pelo mundo do cinema, muitas vezes deparamo-nos com filmes que deixam marcas peculiares na indústria.

Um desses casos é “Swearnet – O Filme”, que foi além ao estabelecer um recorde para o maior número de palavrões em um único longa, anteriormente detido por “O Lobo de Wall Street”.

O filme com mais palavrões já feito

A produção canadense lançada em 2014, “Swearnet – O Filme”, quebrou o recorde ao usar 868 palavrões, sendo reconhecida pelo Guinness World Records pela façanha. Porém, algumas fontes afirmam que o número chega a 935 ocorrências da palavra “fuck”.

O filme, dirigido por Warren Sonoda, conta com a participação dos atores da série “Trailer Park Boys”, que interpretam a si mesmos em uma jornada para criar uma rede de internet totalmente sem censura.

Antes desse feito, o título de filme com mais palavrões era detido por “O Lobo de Wall Street“, de Martin Scorsese, com 569 palavrões. No entanto, agora ocupa o terceiro lugar, tendo sido superado também pelo documentário “F*ck”, que conta com 857 palavrões.

O cenário apresentado em “Swearnet – O Filme” gira em torno do universo de uma série de comédia chamada “Trailer Park Boys”.

Os protagonistas, Smith, Tremblay e Wells, interpretam a si mesmos, aventurando-se na criação de uma rede de internet sem qualquer censura, após se frustrarem com as restrições enfrentadas em suas carreiras pós-“Trailer Park Boys”.

A ousadia apresentada na tela não passou despercebida, especialmente no Reino Unido, onde o filme foi proibido por três anos. Somente em 2017, com uma classificação indicativa de 18 anos, o filme pôde ser exibido em algumas salas de cinema do país.

As opiniões sobre o filme são divididas. Enquanto a crítica não poupou repreensões, com apenas 20% de aprovação no Rotten Tomatoes baseado em 10 críticas, o público demonstrou uma aceitação mais calorosa, atribuindo uma taxa de aprovação de 60%.

O filme não apenas quebrou um recorde, mas também desafiou os limites da censura e a aceitação do público, mostrando que a liberdade de expressão, mesmo que por meio de palavrões, tem seu espaço no mundo do cinema.

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Mesmo que a utilização de palavrões seja extremamente inadequada, existem algumas evidências de que falar palavrões está diretamente relacionado à inteligência.

Há alguns anos, um estudo realizado pelos psicólogos Kristin Jay, do Marist College, e Timothy Jay, do Massachusetts College of Liberal Arts, revelou essa conexão intrigante.

Além disso, outros estudos também apontaram que pessoas desorganizadas e que gostam de viver a madrugada são as que possuem maior probabilidade de apresentar QI mais alto.

Pessoas que falam palavrão são mais inteligentes, segundo estudo

Segundo a pesquisa, as pessoas que possuíam fluência em palavrões também demonstraram ter maior fluência em palavras comuns e neutras, indicando um vocabulário mais abrangente em comparação com as demais.

“Um volumoso léxico de palavrões pode ser considerado um indicador de habilidades verbais saudáveis em vez de um indicador de suas deficiências”, afirmam os cientistas.

Você já reparou nas pessoas que falam palavrões com frequência? O estudo indica que elas podem ser mais especiais do que você imagina.

De acordo com os pesquisadores, “aqueles que utilizam palavras tabus têm uma compreensão geral do seu conteúdo expressivo, bem como das nuances sutis que devem ser consideradas para utilizar insultos de maneira apropriada.

A habilidade de fazer distinções sutis indica um maior conhecimento linguístico, e não o contrário”.

Além disso, outro estudo apontou que o horário em que você dorme também está relacionado com o seu nível de inteligência. Durante a pesquisa, foi observado que muitas pessoas com um QI abaixo de 75 tendiam a ir para a cama por volta da meia-noite durante a semana, no início da idade adulta.

Por outro lado, crianças com um QI mais alto, acima de 125, costumavam ir para a cama mais tarde, por volta da 1h da manhã.

Já um estudo feito na Universidade de Minnesota revelou que, além de ter o hábito de ficar acordado até tarde e usar palavrões, aqueles que são mais desorganizados tendem a ter uma maior inteligência.

“Ambientes desordenados parecem inspirar a libertação da tradição, o que pode produzir novas ideias. Ambientes ordenados, em contraste, encorajam a convenção e a segurança”, atesta o estudo.

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Nossos comportamentos, jeito de falar e agir têm relação direta com o contexto social em que estamos inseridos. Com a língua não é diferente. Nas diferentes cidades brasileiras, existe uma pluralidade de formas de se expressar através do nosso idioma, o português. 

Nesse sentido, se para algumas pessoas é inaceitável falar palavrão, para outras pode ser a única forma que aprenderam a expressar suas emoções em momentos de raiva ou frustração.

Recentemente, foi realizado um estudo pela Preply em busca de compreender quais as regiões em que as pessoas mais utilizam palavrão para se expressar. O estudo contou com mais de 1.600 pessoas de 15 municípios diferentes.  

Através desse levantamento, foi possível compreender quais regiões mais falam palavrões e entender quais são as situações em que as pessoas geralmente os evitam.

Sem mais delongas, veja a seguir quais são as cidades brasileiras que mais falam palavrões.

Cidades brasileiras que mais falam palavrão

Ocupando o top 3 das cidades, estão: Fortaleza em primeiro lugar, seguida por Rio de Janeiro e Brasília, nessa ordem. Ao que o estudo indica, os habitantes dessas cidades falam cerca de oito palavrões por dia. 

Em seguida, ficam São Paulo, Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, Natal, Curitiba, Recife, Salvador, Belém, Goiânia, Campinas e São Luís, respectivamente. 

Ademais, o estudo também descobriu que, geralmente, os homens falam mais palavrão ao longo do dia do que as mulheres. Os homens falam palavrões aproximadamente 8,48 vezes por dia sendo que as mulheres xingam 5,35 vezes por dia, em média.

Também foi identificado que, nessas cidades, os xingamentos são proferidos com maior frequência no ambiente doméstico (47,83%). No entanto, 56,99% dos entrevistados afirmaram que se sentem incomodados com esse tipo de linguagem. 

Além disso, o estudo também compreendeu quais são os momentos em que os entrevistados evitam falar palavrão. Nesse sentido, 78,10% responderam que não falam na frente de crianças, 76,88% afirmaram que não falam na frente dos seus chefes ou em ambientes de trabalho.

Por fim, 76,57% da população dessas cidades evitam falar palavrões na mesa de jantar, 70,10% não gostam de xingar perto de idosos e 60,89% preferem usar outras palavras ao invés de palavrões quando estão em contato com estranhos.

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