Ao contrário do que muitos pensam, não é só com a mineração convencional que o ouro pode ser encontrado, ele, surpreendentemente, tem sido encontrado em eucaliptos em Kalgoorlie, na Austrália.

Cientistas da Austrália acham ouro em árvores

Uma pesquisa realizada por cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO, sigla em inglês), publicada na Nature Communications, revelou um fenômeno interessante: algumas árvores têm a habilidade de absorver partículas de ouro do solo com suas raízes.

É assim que o eucalipto consegue absorver partículas de ouro – Imagem: Nature Communications/Reprodução

Tal descoberta inovadora sugere um novo caminho na busca de minerais, em que as árvores podem se tornar peças fundamentais na busca de ouro e outros minérios.

Os eucaliptos dessa área são conhecidos pelas suas raízes profundas que podem penetrar nas águas subterrâneas para sobreviver. Curiosamente, as raízes também acessam os depósitos de ouro presentes nas camadas mais profundas.

Investigando a antiga crença sobre as folhas douradas das árvores, os cientistas examinaram as folhas de eucalipto da região e confirmaram a presença de vestígios de ouro.

As raízes de tais árvores cresceram até dez andares de profundidade e absorveram pequenos vestígios de ouro de depósitos próximos.

Para comprovar a teoria, os pesquisadores cultivaram eucaliptos em solo enriquecido com ouro, o que mais uma vez confirmou a presença do metal nas folhas.

Essa identificação foi um avanço significativo, alcançado através do uso de tecnologia de raio-x no Síncrotron Australiano, em Melbourne.

Tal tecnologia permitiu uma visualização minuciosa das partículas de ouro, com dimensões menores que as de um fio de cabelo humano.

Embora as partículas absorvidas pelas árvores possam ser muito pequenas para a mineração direta, seu valor está na indicação da presença de ouro ao alcance das raízes das árvores.

Mel Lintern, geoquímica da CSIRO, destacou que a análise das folhas e dos ramos poderia reduzir custos e impactos ambientais, pois necessitaria apenas de amostras orgânicas e análises químicas e de raio-x em laboratório.

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Desde a antiguidade, a raça humana olhou para as estrelas e imaginou se ali haveria vida inteligente.

Tanto que as mitologias dos povos do passado são repletas de histórias de deuses e monstros que vieram dos confins do cosmo para ajudar ou prejudicar a humanidade.

Hoje em dia, sabemos que tais histórias não passam de lendas ou alegorias utilizadas para explicar fenômenos que não eram compreendidos na época.

Porém, as pessoas ainda observam o céu noturno com a mesma curiosidade de seus antepassados.

Agora, você sabia que a Agência Nacional da Aeronáutica e Espaço, a NASA, enviou discos de ouro para o espaço?

É isso mesmo! Tais estruturas foram mandadas com um objetivo bastante simples: divulgar alguns elementos da cultura terráquea para formas de vida inteligente, caso elas existam.

Por que a NASA enviou tais objetos?

Peças de ouro enviadas ao espaço – Imagem: Reprodução/NASA.

Na década de 1970, a NASA enviou duas sondas espaciais, Voyager 1 e Voyager 2, para explorar o Sistema Solar.

Cada uma delas transportava um disco de ouro contendo informações variadas sobre a humanidade e o mundo em que vivemos.

Os discos foram projetados para serem encontrados por civilizações alienígenas inteligentes e contêm gravações de sons da Terra, incluindo músicas, barulhos da natureza e saudações em 55 línguas distintas.

Eles têm 12 polegadas de diâmetro e são feitos de uma liga de cobre folheada a ouro, resistente a altas temperaturas e pressões.

Os itens também incluem um manual de instruções com desenhos explicativos sobre como tocá-los.

A seleção dos conteúdos foi feita pelo astrônomo Carl Sagan e sua esposa, Ann Druyan. O casal trabalhou cuidadosamente para reunir as melhores evidências de vida na Terra e enviar ao espaço.

Por fim, caso os discos sejam encontrados e reproduzidos por civilizações alienígenas, elas terão uma boa noção de como é o nosso planeta e do modo de vida humana.

Agora, será que um dia poderemos receber uma resposta vinda dos céus?

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A Terra, nosso planeta azul, esconde segredos profundos e misteriosos que desafiam a compreensão da humanidade.

Um desses enigmas se encontra nas profundezas inexploradas do núcleo da Terra, onde reside a maior parte do ouro existente em todo o planeta.

De acordo com estudos publicados na Earth and Planetary Sciences e na Nature em 2005 e 2006, surpreendentes 99% de todo o ouro do mundo estão concentrados nesse local inacessível.

Cientistas descobrem onde estão 99% do ouro da Terra

Imagine que, se fosse possível trazer à superfície todo esse ouro, haveria o suficiente para cobrir a totalidade da Terra até uma profundidade de meio metro.

Imagem: IBGM/Reprodução

Essa incrível revelação foi desvendada graças ao trabalho de pesquisadores australianos que, em 2006, encontraram uma maneira de estimar a quantidade de impurezas, incluindo metais preciosos, presentes no núcleo terrestre.

O enigma se torna ainda mais fascinante quando consideramos a origem desse ouro oculto nas entranhas da Terra.

A teoria aponta que grande parte desse metal precioso chegou ao nosso planeta por meio de impactos de asteroides durante sua formação.

De fato, esses asteroides compartilham uma composição surpreendentemente semelhante à da Terra, uma vez que se originaram na mesma parte do disco protoplanetário que deu origem ao nosso planeta.

Os cientistas conseguiram estimar a quantidade de elementos na Terra, incluindo ouro, através da análise de meteoritos conhecidos como condritos carbonáceos, provenientes desses asteroides.

Essa análise permitiu que eles calculassem a abundância de cada elemento em nosso planeta, revelando a surpreendente concentração de ouro no núcleo terrestre.

No entanto, a descoberta desse vasto tesouro de ouro nas profundezas da Terra levanta questões intrigantes. Afinal, como a humanidade poderia acessar essa riqueza incalculável?

Imagem: shooogp/Sketchfab/Reprodução

A resposta é desanimadora, pois as profundezas do núcleo terrestre são inalcançáveis para qualquer tecnologia atual.

As altas temperaturas e pressões nesse ambiente tornam qualquer tentativa de mineração ou extração completamente inviável.

Assim, o ouro nas profundezas da Terra permanece como um enigma inacessível, um tesouro inexplorado que desafia a imaginação.

Enquanto olhamos para as estrelas em busca de asteroides ricos em metais preciosos e exploramos os confins do espaço, nosso próprio planeta guarda um segredo incrível e valioso nas profundezas de sua estrutura.

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Quando se trata de metais preciosos, o ouro, a prata e a platina costumam ser os primeiros a virem à mente. No entanto, há um metal que supera todos esses em termos de preço e raridade, e muitos sequer ouviram falar dele. Estamos falando do ródio, um elemento químico da família dos metais da platina, que lidera o ranking como o mais caro do mundo.

Embora o ouro seja frequentemente associado à riqueza e ao valor, o ródio ultrapassa em muito o seu preço. Enquanto a grama do ouro é negociada em torno de 67 dólares, o ródio atinge cerca de 144 dólares por grama. Mas o que o torna tão valioso?

Descubra a raridade do metal mais caro do mundo

Foto: Reprodução

De acordo com dados da Royal Society of Chemistry, a abundância do ródio na crosta terrestre é de apenas 0,000037 partes por milhão, o que o torna um dos elementos mais escassos. Comparado com o ouro, que possui uma abundância de 0,0013 partes por milhão, fica evidente que o ródio é considerado um tesouro raro.

O ródio tem uma história interessante. Foi descoberto em 1803 pelo inglês físico William Hyde Wollaston, enquanto ele analisava amostras de platina extraídas da América do Sul. Durante o processo de separação, após a descoberta do paládio, restou um pó vermelho que se revelou como o ródio.

Curiosamente, apesar de sua coloração branca prateada em estado sólido, seu nome deriva da palavra grega para rosa, fazendo referência à coloração avermelhada de seus sais.

Uma das razões pelas quais o ródio é tão importante é sua notável resistência à corrosão e oxidação. Ele não interage facilmente com o oxigênio, o que o torna um excelente achado. Essa característica faz dele extremamente útil em várias aplicações, sendo mais a conhecida o seu uso em práticas automotivas.

Embora seu uso em joias seja mínimo, o ródio também pode ser encontrado em ligas metálicas, adicionando suas propriedades únicas para melhorar a durabilidade e resistência de outros metais.

Portanto, enquanto o ouro, a prata e a platina brilham aos olhos da sociedade, é o ródio que reina supremo como o metal mais caro do mundo. Sua raridade, propriedades químicas e aplicações versáteis garantem seu lugar como um recurso extremamente importante e essencial em diversos âmbitos.

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Foto: Reprodução/Mistérios do mundo

Você provavelmente já ouviu aquela famosa frase “dinheiro não cresce em árvore”. Isso até que é verdade, mas depois de uma descoberta feita na Austrália sobre uma árvore de eucalipto, apostamos que você vai pensar duas vezes antes de usá-la.

Eucalipto: a árvore do tesouro escondido

As árvores de eucalipto são bastante conhecidas por possuírem propriedades terapêuticas e serem usadas para fins medicinais. Suas folhas de tons cinza-esverdeados e ovais são bastante utilizadas em decorações, trazendo um alto padrão estético.

Entretanto, por trás desses usos comuns da planta, esconde-se um segredo bastante curioso. Ao que parece, essas famosas árvores são, na verdade, um verdadeiro mapa do tesouro da natureza. Acredite ou não, elas podem nos guiar até o ouro.

Cientistas australianos da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization (CSIRO) fizeram uma chocante descoberta sobre um fenômeno que ocorre na região de Kalgoorlie, no oeste da Austrália.

Segundo os cientistas, as árvores de eucalipto são capazes extrair pequenas partículas douradas do solo através de seu sistema radicular, fazendo com que essas partículas cheguem em suas folhas e ramos.

Mas como isso funciona? Como se fossem bombas hidráulicas, as raízes dessas plantas atravessam grandes profundezas do solo. Assim, conseguem absorver água e as minúsculas partículas de ouro encontradas por lá.

Os minerais e compostos encontrados no ouro podem ser tóxicos para as plantas. Por isso, esse tipo de árvore possui um mecanismo de defesa.

Ao invés de deixar tudo isso armazenado em sua raiz, elas mandam as partículas de ouro para suas folhas e ramos, de onde a árvore pode, então, ejetá-las, espalhando as partículas de volta para o solo.

As partículas de ouro encontradas nas folhagens dos eucaliptos funcionam como uma espécie de marcador e depósitos de ouro, que muitas vezes estão enterrados a vários metros de profundidade do solo, o que deixaria a busca para encontrá-los muito mais difícil se não fosse pela ajuda de nossas amigas plantas.

De acordo com a revista Nature Communications, essa descoberta apresenta um novo método para localizar depósitos dourados evasivos em terrenos desafiadores.

Árvores de ouro: a nova abordagem ecológica

A pesquisa foi liderada pelo geoquímico da CSIRO, Mel Lintern, que revelou mais detalhes sobre os “depósitos de ouro”.

“Agora, estamos tentando direcionar a busca para os mais difíceis, que estão enterrados sob dezenas de metros de sedimentos de rios e dunas de areia. E as árvores nos oferecem um método para fazer isso”.

Para a realização dos testes, os cientistas utilizaram uma máquina chamada sincrotron australiano. Através de raios-x, ela consegue analisar a matéria e confirmar se existe ou não a presença de ouro nas folhas, ramos e nas cascas das árvores de eucalipto.

Mas se você já se empolgou e pensou em comprar uma passagem para a Austrália para ir recolher esse ouro todo, nós precisamos te dizer que enriquecer com ele não é muito viável. Lintern explica:

“Seriam necessárias 500 árvores crescendo em um campo para extrair ouro suficiente das próprias árvores para fazer um anel”.

Agora você já sabe: na próxima vez que encontrar uma árvore de eucalipto vale a pena dar uma conferida para ver se você não acha algum segredo dourado escondido em suas folhas.

Contudo, de acordo com os cientistas, o objetivo final da pesquisa não é retirar o ouro das árvores, mas usá-las como indicadores naturais de depósitos de ouro subjacentes. Eles acreditam que isso possa ajudar nos esforços da exploração de maneira ecológica e econômica, causando danos mínimos ao meio ambiente.

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Ouro: esse metal precioso está disponível no mar? Realmente, falar sobre a quantidade de ouro nos oceanos é interessante. Embora seja verdade que os oceanos contenham uma quantidade significativa de ouro, a extração desse metal precioso do mar não é uma atividade viável ou lucrativa no momento.

Existem várias fontes de ouro nos oceanos. Uma delas é a presença de partículas minúsculas que são transportadas pelos rios até o mar.

Essas partículas são provenientes de depósitos de ouro presentes em rochas e solos terrestres. Outra origem se dá nas fontes hidrotermais, que liberam minerais e metais no fundo do oceano.

Estimativas sugerem que os oceanos do mundo contêm cerca de 20 milhões de toneladas de ouro dissolvido na água do mar. No entanto, a concentração nos oceanos é extremamente baixa, com uma média de apenas cerca de 1 grama de ouro dissolvido a cada 100 milhões de toneladas métricas de água do mar.

Isso significa que, para extrair uma quantidade significativa de ouro, seria necessário processar uma enorme quantidade de água do mar.

Motivos para não extrair ouro do mar

A extração de ouro dos oceanos é um desafio técnico complexo. As tecnologias existentes para a extração em minas terrestres, como a mineração subterrânea e a mineração a céu aberto, não são aplicáveis ​​ao ambiente oceânico. Os métodos de extração tradicionais são caros e ineficientes quando aplicados nos oceanos.

Há muito tempo, houve a tentativa de explorar o ouro presente nos mares. No entanto, após análise, ficou evidente que o custo envolvido nesse empreendimento superaria em muito a recompensa esperada.

Os pesquisadores e investidores envolvidos no projeto estudaram as estimativas sobre a quantidade do metal presente nos oceanos e as tecnologias disponíveis para a extração dele.

Embora tenha ficado claro que os oceanos abrigam uma quantidade considerável de ouro, a concentração do metal na água do mar é extremamente baixa.

Assim, a baixa concentração no oceano significava que seria necessário processar uma quantidade gigantesca de água do mar para extrair uma quantidade significativa de ouro.

Extração traria prejuízo financeiro

Após avaliar os custos envolvidos na construção de equipamentos e infraestrutura necessários para a extração em grande escala, bem como o custo operacional contínuo, ficou claro que o projeto seria inviável economicamente.

Estimativas apontavam que o custo total seria cerca de cinco vezes maior do que a recompensa esperada. Diante dessa conclusão, os envolvidos no projeto decidiram abandonar a ideia.

Com tudo isso, é possível imaginar que talvez futuramente a humanidade consiga explorar o metal dissolvido no mar. Mas, por enquanto, devemos ter como um placebo pensar que é possível se banhar em ouro se estivermos nas águas do oceano.

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Com apenas um único objetivo claro, os Yanomami participaram do Oscar 2023. A participação esteve associada à entrega de uma estatueta aos vencedores de suas respectivas categorias.

A ideia principal por trás dessa ação era dar a oportunidade de tornar o garimpo ilegal um assunto com proporções mundiais, a fim de que ele termine por completo.

Por isso, a estatueta diferenciada entregue por um integrante do povo Yanomami é feita no mesmo formato que a divindade Omama e seu material é madeira. A razão principal para a diferença é que a estatueta não possui nenhuma composição em ouro.

Na visão dos Yanomami, o ouro não é visto como um símbolo do sucesso, mas, sim, de tragédia. Afinal, a principal razão para terem ocorrido milhares de mortes ao longo da história indígena, no Brasil, foi a busca incontrolável pelo ouro.

“Você também tem a oportunidade de se posicionar frente a milhões de pessoas e pedir para o mundo todo o fim do garimpo ilegal do ouro”, alegou um representante do povo.

Onde ficam os Yanomami?

O grupo Yanomami possui aproximadamente 30,4 mil habitantes e está localizado no Brasil, mais especificamente em uma reserva no meio de Roraima e do Amazonas.

De acordo com pesquisas, cerca de 54% do ouro já comercializado no Brasil provêm de fontes ilegais do garimpo.

Essas informações são de uma associação responsável por representar o povo Yanomami. Eles ainda acrescentam:

“O ouro ilegal é garimpado com mercúrio. Litros e mais litros são despejados nos nossos rios, matando nossos animais, matando nossa floresta, matando nosso povo.”

Houve até mesmo uma medida do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que declarou estado de emergência após o registro de inúmeras mortes entre os Yanomami, no fim de janeiro.

Por essa e outras razões, todo esse projeto foi desenvolvido e é fruto de uma campanha para popularizar o assunto em nível mundial, a fim de acabar com a essa situação. Há até mesmo um vídeo voltado para conscientização desse assunto, intitulado “O Custo do Ouro”.

Você pode conferir o vídeo completo abaixo:

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Desde o momento em que a humanidade surgiu e passou a se desenvolver cientificamente, o espaço e a formação da Terra sempre foram um mistério. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, cada vez mais esses mistérios têm sido pouco a pouco desvendados.

Atualmente, sabe-se como ocorreu a formação da Terra, já que o Big Bang é extremamente aceito como a origem do universo, cientificamente falando.

Com todo esse conhecimento, a humanidade também desvendou e caracterizou os seus elementos, criando a hoje conhecida mundialmente tabela periódica. Inclusive, por meio desses conhecimentos, foi possível a criação de elementos que não podem ser encontrados naturalmente, ou seja, elementos artificiais.

Exemplos desses elementos são Berquélio, Cúrio, Nobélio, Laurêncio, entre outros.

Mesmo sendo possível a sintetização de elementos, alguns deles permanecem sendo extremamente raros, principalmente devido às condições necessárias para a sua criação. Como é o caso do ouro, por exemplo.

Como todos sabem, o ouro é um elemento muito valioso para a humanidade, isso devido à dificuldade de ser formado.

Locais onde pode haver ouro

O ouro é conhecido como um elemento pesado, tal como Urânio e Tório. Portanto, para a criação desses elementos, são necessárias condições fora da escala terrestre, como, por exemplo, explosões solares e colisões celestes.

Sendo assim, os elementos pesados hoje encontrados na Terra não se formaram aqui, mas em outras regiões da galáxia, ou mesmo do universo, e vieram parar aqui ainda durante o período de formação do Sistema Solar.

Com isso em mente, os pesquisadores de Oxford começaram a testar simulações feitas por computador para tentar compreender os eventos que podem levar à criação desses elementos.

O estudo publicado pela academia de Oxford em outubro de 2021 demonstrou que o ouro pode se formar em um local bem inóspito do universo: os discos de acreção de buracos negros.

Em um resumo simples e pouco específico, o disco de acreção é formado pelo material que está sendo puxado em direção a um corpo central. Digamos, por exemplo, que haja uma estrela próxima a um buraco negro em formação, o material da estrela será puxado em direção ao buraco, liberando muita energia e formando o disco de acreção.

Segundo a pesquisa realizada, são nesses eventos que os prótons presentes nos elementos são convertidos em nêutrons graças à enorme quantidade de neutrinos liberados pelo evento. Essas condições extremas são ideais para a formação de elementos pesados, tal como o ouro.

Portanto, existe a grande possibilidade de alguma parte do ouro terrestre ter se formado em eventos desse tipo.

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O brasileiro Isaquias Queiroz que, ao ganhar a medalha de ouro na canoagem na madrugada deste sábado (07/08), para comemorar imitou um gesto de Aquaman e ainda lançou um Kamehameha no pódio!

Confira aqui:

As Olimpíadas de Tóquio 2020 acabaram no dia 8 de agosto mas esse gesto foi mais um dos que entraram para a história!

Mais notícias em breve!

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