A cerimônia do Globo de Ouro é uma das primeiras da temporada de premiações anuais do cinema. Na última edição do prestigiado evento, a atriz brasileira Fernanda Torres destacou-se ao vencer na categoria de Melhor Atriz em Filme de Drama pelo seu papel em “Ainda Estou Aqui”, filme dirigido por Walter Salles.

A produção também surpreendeu ao ser uma das indicadas ao Oscar, considerado o maior prêmio do cinema.

Embora ambos celebrem conquistas cinematográficas, o Globo de Ouro e o Oscar possuem características distintas que os tornam únicos.

Globo de Ouro e o Oscar: diferenças entre as premiações

Entender as diferenças entre esses importantes eventos pode ajudar a apreciar melhor a importância de cada um no cenário mundial do cinema. Conheça a história, as semelhanças e os diferenciais de cada um.

Histórico e categorias de premiação

O Globo de Ouro teve sua primeira edição em 1943 e é organizado pela Associação de Correspondentes Internacionais de Hollywood (HFCA). Em contraste, o Oscar surgiu em 1929, sob a responsabilidade da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS).

O Globo de Ouro premia tanto cinema quanto televisão, dividindo suas 27 categorias entre essas duas áreas. Já o Oscar concentra-se exclusivamente no cinema, oferecendo 23 categorias que abrangem desde atuação e direção até maquiagem e efeitos visuais.

Processo de votação

A votação do Globo de Ouro é realizada por membros da HFPA (Hollywood Foreign Press Association), que inclui jornalistas e críticos de cinema.

Por sua vez, o Oscar conta com os votos de profissionais do cinema, membros da AMPAS (Academy of Motion Picture Arts and Sciences), oriundos das mais variadas áreas da indústria cinematográfica.

Período de realização

Tradicionalmente, o Globo de Ouro ocorre no início do ano, servindo como um termômetro para o Oscar, que geralmente se realiza no final de fevereiro ou início de março. Este ano, a cerimônia do Oscar ocorreu no dia 2 de março.

Ambas as premiações reconhecem e premiam os talentos do audiovisual, sendo importantes datas na agenda dos cinéfilos. A 83ª edição do Globo de Ouro será exibida em 11 de janeiro de 2026, enquanto o Oscar está previsto para 15 de março de 2026.

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A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou mudanças importantes para a 98ª edição do Oscar, que ocorrerá em 15 de março de 2026. Uma das medidas visa garantir que os votos sejam mais informados e justos.

Entre as novidades, está a exigência de que todos os votantes assistam aos filmes concorrentes nas categorias em que irão votar. Curiosamente, isso não era obrigatório até a edição passada.

Conan O’Brien, que apresentou a cerimônia em 2025, retornará como anfitrião do evento. A organização também revelou novas regras relacionadas ao uso de Inteligência Artificial (IA) em produções cinematográficas, o que gerou discussões sobre o impacto da tecnologia na autenticidade artística.

Regras inovadoras e uso de IA

A partir de 2026, a utilização de ferramentas digitais e IA em filmes não afetará a elegibilidade das produções para indicações e prêmios. A Academia enfatiza que o grau de autoria humana será considerado ao julgar as obras.

Essa mudança vem após debates sobre o uso de IA em filmes como “Duna, Parte 2” e “O Brutalista”.

Além disso, para garantir a experiência dos votantes, todos devem assistir a todas as obras nas categorias em que votam. A implementação dessa regra ainda não possui um método definido para garantir sua execução; porém, a expectativa é de um processo mais justo.

Novas categorias e expansão de elegibilidade

Em 2028, uma nova categoria reconhecerá o trabalho dos dublês, valorizando ainda mais a diversidade de talentos no cinema.

Além disso, a elegibilidade para Melhor Filme Internacional foi expandida, agora contemplando diretores em asilo e refugiados, ampliando o alcance global do prêmio.

Calendário e datas importantes

O calendário para o Oscar 2026 já está disponível, com eventos e períodos de votação começando em agosto de 2025. A data final para submissão nas categorias musicais foi alterada, sendo 15 de outubro para Melhor Canção Original e 3 de novembro para Melhor Trilha Sonora Original.

Festivais como Cannes e Doc NYC agora podem compartilhar informações com os membros da Academia sobre suas programações.

As mudanças anunciadas pela Academia refletem uma adaptação à evolução tecnológica e à necessidade de maior transparência. O compromisso com a inovação e justiça reafirma a relevância do Oscar como a principal premiação da indústria cinematográfica.

Resta saber como essas alterações impactarão as futuras edições e se novas adaptações serão necessárias.

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O cão Messi, um Border Collie de oito anos, tornou-se uma das estrelas inesperadas do filme “Anatomia de uma Queda” (Anatomy of a Fall). No longa, que foi aclamado pela crítica, Messi interpreta Snoop, o fiel companheiro do personagem Daniel, um adolescente cego.

A presença de Messi na trama vai muito além de ser apenas um cão-guia, pois seu personagem está diretamente envolvido em momentos-chave do filme, criando conexões emocionais profundas tanto com Daniel quanto com o público.

Preparação de Messi para o filme

Treinado em Paris por sua tutora, Laura Martin Contini, Messi teve que se adaptar ao ambiente de um set de filmagem, lidando com a movimentação intensa e os gritos típicos das gravações. Sua atuação em “Anatomia de uma Queda” exigiu meses de preparação.

Messi precisou aprender a seguir direções complexas e até “fingir” que estava inerte em uma cena crucial na qual seu personagem é envenenado. Contini revelou que o maior desafio foi treinar Messi para permanecer absolutamente parado em momentos críticos, algo que demandou uma preparação intensa ao longo de dois meses.

O desempenho de Messi foi tão elogiado que ele chegou a ganhar o Palm Dog, um prêmio dedicado à melhor atuação canina no Festival de Cannes. Esse prêmio, não oficial, é concedido aos cães que se destacam em filmes exibidos durante o festival, e Messi se destacou como um dos favoritos pela crítica.

A relevância do cão na trama

No filme, Messi não apenas acompanha Daniel, mas também desempenha um papel emocional importante, ajudando a destacar a solidão do personagem e servindo de elo entre ele e o mundo externo.

Além disso, em um momento decisivo da trama, o personagem de Messi, Snoop, torna-se peça central de um experimento que busca provar a inocência da mãe de Daniel, acusada de assassinato.

O sucesso de Messi não só mostrou a importância dos animais em filmes, mas também destacou o quanto um bom desempenho canino pode agregar valor emocional a uma produção cinematográfica.

No momento desta publicação, o filme “Anatomia de Uma Queda” está disponível no catálogo do Prime Video. A obra tem duas horas e trinta e dois minutos de duração.

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A Academia Brasileira de Cinema divulgou, no dia 16 de setembro, os seis longas-metragens pré-selecionados para concorrer a uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025.

A escolha final será feita no dia 23 de setembro, e o filme escolhido representará o Brasil na 97ª Premiação Anual promovida pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences. Dos 12 filmes inscritos, seis foram escolhidos pela comissão de seleção, e um deles será eleito para a disputa internacional.

“Ainda Estou Aqui”pode ser um dos indicados ao Oscar – Foto: Reprodução

Os filmes selecionados

1. Ainda Estou Aqui

Com direção de Walter Salles e produção de VideoFilmes, RT Features e MACT Films, este drama se passa no Rio de Janeiro durante os anos 70, em pleno endurecimento da ditadura militar. O enredo acompanha a história da família Paiva após o desaparecimento de Rubens Paiva, levado por militares.

A trama explora a luta de Eunice Paiva, que busca por décadas descobrir o destino do marido, enquanto precisa cuidar de seus filhos e encontrar forças para seguir em frente.

2. Cidade Campo

Dirigido por Juliana Rojas, “Cidade Campo” traz duas histórias distintas sobre a migração entre o campo e a cidade. O filme é produzido pela Dezenove Som e Imagens. Na primeira parte, Joana, uma trabalhadora rural, perde sua terra natal após o rompimento de uma barragem e se muda para São Paulo.

Na segunda, Flávia e Mara se mudam para uma fazenda herdada por Flávia, onde enfrentam as dificuldades e os desafios da vida no campo.

3. Levante

Lillah Halla dirige esse drama em parceria com as produtoras Arissas, Manjericão Filmes, In Vivo Films e Cimarrón Cine. A história segue Sofia, uma jovem jogadora de vôlei, que enfrenta a pressão de uma gravidez indesejada em meio à preparação para um campeonato decisivo. A trama trata da luta de Sofia contra um grupo conservador que tenta impedi-la de seguir em frente.

4. Motel Destino

Com direção de Karim Aïnouz e produção da Cinema Inflamável Produções Cinematográficas, “Motel Destino” se passa em um hotel à beira da estrada, onde a bela Dayana e o jovem Heraldo se encontram. A história explora uma trama de desejo, fuga e traição em um ambiente tropical com toques de noir.

5. Saudade Fez Morada Aqui Dentro

Dirigido por Haroldo Borges e produzido pela Plano 3 Filmes, o filme acompanha Bruno, um adolescente de 15 anos que está perdendo a visão. À medida que lida com as incertezas da adolescência e da cegueira iminente, o filme transforma sua tragédia pessoal em um processo de aprendizado coletivo.

6. Sem Coração

Com direção de Nara Normande e Tião, “Sem Coração” é produzido pela Cinemascópio Filmes. A história acontece no litoral de Alagoas, onde a jovem Tamara conhece uma misteriosa adolescente apelidada de “Sem Coração”, que tem uma cicatriz no peito. A relação entre as duas se intensifica durante o verão.

A decisão sobre qual desses filmes representará o Brasil no Oscar 2025 será divulgada no dia 23 de setembro, pelas redes sociais da Academia Brasileira de Cinema. A expectativa é grande, e qualquer um dos selecionados tem potencial para ser um forte candidato ao prêmio de Melhor Filme Internacional.

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O Oscar 2025 já tem data confirmada para acontecer, e os fãs de cinema já estão ansiosos para saber mais sobre a premiação mais esperada do ano.

O evento está agendado para o dia 2 de março de 2025 e promete ser uma noite repleta de glamour, estrelas de Hollywood e, é claro, muita emoção.

Além disso, o dia do anúncio dos indicados ao Oscar de 2025 também foi revelado. Em 17 de fevereiro de 2025, a Academia divulgará os indicados em todas as categorias. Enquanto a cerimônia de premiação ocorrerá 13 dias depois.

Mesmo as datas estando ainda distantes, já começam a surgir especulações sobre quais serão os filmes e artistas indicados, bem como os favoritos para levar para casa a cobiçada estatueta dourada.

Grandes produções de Hollywood, prometem conquistar o público em 2024 e, consequentemente, serem indicadas para as principais premiações em 2025.

Filmes como ‘Todos Menos Você’, ‘Pobres Criaturas’ e ‘Duna: Parte 2’, que estrearam no primeiro semestre de 2024, são apenas algumas das apostas para concorrer nas principais categorias.

Isso sem contar obras que estreiam ainda este ano, mas a partir de junho, como ‘Divertida Mente 2’, ‘Um Lugar Silencioso: Dia Um’, ‘Deadpool & Wolverine’ e ‘Coringa: Folie á Deux’.

Estas ainda nem chegaram nas telonas do cinema, mas já são muito comentadas entre os fãs. Ao que parece, a Academia terá de tomar decisões difíceis em 2025, como escolher um só?

Apesar de ainda ser cedo, os preparativos para o evento já começam agora, e a Academia já trabalha para garantir que o Oscar 2025 seja uma experiência inesquecível para todos os envolvidos.

Fique ligado no nosso site para mais informações sobre o Oscar 2025 e tudo o que precisa saber sobre o mundo do entretenimento.

A contagem regressiva para a grande noite já começou, e você não pode perder nenhum detalhe dessa festa cinematográfica.

Com informações do portal Omelete.

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A noite de entrega dos Oscars é marcada por glamour, prestígio e celebração em honra aos notáveis trabalhos no mundo cinematográfico.

Dentre as inúmeras histórias que permeiam esse evento, existe uma particularmente inusitada que ocorreu no final da década de 60, destacando-se no anuário das premiações por sua peculiaridade.

Por que precisaram devolver o prêmio no Oscar?

A história do vencedor do Oscar que teve que devolver o troféu – Imagem: Reprodução

O documentário intitulado ‘Young Americans‘, sob a direção de Alexander Grasshoff e produção de Robert Cohn, retrata a jornada de um coral juvenil pelos Estados Unidos, vivenciando e compartilhando a rica diversidade cultural do país.

Premiado com o Oscar de Melhor Documentário na cerimônia de 1969, seu triunfo foi breve devido a uma reviravolta provocada por critérios técnicos.

De acordo com as regras estipuladas pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, para um filme se qualificar ao Oscar, ele deve ter sido exibido nos cinemas no ano anterior à cerimônia de premiação.

No entanto, ‘Young Americans’ teve sua primeira exibição em 1967, o que o desqualificava automaticamente para a competição de 1969.

Mais sobre o filme

Em ‘Young Americans’ (1967), um grupo de jovens de diversas origens embarca em uma excursão de ônibus pelos Estados Unidos, indo de Nova York à Califórnia.

Ao longo da viagem, eles imergem na cultura americana, na música folk e na agitação social característica da época.

Como foi a devolução do prêmio?

A descoberta resultou em uma difícil decisão tomada por Gregory Peck, então presidente da Academia, que contatou Grasshoff e Cohn solicitando a devolução do Oscar.

Este momento peculiar na história da premiação sublinha a importância e a rigidez das diretivas da Academia para com seus participantes.

Este caso serve como um lembrete duradouro das responsabilidades e expectativas que cercam os concorrentes ao Oscar, além de ressaltar a integridade processual mantida pela Academia.

A cerimônia de entrega do Oscar continua a ser um marco anual para os profissionais do cinema, celebrando as realizações mais impressionantes na indústria.

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Há milhares de filmes que pertencem ao gênero de ação espalhados pelos streamings, isso é um fato.

No entanto, nem todos conseguem se tornar sucesso por vários fatores, da mesma forma que outros rapidamente se transformam nos ‘queridinhos’ do público.

Esse último caso ocorreu com o longa ‘A Ponte do Rio Kwai‘, lançado em 1957 e dirigido por David Lean.

Do gênero guerra, o filme popularizou-se graças aos esforços e um notável trabalho da equipe de sua produção.

Embora seja antigo, ainda assim possui seu espaço na lista dos melhores filmes do gênero bélico da história.

E você, já conhece ‘A Ponte do Rio Kwai’?

Cena do longa ‘A Ponte do Rio Kwai’ – Imagem: Reprodução

A história dá ênfase para o período da Segunda Guerra Mundial, no qual é retratada a construção de uma ferrovia pelos prisioneiros de guerra britânicos em uma prisão japonesa no Sudeste Asiático.

O enredo se concentra na relação complexa entre o coronel britânico Nicholson (Alec Guinness) e o coronel japonês Saito (Sessue Hayakawa) ao mesmo tempo que eles negociam sobre a construção de uma ponte sobre o rio Kwai.

Enquanto Nicholson tenta manter a honra britânica construindo uma ponte de qualidade, ele ajuda os japoneses em guerra.

Um grande destaque do gênero de ação

A trama do longa surgiu de um romance de mesmo nome de Pierre Boullepós e, após o lançamento, houve uma arrecadação 10 vezes maior que o orçamento estipulado para o filme ser produzido. Assim, dos US$ 3 milhões investidos, houve uma arrecadação de US$ 30 milhões.

Resultado: o filme levou para casa vários Óscares, inclusive o de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Ator Principal para Alec Guinness.

As premiações não foram a única coisa que surpreendeu, mas todo o esforço feito pela equipe responsável do filme ao construir uma ponte de verdade para a produção.

Segundo informações compartilhadas pelo Moviepilot, um número superior a 400 pessoas foi usado para que essa ponte fosse feita a tempo.

Ao todo, ela levou 8 meses para que fosse finalizada, mas precisou também da pata de 35 elefantes.

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Após o encerramento do Oscar 2024, ‘Oppenheimer’ se destacou como o grande vencedor da noite, levando para casa não apenas o prêmio de Melhor Filme, mas também acumulando sete estatuetas em sua jornada.

Christopher Nolan, o diretor do filme, esteve à beira de alcançar um feito ainda mais notável, com o potencial de conquistar todos os cinco principais prêmios do evento em duas categorias diferentes.

Com Cillian Murphy no papel principal, ‘Oppenheimer‘ brilhou ao vencer nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Montagem, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Ator, Melhor Direção e, é claro, o Melhor Filme.

‘Oppenheimer’ quase bateu recorde no Oscar 2024 – Foto: Reprodução

Filme bateu na trave de recorde impressionante

O que pouca gente sabe é que se tivesse conquistado também o Melhor Roteiro Adaptado (vencido por Ficção Americana) e Melhor Atriz (vencido por Emma Stone), ‘Oppenheimer’ poderia ter se juntado a um seleto grupo de obras.

Tais produções consistem em três filmes que dominaram as categorias principais do Oscar: ‘Aconteceu Naquela Noite’ (1935), ‘Um Estranho no Ninho’ (1975) e ‘O Silêncio dos Inocentes’ (1991).

Esses três filmes conseguiram levar para casa os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Roteiro Adaptado/Original.

Em todo caso, ‘Oppenheimer’ não poderia ter alcançado esse feito, já que o longa não recebeu nenhuma indicação para Melhor Atriz.

Curiosidades sobre o Oscar

Esse não é o único fato intrigante da premiação considerada a maior do cinema, o Oscar é repleto de curiosidades fascinantes.

Em 1974, por exemplo, Marlon Brando recusou o prêmio de Melhor Ator por ‘O Poderoso Chefão’, enviando uma ativista indígena em seu lugar, em protesto às representações de nativos americanos na mídia.

Como se esquecer da melhor foto de todas? Em 2014, durante a cerimônia, Ellen DeGeneres tirou uma selfie épica com várias estrelas, que se tornou a imagem mais retweetada da época.

Selfie organizada por Ellen DeGeneres é um dos momentos mais épicos do Oscar – Foto: Reprodução

A própria estatueta do Oscar tem uma história peculiar. Feita de estanho banhado a ouro, ela representa um cavaleiro segurando uma espada e foi inspirada em um modelo real.

Durante a Segunda Guerra Mundial, as estatuetas foram feitas de gesso devido à escassez de metal.

Houve ainda momentos memoráveis, como o discurso emocionante de Halle Berry ao se tornar a primeira mulher negra a ganhar o Oscar de Melhor Atriz, em 2002, por ‘Monster’s Ball’.

E quem poderia esquecer quando Jennifer Lawrence tropeçou ao subir ao palco para receber seu prêmio de Melhor Atriz, em 2013, por ‘O Lado Bom da Vida’?

Agora só nos resta aguardar a edição de 2025!

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A 96ª edição do Oscar, ocorrida no último dia 10 de março, teve vários momentos marcantes, e um deles ainda rende especulações. Estamos falando da homenagem aos dublês, apresentada pelos atores Ryan Gosling e Emily Blunt.

Os astros de Hollywood subiram ao palco para celebrar o trabalho feito por esses profissionais. A escolha dos dois não foi por acaso, eles vão atuar no filme ‘O Dublê’, que estreia no início de maio deste ano.

Esse, no entanto, não foi o único aspecto que chamou a atenção. Os fãs mais atentos do cinema se perguntam se não seria o momento de criar uma categoria para premiar o trabalho feito por esses profissionais.

Homenagem aos dublês no Oscar

Oscar fez homenagem aos dublês na 96º edição do prêmio – Foto: Reprodução

A homenagem feita pela Academia do Oscar aumentou ainda mais as expectativas em torno disso.

Até então, na história da premiação, ainda não houve uma categoria que os contemplasse, e o trabalho feito pelos dublês é considerado essencial.

A especulação ganhou força em torno disso, pois muitos acreditam que a homenagem pode ter sido um sinal. Será que a Academia está planejando a criação da categoria de Melhor Dublê?

Segundo o ex-coordenador de dublês e diretor da franquia de ação John Wick, Chad Stahelski, as negociações para isso já começaram. O que falta ponderar, na visão dele, é sobre o que será premiado, de fato.

“[Vamos premiar] a melhor coreografia? Melhor sequência de ação? Melhor conjunto de dublês? Todas essas são questões que precisam ser discutidas por indivíduos inteligentes de ambos os lados, a comunidade de dublês e a Academia”, avalia Chad.

Categorias técnicas no Oscar

Vale lembrar que já existem hoje várias categorias técnicas no Oscar, como figurino, fotografia, som, maquiagem, montagem e outras. A categoria de dublê seria só mais uma.

O Emmy Awards, por exemplo, já tem uma categoria relacionada ao trabalho dos dublês, a de Melhor Coreografia.

E para engrossar o coro, jornalistas especializados e críticos de cinema começaram a reivindicar o mesmo no Oscar.

No ano passado, a Academia criou o Ramo de Produção e Tecnologia composto por 400 pessoas que atuam em áreas técnicas do cinema, quase 25% são coordenadores de dublês.

Aos poucos, o caminho vai sendo traçado e pode ser que, futuramente, tenhamos uma categoria específica para isso.

Afinal, estamos falando de profissionais muito bem preparados, que arriscam as próprias vidas para fazer o cinema acontecer.

Veja abaixo o trailer do filme ‘O Dublê’, estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt:

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O estúdio Ghibli e seu criador, Hayao Miyazaki, ganharam mais uma vez o Oscar de Melhor Animação pelo filme ‘O Menino e a Garça’.

Eles venceram pela primeira vez a mesma categoria há 20 anos, com a produção ‘A Viagem de Chihiro’.

Com 83 anos, além de vencer o Oscar pela segunda vez, o artista japonês fez questão de repetir o mesmo que havia feito na primeira ocasião: recusou-se a viajar aos Estados Unidos para participar da premiação.

Miyazaki é conhecido pela sua posição antiestadunidense. Em 2003, ele não foi ao Oscar para receber a estatueta por ser contra a participação dos EUA na Guerra do Iraque. Ele chegou a falar, na época, sobre a motivação com jornais japoneses.

Dessa vez, novamente, ele deixou de comparecer à cerimônia que ocorreu no último dia 10 de março, em Los Angeles.

Vale lembrar que, nesse caso, a Academia do Oscar se encarrega de enviar o prêmio para a casa do vencedor.

‘Odeio blockbusters’, disse Miyazaki

‘O Menino e a Garça’ venceu a categoria de Melhor Animação no Oscar 2024 – Estúdio Ghibli Foto: Reprodução

Em uma entrevista publicada no primeiro semestre de 2023 aos blogs japoneses Hachima Kikou e Yaracon, Miyazaki disse não gostar de filmes blockbusters, como ‘Indiana Jones’ e ‘O Senhor dos Anéis’.

“Se alguém é o inimigo, não há problema em matar um número infinito de pessoas. ‘O Senhor dos Anéis’ é assim. Não há danos colaterais. Eles não têm problema em fazer isso. Se ler o trabalho original [de J. R. R. Tolkien], entenderá, mas, na realidade, os que foram mortos são asiáticos e africanos. Aqueles que não sabem disso [e] ainda dizem que amam a fantasia são idiotas”, expressou.

O artista não poupou críticas também aos asiáticos que gostam desse tipo de produção. Na entrevista, ele seguiu falando sobre o assunto, mais especificamente sobre o que demonstra ‘Indiana Jones’:

“Há um homem branco que dispara nas pessoas, certo? Os japoneses que acompanham e desfrutam disso são incrivelmente embaraçosos. Vocês são aqueles que levam um tiro. Assistir sem qualquer autoconsciência é inacreditável. Não há orgulho, não há perspectiva histórica. Não sabem como são vistos por um país como a América”, concluiu.

‘O Menino e a Garça’

O filme ‘O Menino e a Garça’ era um dos favoritos para vencer a categoria de Melhor Animação do Oscar deste ano.

A produção criada por Hayao Miyazaki conta a história de Mahito, um jovem obrigado a viver com o pai e a madrasta, após a morte da mãe.

Na nova casa, ele cria uma amizade especial com uma garça e vive momentos incríveis ao lado dela. O filme tem sido especulado como o último antes da aposentadoria de Miyazaki.

No Oscar 2024, ele venceu os seguintes concorrentes: ‘Elementos’, ‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’, ‘Meu Amigo Robô’ e ‘Nimona’.

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