A OpenAI, famosa por inovações em inteligência artificial, lançou um recurso inovador ao informar que os usuários podem conectar-se ao ChatGPT por telefone.

O anúncio foi feito em 18 de dezembro de 2024, durante uma transmissão ao vivo, e demonstra a rapidez da empresa em introduzir novas funcionalidades. Este serviço está disponível apenas para usuários dos Estados Unidos. Ele é acessível pelo número 1-800-CHATGPT e chega como uma alternativa interessante para quem deseja explorar a IA de maneira prática.

Kevin Weil, diretor de produtos da OpenAI, destacou que o projeto foi concluído em questão de semanas. Segundo ele, a novidade será uma porta de entrada acessível para iniciantes em inteligência artificial.

O recurso está restrito ao território americano, mas usuários de todo o mundo ainda têm a opção de interagir com o ChatGPT via WhatsApp pelo número 1-800-242-8478. Esta iniciativa amplia o leque de acessibilidade para o público interessado.

Disque ChatGPT: como funciona?

O serviço telefônico utiliza a API Realtime da OpenAI, permitindo interações em tempo real. Cada usuário tem direito a 15 minutos gratuitos de interação por mês.

No caso da versão via WhatsApp, o sistema é alimentado pelo GPT-4, uma versão otimizada do modelo de linguagem da empresa.

Ao optar pelo “Disque ChatGPT”, os usuários encontram uma alternativa mais simples em comparação à interface web tradicional, atendendo àqueles que preferem canais familiares e econômicos. Para uma experiência mais avançada, a OpenAI recomenda o uso da plataforma web.

Privacidade e segurança

Em resposta às preocupações sobre privacidade, a porta-voz Taya Christianson assegurou que as interações telefônicas não serão usadas para o treinamento de modelos de linguagem. Este compromisso reforça a transparência e segurança na utilização do serviço.

Inspiração em histórico de serviços

A OpenAI não é pioneira em serviços de assistência por telefone. A iniciativa remete ao GOOG-411 do Google, lançado em 2007 e descontinuado em 2010.

Na época, o Google buscava reunir amostras de voz para melhorar seu reconhecimento de fala. A então vice-presidente da gigante da tecnologia chegou a reconhecer a finalidade oculta.

O “Disque ChatGPT” surge como mais uma opção dentro do universo tecnológico, que tem a OpenAI na vanguarda das inovações em IA. Espera-se que a adesão a este serviço cresça, enquanto usuários ao redor do mundo aguardam ansiosamente por possíveis expansões globais.

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Nos últimos dias, a OpenAI tem estado no centro das atenções no universo da tecnologia, com a controvérsia em torno da demissão — e subsequente recontratação — do CEO Sam Altman, uma figura emblemática na área de inteligência artificial generativa.

Apesar do anúncio de seu retorno ao cargo, muitas incertezas persistem em relação às circunstâncias de sua demissão.

Uma carta que sacudiu a OpenAI

Imagem: Shutterstock/PopTika

Uma recente reportagem da Reuters lança luz sobre os bastidores e os eventos que culminaram na destituição do líder da empresa-mãe do ChatGPT.

Conforme revelado, pesquisadores enviaram uma carta ao conselho de administração alertando sobre uma descoberta classificada como uma potencial ameaça à humanidade.

O material indica que Altman mencionou o avanço durante uma conferência no dia anterior à sua inesperada demissão.

A carta, considerada um dos fatores-chave para a saída do CEO, abordou preocupações cruciais, incluindo a cultura de priorizar o lucro em detrimento da compreensão das consequências dos avanços tecnológicos em inteligência artificial na vida das pessoas.

A principal inquietação manifestada na carta gira em torno de um notável progresso no chamado ‘Q*’ (lê-se Q-Star), um modelo que pode ter alcançado o que a OpenAI denomina como Inteligência Artificial Geral (AGI, na sigla em inglês).

A AGI é definida pela OpenAI como “sistemas autônomos que superam humanos em atividades economicamente mais valiosas”.

As informações sugerem que o modelo é capaz de resolver problemas matemáticos, representando um avanço significativo na pesquisa de inteligência artificial. Atualmente, a matemática é vista como um fator limitante no desenvolvimento dessa tecnologia.

Enquanto a IA generativa demonstra eficácia em trabalhar com textos e traduções, a resolução de problemas matemáticos — nos quais existe apenas uma resposta exata — tem sido desafiadora.

Superar essa barreira implica que o modelo tem potencial para se aproximar da capacidade de raciocínio humano.

Conforme relatado pela Reuters, a carta destacou tanto os benefícios quanto os potenciais prejuízos que o avanço da OpenAI poderia acarretar.

No entanto, as fontes consultadas pela agência de notícias britânica não forneceram detalhes sobre os riscos potenciais mencionados no documento.

A revelação desta descoberta revolucionária pela OpenAI desencadeou um desafio ético para o futuro da inteligência artificial, suscitando questionamentos sobre como a sociedade deve lidar com tais avanços tecnológicos e quais são os possíveis desdobramentos para a humanidade.

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A demissão inesperada de Sam Altman da OpenAI após um período de sucesso e reconhecimento global abalou o cenário tecnológico.

Altman, figura central na trajetória da empresa, foi substituído por Emmett Shear, ex-CEO da Twitch, em um movimento que gerou controvérsias e agitou os bastidores da companhia.

Por que Sam Altman foi demitido da OpenAI?

Foto de Sam Altman. Imagem: Bloomberg/Justin Sullivan/Getty Images

No auge de sua liderança, Altman conquistou parcerias estratégicas, incluindo um investimento significativo da Microsoft, que impulsionou a OpenAI a superar gigantes como Google e Amazon.

Entretanto, a demissão revelou profundas divergências filosóficas entre Altman e membros do Conselho, que expressaram preocupações sobre a expansão desenfreada da empresa.

A divergência central girava em torno da visão de Altman de expandir os negócios da OpenAI para atender à crescente demanda por seus modelos de IA, especialmente o ChatGPT.

Enquanto Altman defendia a necessidade de arrecadar mais dinheiro e encontrar novas fontes de receita, o Conselho, orientado por preocupações éticas e de segurança, via isso como uma potencial ameaça.

A demissão precipitada de Altman, anunciada em um comunicado explosivo do Conselho, mencionava uma ‘falha na comunicação’, tornando o cenário ainda mais nebuloso.

Diante disso, a reação imediata de investidores leais e a possibilidade de Altman planejar uma empresa concorrente intensificaram a incerteza, levando a uma semana tumultuada nos escritórios da OpenAI.

Repercussão entre os investidores da OpenIA

A decisão de demitir Altman sem consultar a Microsoft, principal investidora, gerou descontentamento e surpresa, deixando Satya Nadella ‘furioso’, segundo fontes próximas a ele.

O episódio revela não apenas conflitos internos, mas a complexa dinâmica entre empresas de tecnologia, investidores e as crescentes preocupações éticas em torno da inteligência artificial.

Após o ocorrido, cinco dias depois Altman foi readmitido pela empresa como CEO. Essa movimentação revela como a indústria da tecnologia é rápida e causa impactos em diversos setores da sociedade.

A demissão de Altman levanta questões sobre o equilíbrio delicado entre os objetivos filantrópicos originais da OpenIA e as pressões do mercado e da indústria de tecnologia, que está em constante evolução.

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Um grupo de 17 renomados escritores, incluindo George R. R. Martin, John Grisham e Jodi Picoult, entrou com uma ação legal contra a OpenAI, alegando “roubo sistemático em grande escala” de suas obras protegidas por direitos autorais.

Essa é a mais recente investida de escritores preocupados com o uso não autorizado de suas criações por programas de inteligência artificial.

Uso indevido de obras literárias

Foto: HBO/Reprodução

Os autores apresentaram documentos legais, na última terça-feira, no tribunal federal de Nova York, nos Estados Unidos, alegando “infrações flagrantes e prejudiciais dos direitos de autor” e rotulando o programa ChatGPT como uma “empresa comercial maciça” que depende desse suposto roubo em larga escala.

A ação foi organizada pela Authors Guild e conta com a participação de autores notáveis como David Baldacci, Sylvia Day, Jonathan Franzen e Elin Hilderbrand, entre outros.

Mary Rasenberger, diretora-executiva da Authors Guild, declarou em um comunicado:

“É imperativo que paremos com este roubo ou destruiremos nossa incrível cultura literária, que alimenta muitas outras indústrias criativas nos EUA. Os grandes livros são geralmente escritos por aqueles que passam suas carreiras e, na verdade, suas vidas, a aprender e a aperfeiçoar seus ofícios. Para preservar nossa literatura, os autores devem ter a capacidade de controlar se e como suas obras são usadas pela IA.”

No processo, são citadas pesquisas específicas do ChatGPT para cada autor, incluindo uma alegação de que o programa gerou “um esboço infrator, não autorizado e detalhado para uma prequela” de “A Guerra dos Tronos”, utilizando os mesmos personagens dos livros existentes de Martin.

Em resposta, um porta-voz da OpenAI afirmou:

“A empresa respeita os direitos dos escritores e autores, e acredita que eles devem beneficiar da tecnologia de IA. Estamos otimistas de que continuaremos a encontrar maneiras mutuamente benéficas de trabalhar juntos para ajudar as pessoas a utilizarem novas tecnologias em um ecossistema de conteúdo rico”.

Essa não é a primeira vez que a OpenAI enfrenta ações legais de autores preocupados com o uso de IA em suas obras. A Amazon também modificou suas políticas em relação a livros eletrônicos devido às objeções dos escritores, agora exigindo notificação prévia para obras geradas por IA.

O debate em torno dos direitos autorais e o uso da IA na criação de conteúdo literário continua a gerar polêmica, destacando a necessidade de um equilíbrio entre a inovação tecnológica e a proteção dos direitos dos autores.

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No contexto digital atual, as inteligências artificiais (IAs) destacam-se como o ápice da evolução tecnológica até o momento. Essas ferramentas têm experimentado um crescimento exponencial nos últimos tempos, revolucionando a indústria e impactando praticamente todas as áreas da sociedade.

Com essa expansão, consequentemente surge a demanda pelo produto, resultando, assim, no investimento e criação de ferramentas de IA de diversas empresas, como Google, Microsoft e Meta.

Apesar da atual popularidade do ChatGPT, competir com as gigantes da tecnologia não é uma tarefa fácil, especialmente do ponto de vista financeiro.

Por isso, a dona do chatbot mais querido dos internautas, segundo pesquisas, pode estar correndo risco de declarar falência em um futuro próximo.

OpenAI vai falir por causa do ChatGPT?

Foto: Ascannio/Shutterstock/Reprodução

De acordo com uma análise de mercado conduzida pela Analytics India Magazine, a OpenAI está assumindo riscos ao disponibilizar o acesso gratuito ao ChatGPT, o que poderia resultar em dificuldades financeiras no próximo ano.

Segundo revelado, o custo diário para manter o funcionamento do sistema é de cerca de US$ 700 mil (aproximadamente R$ 350 mil na conversão direta atual).

A empresa de Sam Altman oferece gratuitamente os serviços do GPT, com a opção de assinatura por cerca de US$ 20 mensais (R$ 99 na conversão direta atual). No entanto, essa estratégia de monetização, em troca de benefícios tecnológicos, pode não garantir rentabilidade suficiente para cobrir os custos elevados do chatbot.

Além disso, os acessos ao site do ChatGPT está diminuindo constantemente, uma vez que as APIs disponíveis possibilitam a criação de softwares por desenvolvedores sem gerar lucro à OpenAI.

Embora a Microsoft, assim como Elon Musk, forneçam apoio com investimentos, a abertura para novos investidores pode impulsionar os serviços da OpenAI e extinguir o desequilíbrio dos lucros.

A companhia ainda pode enfrentar, em breve, uma revolução de seus concorrentes, impulsionada pelo aprimoramento de IAs como o Bard, que atualmente está em fase de testes. Isso poderia desafiar o mercado e exercer ainda mais pressão sobre o GPT.

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O ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, é uma poderosa ferramenta de inteligência artificial capaz de produzir textos convincentes e informativos. No entanto, recentemente, uma das suas funcionalidades, o classificador de IA, teve seu encerramento anunciado.

A decisão foi tomada devido à sua baixa confiabilidade, pois apresentava uma taxa de acerto de apenas 26%. Isso significa que, em muitos casos, não era capaz de identificar corretamente se um texto havia sido gerado por humanos ou pela própria IA.

Com cerca de 9% de textos humanos sendo erroneamente classificados como produzidos por IA, a ferramenta se tornou questionável para uso prático. No entanto, a OpenAI está longe de desistir e continua trabalhando para aprimorar essa funcionalidade.

Fonte: Search Engine Journal/Reprodução

Desafios do classificador de IA

O classificador de IA do ChatGPT é uma parte crucial para aprimorar a experiência do usuário, garantindo que ele possa identificar se um conteúdo é gerado por uma máquina ou por um ser humano.

Mas, infelizmente, a tarefa de discernir a origem de um texto apresentou desafios. A baixa taxa de precisão acaba gerando dúvidas sobre a sua utilidade, uma vez que o próprio ChatGPT não consegue diferenciar adequadamente entre suas próprias produções e textos humanos.

A confiabilidade é um aspecto primordial quando se trata de inteligência artificial, e a OpenAI entende a importância de melhorar esse aspecto. Diante dos desafios e baixa confiabilidade, a empresa tomou a decisão de encerrar temporariamente a funcionalidade do classificador de IA no ChatGPT.

O encerramento é definitivo?

No entanto, é importante ressaltar que isso não significa que a OpenAI esteja desistindo do projeto. Pelo contrário, os desenvolvedores estão empenhados em aprimorar o sistema para torná-lo mais preciso e confiável.

A equipe está ativamente trabalhando em formas de integrar feedbacks e pesquisando técnicas avançadas de proveniência para textos. O objetivo é oferecer aos usuários a capacidade de distinguir claramente se um conteúdo é produzido por inteligência artificial ou não.

Apesar do encerramento temporário, a OpenAI continua comprometida em aperfeiçoar a funcionalidade do classificador de IA no ChatGPT. A empresa reconhece a importância de oferecer uma ferramenta confiável, que garanta transparência aos usuários quanto à origem dos textos.

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Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Você é adepto ao uso de criptomoedas? Já ouviu falar sobre? A criptomoeda surgiu há alguns anos e, desde então, vem conquistando pessoas ao redor do mundo inteiro. Hoje já existem milhares de criptomoedas no mercado, com seus nomes e modalidades diferentes.

Muitos investidores têm entrado para o ramo e criado sua própria criptomoeda com suas regras e preferências. O CEO da OpenAI, Sam Altman, é um deles. Na última segunda-feira (24/7), a principal mente por trás do ChatGPT lançou oficialmente seu projeto de criptomoedas, chamado Worldcoin.

O Worldcoin já estava em desenvolvimento há anos e agora foi lançado, finalmente. De acordo com o CEO, a principal ferramenta do negócio é o World ID, descrito como um passaporte digital que garante que o titular é um ser humano real e não um bot de inteligência artificial.

O que você precisa saber sobre a Worldcoin

A Tools for Humanity, empresa fundada em 2019 por Altman, Max Novendstern e Alex Blania, foi a responsável pelo desenvolvimento da Worldcoin, classificada como uma criptomoeda biométrica.

A Worldcoin é acessada por meio do World ID, um sistema de identificação global que gerou polêmica pela forma que ele funciona. Acontece que para o usuário acessar o World ID e conseguir usar essa criptomoeda ele precisa se inscrever e fazer uma leitura dos seus próprios olhos.

É por meio de uma varredura feita na íris que o sistema consegue identificar se a pessoa é um ser humano real ou não, se ela for então é criado o World ID.

A grande polêmica por trás da criptomoeda é justamente a questão da privacidade. A empresa garante que o projeto não vai armazenar os dados das íris das pessoas. Entretanto, ainda não está muito claro como o sistema e o seu banco de dados operam.

Como surgiu a ideia?

Segundo a empresa, a ideia é de que a Worldcoin funcione como uma renda básica universal, ou seja, que cada pessoa no mundo tenha direito a uma fatia de uma emissão predeterminada de ativos.

O projeto alcançou 2 milhões de usuários em seu período beta, após o seu lançamento na segunda-feira, a Worldcoin passou a operar em 35 cidades e em 20 países.

A empresa ainda esclarece que os World IDs são necessários no momento em que estamos vivendo, onde plataformas como chatbots de IA generativos, como o ChatGPT, podem produzir uma linguagem bastante parecida com a humana.

Com a ajuda dos IDs seria mais fácil diferenciar pessoas reais de bots, e dessa forma fugir de golpes e fraudes. Sam Altman comentou sobre o novo anúncio em seu Twitter oficial:

“O objetivo é simples: uma rede financeira e de identidade global baseada na prova de personalidade. Isso parece especialmente importante na era da IA. Espero que o worldcoin possa contribuir para conversas sobre como compartilhamos acesso, benefícios e governança de futuros sistemas de IA.”

Em entrevista para a Reuters o CEO continuou falando sobre o assunto:

“As pessoas serão sobrecarregadas pela IA, o que terá enormes implicações econômicas.”

De acordo com Altman, a IA fará cada vez mais o trabalho que as pessoas fazem agora. Assim, a a UBI (renda básica universal) auxiliará no combate à desigualdade de renda.

“Precisamos começar a experimentar as coisas para descobrir o que fazer.”

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A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, encontra-se mais uma vez envolvida em uma controvérsia, dessa vez enfrentando um processo movido por dois escritores que alegam que a empresa utilizou suas obras sem permissão.

Paul Tremblay e Mona Awad, autores reconhecidos internacionalmente, afirmam que a OpenAI recorreu a sites suspeitos, como o Library Genesis e o Sci-Hub, para alimentar seus modelos de linguagem, criando, assim, uma espécie de “biblioteca ilegal“.

Esses sites são conhecidos por disponibilizar obras protegidas por direitos autorais de maneira ilegal, utilizando downloads de torrent.

Segundo os escritores, a OpenAI não apenas utilizou suas obras, mas também cerca de 300 mil trabalhos adicionais, todos sem a devida autorização dos autores.

Os escritores consideram que seus livros são um componente fundamental para treinar a inteligência artificial, pois proporcionam os melhores exemplos de escrita longa e de alta qualidade.

Caça ao conteúdo ilegal no ChatGPT

A acusação foi oficializada no dia 28 de junho de 2023, quarta-feira. O documento está disponível online, mas apenas em inglês.

Até o momento, nem a OpenAI nem o advogado dos escritores se manifestaram publicamente sobre o caso, no entanto, Tremblay e Awad estão incentivando outros escritores profissionais a se unirem nessa causa, mesmo que (ainda) não tenham sido vítimas da inteligência artificial.

Imagem: Ascannio/Alamy

Acusação sem provas?

Tanto os acusadores quanto a OpenAI terão que apresentar provas para embasar seus argumentos. Essa situação coloca a empresa em uma posição complicada, uma vez que pode ser necessário revelar informações confidenciais, como códigos de programação e métodos de aprendizagem da inteligência artificial durante o processo de defesa.

Com isso, o segredo do chatGPT poderá ficar exposto para que programadores e empresas em todo o mundo repliquem o código e criem ferramentas ainda mais potentes.

É importante ressaltar que a inteligência artificial continua sendo um tópico de grande notoriedade. Recentemente, o criador da OpenAI compartilhou um estudo que analisa as 34 profissões mais impactadas pela IA, bem como aquelas que estão mais seguras.

Além disso, é válido mencionar que não é a primeira vez em que o ChatGPT, especificamente, foi associado a outras situações controvérsias.  

Conforme o desenrolar do processo, será necessário aguardar as declarações das partes envolvidas e acompanhar as provas apresentadas.

As repercussões dessa ação judicial podem ter um impacto significativo nas práticas e políticas da OpenAI, bem como no uso de obras protegidas por direitos autorais para treinamento de modelos de inteligência artificial.

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As Inteligências Artificiais  (IAs) criadas com base no avanço de conhecimentos tecnológicos e modelos de linguagem são, hoje, muito utilizadas pelo público, inclusive nos ramos comercial e empresarial.

Suas funções possibilitam uma infinidade de ações úteis que evitam grande esforço das pessoas. Porém, nem sempre as informações concedidas pelos robôs são totalmente precisas, o que pode causar uma série de problemas.

O ChatGPT, inteligência artificial da OpenAI, é o mais famoso chatbot da atualidade, sendo amplamente usado como meio interativo de entretenimento ou para processos comerciais.

Alguns ainda usam-no como fonte de informações, embora não seja a melhor utilidade, como dito. Inclusive, recentemente, a empresa foi processada por divulgar uma mentira comprometedora. Entenda melhor a seguir.  

OpenAI é processada por radialista após mentira do ChatGPT

Recentemente, pela primeira vez, a empresa foi processada por conta de sua IA, acusada de difamar o radialista Mark Walters, acusando-o de desvio de dinheiro. A informação veio à tona após o jornalista Fred Riehl pedir um resumo sobre um processo que envolvia uma companhia pró-armas dos Estados Unidos, a SAF (Second Amendment Foundation).

Porém, ao fazer isso, o chat entregou uma resposta repleta de inverdades, falando que o radialista teria:

“[…] apropriado indevidamente de fundos para despesas pessoais sem autorização ou reembolso, manipulado registros financeiros e extratos bancários para ocultar suas atividades.”

Contudo, Mark nem mesmo tem relações com a SAF. Ele  é apresentador de um programa que tem os mesmos ideais que a fundação, mas seu nome não está no verdadeiro processo. Por isso, Walters processou a OpenAI por difamação.

Por que e como o robô inventou isso?

Esse tipo de atitude recebe o nome de “alucinação” para as IA. Elas ocorrem devido ao fato de o ChatGPT não conseguir identificar a diferença entre realidade e ficção, além de procurar as melhores palavras para completar as sentenças de maneira lógica. Por isso, não se deve ter total confiança nas informações fornecidas pelo chat.

O próprio fundador da OpenAI, Sam Altman, já admitiu esse erro no software. Inclusive, não foi a primeira vez que ocorreu. O político Brian Hood já foi acusado pela IA de corrupção em um caso de suborno envolvendo o banco central australiano. Contudo, Hood foi responsável por delatar o crime, o contrário do informado.

O que pode acontecer à empresa?

Infelizmente, para os afetados, provavelmente o caso pare por aí, pois a OpenAI teria que ser responsabilizada por ter conhecimento da falsidade das informações e ter agido do mesmo modo.

Porém, segundo especialistas, como o professor universitário de direito Eugene Volokh, isso é improvável. Além disso, os envolvidos teriam que provar que as acusações causaram danos em sua reputação.

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Nos últimos anos, a OpenAI tem sido reconhecida como uma das principais empresas de inteligência artificial, revolucionando diversos setores com suas inovações. A empresa surpreendeu o mundo ao anunciar uma mudança radical em seu modelo de negócio: oferecer gratuitamente o que antes era cobrado por diversos aplicativos.

Essa decisão ousada da OpenAI teve um impacto profundo na indústria, abalando um mercado que antes era lucrativo para muitas empresas. Com a chegada do ChatGPT no final de 2022, a inteligência artificial caiu no gosto popular por ter uma versão gratuita para os usuários.

OpenAI se destaca entre usuários por oferecer serviços gratuitos

Com o ChatGPT, os usuários podem interagir com o modelo de linguagem treinado pela OpenAI, fazendo perguntas, buscando conselhos, recebendo explicações e muito mais. O assistente virtual utiliza seu vasto conhecimento, adquirido a partir de um amplo conjunto de dados, para oferecer respostas relevantes e úteis aos usuários.

A popularidade do site da inteligência artificial da OpenAI desencadeou uma alta procura pela versão em aplicativo do chatbot, que ainda não existe. Porém, alguns indivíduos mal-intencionados viram nessa busca uma oportunidade de lucrar, oferecendo aplicativos mascarados de ChatGPT.

Assim, alguns deles são divulgados nas lojas de apps de smartphones com a imagem do ChatGPT. No entanto, essas versões terceirizadas são pagas. Com isso, os aproveitadores lucram financeiramente ao cobrar por um serviço que, em sua versão original, é gratuito.

Agora, a OpenAI deve lançar a versão em aplicativo do seu chatbot, depois de diversos pedidos dos usuários. Dessa forma, as versões “pirateadas” do chat devem ter seus lucros diminuídos consideravelmente.

O diretor da OpenAI, Sam Altamn, confirmou que a empresa está desenvolvendo um aplicativo, que inicialmente será disponibilizado para smartphones iOS. Aparelhos com sistema operacional Android receberão o app do chatbot um pouco depois, mas o líder não informou as datas oficiais de lançamento.

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