O povo brasileiro é muito famoso por sua enorme criatividade quando se trata de resolver problemas. Inclusive, no Brasil, surgiu um termo propriamente criado para soluções criativas “poucos convencionais”, as populares gambiarras.

Porém, engana-se o brasileiro que pensa que gambiarra seja algo exclusivo do nosso país, afinal, todas as pessoas no mundo eventualmente precisam apelar para outras formas de resolver as coisas.

Outra máxima de nossa cultura é a estranhamente popular frase: “A NASA precisa estudar o brasileiro”. Pois então, aparentemente eles estudaram e chegaram à conclusão de que estamos certos. E agora você deve estar se perguntando, como assim?

O que acontece (ou, nesse caso, o que aconteceu) é o seguinte: todos conhecem os ônibus espaciais, aquelas grandes naves que foram criadas no anos 1980 para levar o ser humano em segurança para fora do planeta.

Bom, os ônibus espaciais são uma parte muito importante da história da humanidade, porém, como qualquer tecnologia, ele precisa evoluir.

Como os cientistas mantiveram o ônibus espacial por mais 10 anos?

Na virada do milênio, algumas das pessoas responsáveis pelas viagens espaciais já acreditavam que o ônibus espacial era uma tecnologia obsoleta, e de fato era. Sendo assim, alguns deles desejam aposentar de vez o transporte e passar para novos meios de levar os astronautas até a órbita da Terra.

Porém, havia aqueles que não desejavam o fim do transporte e precisavam revitalizá-los para ao menos prolongar o seu uso por mais uns dez anos. Entretanto, havia um imenso problema: como a tecnologia já era obsoleta, muitas peças já não eram mais produzidas pela NASA ou por qualquer outra agência ou empresa.

Então, como poderiam revitalizá-lo sem peças? Simples: procure no eBay! Mesmo que pareça bobo ou ridículo, foi exatamente isso que os responsáveis pelo projeto fizeram. E incrivelmente deu muito certo.

No site de vendas, os engenheiros conseguiram encontrar diversos componentes, inclusive até mesmo medicamentos, para que o ônibus espacial continuasse em operação.

Apesar de a NASA não revelar os nomes dos responsáveis por essa ideia, revelou-se que o engenheiro que tomou essa iniciativa foi premiado por sua capacidade de encontrar soluções criativas.

Bom, se ele foi premiado por isso, definitivamente a NASA precisa contratar brasileiros especializados nas gambiarras.

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Na tentativa de encontrar algumas informações sólidas sobre os destroços de um avião abatido na Segunda Guerra Mundial, um dos canais mais famosos da televisão norte-americana, History Channel, infelizmente, não achou o que havia previsto.

Apesar disso, entretanto, os responsáveis pela busca encontraram um dos maiores destroços referentes ao terceiro ônibus espacial enviado pela NASA ao espaço, nos anos 1980, o qual tinha como nome “Challenger”.

O local em que o destroço foi encontrado fica próximo da costa espacial da Flórida, local que muitos conhecem pelo termo “Triângulo das Bermudas”, onde, coincidentemente, o canal realiza a gravação de um programa chamado “Triângulo das Bermudas: Em Águas Amaldiçoadas”.

Eram mesmo os destroços do Challenger?

Depois que o canal de televisão encontrou este objeto, ele foi enviado para uma análise. Sendo constatado oficialmente que a peça, realmente, fazia parte do ônibus espacial Challenger, o administrador da NASA, Bill Nelson, decidiu realizar uma declaração afirmando que essa era uma “oportunidade de fazer uma pausa mais uma vez, para elevar os legados dos sete pioneiros que perdemos e refletir sobre como essa tragédia nos mudou”.

Durante o pronunciamento, o administrador compartilhou que o acidente ocorrido em 1986 “permanecerá para sempre plantado na memória coletiva do país”.

Acidente envolvendo o Challenger

Para aqueles que não possuem muita noção do que ocorreu no dia 28 de janeiro de 1986, o ônibus espacial portava cerca de sete pessoas. Contudo, ao atingir aproximadamente 73 segundos de voo, a espaçonave simplesmente acabou se partindo, causando um acidente fatal. Esse foi o primeiro evento trágico envolvendo uma espaçonave estadunidense em voo.

O objetivo desse projeto era levar os exploradores ao espaço sideral para realizar uma implantação de satélites de comunicações e, após realizar esse processo, eles seriam responsáveis por estudar, com mais detalhes, o cometa Harley enquanto estivesse em órbita.

Conforme as informações disponibilizadas, a espaçonave acabou se partindo enquanto estava sob o oceano Atlântico, na costa do Cabo Canaveral (Flórida). A razão pela qual isso aconteceu foi devido a uma imperfeição em alguns selos de um dos propulsores do foguete.

No entanto, quando houve o ocorrido, muitas companhias se uniram às buscas para encontrar algum resquício de sobrevivência, mas nada foi achado. Nesta busca, estavam envolvidos vários submarinos e os melhores equipamentos que estivessem disponíveis naquela época, além de muitos outros itens, tudo para conseguir vasculhar o local do ocorrido.

Homenagem aos tripulantes

Como resultado de todo o empenho, foram retiradas 188 toneladas de destroços do local. Após todo esse processo, a NASA decidiu colocar algumas partes da fuselagem do Challenger expostos no Complexo de Visitantes do Centro Espacial Kennedy, que fica na Flórida.

Contudo, depois que o enorme objeto ser encontrado pelo canal History Channel, ele passou por um processo de análise e houve a comprovação oficial do ocorrido, quando as famílias dos envolvidos no acidente foram notificadas. Agora, por fim, espera-se que todos os tripulantes venham a ser homenageados por meio da agência espacial norte-americana.

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