O mundo dos esportes está prestes a receber uma revolução digital, com o Comitê Olímpico Internacional (COI) planejando realizar a primeira olimpíada de esports em 2025 ou, no máximo, 2026.

Thomas Bach, presidente do COI, anunciou os ambiciosos planos durante um evento em Gangneung, Coreia do Sul, revelando que os estudos para o evento inaugural estão bem encaminhados para o próximo ano.

Um novo passo para o cenário dos esports

De acordo com informações do portal ‘Inside the Games’, o Japão desponta como o principal candidato a sediar esse marco histórico.

Embora as conversas entre o COI e o país nipônico tenham se intensificado desde o final de 2023, ainda não há uma decisão definitiva sobre a localização do evento.

O interesse do COI em explorar os esports não é novo. Em outubro do ano passado, Bach expressou o desejo da entidade de criar os Jogos Olímpicos de Esports, destacando que há mais de 3 bilhões de pessoas no mundo envolvidas com jogos, especialmente entre os jovens.

Thomas Bach, presidente do COI – Imagem: IOC Media/Reprodução

Essa aproximação do COI com os eSports também foi evidenciada pela realização da Semana dos eSports Olímpicos em Singapura, em junho de 2023.

Contudo, é importante ressaltar que os jogos anunciados nesse evento eram predominantemente simuladores virtuais de esportes tradicionais, com títulos como ‘Fortnite‘ sendo a exceção.

Vincent Pereira, head de esportes virtuais e jogos do COI, deixou claro que jogos de tiro em primeira pessoa, como ‘Counter-Strike’ e ‘VALORANT’, não estão nos planos olímpicos.

No Brasil, a discussão sobre a regulamentação dos esports como esporte ganhou destaque com a visita do ministro do Esporte, André Fufuca, à Brasil Game Show (BGS) em outubro do ano passado.

Fufuca defendeu a importância de reconhecer os esports como uma modalidade esportiva, um posicionamento diferente do de sua antecessora, Ana Moser.

Com a crescente popularidade dos esports em todo o mundo, a possível inclusão desses jogos nas Olimpíadas representa um marco significativo na interseção entre o mundo virtual e o mundo físico do esporte, promovendo uma nova era de competição global e entretenimento digital.

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A menos de 200 dias para os Jogos Olímpicos de Paris, uma notícia surpreendeu os amantes do skate no Brasil.

A World Skate, federação internacional da modalidade, anunciou que deixará de reconhecer a Confederação Brasileira de Skate (CBSK) como uma de suas afiliadas.

A decisão, basicamente, foi tomada depois que a World Skate determinou que os esportes sobre rodas, no Brasil, deveriam ter uma única representante.

Ou seja: a ideia é que a CBSK e a Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP) se juntem.

A CBHP chegou a sugerir a criação de uma federação chamada Skate Brasil, que responderia por 13 modalidades sobre rodas e estaria conforme as regras tanto da World Skate quanto do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

A ideia, no entanto, não teria sido bem recebida por parte da CBSK. Segundo a World Skate, a Confederação Brasileira de Skate se negou a colaborar na proposta ou sugerir outra alternativa.

Resultado

Decisão da World Skate é válida até o final dos Jogos Olímpicos de Paris – Foto: Internet/Reprodução

Com a falta de engajamento na proposta apresentada pela Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação, restou à World Skate cancelar o termo de adesão da CBSK.

A partir de agora, a federação internacional confia a “Gestão técnica, esportiva e financeira do skate em todas as suas modalidades ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), incluindo a participação de atletas brasileiros em provas classificatórias olímpicas até o final dos Jogos de Paris”.

Por meio de nota, a CBSK lamentou a decisão da World Skate e classificou a medida como arbitrária, “Sendo carregada de teor político e cercada por irregularidades”.

“A CBSk seguirá trabalhando pela gestão do skateboarding em solo brasileiro, já que a World Skate não pode interferir na autonomia nacional sobre qual entidade deve gerir o esporte.Assim, acreditamos que o Ministério do Esporte e o COB não seguirão essa decisão, já que, além de representar uma desastrosa e fatal ação para o único esporte olímpico da Federação Internacional, seria aceitar uma violenta interferência externa no ordenamento esportivo brasileiro defendido pela Lei Geral do Esporte”, diz o texto do comunicado.

Reposta do COB

Diante da polêmica, o COB também foi obrigado a se pronunciar sobre o caso. Por meio de nota, o Comitê informou que a CBSk deixa de ser a representante da modalidade no Brasil, perante a federação internacional.

O COB disse ainda que criará uma força-tarefa para garantir o preparo dos atletas para os jogos de Paris e seguirá o planejamento que já havia sido definido.

“Com todo apoio aos classificados e aos que ainda buscam qualificação para o evento”.

Os jogos olímpicos ocorrerão entre 26 de julho e 11 de agosto.

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Recentemente, um vídeo viralizou no TikTok e em outras redes sociais, onde um colecionador oferecia entre R$ 6 mil e R$ 8 mil por uma moeda de R$ 1.

Esta proposta surpreendente levanta a seguinte questão: como uma simples moeda de R$ 1 pode valer tanto?

A resposta está nas moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos de 2016, em especial na moeda conhecida como “perna de pau”.

Moeda rara vale uma verdadeira fortuna

Por causa de notícias como estas, especialistas em moedas e medalhas raras estão dispostos a desembolsar grandes quantias de dinheiro por essas peças exclusivas.

Apesar disso, vale destacar que não se trata de qualquer moeda comum. A demanda fervorosa ocorre em busca de moedas realmente raras, como a cobiçada “Perna de Pau”.

Em 2016, o Rio de Janeiro sediou os Jogos Olímpicos e, em comemoração a esse marco histórico, o Brasil emitiu uma coleção de 16 moedas diferentes de R$ 1.

Para colecionadores, não é segredo que esse conjunto de moedas pode atingir valores impressionantes nos dias de hoje. A explicação para o alto valor dessas moedas está na sua limitação.

As 16 moedas foram produzidas apenas entre 2014 e 2016 e, devido à data de lançamento, as moedas do primeiro lote são as mais valiosas.

No entanto, todas as moedas possuem as características das que circulam no país: são bimetálicas, com o centro de aço inoxidável e um anel de aço revestido de bronze, têm bordas serrilhadas e pesam 7 gramas.

O que realmente as diferencia é o design do anverso.

Imagem: RnF Coleções/Reprodução

As moedas olímpicas apresentam representações das modalidades dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, incluindo esportes como boxe, natação paralímpica, futebol, vôlei, atletismo paralímpico, judô, paracanoagem, vela, rugby, paratriatlo, golfe, natação e atletismo.

Além das modalidades, também foram emitidas duas moedas com as mascotes Tom e Vinícius.

Em resumo, o vídeo que se tornou viral no TikTok mostra um colecionador oferecendo até R$8 mil por uma moeda específica, aquela com a estampa do atletismo paralímpico.

Essa moeda, apelidada de “Perna de Pau”, tornou-se particularmente valiosa, provando que, às vezes, o valor de uma moeda vai muito além de sua denominação nominal.

Ela representa um pedaço da história olímpica do Brasil e cativa colecionadores ávidos por raridades numismáticas.

Portanto, a próxima vez que você encontrar uma moeda de R$1 em sua carteira, pode ser uma boa ideia olhar com mais atenção. Quem sabe, você pode estar segurando uma pequena fortuna em suas mãos.

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As moedas, ao longo do tempo, conseguiram ser não apenas instrumentos de troca, mas objetos de desejo para colecionadores. Algumas delas, mesmo apresentando defeitos de fabricação, alcançam valores astronômicos em leilões e vendas particulares.

Esses erros, como imagens invertidas, cortes imprecisos ou carimbos duplos, tornam a moeda rara e, consequentemente, valiosa.

Para os numismatas, pessoas que colecionam moedas, a singularidade dessas falhas é fascinante, transformando itens defeituosos em verdadeiros tesouros. Assim, o que poderia ser visto como um simples erro de cunhagem acaba por se tornar uma peça-chave na história numismática e na paixão de muitos colecionadores.

Mas, as moedas que apresentam defeito não são as únicas peças valiosas, pois durante as Olimpíadas e Paralimpíadas, também são altamente valorizadas. Essas moedas, foram criadas em edições limitadas, celebram o espírito esportivo e a união global que os eventos representam.

Além de apresentarem designs únicos e artísticos, muitas vezes trazem detalhes sobre os jogos, os esportes ou os símbolos da cidade-sede.

Conheça a moeda que vale até R$ 100 mil

Imagem: Banco Central/Reprodução

No último dia 17 de agosto, a Rádio Itatiaia Juiz de Fora teve como convidado o famoso colecionador de moedas Roberto Alves de Souza. Durante a participação dele na rádio, Roberto abordou diversos assuntos fascinantes sobre o universo numismático.

Um dos destaques foi a moeda comemorativa de R$ 1, lançada para comemorar as Paralimpíadas de 2016. Roberto garantiu que este exemplar, pela sua raridade e significado, pode ser avaliado entre R$ 20 mil e R$ 100 mil.

A divulgação dessa informação causou alvoroço e muitos ouvintes entraram em contato, afirmando possuir tal moeda ou conhecer alguém que a tenha.

Essa peça distinta pesa 7g, mede 27 mm de diâmetro, tem uma borda característica e foi cunhada pelo método tradicional. Atualmente, o Banco Central estima que existem 13.500 moedas ainda em circulação.

Contudo, é importante lembrar que, originalmente, foram feitas cerca de 20 milhões. Segundo o colecionador, as moedas que contêm os mascotes daquela época atualmente também são consideradas valiosas.

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