Arquivos Oceano - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/oceano/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Fri, 21 Feb 2025 13:00:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Nada de ir a outros planetas: investidor anônimo aposta em colonização subaquática https://multiversonoticias.com.br/nada-de-ir-a-outros-planetas-investidor-anonimo-aposta-em-colonizacao-subaquatica/ Fri, 21 Feb 2025 13:01:36 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=208363

Projeto DEEP visa criar assentamentos humanos permanentes nos oceanos, com apoio de um doador misterioso e significativo.

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Na busca incessante pelo desconhecido, um projeto audacioso vem chamando a atenção global. A iniciativa DEEP, que visa estabelecer colônias humanas permanentes sob a água, está sendo secretamente financiada por um investidor privado de grande fortuna.

Enquanto o mundo ainda reflete sobre a tragédia da Oceangate, o projeto DEEP trabalha para transformar a exploração subaquática em um empreendimento de pesquisa e inovação.

Diferentemente das aventuras turísticas, a iniciativa tem um propósito científico claro. A organização, comprometida com a segurança e as normas internacionais, colabora com a Det Norske Veritas (DNV) para assegurar a integridade de suas operações subaquáticas.

Ao invés de focar em lucros, a ideia é entender melhor o papel crítico dos oceanos para a humanidade.

Tecnologia para criar colônias subaquáticas

Para alcançar seus objetivos, a DEEP está investindo em novas tecnologias, o que inclui a criação de submarinos avançados e uma rede de bases subaquáticas chamadas “centinelas”.

Em Gloucestershire, na Grã-Bretanha, a empresa testa seus veículos em um lago profundo e treina cientistas para viverem nesses ambientes.

O papel do doador misterioso

O projeto é viabilizado por um investidor cuja identidade permanece oculta. Segundo o The Guardian, este benfeitor está comprometido em investir centenas de milhões de libras, visando aumentar a compreensão dos oceanos.

A magnitude desse apoio sugere que a colonização subaquática não é mais apenas um sonho distante.

Visão de futuro

A base de Gloucestershire já apresenta protótipos impressionantes, como um modelo estrutural da “centinela”.

Esta base, quando submersa, proporcionará uma experiência única de imersão no ambiente marinho. As instalações oferecem uma área recreativa com janelas panorâmicas, permitindo uma visão inigualável do oceano.

Comparações com outros projetos ambiciosos

Empreendimentos como a colonização de Marte, de Elon Musk, e o metaverso, de Mark Zuckerberg, são alvos de comparação. No entanto, a colonização dos oceanos pode trazer mais benefícios práticos à humanidade.

O sucesso depende de uma abordagem focada na segurança e na eficiência, em detrimento de lucros monetários.

Assim, enquanto alguns se aventuram no espaço ou no virtual, DEEP mergulha em um novo mundo, onde o oceano pode se tornar o próximo lar da humanidade. A história ainda está sendo escrita, e apenas o futuro dirá o resultado dessa ousada exploração subaquática.

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Você sabia? Um novo oceano está em formação na Terra https://multiversonoticias.com.br/voce-sabia-um-novo-oceano-esta-em-formacao-na-terra/ Tue, 31 Dec 2024 14:21:26 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=207757

Estudos revelam que a movimentação das placas tectônicas tem dado origem a um novo oceano.

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Pesquisadores estão atentos aos fenômenos geológicos que ocorrem na África e na Arábia, onde placas tectônicas se afastam há cerca de 30 milhões de anos. Este movimento lento, mas constante, tem causado efeitos significativos na geografia da região.

A separação dessas placas pode resultar na criação de um novo oceano, uma transformação que pode mudar o mapa do continente africano.

A formação de um novo oceano está relacionada ao afastamento gradual das bordas de três placas tectônicas. Este fenômeno, além de criar novas paisagens, está diretamente ligado à formação de montanhas e vulcões.

Estudiosos são enfáticos ao afirmar que, embora o processo seja extremamente lento, suas consequências são profundas e duradouras. Christopher Moore, doutorando da Universidade de Leeds, destaca a singularidade do ocorrido na África.

“Este é o único lugar na Terra onde se pode estudar a evolução de uma fenda continental em fenda oceânica”, explica ele.

Essas observações são indispensáveis para a compreensão dos mecanismos que moldam o nosso planeta.

Impactos geográficos e sociais

A criação de um novo oceano trará mudanças significativas ao litoral de países africanos como Uganda e Zâmbia. Nações até então sem acesso ao mar poderão desenvolver seus próprios litorais.

Essa alteração geográfica pode ter implicações econômicas e sociais profundas, ainda que isso ocorra em um futuro distante.

Entretanto, a escala de tempo dos processos geológicos ultrapassa a humana; portanto, as transformações não serão percebidas de imediato.

Ainda assim, a possibilidade de um novo oceano destaca a importância dos estudos tectônicos para antecipar as futuras configurações do planeta.

Possíveis transformações

Embora as mudanças aconteçam lentamente, suas implicações são vastas. Analistas sugerem que, com o tempo, a África poderá apresentar uma nova configuração geográfica, semelhante ao que ocorreu com o Mar Vermelho.

Tal perspectiva reforça o valor das pesquisas continuadas sobre a dinâmica interna da Terra.

A formação do novo oceano representa um desdobramento notável do incessante movimento das placas tectônicas.

Enquanto os cientistas observam atentamente, a humanidade contempla, com fascínio e respeito, a complexa dança que modela nosso mundo.

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Cientistas descobrem um novo oceano, mas há um porém… https://multiversonoticias.com.br/cientistas-descobrem-um-novo-oceano-mas-ha-um-porem/ Wed, 25 Sep 2024 22:57:39 +0000 https://multiversonoticias.com.br/cientistas-descobrem-um-novo-oceano-mas-ha-um-porem/

Cientistas dos EUA descobriram um vasto oceano subterrâneo a 700 km, desafiando teorias sobre a origem da água na Terra.

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Em 2021, a National Geographic surpreendeu ao anunciar que a Terra agora teria cinco oceanos, com o reconhecimento do Oceano Antártico. No entanto, uma nova descoberta ainda mais impressionante sugere que há muito mais água no planeta do que imaginávamos – e ela está muito além da superfície.

Cientistas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram um gigantesco reservatório de água escondido a 700 quilômetros abaixo da crosta terrestre.

O que está por trás da descoberta de um novo oceano?

Diferente dos oceanos que conhecemos, esse vasto depósito de água está preso em minerais profundos, conhecidos como ringwooditas.

Eles estão localizados no manto terrestre, entre a crosta e o núcleo, e mantêm a água armazenada em uma forma cristalizada, bem diferente dos nossos mares e rios.

Essa descoberta foi publicada na revista Science, trazendo uma nova perspectiva sobre como a água pode estar distribuída pelo planeta, especialmente em suas camadas mais internas.

Ringwooditas (Foto: Wirestock Creators)

Como o oceano oculto foi descoberto?

Para localizar essa água em profundidades tão extremas, os cientistas não usaram submarinos ou sondas, mas sim dados sísmicos.

Eles montaram uma rede com mais de 2.000 sismógrafos espalhados pelos Estados Unidos para analisar as ondas geradas por mais de 500 terremotos.

Essas ondas viajam até o núcleo da Terra e, quando retornam, carregam informações sobre as camadas internas por onde passaram. Foi ao notar uma desaceleração nas ondas que os pesquisadores descobriram a presença de água aprisionada em camadas rochosas nas profundezas.

Futuro dos estudos sobre a Terra

A descoberta desse imenso reservatório de água subterrânea desafia a teoria convencional de que a água do nosso planeta teria vindo do espaço, trazida por cometas e asteroides.

Em vez disso, os cientistas sugerem que essa água pode ter se originado no interior da Terra, ajudando na formação dos oceanos ao longo de bilhões de anos. Se essa ideia for comprovada, ela muda radicalmente o que sabemos sobre o ciclo da água no planeta.

Além de oferecer novas explicações sobre a origem da água, essa descoberta levanta questões importantes sobre o papel desse “oceano escondido” no equilíbrio dos níveis de água da Terra.

A presença dessa água no manto poderia, por exemplo, ajudar a explicar por que os oceanos superficiais mantêm seus níveis estáveis por tanto tempo.

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Não sabia? Novo oceano está se formando no planeta, afirmam cientistas https://multiversonoticias.com.br/nao-sabia-novo-oceano-esta-se-formando-no-planeta-afirmam-cientistas/ Sun, 15 Sep 2024 00:32:36 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=206303

Cientistas acompanham a formação de um novo oceano na África e que pode mudar a geografia da Terra de forma gradual.

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Um novo oceano está surgindo no leste da África, e os cientistas estão animados com essa descoberta. O continente está literalmente se partindo ao meio! Isso ocorre porque as placas tectônicas, grandes blocos que formam a crosta terrestre, estão se afastando lentamente, criando espaço para um novo oceano.

No Vale do Rift, onde esse fenômeno ocorre, a paisagem já começou a mudar, e em alguns milhões de anos, essa área pode ser completamente invadida pela água, formando uma ilha gigante.

A ideia de um novo oceano pode parecer algo distante, mas o estudo desse processo nos ajuda a entender como a Terra está sempre se transformando. No passado, outros continentes também se partiram dessa forma, e foi assim que o Oceano Atlântico se formou.

Agora, a África pode ganhar um oceano inteirinho para chamar de seu! Mesmo que essa separação total leve muito tempo, as mudanças já estão em curso, mostrando o poder incrível da natureza​.

Como o novo oceano está se formando na África

O ponto central dessa transformação está no Vale do Rift, onde as placas africana e arábica estão se afastando. Então, é como se a Terra estivesse abrindo um caminho para a água entrar e, com o tempo, criar um oceano gigante.

O processo é lento, mas inevitável. Se você imaginou que um dia o mapa-múndi vai ter uma África diferente, com um pedaço do continente separado, acertou! Essa área pode se transformar em uma ilha cercada por águas.

Essa divisão é um fenômeno que já aconteceu outras vezes na história do planeta, e é por isso que cientistas estão de olho. Eles sabem que o surgimento desse oceano pode mudar muitas coisas, como as correntes marinhas, o clima e até a vida marinha ao redor.

Além disso, a ecologia da região também pode ser drasticamente afetada.

Vale do Rift (Foto: Reprodução)

Mudanças que podem acontecer nos próximos 100 anos

O aumento das temperaturas e o derretimento das calotas polares já estão elevando o nível do mar. Ou seja, várias cidades costeiras podem desaparecer debaixo d’água.

Pense em lugares como Nova York ou Rio de Janeiro sendo impactados por esse fenômeno. Enquanto alguns locais podem enfrentar grandes inundações, outros vão se transformar em desertos ainda mais secos.

Outro ponto importante é o aumento dos desastres naturais. Tempestades mais fortes, secas prolongadas e ondas de calor mais intensas são esperadas, afetando muitas regiões. Logo, como tudo está conectado, a perda de biodiversidade também será um problema grave.

Muitas espécies de plantas e animais estão em risco por causa dessas mudanças no clima. Por fim, para enfrentar esses desafios, será necessário criar novas tecnologias e adaptar a forma como vivemos, plantamos alimentos e organizamos nossas cidades.

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Cientista nota mudança curiosa após viver 100 dias no fundo do mar https://multiversonoticias.com.br/cientista-nota-mudanca-curiosa-apos-viver-100-dias-no-fundo-do-mar/ Tue, 04 Jun 2024 11:09:57 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=205854

Homem buscava descobrir os benefícios e malefícios de ficar submerso por tanto tempo.

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Você provavelmente já viu uma situação totalmente inusitada e pensou: eu já vi de tudo nessa vida! Mas a história que vamos contar nesta matéria vai te provar o contrário.

Ainda existem muitas bizarrices por aí e uma delas é a experiência vivida pelo cientista Joe Dituri.

Em uma missão de pesquisa na área de Biomedicina, ele decidiu viver 100 dias morando em um lugar para lá de inusitado. Dituri simplesmente se mudou para o fundo do mar.

O objetivo de seu estudo era descobrir os benefícios e malefícios de viver um período tão longo em um ambiente submerso. E viver nessa vizinhança diferente teve uma consequência inesperada.

João Dituri, 55 anos, viveu a experiência de morar 100 dias no fundo do mar – Foto: Reprodução/TV Globo

O que aconteceu com o cientista?

Após a experiência, Dituri chegou a resultados inimagináveis. Em uma entrevista ao programa Fantástico da TV Globo, o cientista afirmou que viveu uma experiência inédita que descreve como espetacular.

Um ano após a aventura, ele continua defendendo a ideia de que a cura para muitos males está no oceano.

No entanto, o fato que chamou a atenção foi uma consequência que Joe Dituri sofreu após ficar tanto tempo embaixo da água.

O cientista relatou ter perdido quase 2 centímetros de altura, experimentado um aumento nos níveis de testosterona e notado melhorias em seu sono.

“Já voltei ao normal; levei seis meses para que o processo acontecesse. Os astronautas, quando vão ao espaço, por exemplo, ficam mais altos devido à gravidade zero. Embaixo d’água, submetidos a uma pressão duas vezes maior do que na superfície, o efeito é o de encolhimento.”

A experiência vivida pelo cientista

Todo o estudo e experiência de Joe ocorreram na Flórida, nos Estados Unidos. O cientista ficou hospedado no Jules’ Undersea Lodge, o único hotel submarino dos Estados Unidos.

Para chegar ao local, situado a 8 metros de profundidade, são necessários protocolos rigorosos.

Antes de entrar na água, os visitantes devem tomar um banho de água doce, pois os equipamentos utilizados para a sobrevivência no mar podem facilmente enferrujar.

O apartamento oferece quatro camas pequenas, duas televisões, pias para o banheiro e cozinha, janelas, uma geladeira e até uma máquina de café.

Com um espaço confortável, o hotel pode acomodar cerca de seis pessoas por apartamento.

No seu dia a dia, o cientista costumava preparar suas próprias refeições diariamente.

No entanto, também recebia entregas especiais de alguns colegas, o que lhe proporcionava o privilégio de desfrutar de várias comidas comuns, como pizza, no fundo do mar. Uma experiência e tanto, certo?

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Mistérios do oceano: NIWA descobre 'porco-do-mar', nova espécie https://multiversonoticias.com.br/misterios-do-oceano-niwa-descobre-porco-do-mar-nova-especie/ Wed, 03 Apr 2024 19:22:09 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=203841

A descoberta desafia as expectativas e mostra que ainda há muito a aprender sobre os mistérios dos oceanos. Conheça o intrigante 'porco-do-mar'!

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O fundo do mar abriga uma diversidade infinita de seres vivos, distribuídos em uma variedade de ecossistemas.

A vastidão e dificuldade de acesso do fundo do mar sempre mantiveram diversas espécies de animais e plantas ocultas da exploração humana, mas isso está aos poucos mudando.

Uma centena de espécies desconhecidas

A mais recente expedição marítima nas águas do Pacífico Ocidental pode marcar um ponto de virada para futuras pesquisas.

A Ocean Sensus divulgou que uma equipe de pesquisadores estima ter descoberto cerca de 100 novas espécies.

Segundo informações divulgadas recentemente, a equipe retornou ao porto com aproximadamente 1.800 amostras.

A análise dessas amostras requer algumas semanas de trabalho adicional, mas a equipe já revelou descobertas interessantes.

Uma delas é um tipo de pepino-do-mar com membros chamado de ‘porco-marinho’, uma nova espécie de peixe e possivelmente um novo gênero de octocoral.

O diretor científico do Ocean Sensus, Alex Rogers, falou sobre as novas descobertas:

“Parece que temos um grande número de espécies novas e desconhecidas. Quando todos os nossos exemplares forem examinados, teremos mais de 100 novas espécies.
Mas o que realmente me surpreendeu aqui é o fato de isso se estender a animais como os peixes (achamos que temos três novas espécies deles)”, revela o cientista.

Os pesquisadores exploraram a região conhecida como Bounty Trough, uma depressão parte do continente submerso da Zelândia, situada na costa leste da Ilha Sul da Nova Zelândia.

A expedição adentrou o fundo dessa extensa área subaquática, que se estende por 800 quilômetros. A equipe coletou amostras a uma profundidade de 4.800 metros.

Durante três semanas, os pesquisadores estiveram a bordo do RV Tangaroa, a embarcação oceanográfica do Instituto Nacional de Pesquisa da Água e Atmosfera (NIWA).

Agora, o próximo passo é descrever e classificar taxonomicamente as espécies descobertas.

‘Porco-do-mar’: criatura marinha descoberta pelo NIWA – Foto: Ocean Sensus/NIWA/Reprodução

Vasta diversidade biológica

A equipe notou a grande diversidade de espécimes capturados, que incluem peixes, caracóis e pepinos-do-mar (como os porcos-do-mar).

Os líderes da expedição ressaltam que as descobertas podem contribuir para o catálogo da biodiversidade marinha de Aotearoa (o nome maori para a Nova Zelândia).

O Relatório de Biodiversidade da Biota Marinha da NIWA, publicação que já inclui 18.494 espécies, é uma referência nesse sentido.

Sadie Mills, que coliderou a expedição com Rogers, também comentou sobre a expedição:

“Esta colaboração não só adicionará novas espécies ao nosso inventário recentemente publicado da biodiversidade marinha da Nova Zelândia, mas também melhorará nossa compreensão dos habitats do fundo do mar e da distribuição geográfica e profundidade de espécies raras”, afirma.

Espécies inéditas, gêneros desconhecidos

Além de identificar potencialmente centenas de novas espécies, a equipe da expedição acredita ter encontrado um animal que poderá ser classificado em um novo gênero em sua classificação taxonômica.

É importante ressaltar que, na hierarquia da taxonomia, o gênero está abaixo da família e acima da espécie.

Segundo Michela Mitchell, especialista em taxonomia, a equipe considerou inicialmente que a criatura poderia ser uma estrela-do-mar, uma anêmona ou um zoanthar, porém, não parece ter semelhança com nenhum destes.

A hipótese principal agora é que seja um octocoral (Octocorallia) de um gênero ainda não identificado.

Parte das espécies descobertas durante a expedição – Foto: Ocean Sensus/Reprodução

Cem por cem

Esta é segunda vez em apenas um mês que um navio oceanográfico retorna ao porto com a descoberta de um número significativo de novas espécies.

Há semelhanças entre essas duas descobertas, como a colaboração com o Ocean Census, um projeto dedicado à pesquisa e catalogação da biodiversidade marinha, e ambos os achados ocorrerem no Pacífico.

Existem também contrastes: em termos de localização, a primeira descoberta foi feita no Pacífico Oriental, próximo à costa andina da América do Sul.

Em relação aos métodos, o primeiro estudo concentrou-se na observação do ecossistema por meio de um submarino não tripulado, além da captura de espécimes, o que facilitou seu estudo e classificação.

Com informações de IGN.

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Novo oceano: continente parte ao meio em transformação geológica https://multiversonoticias.com.br/novo-oceano-continente-parte-ao-meio-em-transformacao-geologica/ Thu, 14 Mar 2024 15:04:11 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=201932

Continente está partindo ao meio e isso pode resultar em um novo oceano. Entenda os processos complexos e impactos dessa mudança.

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Estudiosos confirmaram que o continente africano está literalmente se partindo ao meio, o que inevitavelmente vai levar ao nascimento de um novo mar.

Cynthia Ebinger, geocientista da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, é uma das líderes da pesquisa nessa área.

Por que isso acontece?

No centro da gigantesca mudança está a região de Afar. Este local fica no cruzamento de três placas tectônicas: a Arábica, a Africana (ou Núbia) e a Somaliana.

O estudo dessas placas e seus movimentos nos oferece uma visão mais profunda de como os continentes podem literalmente se dividirem ao meio.

Onde exatamente isso ocorre?

A disposição das placas tectônicas – Imagem: Wikipédia/Reprodução

Essa fenda, localizada nas fronteiras das três placas tectônicas, tem sido registrada em processo de abertura nas últimas décadas.

Christopher Moore, um estudante de doutorado da Universidade de Leeds, usou tecnologia de radar por satélite para monitorar a atividade vulcânica na região, que está associada a essa gradual separação do continente.

O resultado do fenômeno: um novo oceano

A fenda é conhecida pelo nome de Rifte do Leste Africano – Imagem: Thomas Mukoya/Reuters/Reprodução

Os sinais claros da transformação geológica se tornaram evidentes em 2005, quando uma série de 420 terremotos seguidos por atividade vulcânica sinalizou o início de uma fenda de 60 km.

Este é apenas o começo do que se acredita ser uma progressiva separação que levará a formação de um novo oceano.

Como resultado, o Golfo de Aden e o Mar Vermelho deverão expandir-se futuramente sobre a região de Afar e para o Vale do Rifte do Leste Africano, resultando na formação de um novo oceano.

Isso transformará parte da África Oriental em um pequeno continente separado – um novo pedaço de terra cercado por água por todos os lados.

Impacto futuro

Não há dúvida de que essa importante alteração geológica terá um efeito profundo no continente africano, pois afetará aspectos culturais, econômicos e políticos da região.

Por enquanto, podemos apenas especular sobre os detalhes dessas mudanças que estão por vir.

Sem dúvida, acompanhar tal transformação ao longo das próximas décadas fornecerá valiosas visões sobre os ricos e complexos processos geológicos do nosso planeta.

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Alerta! 'Círculo de fogo' pode surgir no oceano Atlântico; veja o que significa https://multiversonoticias.com.br/alerta-circulo-de-fogo-pode-surgir-no-oceano-atlantico-veja-o-que-significa/ Sat, 09 Mar 2024 19:17:09 +0000 https://multiversonoticias.com.br/alerta-circulo-de-fogo-pode-surgir-no-oceano-atlantico-veja-o-que-significa/
Placas Tectônicas

Pesquisadores de Portugal e da Alemanha avaliam o impacto da movimentação de zonas de calor em direção ao oceano Atlântico.

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Placas Tectônicas

Um importante estudo realizado por geólogos foi publicado recentemente na revista científica Geology. A pesquisa alerta para a possibilidade de um fenômeno significativo estar ocorrendo no oceano Atlântico em virtude do redesenho da superfície terrestre.

De acordo com os pesquisadores, daqui a pelo menos 20 milhões de anos o Atlântico poderá ser palco da formação de um grande círculo de fogo, assim como acontece no Pacífico, local onde ocorre a maioria dos abalos sísmicos e erupções vulcânicas do planeta.

O surgimento desse fenômeno está associado ao declínio do Atlântico. Ou seja, o oceano se formou após a divisão da Pangeia, há cerca de 180 milhões de anos, e, desde então, segue uma trajetória de extinção, assim como os seres vivos.

Como um oceano para de crescer?

Configuração atual das placas tectônicas do planeta – Imagem: Reprodução

Para que um oceano se feche, é preciso que surjam as chamadas ‘zonas de subducção’ no interior dele. Estas, por sua vez, são áreas de encontro entre diferentes placas tectônicas, de forma que uma empurra a outra para baixo na superfície da Terra.

Diante disso, o calor gerado por esse processo faz com que a placa se derreta e se transforme em magma. Sendo assim, quanto mais próximo da superfície estiver a concentração de calor, maior será a chance de registro de atividade vulcânica.

De modo geral, esse tipo de fenômeno é considerado raro, pois estamos falando de um processo (formação de zonas de subducção) que requer que as placas se dobrem ou se fraturem.

No caso do Atlântico, os autores do estudo apostam em outra possibilidade: para eles, as zonas que existem em outros locais migrarão para o oceano, e tudo indica que elas sairão de um mar que já enfrenta a fase final da vida.

A possibilidade maior é que elas sairão do Mar Mediterrâneo, que, historicamente, é um ‘resto de oceano’ que existiu há milhões de anos entre a África e a Eurásia.

Vídeo: zona de Gibraltar chegará ao Atlântico

Os geólogos previram, basicamente, por meio de um programa computacional, que a zona de atrito localizada hoje no Estreito de Gibraltar (entre a Espanha e o Marrocos) vai se transferir para dentro do Atlântico.

É esse processo, segundo eles, que dará origem ao círculo de fogo, decorrente do magma e do calor gerado pelo choque entre as placas tectônicas. Veja abaixo o vídeo explicativo publicado por eles no YouTube.

O caso é explicado também no artigo intitulado ‘A zona de subducção de Gibraltar está invadindo o Atlântico’, assinado pela equipe do especialista em placas tectônicas João Duarte, da Universidade de Lisboa.

Segundo ele, a migração de uma zona inteira do Mediterrâneo para o Atlântico é suficiente para formar vulcões no litoral africano e na península ibérica, com chance, até mesmo, de um anel de fogo no oceano.

Zonas de subducção próximas do Atlântico

No passado, a zona de subducção de Gibraltar já foi muito ativa, mas viveu um processo de arrefecimento nos últimos milhões de anos.

Além dela, existem outras duas zonas próximas ao Atlântico que também motivam preocupação. São elas: as Pequenas Antilhas, no Caribe, e o Arco da Escócia, próximo à Antártica.

Desde a formação de ambas, há cerca de 50 milhões de anos, elas se movimentam lentamente em direção ao Atlântico. O caso de Gibraltar, no entanto, chama mais atenção por estar nas fases iniciais.

Essa situação permite que os pesquisadores simulem, detalhadamente, a formação do Arco de Gibraltar e como ele poderá se comportar no futuro.

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Projeto Sentinel inova com habitações subaquáticas para 2027 https://multiversonoticias.com.br/projeto-sentinel-inova-com-habitacoes-subaquaticas-para-2027/ Thu, 22 Feb 2024 15:21:07 +0000 https://multiversonoticias.com.br/projeto-sentinel-inova-com-habitacoes-subaquaticas-para-2027/

Projeto Sentinel da DEEP é a primeira iniciativa para estabelecer habitações humanas permanentes no oceano.

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A DEEP, uma empresa líder em tecnologia marítima e exploração, está trazendo o futuro da habitação para as profundezas do oceano ao lançar o projeto Sentinel, previsto para 2027.

Esse empreendimento ambicioso visa estabelecer a primeira presença humana permanente sob as águas, transformando a maneira como vivemos e interagimos com o ambiente marinho.

Saiba como serão as casas subaquáticas

O Sentinel promete ser mais do que apenas um lugar para ficar; é uma porta de entrada para uma nova era de exploração oceânica.

Com quartos privativos, áreas de trabalho e sociais, além de instalações para pesquisa, o habitat submersível é projetado para acomodar cientistas e pesquisadores em missões prolongadas no leito oceânico.

A flexibilidade e personalização são aspectos centrais desse projeto, garantindo que cada espaço possa ser adaptado para atender às necessidades específicas dos seus ocupantes.

Quarto do projeto Sentinel – DEEP/Reprodução

Sean Wolpert, presidente da DEEP, compartilhou com a Forbes o entusiasmo da empresa em reconectar a humanidade com o mar.

Ele destaca a importância vital dos oceanos para a saúde do nosso planeta, fornecendo oxigênio e sustentando uma biodiversidade imensa.

O projeto Sentinel é um passo ousado em direção a um futuro em que os seres humanos podem se tornar parte integrante deste ecossistema subaquático, explorando e preservando seus segredos.

As residências no Sentinel oferecem conforto e privacidade inéditos em habitats subaquáticos. Com quartos projetados para maximizar o espaço pessoal e oferecer vistas espetaculares do ambiente marinho, os moradores terão a oportunidade de viver uma experiência única, cercados pela beleza e mistério do oceano.

O desenvolvimento do Sentinel está bem encaminhado, com a DEEP pronta para iniciar a construção em breve.

A empresa escolheu uma pedreira de calcário inundada na Inglaterra para o primeiro teste do habitat, prevendo avanços significativos nos próximos anos.

O local não apenas facilita o desenvolvimento das construções, mas também serve como um prelúdio fascinante para a futura exploração das profundezas oceânicas.

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Novo oceano está em formação, afirmam cientistas https://multiversonoticias.com.br/novo-oceano-esta-em-formacao-afirmam-cientistas/ Fri, 16 Feb 2024 23:39:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/novo-oceano-esta-em-formacao-afirmam-cientistas/

Movimentação atual de placas tectônicas é uma transformação geológica. Conheça seus impactos a logo prazo.

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Os cientistas explicam que a formação de um novo oceano é resultado do movimento constante das placas tectônicas.

Contudo, isso ocorre de maneira muito lenta e só é possível de ser observado por meio de estudos específicos.

O deslocamento é responsável pelas mudanças geográficas na superfície do planeta e tem impacto direto na geração de montanhas, vulcões e, agora, na criação de um novo oceano.

A movimentação das placas tectônicas da África e da Arábia, que as tem separado há aproximadamente 30 milhões de anos, é a mesma que dividiu o Mar Vermelho.

A nova rachadura está localizada nas bordas de três dessas placas, que se afastam gradualmente, proporcionando a formação do novo corpo de água.

Consequências da formação de outro oceano

Há a possibilidade de um novo oceano ser criado na Terra – Imagem: Reprodução

Uma das consequências da formação de um novo oceano é a modificação do litoral de países que antes não tinham acesso ao mar, como é o caso de Uganda e Zâmbia.

Se a separação da terra continuar, tais nações poderão ter os próprios litorais. A longo prazo, outros impactos poderão ser notados conforme a superfície da Terra se adapta à nova configuração geográfica.

No entanto, é importante ressaltar que essas mudanças acontecerão em uma escala de tempo muito mais longa do que a escala humana.

Ainda assim, tais processos têm importância crucial para os estudos geológicos, ajudando os cientistas a entenderem melhor a dinâmica do nosso planeta.

Estudar o passado para entender o futuro

Para os pesquisadores que estudam o processo, o caso africano é singular, pois se trata do único lugar do mundo onde é possível observar uma separação continental que tem se transformado em uma fenda oceânica.

A observação e análise desse fenômeno ajudam os cientistas a compreenderem como a superfície terrestre se transformará no futuro.

Christopher Moore, estudante de doutorado na Universidade de Leeds, ressalta a singularidade do caso africano e sua importância para os estudos geológicos em declaração à NBC News:

“Este é o único lugar na Terra onde você pode estudar como uma fenda continental se torna uma fenda oceânica”, afirma o cientista.

Definitivamente, um espetáculo da natureza que merece ser observado com atenção, respeito e fascínio.

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