Os grandes clássicos da arte são sempre objeto de estudos para os cientistas. Dessa vez, foi descoberto um ingrediente inusitado nas obras dos artistas Leonardo da Vinci, Sandro Botticelli e Rembrant.

Isso porque um estudo publicado na revista Nature Communications destacou a hipótese da presença de gema de ovo nas pinturas a óleo desses grandes artistas.

A presença dessa proteína chamou atenção pelos indícios de terem sido incluídas de forma intencional, diferentemente do que se afirmou anteriormente.

No passado, a utilização era ligada apenas a algum tipo de contaminação que poderia ter acontecido com o tempo.

O estudo

A pesquisa, publicada na revista Nature Communications, além de trazer a grande probabilidade da utilização intencional do ovo, trouxe informações sobre como os grandes pintores utilizavam suas técnicas e preparavam as tintas.

De acordo com o artigo, a mistura da gema do ovo às tintas a óleo acontecia para que as obras de arte tivessem maior resistência à umidade e ficassem menos sujeitas ao amarelamento.

“Os resultados mostram que, mesmo com uma quantidade muito pequena de gema de ovo, é possível obter uma notável mudança de propriedades na tinta a óleo, indicando como isso pode ter sido benéfico para os artistas.”

E muito já se comentou sobre a utilização da gema do ovo. Porém, não havia um trabalho com foco em aprofundar o assunto, como comenta Ophélie Ranquet, autora do estudo do Instituto de Engenharia de Processos Mecânicos e Mecânica do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, na Alemanha:

“Existem pouquíssimas fontes escritas sobre isso e nenhum trabalho científico foi feito antes para investigar o assunto com tanta profundidade.”

Ainda segundo os cientistas, essa adição funcionava como um antioxidante, onde a proteína ajudava a impedir a deterioração da tinta usada por pintores famosos, como Leonardo da Vinci.

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As obras esculpidas em mármore na antiga Grécia são verdadeiros monumentos das artes. IElas contam com uma riqueza de detalhes que são magníficos ainda hoje, pois, mesmo com a revolução tecnológica tendo ocorrido, é difícil reproduzi-los.

Aqui, vale lembrar que o mármore, mesmo sendo muito resistente, é quebradiço. Portanto, um pequeno erro sequer pode danificar permanentemente a escultura, sendo necessário recomeçar totalmente o processo.

Dentre as principais obras em mármore, um dos exemplos mais famosos é a Vênus de Milo. A estátua ficou muito conhecida principalmente por conta da falta de seus braços. Aliás, agora, no momento em que leu sobre a falta dos braços, você possivelmente se recordou da obra, não é mesmo?

Como afirmado, a Vênus de Milo é muito reconhecida até hoje por conta do mistério que envolve a falta dos seus braços. Ao contrário de outras obras que são feitas de forma intencional com alguma parte faltando, fica muito claro que Vênus teve seus braços quebrados ou arrancados.

Os braços de Vênus de Milo

Muito se especula sobre como era a estátua antes de perder os membros. Além disso, alguns questionam por que eles se perderam ou foram roubados. Alguns imaginaram, inclusive, que a estátua não era composta apenas por Vênus e que, na realidade, a figura estava com o braço esquerdo por cima de outros deuses, como Marte ou Teseu.

Há também quem diga que a estátua possuía um pedestal, no qual apoiava seu braço, segurando algum tipo de objeto, como um espelho, para retratar a deusa da beleza. Também por ser a deusa da beleza e fertilidade, pode ser que Vênus estivesse segurando um bebê.

Inclusive, alguns teorizam que essa estátua sequer se trata de Vênus, mas, sim, de Vitória, e que em seus braços estaria um escudo, apoiado em sua perna mais elevada. Nesse escudo, a deusa estaria com a mão direita escrevendo o nome dos heróis.

Por sua vez, uma das mais atuais teorias explica por que os braços de Vênus de Milo sumiram há tanto tempo.

De acordo com a professora Elizabeth Wayland Barber, levando-se em conta a época em que Alexandre de Antioquia a esculpiu, a Vênus estaria na realidade segurando uma roca. É um instrumento que serve para a confecção de fios, algo que, na época, associavam à fertilidade e ao sexo.

E quanto ao desaparecimento dos instrumentos, isso se dá por conta da impossibilidade de eles terem sido confeccionados em mármore. Isso porque o braço da estátua não sustentaria o peso, sendo necessário que fossem feitos de algum tipo de metal, o que possivelmente levou ao roubo dos objetos.

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Você já parou para pensar se o Incrível Hulk fosse um duque? E se a Mulher-Maravilha usasse outra roupa, como um vestido longo de mangas bufantes ao invés daquele seu maiô tradicional? E o Superman, como seria se ele fosse do século 16?

Tudo isso, e um pouco mais, foi o que um fotógrafo conhecido como Sacha Goldberger imaginou e resolveu recriar, em pinturas flamengas, com o objetivo de homenagear os artistas. Então, caso você tenha se interessado por essas informações e queira ver como seriam esses super-heróis no século XVI, continue a leitura.

Essa homenagem foi feita para os artistas Jan Vermeer e Jan van Eyck, com direito até a calça de malha para os homens e vestidos com corpetes e saias longas e cheias para as mulheres, para que as obras ficassem ainda mais realistas.

De acordo com o artista responsável pelas obras, os retratos foram feitos para mudar a visão sobre personagens como Batman, Homem-Aranha e Capitão América.

Qual foi o objetivo do artista ao fazer isso?

Sacha Goldberger resolveu falar um pouco mais sobre o seu objetivo com as obras:

“Super-heróis americanos são invencíveis, fortes, nunca envelhecem, nunca morrem; não têm tempo para si próprios, porque, ao invés disso, só têm para salvar as pessoas. Na minha série, eles têm tempo para si próprios, são frágeis, batíveis, românticos. Para mim, é uma comparação entre a América forte e a velha Europa romântica; são diferentes formas de ver as coisas entre dois continentes.”

Como foi o processo de criação?

Além disso, ele falou sobre o processo de criação delas e disse que, para que ele conseguisse montar as cenas, foi preciso a ajuda de mais de 100 pessoas, incluindo cinco figurinistas, sete maquiadores e cinco cabeleireiros. Agora, confira abaixo como ficaram alguns desses retratos de super-heróis e compartilhe sua opinião conosco!

Robin e Batman

Superman

Mulher-Maravilha

Mulher-Gato

Coringa

Lanterna Verde

Imagens: Sacha Goldberger/Reprodução

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“Glass Onion” é o novo filme que está dando o que falar. Isso porque, além de ter uma história interessante, que leva você a descobrir quem é o assassino que está dando um fim à vida de alguns personagens, há atores muito conhecidos na trama.

Inclusive, o protagonista da vez, vivido por Daniel Craig, o eterno 007, é um exemplo nítido da participação de grandes atores na obra de Rian Johnson. Isso sem mencionar Janelle Monáe e Edward Norton.

Craig agora dá vida ao detetive Benoit Blanc, que decide viajar para uma ilha na Grécia. Lá, chegam diversas outras pessoas que foram convidadas por Miles Bron, personagem de Edward Norton, bilionário e dono do local.

Mas o que seria apenas um jogo agora é um desafio de sobrevivência. Isso pelo menos enquanto Blanc tenta encontrar o verdadeiro assassino que está à solta.

Obras de arte

No entanto, “Glass Onion” não é apenas isso, o filme também traz cultura. Não é à toa que vemos o quadro de “Monalisa” na parede de Miles, e os diversos quadros que estão nas paredes do bilionário só estiveram lá porque James Carson os escolheu.

“Monalisa” não foi a única a passar diante de nossos olhos, embora possa haver uma pequena chance de a maioria dos espectadores sequer ter notado. Se isso realmente aconteceu, com certeza agora você verá “Glass Onion” com outros olhos.

Aqui estão algumas das artes que foram exibidas ao longo do filme:

• Piet Mondrian – com a pintura “Composição em Oval”, de 1914;
• Francis Bacon – com a pintura “Crucificação”, feita em 1933;
• Pablo Picasso – com a pintura “Gato Pegando um Pássaro”, de 1939;
• Mark Rothko – com a pintura “Número 207”, criada em 1961;
• Alexander Calder – com a pintura “Projeto de Estábulo”, de 1969;
• David Hockney – com a pintura “Cânion de Nichols”, feita em 1980;
• Jean-Michel Basquiat – com a pintura “Neste Caso”, criada em 1983.

Também é possível perceber “A Alegria de Viver” (1906) e “Ícaro” (1944), de Henri Matisse, em determinados cômodos da casa, como o banheiro.

Por último, como mencionamos, nossa querida e velha conhecida “Monalisa” também esteve no filme e nos concedeu o ar de sua graça.

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