A icônica obra distópica “O Conto da Aia” escrita por Margaret Atwood, está novamente no centro das atenções literárias. Recentemente, a editora Penguin Random House lançou uma edição à prova de fogo do livro como parte de uma campanha contra a censura de obras literárias.

Publicado originalmente em 1985, o romance ganhou fama por ser um dos mais perseguidos e banidos em escolas nos Estados Unidos e ao redor do mundo.

A simbologia por trás da edição à prova de fogo

A editora explicou em um comunicado que a ação foi inspirada pela atual realidade em que livros estão sendo questionados, banidos e até mesmo queimados em diferentes partes do mundo.

A edição especial à prova de fogo de “O Conto da Aia” será leiloada pela Sotheby’s New York até o dia 7 de junho, com os rendimentos sendo destinados à Pen America, uma organização que luta pela liberdade de expressão nos Estados Unidos.

A simbologia por trás dessa edição é profunda. A história de “O Conto da Aia” se passa em um futuro distópico onde a opressão é uma realidade cruel, especialmente para as mulheres.

A protagonista, Offred, é uma “aia”, uma mulher designada para procriar em um mundo onde a fertilidade é escassa. A trama aborda temas como opressão governamental, submissão feminina, controle estatal e manipulação religiosa.

A série de televisão “The Handmaid’s Tale”, baseada na obra de Atwood e lançada em 2017, também tem recebido inúmeras premiações e críticas positivas por sua exploração corajosa de questões sociais e políticas atuais.

Em um vídeo de divulgação da edição especial, Margaret Atwood, a autora de 82 anos, surge usando um lança-chamas, uma representação poderosa de que a palavra escrita não pode ser silenciada pelo fogo da censura. Assista abaixo.

“O Conto da Aia” transcende o gênero ficcional e serve como um alerta atemporal sobre os perigos do fanatismo, da supressão da liberdade individual e da manipulação religiosa.

A edição ignifugante é um lembrete de que a literatura tem o poder de desafiar normas, questionar sistemas de opressão e abrir diálogos essenciais sobre temas importantes.

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A quinta temporada de “The Handmaid’s Tale” está crescendo de forma cada vez mais intensa. Nisso, a cada episódio que passa, é gerado um certo desconforto, como aconteceu no mais recente deles. Entre alguns temas, como desamparo, medo e vingança, a marca registrada da produção é a intensidade da série. Tem como premissas, também, alguns cenários e os dramas de personagens.

O episódio mencionado explora as tensões cada vez maiores entre June Osborn e Serena Joy Waterford, o que reflete o conflito que está acontecendo dentro de Gilead enquanto ele tenta espalhar a sua palavra para o mundo em geral. O episódio “Dear Offred” te agarra pela garganta logo no primeiro minuto e se recusa a soltar até que os créditos apareçam.

Estado de espírito de June

Nesse contexto, o episódio começa com uma imagem inocente de June empurrando a filha Nichole em um balanço no parque, onde um transeunte acaba fazendo um elogio a Nichole e chega perto demais antes que ela comece a falar sobre seu comprometimento com Gilead, colocando-a contra o balanço e definindo o destino do resto do episódio.

É possível ver June se tornar, de certa forma, bem desequilibrada quando o assunto é seu ódio por Serena Joy e Gilead. Ela fica consumida por vingança contra o seu antigo raptor. A personagem acabou assassinando de forma brutal o marido da Serena Joy, Fred Waterford, no final da quarta temporada, só que ela ainda não terminou o serviço.

Esse assassinato cometido por ela, embora tenha saciado por um tempo na época, não é mais o suficiente agora que ela sabe que Serena Joy está por aí. Então, June repentinamente tem um estalo e decide ir atrás de Serena, desenterrando a sua pistola que havia enterrado na neve, anteriormente.

A arma fica emperrada e June só consegue olhar de forma impotente enquanto Serena Joy se aquece em meio às multidões pró-Gilead, do lado de fora da janela. June tem que acabar se contentando em sair do carro e dar uma olhada de forma fria para Serena antes de ela sair e ser repreendida por seu marido, Luke, que está tentando desmantelar a presença de Gilead na cidade de refugiados de Toronto com ativismo, enquanto June quer acertar suas contas com uma bala.

O protesto

Por fim, o episódio termina com uma intensa cena de protesto do lado de fora do centro, com o grito de piedade de Toronto, onde os manifestantes estão de joelhos implorando pelo perdão de Deus. É possível ouvir alguns ativistas anti-Gilead gritando de volta os horrores da nação totalitária.

Entre as pessoas armadas e June, um manifestante acaba dando um soco em Moira e June, jogando a arma para cima antes de conseguir apontá-la para o agressor. Nisso, enquanto Luke corre com June tentando levá-la para longe, eles encontram a fugitiva Serena Joy e o seu guarda-costas.

Logo, a câmera muda do rosto enfurecido de June para a arma na parte de trás da sua cintura e, finalmente, para o corpo de Serena Joy, grávida. Vendo isso, a pressão de segurar a arma afrouxa e serena acaba fugindo para uma misteriosa mansão na floresta administrada por partidários de Gilead. O episódio finaliza com June jogando o cartão de Serena no fogo, e o símbolo de Gilead queimando lentamente aparece.

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A autora da série O Conto da Aia (The Handmaid’s Tale), Margaret Atwood, será adaptada para as telonas. Conforme as informações do site THR, o longa Stone Mattress será baseado em um conto da autora e protagonizado pelas atrizes Julianne Moore (O preço da Traição) e Sandra Oh (Greys Anatomy)

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A produtora do filme já entrou em contato e assinou um contrato com a diretora Lynne Ramsay, que também dirigiu Precisamos Falar Sobre o Kevin, para dirigir e escrever a produção que serão filmadas na Groelândia e Islândia a partir do mês de setembro.

O desenrolar de Stone Mattress segue a personagem Verna (Julianne Moore), fisioterapeuta aposentada e viúva, que sobe a bordo de um cruzeiro luxuoso no mar ártico e faz amizade com a personagem Grace (Sandra Oh).

Lá, encontram Bob, um homem de 60 e poucos anos que herdou um negócio de família, que começa a flertar com Verna e, com o passar do tempo, começa a se tornar um incômodo para ela.

Conforme o tempo passa, as feridas e as humilhações que a personagem sofreu anteriormente vêm à tona e o ambiente da viagem, que era de relaxamento, se transforme em algo perturbador por um ato chocante.

A plataforma do streaming da Amazon está desenvolvendo negociações para trazer o filme para sua plataforma. Compõem a equipe de produtores John Lesher (Birdman e A Inesperada Virtude da Ignorância) e Joanne Sellar (Sangue Negro).

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