O feijão é, de longe, o alimento que mais ultrapassa fronteiras culturais. Amado por brasileiros e presente em praticamente qualquer culinária, esse grão não é apenas delicioso, mas bastante nutritivo.

O feijão oferece vários benefícios para a saúde, incluindo o fato de ser fonte de um dos mais importante nutriente para o bom funcionamento do organismo: ferro.

Se for comer feijão, atente-se a isto antes

Apesar de todos os seus benefícios, o feijão pode causar alguns incômodos gastrointestinais se não for preparado corretamente.

Um estudo conduzido pelo Centro de Pesquisa em Alimentos da Universidade de São Paulo (USP) revelou que consumir feijão de forma inadequada pode resultar em desconfortos intestinais ou, então, no bom português, ‘dor de barriga’.

Mas por que isso acontece, afinal?

O feijão contém substâncias como rafinose e esteatose, que podem interferir na absorção de proteínas e minerais, como o ferro, pelo organismo.

Além disso, substâncias como fitatos e taninos, também presentes no feijão, podem contribuir para o desconforto intestinal após o consumo.

Qual é a solução?

Mas para não deixar de comer esse alimento tão importante, por causa dessas substâncias, existe uma solução simples para evitar os problemas que elas podem gerar: deixar o feijão de molho antes de cozinhá-lo.

Se você deixar o grão submerso em água de 8 a 12 horas antes de cozinhar, essas substâncias indesejadas serão liberadas na água, e então basta descartar o líquido antes de colocar o alimento para cozinhar.

Antes de cozinhar, deixar o feijão de molho é uma ótima prática – Imagem: Boomi/Reprodução

Esse processo de deixar o feijão de molho é fácil e pode ser incorporado facilmente à rotina culinária.

Basta colocar o feijão em uma tigela grande, cobri-lo com água e deixá-lo descansar durante a noite, por exemplo. Após o período de molho, descarte a água e lave o feijão antes de cozinhá-lo normalmente.

Além de o processo de molho torná-lo fácil de ser ingerido, ajuda a reduzir o tempo de cozimento, economizando seu gás/energia – além de dinheiro, obviamente.

E o melhor de tudo: ao seguir este simples passo, você poderá desfrutar de todos os benefícios nutricionais do feijão sem os incômodos intestinais.

Agora você sabe que, apesar de o feijão ser um alimento incrivelmente nutritivo, ele requer esses cuidados no preparo para evitar desconfortos futuros a quem o consome.

Deixá-lo de molho antes de cozinhar é uma prática simples e eficaz para garantir que você aproveite ao máximo todos os seus benefícios, sem comprometer o conforto do seu sistema digestivo.

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Uma descoberta recente de uma nutricionista tem redefinido nossa compreensão sobre a relação existente entre nossa dieta e saúde cerebral.

A especialista, Sarah Anzlovar, em colaboração com Laura M. Ali, apresenta dados cruciais sobre o assunto no portal EatingWell, o qual é um referencial em nutrição.

Qual o vilão do cérebro na alimentação?

Anzlovar, conhecida por sua especialização em alimentação feminina, enfatiza a importância de uma dieta rica em alimentos integrais e à base de plantas para a otimização da saúde cerebral.

No entanto, sua pesquisa aponta um vilão inesperado: a carne vermelha.

Surpreendentemente, ela não defende a eliminação total deste alimento das dietas. Ao contrário, sugere um limite de consumo: menos de 340 gramas semanais.

Carnes vermelhas sobre tábuas – Imagem: bit245/Getty Images

Esta recomendação vem com um alerta: a ingestão excessiva de carne vermelha, rica em gordura saturada, está ligada a um maior risco de acidente vascular cerebral e doenças neurodegenerativas, como a demência.

Esses riscos são potencializados pela inflamação que pode ser causada por tal dieta. Alternativas mais saudáveis, como peixes, tofu e outros substitutos proteicos, são encorajadas.

Substituições e saúde

Laura M. Ali, corroborando com Anzlovar, destaca o impacto positivo dessas substituições na saúde cerebral.

A substituição da carne vermelha por peixes, aves e feijões, segundo pesquisas citadas por Ali, resultou em melhorias no desempenho cognitivo dos indivíduos estudados.

Além da carne vermelha, outros alimentos foram identificados como prejudiciais ao cérebro. Entre eles estão os alimentos processados, bebidas alcoólicas e adoçadas com açúcar.

O impacto desses alimentos vai além da saúde física, atingindo diretamente funções cerebrais essenciais, como memória e aprendizado.

O trabalho de Anzlovar e Ali ressalta uma verdade fundamental: a alimentação é um pilar crucial não apenas para a saúde física, mas também para a cognitiva.

A escolha alimentar consciente pode ser uma poderosa ferramenta na prevenção de doenças neurodegenerativas e na manutenção de uma função cerebral ótima.

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Dan Buettner, renomado pesquisador e autor especializado em longevidade, recentemente compartilhou insights valiosos em uma entrevista à CNBC sobre o melhor café da manhã para saúde.

Sua descoberta intrigante surgiu ao explorar a cidade de Nicoya, na Costa Rica, onde a população desfruta de uma alimentação matinal que se destaca por sua composição nutritiva e benefícios para o corpo.

O café da manhã mais nutritivo

O elemento central desse desjejum é o uso de tortilhas nixtamal, uma prática tradicional de preparação de grãos de milho.

Nixtamalização é um processo para a preparação de milho, ou outro grão, no qual o alimento é embebido e cozido em uma solução alcalina, geralmente água de cal (mas às vezes carbonatos de metais alcalinos aquosos), lavado e depois descascado.

O termo Nixtamal tem origem na língua nahuatl e significa cozinhar com cinzas.

Conheça a tortilha nixtamalizada – Imagem: Infobae/Reprodução.

Isso não apenas remove a casca externa, tornando-a mais solúvel, mas também aumenta a disponibilidade de nutrientes.

A massa resultante, conhecida como massa nixtamalizada, é rica em fibras e nutrientes, proporcionando uma base sólida para a refeição.

Acompanhamentos

Complementando as tortilhas, o café da manhã em Nicoya inclui feijão-preto e arroz. Essa combinação cria uma refeição equilibrada e rica em carboidratos complexos de baixo índice glicêmico.

Isso é especialmente relevante para diabéticos, pois esses carboidratos são absorvidos lentamente, evitando picos abruptos nos níveis de glicose.

A inclusão desses alimentos fundamentais contribui para uma dieta sustentável e nutritiva.

Motivos para saborear

O desjejum em Nicoya é enriquecido com café e molho chilero, típico da região. Além de adicionar sabor à refeição, esse molho é conhecido por seus benefícios digestivos e antioxidantes.

A presença de probióticos na dieta, provenientes do processo de nixtamalização, também ajuda para uma digestão saudável.

A escolha do café da manhã em Nicoya destaca-se pela combinação inteligente de alimentos tradicionais, resultando em uma refeição rica em nutrientes, de fácil digestão e com benefícios antioxidantes.

A incorporação de tortilhas nixtamal, feijão-preto, arroz, café e molho chilero representa uma abordagem holística para promover a saúde e a longevidade.

Essa descoberta de Dan Buettner destaca como escolhas alimentares conscientes podem impactar positivamente a qualidade de vida, especialmente nas horas cruciais da manhã.

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Se você acredita que todos os produtos industrializados são prejudiciais à saúde, esteja pronto para explorar visões alternativas.

Ao analisar cuidadosamente as informações nutricionais nos rótulos dos alimentos e adaptar suas escolhas alimentares às necessidades específicas de sua dieta, você pode se surpreender.

Hoje, destacamos 10 alimentos industrializados que, contrariando as expectativas, são saudáveis. Vamos dar uma olhada!

1. Milho em conserva (da marca Bonare)

Este milho em conserva chama a atenção por ser isento de sódio e desprovido de aditivos, tornando-se uma opção saudável para aqueles que se preocupam com suas escolhas alimentares no segmento de vegetais em conserva.

1. Leite em pó (Ninho)

A versão integral desidratada deste leite mantém sua pureza, não contendo aditivos nem açúcares adicionados. É uma escolha atraente para aqueles que buscam qualidade nutricional.

3. Biscoitos de arroz (Camil)

Esses biscoitos simples, feitos apenas de arroz e sal, não contêm aditivos adicionais, tornando-se uma opção prática e nutritiva para quem procura um lanche saudável.

4. Atum sólido em óleo (Gomes da Costa)

Mesmo o atum sólido conservado em óleo pode ser uma escolha saudável. Essa opção possui baixo teor de gordura saturada e não contém aditivos, atraindo aqueles que buscam equilíbrio nutricional.

5. Mostarda amarela (Heinz)

No universo dos condimentos, a mostarda amarela da Heinz se destaca. Livre de aditivos, com baixo teor calórico e ausência de açúcares em sua receita, ela oferece sabor sem comprometer a saúde.

6. Chocolate amargo (70% de cacau)

Imagem: Letícia Akemi/ Gazeta do Povo/Reprodução

O chocolate amargo, diferentemente do chocolate ao leite, é feito apenas com cacau torrado e açúcar. É conhecido como mais saudável devido à maior concentração de cacau e é rico em flavonoides, antioxidantes naturais benéficos para a saúde.

Disponível em várias versões, como extra amargo, amargo e meio amargo, o consumo ideal é de até 30g por dia, aproximadamente dois bombons ou uma pequena barra.

7. Iogurtes naturais

Imagem: Reprodução

O iogurte é uma fonte rica de nutrientes, incluindo proteína, minerais, vitaminas e cálcio. Alguns tipos são baixos em calorias e podem conter potássio, fósforo, ácido fólico e probióticos para a saúde intestinal.

O iogurte natural, seja integral ou desnatado, é a versão menos processada, livre de açúcar, e uma excelente fonte de proteína e cálcio. Outras alternativas saudáveis incluem o iogurte grego, skyr e kefir, preferencialmente sem açúcar.

8. Queijo cottage

O queijo cottage é um queijo de baixa caloria com um sabor suave. Sua popularidade aumentou nas últimas décadas, sendo frequentemente recomendado como parte de uma dieta saudável.

Este queijo fresco é macio, branco e cremoso. Ele não passa por um processo de amadurecimento para desenvolver o sabor.

É produzido a partir da coalhada de leite de vaca pasteurizado, que pode ser leite desnatado, semi-desnatado ou integral.

9. Pão integral

Imagem: Reprodução

A opção mais saudável é aquela rica em fibras, baixa em sódio e com maior teor de vitaminas e minerais. Em comparação ao pão branco, o pão integral é uma alternativa superior, pois a versão feita com farinha branca (refinada) é menos nutritiva.

O processo de refino da farinha elimina o gérmen e o farelo do trigo, que são as partes mais ricas em fibras, vitaminas e minerais. Ao escolher um pão integral, é essencial verificar o rótulo com atenção.

Para ser considerado verdadeiramente integral, o primeiro ingrediente listado na tabela nutricional deve ser a farinha integral, não a farinha branca (também conhecida como “farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico”).

De acordo com as diretrizes da Anvisa, o primeiro ingrediente listado é sempre o mais abundante no produto.

10. Suco de uva integral

O suco de uva integral é uma escolha comum no café da manhã, especialmente para aqueles que desejam aumentar a massa muscular. As uvas, em suas várias variedades, são frutas saudáveis e nutritivas, repletas de fibras, vitaminas e antioxidantes. Por isso, o suco de uva integral é uma opção nutricionalmente benéfica para a saúde.

É fundamental destacar que o suco deve ser integral, pois os refrescos com sabor de uva, que frequentemente contém aditivos químicos diluídos em água açucarada, não oferecem os mesmos benefícios.

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Uma pesquisa da Universidade William Paterson, nos Estados Unidos, revelou recentemente quais alimentos são considerados verdadeiros tesouros para a saúde. Nesse estudo, os holofotes se voltaram para os vegetais de coloração verde, tais como agrião, espinafre e couve, que se destacaram como os protagonistas de uma dieta saudável.

Fruta barata e saudável

Surpreendentemente, a primeira fruta a aparecer na lista conquistou apenas a 28ª posição do ranking. Essa fruta, amplamente reconhecida por sua acidez e versatilidade, é o limão, que se sagrou como o líder entre as frutas mais saudáveis.

A classificação do limão como a fruta mais saudável deve-se, em grande parte, à sua impressionante capacidade de fornecer 100% das necessidades nutricionais com apenas 100 calorias. O destaque de sua composição recai sobre a vitamina C, um antioxidante que desempenha um papel crucial no fortalecimento do sistema imunológico e na proteção contra danos oxidativos.

Fonte: Ribeirorocha/Canva Pro

A nutricionista Letícia Gasparetto destaca os benefícios do limão. Segundo ela, esse fruto cítrico é um verdadeiro aliado da digestão, estimulando a produção de enzimas digestivas e promovendo um trânsito intestinal saudável.

Os benefícios não param por aí: ele também contribui para a saúde da pele, do coração e do intestino. Os flavonoides presentes no limão desempenham um papel crucial na promoção da saúde cardiovascular, reduzindo os riscos de doenças do coração.

Para maximizar esses benefícios, Letícia recomenda a adoção da prática de consumir água com limão ao longo do dia, o que também auxilia na manutenção da hidratação.

O estudo avaliou a densidade de nutrientes em um total de 41 alimentos, identificando 17 substâncias altamente benéficas. A saudabilidade de cada alimento foi determinada com base na proporção de vitaminas, fibras e outros nutrientes em relação às calorias.

O agrião, um dos alimentos mais nutritivos, possui uma densidade notável de nutrientes, fornecendo 100% do valor necessário em apenas 100 calorias. Essa folha verde é uma verdadeira fonte de vitaminas C e A, além de conter ferro, potássio e cálcio.

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O azeite é um produto essencial na hora de preparar os alimentos. Regularmente, as pessoas acabam comprando a marca que parece estar mais em conta, sem levar em consideração algumas informações essenciais sobre esse produto nem quais das inúmeras opções disponíveis no mercado são as mais adequadas para o uso no dia a dia.

No entanto, em meio a tudo isso, ainda há quem escolha o azeite apenas pela cor de sua tampa, mas a realidade é que essa cor não tem nenhuma relação na hora de escolher o melhor azeite para preparar seus alimentos. Por isso, apresentamos um guia com os três melhores azeites!

Foto: Reprodução

Azeite extra-virgem

O azeite extra-virgem é considerado o mais puro e de maior qualidade entre os azeites disponíveis. Ele é obtido por meio das azeitonas, sem o uso de produtos químicos ou calor excessivo.

Isso preserva os nutrientes naturais das azeitonas, bem como seu sabor e aroma característicos. O azeite extra-virgem é ideal para ser utilizado em saladas, molhos, preparos marinados e finalizações de pratos, acrescentando um toque de sabor e frescor às refeições.

Azeite virgem

Em segundo lugar, temos o azeite virgem, que também é obtido a partir da primeira prensagem das azeitonas. No entanto, em comparação ao extra-virgem, o azeite virgem pode apresentar algumas diferenças, como maior acidez.

A acidez do azeite virgem pode ser um pouco mais elevada, conferindo mais intensidade ao prato. Apesar disso, ainda é uma opção de qualidade para uso culinário e pode ser utilizada em diversas preparações, como refogados e assados.

Azeite de oliva

Em último lugar do nosso Top 3 está o azeite de oliva comum, muitas vezes chamado apenas de azeite de oliva. É uma opção mais acessível e fácil de encontrar nos supermercados. No entanto, é importante ter em mente que este tipo de azeite não possui todos os nutrientes.

Em suma, ao escolher um azeite, é recomendável observar também a data de validade e a origem do produto.

Azeites de qualidade costumam apresentar informações diferenciadas sobre sua produção e origem na embalagem. Além disso, é importante armazenar o azeite em local fresco e protegido da luz, a fim de preservar sua qualidade.

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Cuidar da saúde e do corpo é o objetivo de muitas pessoas. Seja pela incessante busca para atender aos padrões estéticos sociais, seja por autocuidado e bem-estar, as pessoas vivem buscando maneiras eficazes e rápidas de emagrecer. Porém, muitas delas são prejudiciais e não auxiliam na perda de gordura.

Existem várias dietas que são propostas com o intuito de perder de peso. Muitas delas têm como base ingerir poucos alimentos, comer menor quantidade de certo nutriente etc. Mas, mesmo fazendo isso, o processo parece não funcionar e isso está atrelado a erros que cometemos e não sabemos.

Se você busca emagrecimento e não está conseguindo atingir o objetivo, confira a lista com seis erros mais comuns cometidos por quem quer perder peso.

6 erros comuns que as pessoas cometem na hora de emagrecer

1. Dormir pouco

Sabemos que nem todos têm condições de trabalho ou vida para dormir bem. Mas saiba que o processo de dormir é até mais importante que praticar exercícios físicos. É nesse momento que o ser humano recupera as energias e que o corpo faz diversos processos metabólicos.

Boa parte da recuperação muscular necessária após os exercícios é feita enquanto dormimos. Por isso, é preciso manter uma rotina de sono regulada se você deseja emagrecer ou manter a saúde.

2. Exercícios

Se você não fizer exercícios, todo ganho de calorias excessivo é armazenado em forma de gordura corporal. Como você não está gastando essas calorias com exercícios físicos, elas se mantêm por um longo período no corpo, apenas acumulando.

3. Comer pouca comida

Afinal, comer pouco emagrece? A resposta é: NÃO! Comer pouca comida é o mesmo que dizer ao seu corpo que ele precisa armazenar energia, já que está ingerindo pouco alimento. Dessa forma, o próprio corpo exige menos esforços, aumentando a sensação de preguiça e indisposição.

Por isso, o recomendado é comer uma quantidade suficiente de calorias e os nutrientes certos para serem absorvidos Não coma nem demais nem de menos, ou seja, mantenha o equilíbrio.

4. Poucas refeições ao dia

Se você acha que come o suficiente, mas mesmo assim não emagrece, o número de refeições pode indicar seu erro. Portanto, atente-se a quantas vezes você se alimenta diariamente.

Se em uma refeição você comer muito e demorar até se alimentar novamente, seu corpo vai entender que deve armazenar a energia até a próxima refeição. E como armazenamos energia? Isso mesmo, em forma de gordura.

5. Beber álcool

O álcool não tem grande utilidade nutricional para o corpo, por isso nosso sistema aprendeu a se livrar dele, utilizando-o como fonte de energia. Assim, ele desacelera o metabolismo e é usado pelo corpo, enquanto todas as outras fontes de nutrientes são armazenadas.

6. Beber pouca água

Muitos acreditam que beber pouca água pode ajudar a se livrar da retenção de líquido. Porém, é totalmente o oposto disso. Ao ingerir pouquíssima quantidade de água, seu corpo tenta “aprisionar” o máximo possível para ir usando durante o dia. Contudo, se você fornecer água o suficiente, ele não verá necessidade de estocá-la.

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Nada mais brasileiro que acordar com um pão e um copinho de café de manhã. E um arroz com feijão e um tomate no almoço, não é mesmo? Aquele sabor tão familiar que não tem erro. Mas será que comer a mesma comida todos os dias não faz mal à saúde?

Porém, antes de continuarmos, é importante ressaltar que esse conteúdo considera o cenário de uma população que tem a mínima possibilidade de fazer escolhas variadas na alimentação. O cenário nacional de insegurança alimentar não é ignorado nesta matéria.

Enfim, quem já foi ao nutricionista em algum momento se lembra de ter voltado para a casa com uma lista de uma rotina alimentar e um cardápio que continha várias opções de porções a serem trocadas. Isso não é por acaso.

Apesar de ser muito confortável comer o que se conhece e que é mais fácil pelo costume ao paladar, isso pode ser um risco à saúde alimentar. Para entendermos, precisamos voltar milhares de anos, quando os seres humanos ainda eram nômades e viviam do que encontravam e do que a natureza produzia em cada estação.

A revolução agrícola por que a humanidade passou na pré-história foi fundamental para que pudéssemos deixar o nomadismo e ter existências mais estáveis. Mas o impacto disso na nossa dieta, para um organismo que havia se habituado à diversidade das estações, é algo que o nosso corpo ainda sente nos dias de hoje.

Sobretudo pelo sistema alimentar homogêneo ao qual a indústria submete as populações que vivem nos grandes centros urbanos. Vamos entender isso melhor.

Riscos da uniformização alimentar para a natureza

Dan Saladino escreveu o livro “Eating to Extinction” (“Comendo até a Extinção”). Nele, o autor nos provoca a refletir que os alimentos são mais que fontes de nutrição, pois são histórias de inovação e sobrevivência aprimoradas por centenas de gerações. Esses alimentos influenciam a identidade e a cultura das populações que os consomem.

Por isso, ele alerta que vários alimentos estão em risco de extinção devido ao nosso atual sistema de produção alimentar altamente intensivo e uniforme. Consequentemente, isso está contribuindo para a destruição do planeta.

Saladino cita uma famosa bióloga americana Rachel Carson, que alerta, no livro “Primavera Silenciosa”, sobre o uso de pesticidas. Algo importante que ela ressalta é como todos os pontos e agentes da natureza estão interconectados.

Carson frisa a necessidade de toda a complexidade da natureza e do problema da ação humana ao tentar simplificar e uniformizar a diversidade e os processos dentro do sistema natural.

Sobretudo porque o sistema alimentar homogêneo, esse no qual se come a mesma comida todos os dias, tem um custo muito algo. Além disso, gera muitas emissões de gases de efeito estufa que influenciam diretamente nas mudanças climáticas.

Saladino também fala sobre as mudanças na agricultura ao longo do século 20, com o aumento dos fertilizantes sintéticos e a implementação das monoculturas extensivas. Então, não é necessariamente uma decisão do consumidor, mas da indústria de reduzir a oferta de biodiversidade.

E por consequência esses sistemas esgotam os solos e aquíferos, contaminam lagos e rios. Até mesmo protagonistas da Revolução Verde, como Norman Borlaug, reconhecem esse impacto e afirmam que é necessário estabelecer novas estratégicas de produção.

No momento, grandes mentes da agricultura e da Ciência estão empenhadas no desenvolvimento de sistemas de produção de alimentos que esteja em harmonia com a natureza, em favor da saúde humana e do planeta.

Então, comer a mesma comida todos os dias faz mal à saúde?

Mas qual é o problema de comer a mesma comida todos os dias? Fabrício Ribeira, nutricionista membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), explica:

“Quando consumimos todos os dias os mesmos alimentos não estamos ofertando ao nosso corpo a diversidade de nutrientes necessária para o funcionamento saudável e adequado do nosso organismo.”

Segundo o nutricionista, a uniformidade alimentar é um risco pela sua baixa qualidade nutricional. Ele dá o seguinte exemplo:

“Se você consumir frango diariamente no almoço ou jantar, é possível que você não tenha todos os benefícios do ômega 3 no organismo, uma vez que apenas os peixes mais gordurosos são fonte do ácido graxo.”

Dessa forma, na medida do possível e do que há disponível, o mais indicado é conseguir variar as opções de alimentos nas refeições todos os dias. Assim, você garante a ingestão de todos os tipos de nutrientes.

Algo que pode ajudar nesse processo é favorecer a escolha de alimentos típicos da sua região e de acordo com a estação em que eles estão mais disponíveis. Por exemplo, a manga é mais abundante entre dezembro e fevereiro.

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Realmente, há uma diferença considerável entre o ovo marrom ou branco? Por que as cascas são diferentes? Seria um mais saudável que o outro? O que considerar na hora de comprar, afinal? O que realmente é relevante?

Além dessas perguntas, ainda outras surgem: a cor do ovo tem a ver com a cor da galinha ou isso é só lenda urbana? Existe uma diferença nutricional entre eles?

Hoje, vamos responder a essas e a mais algumas perguntas sobre a diferença (ou não) entre os ovos de cor marrom e os brancos. Vem com a gente!

Importância nutricional

Algo indiscutível sobre os ovos é que eles são uma excelente fonte de proteína de alta qualidade, vitaminas e minerais. Consumir ovo regularmente, seja marrom ou branco, ajuda a saúde capilar e a do organismo em geral.

Ele possui quase todos os nutrientes essenciais para o bom funcionamento do corpo e, segundo a Sociedade Nacional de Agricultura, o ovo contém:

 “[…] 13 vitaminas essenciais, minerais, proteínas de alta qualidade, gorduras insaturadas (saudáveis) e antioxidantes, e todos os nove aminoácidos fundamentais ao bom funcionamento do organismo, com apenas 70 calorias (um ovo cozido).”

Assim como os demais alimentos naturais (frutas e verduras), as cascas dos ovos precisam ser bem higienizadas antes de o alimento ser consumido.

Ingegir ovos crus, por exemplo, pode ser arriscado caso a casca do ovo não tenha sido bem higienizada e contenha bactérias, como a salmonela.

Ovo marrom ou branco: qual é o melhor?

Há uma crença de que os ovos de cor marrom são mais naturais, ou orgânicos, e por isso são mais nutritivos e saborosos. Porém, outros defendem que os brancos são considerados mais limpos e melhores no preparo de sobremesas. Mas, afinal, qual é o melhor, ovo marrom ou branco?

Primeiro, a cor da casca depende da raça da galinha que o botou. Então, se a galinha tiver penugem branca ou mais clara, ela vai botar ovos de casca branca, ao passo que galinhas com penas marrons botam ovos de casca marrom.

Quando vamos olhar o valor nutricional dos ovos brancos e marrons, não há uma diferença significativa. O que pode afetar esses valores é o tipo de alimentação que a galinha recebe.

Assim, caso a dieta do animal seja enriquecida com nutrientes específicos, como ômega-3, ele vai botar ovos “mais” nutritivos. Ou seja, a cor da casca, de fato, não afeta o valor nutricional do ovo.

Então, na hora de escolher os ovos, o mais importante é observar a data de validade. Dica: ovos frescos são mais densos e afundam na água, ao passo que ovos velhos flutuam. Também observe se a casca não tem rachaduras ou outros danos.

E aí, gostou dessa informação? Conte pra gente sua opinião nos comentários!

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Muitas pessoas não estão satisfeitas com seu corpo ou buscam uma forma mais saudável de se alimentar. Desse modo, acabam se apoiando em dietas milagrosas ou em uma rotina muito pesada de exercícios físicos sem permitir que o seu corpo se recupere ou se adapte.

Esse tipo de tentativa por vezes leva a uma piora da situação, em vez de se obter o objetivo esperado. Entre as tentativas, uma prática também muito associada à perda de peso é o jejum.

Normalmente, o jejum trata-se da prática de se privar de algum tipo de alimento ou de passar dias sem se alimentar. Esse método é usado por pessoas que buscam perder peso, mas, em alguns casos, também pode ser visto sendo praticado com intuito religioso.

Sim, o jejum intermitente é um meio de alimentação saudável

O jejum possui atualmente uma nova forma de ser realizado, conhecido como jejum intermitente. Esse, por sua vez, trata-se de não privar-se de nenhum alimento, mas de privar o tempo de sua alimentação.

Mas como isso funciona? Bom, o jejum intermitente é praticado mais comumente com 16 horas de repouso entre as alimentações.

Sendo assim, o indivíduo praticando o jejum intermitente se alimentará apenas no período das 11h às 19h por exemplo, cumprindo assim as 16 horas de jejum. Obviamente esse é só um exemplo, quem optar por realizar o jejum pode adaptar os horários para aqueles que vão dar mais conforto.

Os especialistas que estudam o jejum intermitente indicam que as pessoas dispostas a realizá-lo devem começar com 14 horas ou menos de jejum, e gradualmente aumentar o período sem alimentação.

Além disso, como é de se esperar, o período em que a alimentação é permitida não deve ser utilizado para comer tudo que vier pela frente, mas sim manter uma alimentação balanceada e saudável, contudo não é necessário privar-se de qualquer tipo de alimento.

Quais são os benefícios do jejum intermitente?

A principal característica do jejum intermitente é permitir que o corpo da pessoa que o realiza tenha tempo para livrar-se de substâncias indesejadas e fazer o devido ciclo de limpeza do organismo, inclusive das células mortas.

Posto isso, segundo Dr. Jason Fung (nefrologista e especialista no sistema urinário) e Ana Allidina (nutricionista e especialista em nutrição), pessoas que realizam o jejum intermitente sentem-se com mais energia e disposição para o dia.

Além disso, o jejum pode oferecer uma perda de peso moderada ou leve, dependendo da disposição do praticante para a perda de peso.

O corpo, ao não receber novos níveis de açúcar, recorrerá à gordura para seu abastecimento, conhecido como troca metabólica.

Logicamente, esse tipo de jejum não é indicado para todas as pessoas, não sendo indicado para gestantes, crianças, pessoas abaixo do seu peso adequado ou com algum nível de desnutrição, pessoas com algum tipo de transtorno alimentar e mulheres em fase de amamentação.

Sendo assim, caso tenha interesse em começar o jejum intermitente, primeiramente deve-se consultar um profissional especializado e fazer os testes necessários para a devida prática do jejum.

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