Uma inovação tecnológica impressionante e bastante significativa tem tomado forma em Detroit, Michigan, nos Estados Unidos.

Uma rua equipada com tecnologia capaz de carregar veículos elétricos enquanto estão em movimento.

A implementação pioneira, que utiliza bobinas de carga indutiva de cobre, foi desenvolvida pela empresa israelense Electreon, especializada em soluções de carregamento wireless para veículos elétricos (EVs).

A revolução está chegando às ruas

A via selecionada para essa inovação é a 14th Street, onde aproximadamente 400 metros foram equipados com tal tecnologia de carga sem fio.

Anunciados em 2021, esses planos marcaram a primeira instalação desse tipo nos Estados Unidos, um avanço significativo na adoção de tecnologias de carregamento em movimento.

A Electreon, já reconhecida por elaborar projetos semelhantes em países como Israel, Suécia, Itália e Alemanha, ressalta a importância da iniciativa em uma rua comum, destacando que isso pode impulsionar uma adoção mais ampla dos veículos elétricos.

Os benefícios incluem a superação das limitações de alcance dos EVs, a redução da necessidade de infraestrutura de rede para o carregamento e a diminuição dos custos e tamanhos das baterias dos veículos.

A inovação da Electreon promete revolucionar a mobilidade elétrica nos EUA – Imagem: Electreon/Reprodução.

Vale destacar que os veículos precisam estar equipados com receptores específicos para receberem a carga.

O carregamento ocorre quando os carros equipados com esses receptores passam sobre as bobinas, seja em movimento ou em repouso.

O sistema de carregamento inteligente é acionado quando o automóvel equipado se aproxima de um segmento de carregamento.

As bobinas sob a rua geram um campo magnético que transmite eletricidade para a bateria do veículo.

A Electreon enfatiza que o sistema é seguro tanto para pedestres quanto para motoristas e animais.

A inovação, que está em fase de testes, representa um passo significativo na busca por soluções de carregamento mais eficientes e pode impulsionar ainda mais a popularização dos veículos elétricos nos EUA e no mundo.

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A NASA, conhecida por sua incessante busca por inovação, encontrou inspiração em uma fonte improvável: o origami. Essa antiga arte japonesa de dobrar papel foi adotada por ela e por muitos outros campos, indo além das tradicionais figuras de papel, para alcançar avanços surpreendentes em ciência, tecnologia e medicina.

A agência espacial está empenhada em projetar um dispositivo capaz de se desdobrar eficazmente no espaço, servindo como uma camada de proteção contra a radiação para naves espaciais tripuladas.

Assim, o origami entra em cena como uma ferramenta essencial para criar estruturas bidimensionais que podem se transformar em formas tridimensionais compactas, mantendo as cargas úteis pequenas durante missões espaciais.

Os padrões de dobra usados no origami também são encontrados na natureza, desde folhas emergindo de casulos até insetos dobrando suas asas.

A compreensão desses padrões requer matemática, possibilitando o desenvolvimento de soluções práticas, como estruturas que se desdobram e se montam modularmente no espaço.

O origami também encontrou aplicações notáveis na medicina, como o robô Mori3, que se inspira em origami, sendo projetado para modularidade e versatilidade em viagens espaciais. Além disso, os satélites utilizam painéis solares baseados em origami para se dobrarem em formas compactas antes do lançamento.

Além disso, o origami, combinado com a inteligência artificial, está sendo usado para compreender o dobramento de proteínas, um processo crucial para a vida.

Esse entendimento pode lançar luz sobre doenças como o Alzheimer, visto que as proteínas se assemelham a estruturas de origami, com dobras específicas que desempenham funções vitais nas células.

Imagem: Yandex/Reprodução

Um futuro de inovação

O impacto do origami vai muito além da exploração espacial e da medicina. Ele está pavimentando o caminho para cirurgias sem incisões, robôs dobráveis e soluções médicas inovadoras.

Essa antiga arte japonesa tornou-se um pilar da inovação científica no mundo moderno, abrindo um mundo de possibilidades para o futuro.

O origami é um testemunho vivo da capacidade humana de transformar uma arte tradicional em soluções inovadoras e cientificamente relevantes.

À medida que a NASA e outros campos exploram as aplicações do origami, essa antiga arte continua a desdobrar possibilidades inesperadas, moldando o futuro da ciência e da tecnologia de maneiras fascinantes e surpreendentes.

O origami é uma lembrança de que a criatividade e a inspiração podem vir de fontes inesperadas, conectando o passado e o futuro de maneiras verdadeiramente notáveis.

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Na última terça-feira (1º), a indústria de animação recebeu uma notícia que promete revolucionar o setor: a criação da Aliança OpenUSD, uma parceria entre gigantes da tecnologia como Pixar, Adobe, Apple, Autodesk e NVIDIA.

O objetivo da parceria é promover o uso do formato Universal Scene Description (USD), um padrão aberto para a descrição de cenas em 3D. A novidade deve impulsionar o uso da tecnologia nas próximas produções.

Empresas como Pixar, Apple e Adobe se unem para impulsionar produções 3D

Imagem: Disney/Divulgação

O USD foi desenvolvido pela Pixar em 2012, e desde então tem sido adotado por inúmeros estúdios e empresas de efeitos visuais, como DreamWorks, ILM, Weta Digital e Netflix.

Agora, com a formação da Aliança OpenUSD, a intenção é expandir ainda mais o ecossistema dessa tecnologia, oferecendo ferramentas, recursos e suporte para desenvolvedores e artistas que desejam incorporar o formato em seus projetos.

A parceria também se compromete a garantir a compatibilidade e a qualidade do padrão em diferentes dispositivos e sistemas operacionais, como iOS, macOS, Windows e Linux. Isso permitirá que profissionais de diferentes plataformas colaborem de forma mais eficiente e criativa.

Além de ampliar o alcance do formato, a Aliança OpenUSD planeja realizar eventos, webinars e workshops para disseminar os benefícios e as possibilidades do USD à comunidade de animação. Essa iniciativa visa incentivar o uso dessa tecnologia revolucionária e facilitar sua adoção por novos criadores.

A importância do USD para o futuro da tecnologia 3D

De acordo com os membros da aliança, o USD representa um salto significativo no universo da animação 3D. Ele oferece a capacidade de criar cenas mais complexas, realistas e dinâmicas, proporcionando aos artistas uma liberdade criativa sem precedentes.

Além disso, o formato facilita o trabalho em equipe e a integração de diferentes softwares, tornando o fluxo de trabalho mais fluido e eficiente.

A abrangência do USD se estende a uma variedade de softwares populares, incluindo Maya, Blender, Photoshop, After Effects e Unreal Engine. Essa compatibilidade é um dos principais pontos fortes do formato, pois permite que os artistas utilizem suas ferramentas preferidas sem perder a sincronia com o trabalho colaborativo.

A Aliança OpenUSD tem grandes ambições para o futuro da animação 3D. Ela almeja tornar o USD um padrão universal na indústria, consolidando-o como a principal escolha para profissionais que buscam qualidade, eficiência e inovação em seus projetos.

Com o respaldo das principais empresas do setor, a tecnologia certamente ganhará ainda mais visibilidade e credibilidade, o que atrairá novos talentos e impulsionará a criação de produções visualmente deslumbrantes.

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A tecnologia de reconhecimento facial pode chegar ao universo dos games. Ela permite a identificação de indivíduos com base em características faciais únicas com aplicações diversas, desde a segurança em dispositivos móveis até a facilitação de processos de autenticação em serviços online.

Nos Estados Unidos, a Entertainment Software Rating Board (ESRB), órgão responsável pela classificação etária de videogames no país, busca a aprovação de um sistema de reconhecimento facial que permitirá que os jogos identifiquem a idade adequada do usuário.

O funcionamento do programa é considerado simples: o usuário direciona a câmera do dispositivo para o rosto, o sistema verifica se há uma face humana no quadro e envia a imagem para um servidor para estimar a idade da pessoa. O processo de análise levaria menos de um segundo.

O que acontece caso o jogador seja identificado com uma idade inapropriada para o game?

Foto: Reprodução

Caso o sistema classifique o usuário com uma idade menor que a recomendada para o jogo, o acesso é negado. Além disso, o sistema pode ser utilizado como uma ferramenta de controle parental, permitindo que pais ou tutores gerenciem as permissões dos jogos para crianças e adolescentes.

De acordo com as informações reveladas, as imagens seriam excluídas imediatamente após a conclusão da análise. A ESRB também assegura que foram implementados vários métodos para evitar que crianças e adolescentes burlem a proteção.

Esse sistema é considerado um complemento aos métodos atuais e não um substituto. O registro do “Privacy-Protective Facial Age Estimation” foi feito em 2 de junho, mas foi divulgado recentemente, de acordo com informações dos sites GamesIndustry e PC Gamer.

Problemas de privacidade e discriminação

Apesar dos possíveis benefícios, essa proposta gera preocupações em relação à privacidade e discriminação nesses sistemas. Atualmente, essa é uma discussão ampla e que tem um papel significativo no debate sobre a utilização da tecnologia de reconhecimento facial.

No documento enviado à Comissão Federal de Comércio (FTC), a ESRB aborda os problemas decorrentes da tecnologia, especialmente a possível falha na identificação. Segundo os dados apresentados, a diferença nas taxas de rejeição entre gêneros e tons de pele é muito pequena.

A ESRB argumenta que, como acontece com qualquer sistema automatizado, tais problemas não são relevantes quando comparados aos benefícios do aumento da implementação da tecnologia, como o acesso dos pais a ferramentas de controle e proteção para os filhos.

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Na ficção científica, vislumbres do futuro muitas vezes se afastam da realidade, mas os autores têm um olhar visionário para antecipar avanços tecnológicos.

Com o constante avanço da ciência e da tecnologia, algumas dessas ideias futuristas podem em breve se tornar realidade, trazendo um novo horizonte de possibilidades. Por isso, trouxemos três previsões da ficção científica com potencial para se tornarem realidade em um futuro cada vez mais próximo.

3 tecnologias da ficção científica que podem ser possíveis em breve

Imagem: Miguel Angel Aguirre/Canva Pro

Enquanto algumas pessoas podem considerar essas previsões como meras fantasias da ficção científica, a evolução da ciência e da tecnologia nos mostra que o futuro está mais próximo do que imaginamos.

As fronteiras entre ficção e realidade estão se tornando cada vez mais tênues, e o futuro promete nos surpreender. Confira:

1. Viagens espaciais comerciais  

Uma das previsões é a realização de viagens espaciais comerciais. Empresas como a Virgin Galactic já estão oferecendo viagens suborbitais para quem quiser chegar ao espaço, proporcionando aos passageiros a emocionante experiência de contemplar a Terra de uma perspectiva única.

Embora essas viagens ainda não atinjam a órbita terrestre, o fato de estarem se tornando uma realidade tangível está cada vez mais próximo.

2. Animação suspensa

Outra previsão que pode se concretizar em breve é a animação suspensa, também conhecida como hibernação. Essa técnica, retratada em filmes de ficção científica como forma de preservar o corpo humano em viagens espaciais prolongadas, já é utilizada atualmente em casos extremos de pacientes.

Além disso, pesquisadores já conseguiram realizar procedimentos de animação suspensa bem-sucedidos, o que pode abrir caminho para seu uso em futuras expedições espaciais.

3. Dobra espacial

Por fim, os motores de dobra espacial, famosos por sua aparição na franquia “Star Trek“, estão sendo objeto de reconsideração por parte dos cientistas. Apesar das negativas anteriores, especialistas afirmam que as perspectivas pessimistas estavam equivocadas.

A possibilidade de alcançar a dobra espacial está sendo estudada em diferentes tipos de motores. Avanços na área da propulsão estão sendo explorados para tornar essa ideia uma realidade.

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Nos últimos meses, o mundo tem recebido uma onda enorme de novas tecnologias, sejam elas máquinas capazes de apresentar informações complexas mas com um diálogo informal e muito bem estruturado, como o ChatGPT, ou então tecnologias que oferecem imagens de alta qualidade segundo as informações fornecidas pelo usuário.

Para não tornarem-se tecnologias defasadas, muitas empresas estão investindo em novas ferramentas e funcionalidades para auxiliar o usuário em quaisquer que sejam suas necessidades.

Sendo assim, é óbvio que uma das gigantes da tecnologia, por anos responsável pelas principais inovações no mercado, não ficaria de fora dessas “evoluções”. Pensando nisso, a Apple registrou há poucos dias uma nova patente, a qual, segundo divulgado, será capaz de ler mensagens enviadas com a voz do usuário.

A nova tecnologia da Apple

De acordo com o material disponibilizado pela Patently Apple, a empresa registrou a patente de uma tecnologia supostamente capaz de transformar mensagens de texto enviadas em mensagens de áudio, com a voz daquele ou daquela que as enviou.

Em resumo, a empresa estaria desenvolvendo essa tecnologia que seria baseada em uma IA capaz de emular a voz e tom do usuário por meio de exemplos prévios.

Por mais complicado que pareça, na realidade essa tecnologia já existe, mas pertence à maior concorrente da Apple, a Microsoft. Segundo informações recentemente divulgadas pela empresa concorrente, eles possuem uma IA capaz de simular a voz e entonação de uma pessoa a partir de apenas 3 segundos de áudio.

No entanto, algo que muitos usuários da Apple já sabem é que o sistema de leitura de textos já existe. No entanto, a leitura é feita com a voz do sistema pessoal de auxílio, Siri – sistema esse também presente no Microsoft Edge, que permite, por exemplo, a leitura de texto em PDF, desde que o mesmo possa ser selecionado pelo sistema.

Resta saber agora se a Apple de fato vai dar seguimento à pesquisa da tecnologia e se ela será aplicada em seus aparelhos. Isso porque, até o momento, mesmo que tenha sido revelada a patente, ainda não houve pronunciamento oficial sobre a implementação ou não do serviço.

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