Sem dúvidas, a introdução ao uso da luz artificial noturna marca uma revolução significativa na história da humanidade, moldando não apenas nossos hábitos diários, mas também o próprio tecido das sociedades modernas.

Desde os primórdios da civilização, os humanos têm buscado maneiras de iluminar locais à noite, inicialmente por meio de fogueiras e tochas, lâmpadas a gás e, mais tarde, a eletricidade, com lâmpadas e luzes artificiais.

Essa busca por iluminação noturna trouxe consigo uma série de avanços e benefícios, tornando possível uma variedade de atividades após o anoitecer e proporcionando mais segurança e comodidade em nossas vidas cotidianas.

No entanto, junto a tais benefícios, o uso generalizado da luz artificial noturna também trouxe desafios e preocupações, incluindo a poluição luminosa.

Podemos conferir que a poluição luminosa emerge como um fenômeno em constante crescimento. Nesse sentido, suas ramificações não se limitam a céus estrelados, mas ecoam profundamente na vida selvagem em escala global.

Com o avanço da urbanização e o desenvolvimento contínuo da tecnologia de iluminação, a exposição excessiva à luz artificial está redesenhando os padrões naturais de comportamento.

Consequentemente, também ameaça a sobrevivência de inúmeras espécies de insetos e animais noturnos.

Nas últimas décadas, pesquisadores têm lançado seu olhar investigativo sobre os efeitos nefastos da iluminação artificial nos ecossistemas naturais.

Um dos fenômenos mais intrigantes que têm atraído a atenção desses estudiosos é a estranha e antiga relação entre os insetos e a luz.

Mesmo que este seja um comportamento observado há séculos, suas respectivas razões subjacentes ainda permanecem em grande parte envoltas em mistério.

Cientistas investigam relação entre os insetos e a luz

Cientistas estudam a atração que os insetos têm pela luz artificial – Imagem: Samuel Fabian/Creative Commons

De fato, a observação de insetos voando ao redor de fontes de luz à noite é tão antiga quanto a história da humanidade.

No entanto, apenas recentemente os cientistas começaram a desvendar os mistérios por trás desse comportamento. Uma equipe internacional de pesquisadores tem estudado esse fenômeno.

A equipe em questão é liderada por Samuel Fabian, um pesquisador associado de pós-doutorado em Bioengenharia no Imperial College London.

Além dele, Jamie Theobald, professor associado de Ciências Biológicas na Universidade Internacional da Flórida, e Yash Sondhi, pesquisador associado de pós-doutorado em Entomologia no Centro McGuire para Lepidópteros e Biodiversidade no Museu de História Natural da Flórida, nos EUA, também lideram a equipe.

Esse grupo realizou estudos inovadores para entender melhor como a luz artificial afeta os insetos.

Suas descobertas, publicadas em revistas científicas de renome, lançaram luz sobre os padrões de comportamento dos insetos em relação à iluminação artificial.

Por meio de técnicas avançadas de rastreamento em alta velocidade, os pesquisadores puderam observar de perto como os insetos respondem à presença de luzes artificiais durante a noite.

Surpreendentemente, descobriram que muitos insetos, ao se aproximarem de fontes de luz, orientam suas costas em direção a elas, um comportamento conhecido como resposta à luz dorsal.

Isso sugere que os insetos podem estar confundindo as luzes artificiais com as orientações naturais do céu noturno, levando a comportamentos desorientados e ciclos de voo irregulares.

Além disso, os pesquisadores observaram que a poluição luminosa à noite tem um impacto devastador na vida dos insetos e de outras criaturas noturnas.

Muitos insetos atraídos pela luz acabam presos ao redor das fontes luminosas, incapazes de obter alimento e vulneráveis a predadores.

Como resultado, muitos morrem antes do amanhecer, interrompendo os ecossistemas nos quais desempenham papéis vitais.

Impactos além dos insetos

A poluição luminosa não afeta apenas os insetos, mas também tem consequências prejudiciais para outros animais, plantas e até mesmo seres humanos.

A exposição prolongada à luz artificial durante a noite pode perturbar os ritmos circadianos, interferir nos processos fisiológicos e causar distúrbios do sono tanto em humanos quanto em animais.

Diante dessas descobertas alarmantes, os pesquisadores destacam a urgência de adotar medidas para reduzir a poluição luminosa, para que, assim, a vida selvagem seja protegida.

Estratégias como o uso de iluminação direcionada e de baixa intensidade, o desligamento de luzes desnecessárias à noite e a implementação de regulamentações mais rigorosas podem ajudar a minimizar os impactos negativos da iluminação artificial.

Além disso, é essencial aumentar a conscientização sobre os efeitos nocivos dessa poluição e promover práticas de iluminação mais sustentáveis ​​em comunidades urbanas e rurais em todo o mundo.

A preservação dos ecossistemas noturnos é fundamental para a saúde do nosso planeta e para o bem-estar de todas as formas de vida que nele habitam.

Ao tomarmos medidas para reduzir a poluição luminosa, estamos protegendo a vida selvagem e garantindo um futuro mais equilibrado e saudável para as gerações futuras.

Nesse sentido, os estudos sobre a resposta dos insetos à luz artificial representam um passo importante na compreensão dos impactos da poluição luminosa e no desenvolvimento de soluções eficazes para preservar a biodiversidade e promover a sustentabilidade ambiental.

A pesquisa continua avançando, e os esforços colaborativos de cientistas, conservacionistas e comunidades em todo o mundo são essenciais para enfrentar os desafios causados pela poluição luminosa.

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Muitas pessoas têm o hábito de, antes de dormir, conectar seus celulares para recarregar durante toda a noite. Essa prática é comum, mas é importante entender seus efeitos. Isso porque deixar o celular conectado por horas extras pode acabar desenvolvendo alguns problemas em relação à bateria do dispositivo.

De acordo com informações disponibilizadas pela Apple, não é recomendável deixar os aparelhos a noite toda carregando, pois é uma prática que pode pôr em risco os próprios usuários.

Por essa razão, se colocar o celular para carregar durante a noite é um de seus hábitos, é melhor começá-lo a deixar de lado se quiser que seu dispositivo dure mais. Saiba mais sobre os riscos a seguir.

Foto: pvproductions/Freepik

Quais são os riscos, de acordo com a Apple?

Apesar de a prática ser habitual por não haver muitos relatos de acidentes durante o período de carregamento noturno, a própria empresa veio a público para aconselhar os usuários a respeito dessa prática.

Celulares podem acabar explodindo e pegando fogo, como já visto em reportagens. E é exatamente essa a maior preocupação dos desenvolvedores do iPhone. Isso porque, enquanto as pessoas estão dormindo, é possível que o celular superaqueça e acabe pegando fogo ou gerando fumaça.

Se isso acontecer enquanto as pessoas daquela residência estiverem dormindo, é possível que elas acordem quando for tarde demais para conseguir controlar um eventual incêndio.

E se deixar o celular carregando a noite toda já é um grande erro, imagine deixá-lo carregando embaixo do seu travesseiro? Esse é, sem dúvida, outro erro que pode gerar sérias consequências aos seus praticantes, inclusive fatalidades.

Dicas para um carregamento seguro

Por isso, a seguir, você encontrará dicas para não correr nenhum risco ao recarregar a bateria do seu smartphone:

1. use carregadores e cabos originais, pois carregadores de baixa qualidade podem causar problemas;

2. local de carregamento adequado: evite carregar o iPhone em locais quentes ou abafados, como embaixo do travesseiro, sob a luz do Sol ou próximo a fontes de calor;

3. retire as capinhas protetoras durante o carregamento, pois elas podem reter calor e causar superaquecimento;

4. evite uso intenso enquanto carrega, como utilizar aplicativos pesados ​​ou jogar enquanto o celular está carregando, uma vez que isso pode aumentar a temperatura do aparelho;

5. não cubra o celular com objetos enquanto ele estiver carregando, pois isso também pode causar problemas de superaquecimento.

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É muito comum ouvir sons estranhos de madrugada nas nossas casas. Geralmente, ficamos receosos e pensando “de onde será que vem isso?”. Porém, por mais que a nossa imaginação corra solta, esses barulhos são muito mais comuns e geralmente possuem justificativas bem racionais.

Considerando que a noite é silenciosa e estamos mais conscientes dos sons que ocorrem, é normal notarmos cada ruído com maior nitidez. Além disso, os barulhos podem ser provenientes de fenômenos naturais, como a diminuição da temperatura durante a noite.

A seguir, apresentaremos quatro motivos que influenciam a ocorrência de sons estranhos durante a madrugada e suas respectivas explicações. Confira!

1. Insetos

O primeiro fator que pode influenciar diretamente a ocorrência de barulhos noturnos são os insetos. Esses bichos não são a principal origem de sons, mas, ainda assim, podem facilmente se alojar nas mobílias de madeira e provocar ruídos no desenvolver de suas pequenas atividades.

2. Material de que sua residência é feita

O segundo fator trata-se do material que foi utilizado para a construção da sua casa. No momento em que a temperatura muda, é comum que alguns materiais sejam mais suscetíveis a se expandir ou contrair, como é o caso da madeira.

Se a sua casa é de marcenaria ou se seu piso é de madeira, eles provavelmente sofrem com esse fenômeno e geram barulhos no período da noite.

No caso do piso, também deve-se considerar que os seus móveis estão sobre ele. Logo, no momento em que ele se expande ou contrai, os móveis também responderão a esses movimentos, criando novos sons ou aumentando a intensidade dos ruídos produzidos pelo próprio chão.

3. Móveis de metal

O terceiro fator refere-se justamente aos móveis da sua casa. Assim como o material do imóvel, as mobílias também podem sofrer com as mudanças de temperaturas.

No caso dos metais, eles possuem a tendência de se contrair no momento em que são resfriados, ou expandir quando aquecidos. Assim, parafusos, pregos e juntas podem fazer barulhos quando a temperatura da noite cai e eles se contraem.

4. Móveis de madeira

O último e principal fator são os móveis de marcenaria. A madeira é extremamente sensível às mudanças climáticas e, no momento em que a temperatura diminui, é comum que o material se contraia e provoque rangidos. No entanto, quando a temperatura aumenta, o processo de expansão é mais sutil e não gera ruído.

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Pode ser que muitas pessoas não saibam sobre a grande influência que o nosso Planeta Terra tem em relação à Lua. No entanto, isso não muda o fato de que ela é a responsável por contribuir grandemente na vida e no bem-estar de todos os seres humanos, além de interferir nas marés. Porém, esses não são os únicos benefícios que recebemos da Lua.

Caso você ainda não tenha conhecimento a esse respeito, a Lua é considerada um dos cinco maiores satélites do univers. No que se refere ao seu modo de rotação, ele é igual ao realizado pela Terra, e ela fica aproximadamente a 380 mil quilômetros de distância.

No entanto, a natureza dessa influência que a Lua tem sobre nosso planeta provém da gravidade lunar, que, embora não seja tão forte quanto a da Terra em si, ainda consegue produzir alguns efeitos duradouros.

Por isso, hoje falaremos sobre quais são as influências que a Lua tem sobre nosso planeta. Bora conferir?

1. O tempo de duração dos dias e noites

Um dia tem cerca de 24 horas, e isso apenas acontece por causa da Lua. Segundo cientistas, no início da criação do planeta, um dia durava apenas 6 horas, mas, assim que a Lua passou a existir, ela influenciou na duração desse período, pois acabou absorvendo a energia de rotação da Terra, fazendo com que demorasse ainda mais.

2. O modo como as marés se comportam

O segundo ponto que podemos contemplar nitidamente na influência da Lua em nosso planeta são as marés. A oscilação que ocorre nas marés apenas acontece por causa da gravidade lunar que acaba traindo e elevando o nível dos oceanos.

O Sol ainda exerce uma influência acerca desse assunto, porém, o processo de subida e descida dos níveis seria muito mais lento caso não houvesse nenhuma influência lunar.

3. O modo como a Terra está inclinada

A causa de termos algumas estações do ano também pode ser atribuída à Lua, uma vez que ela influenciou no modo como a Terra passou a se inclinar e, assim, causar diferentes estações ao longo do ano, além de vida terrestre, é claro.

E aí, você sabia que a Lua tinha toda essa influência?

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