Existem muitas pessoas que detestam madrugar, enquanto outras simplesmente adoram. O segundo público parece extremamente estranho aos olhos do primeiro, mas, segundo cientistas, tal comportamento pode ter uma razão inusitada: genes herdados dos Neandertais.

Essa espécie distinta de hominídeo conviveu com o Homo sapiens a milhares de anos atrás, mas foi extinta.

As razões para tal acontecimento ainda são motivo de amplos debates na comunidade científica, porém já se sabe que houve cruzamentos entre as espécies.

Em suma, nós, humanos modernos, temos genes deles também. Essa é uma prova de que, pelo menos em algum momento da história, ocorreu reprodução entre diferentes tipos de humanos.

Estima-se que possamos ter até 4% de DNA derivado desse grupo, o que inclui estruturas que afetam a cor da pele e do cabelo e a imunidade. Tal influência poderia ser vista com mais intensidade entre latino-americanos e europeus.

Porém, estudiosos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, alegam que essa herança é capaz ainda de determinar o relógio biológico do organismo, ao estimular uma predileção por acordar cedo.

Qual é o motivo dessas diferenças no relógio biológico?

Cadeia de DNA de um ser humano moderno – Imagem: ANIRUDH/Unsplash/Reprodução

A teoria citada acima teve sua defesa realizada em um artigo publicado pela revista Genome Biology and Evolution, um respeitado veículo de comunicação científico.

Segundo a pesquisa, a tendência que um Neandertal tinha de gostar de levantar cedo se deve à sua evolução diferenciada em comparação a outros hominídeos.

Tais espécimes primitivos viviam na Eurásia em torno de 400 mil anos e há mais de 700 mil anos se separaram dos outros humanos. Essa grande janela de tempo fez com que eles se adaptassem a condições ambientais completamente diferentes.

Assim, a região habitada pelos Neandertais estava localizada em latitudes maiores, o que fazia com que a quantidade de horas de luz do dia fosse mais variável do que em outros lugares. Assim, o nível de luminosidade e o seu padrão possuem consequências biológicas e comportamentais nos seres vivos.

Graças a isso, podem surgir algumas adaptações evolutivas com capacidade de modificar o DNA, como o estudo em questão demonstrou.

Os outros humanos começaram a chegar na Eurásia, quando migraram da África há apenas 70 mil anos. Então passaram a estar sujeitos às mesmas condições dos seus ‘parentes distantes’. Nesse momento em que houve os cruzamentos interespécies, de acordo com os estudiosos.

As variantes desse processo se adaptaram ao novo ambiente e aquelas que favoreciam a disposição matinal foram assimiladas às características do humano moderno.

O post Estudo revela que DNA neandertal pode ser a razão de alguém gostar de levantar cedo! apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Novo estudo sugere que neandertais provavelmente possuíam uma forma de linguagem semelhante à nossa, porém, menos estruturalmente complexa e flexível.

O linguista Antonio Benítez-Burraco, da Universidade de Sevilha, conduziu uma análise multidisciplinar, combinando evidências anatômicas, socioculturais, cognitivas, ambientais e genéticas para chegar a essa conclusão.

Resultados da pesquisa

O estudo revela que os neandertais  possuíam um trato vocal semelhante ao dos humanos modernos, permitindo a produção de sons semelhantes. Suas capacidades auditivas também eram comparáveis.

No entanto, a forma da cavidade craniana dos neandertais sugere que seus cérebros eram menos “globulares” que os nossos, o que possivelmente afetava suas habilidades de processamento da linguagem.

Especula-se que eles pudessem ter uma capacidade reduzida de pensamento intermodal, limitando sua capacidade de criar estruturas linguísticas complexas.

Os neandertais, ou Homo neanderthalensis, foram uma espécie extinta de hominídeos que habitou a Europa e partes da Ásia durante o Período Paleolítico Médio, entre cerca de 400.000 e 40.000 anos atrás.

A simplicidade das ferramentas da espécie e a falta de adaptação cultural ao longo do tempo indicam uma possível incapacidade de se envolver em pensamento hierárquico e inovar devido a recursos limitados de memória de trabalho.

Benítez-Burraco sugere que as línguas neandertais podem ter uma sintaxe menos complexa, com menos categorias funcionais e sons menos distintos. Também se propõe que suas línguas possam ter dificuldade em transmitir significados sofisticados.

Em relação ao som, fatores ambientais, como condições frias e secas, podem ter influenciado na fala, levando a um uso rico de consoantes. No entanto, o estudo reconhece que essa é uma representação especulativa da língua neandertal.

No fim das contas, sem uma máquina do tempo, é improvável que saibamos exatamente como falavam os neandertais.

O autor do estudo admite as limitações da pesquisa, mas destaca as potenciais diferenças entre as capacidades linguísticas deles em comparação com os humanos modernos.

O post Surpreendente! Neandertais tinham uma linguagem similar à nossa, releva estudo apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Os estudos sobre a origem da raça humana e de seus ancestrais estão sempre entre as pautas dos cientistas. Descobertas por meio da Arqueologia ajudam os estudiosos a compreenderem de onde viemos, sendo algumas revolucionárias.

Uma das evidências encontradas e capazes de reforçar uma teoria foi um esqueleto infantil.  A ossada do Menino de Lapedo, um garoto de aproximadamente 4 anos, foi encontrada em 1998, no vale do Lapedo, uma região de Portugal localizada a 150 km de Lisboa.

De acordo com o estudo, o corpo foi enterrado naquele local há cerca de 29 mil anos.

Humanos e neandertais

Além de ser uma descoberta importante por sua idade, o esqueleto impressionou pelas características. O arqueólogo João Zilhão, que liderou a equipe de cientistas, falou sobre os detalhes da ossada em entrevista à BBC.

“Havia algo estranho na anatomia da criança. Quando encontramos a mandíbula, sabíamos que seria um humano moderno, mas quando expusemos o esqueleto completo […], vimos que tinha as proporções corporais de um Neandertal.“

A ossada encontrada trouxe à tona uma grande evidência sobre a junção da espécie humana com os neandertais. Zilhão afirmou que:

“A única coisa que poderia explicar essa combinação de características é que a criança era, de fato, evidência de que os neandertais e os humanos modernos se cruzaram.“

Nova hipótese

Com a descoberta em 1998, os cientistas passaram a trabalhar com duas hipóteses, sendo uma delas totalmente contrária ao que era pensado até então.

Anteriormente, os teóricos da evolução humana olhavam a espécie humana e a neandertal como completamente distintas, sem possibilidade de cruzamento.

Porém, a nova ideia sugere que a criança não resultou apenas de um cruzamento entre humano e neandertal, mas que isso era algo recorrente entre as duas espécies, que mantinham relações sexuais entre si.

Por fim, João Zilhão comentou sobre as características do Menino de Lapedo se assemelhar a muitos humanos que vivem na mesma região que sua comunidade viveu.

“Se tantos milênios após o tempo de contato, as pessoas que vivem nesta parte do mundo ainda apresentam evidências anatômicas dessa população ancestral de neandertais, deve ser porque o cruzamento não aconteceu apenas uma vez, foi a norma.”

O post Esqueleto de menino reforça teoria sobre relações sexuais entre humanos e neandertais apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Uma equipe de pesquisadores relatou um achado sobre a capacidade simbólica de neandertais. Os resultados foram publicados na revista Nature Human Behaviour. Essa descoberta mudou o que se pensava da exclusividade da espécie humana em atribuir símbolos a objetos, pois foi descoberto que os neandertais usavam símbolos também.

Os neandertais compartilharam entre gerações uma forma de simbologia

A descoberta foi anunciada pela universidade de Algarve e a investigadora Ana Abrunhosa fez parte da equipe. Ela faz parte do Centro Interdisciplinar de Arqueologia e Evolução do Comportamento Humano da Universidade do Algarve. A coordenação da pesquisa ficou sob responsabilidade de Enrique Baquedano, arqueólogo, Juan Luis Arsuaga, paleontólogo, e Alfredo Perez González, geólogo.

A forma como os pesquisadores perceberam que os neandertais tinham a capacidade de atribuir símbolos foi analisando o uso de crânios de animais como troféu de caça. Durante a pesquisa nas grutas em Pinill del Valle em Madri, foram encontrados crânios de Herbívoros, todos com as mesmas características: todos estavam sem a mandíbula superior e o cérebro, deixando parte do crânio com os chifres. Esse grupo de neandertais viveu nessa região por mais de 40 mil anos.

De acordo com os pesquisadores, essa simbologia se manteve durante muitas gerações, ou seja, existia uma tradição nesse ritual. Na construção do artigo participaram também pesquisadores do Museu Nacional de Ciências Naturais de Madri. Até o momento, imaginava-se que apenas a nossa espécie tinha a capacidade de atribuir símbolos, mas essa descoberta prova o contrário.

Enrique Baquedano, diretor do Museu Arqueológico e Paleontológico de Madri, comentou sobre a capacidade simbólica de neandertais:

“Até agora, a nossa espécie tinha sido considerada a única com capacidade de atribuir conceitos a símbolos, uma teoria que, com base nesta descoberta, nos obriga a partilhar este atributo intelectual com os neandertais.”

Além dos crânios, foram encontradas ferramentas líticas usadas pelos neandertais, feita com materiais disponíveis como rochas e cristais. Assim, essa espécie não dependia de uma única matéria-prima para desenvolver maneiras de realizar atividades diárias.

O post Descoberta aponta que os neandertais também possuíam capacidade simbólica apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Uma descoberta impressionante foi feita pelos arqueólogos. Eles descobriram recentemente que nossos ancestrais, o Homo erectus, não são os responsáveis pela primeira pintura encontrada.

Pois é! Essa descoberta é muito singular, porque é difícil imaginar um desenho feito há milhares de anos que não foi feito pelas mãos de um humano.

Mas a verdade é que a primeira pintura vai um pouco mais além, e seus responsáveis são os Neandertais.

Nós que não estamos muito acostumados com estes assuntos podemos achar que tudo não passa de mais uma descoberta, mas muitos cientistas, arqueólogos e antropólogos estão profundamente interessados no tópico, justamente por ser o oposto.

A descoberta revela como as coisas aconteciam antes dos humanos e como era a sobrevivência na Terra naquele período. Isso determina e diz muito sobre como surgiram algumas culturas e conhecimentos que temos hoje, já que os Neandertais fazem parte do processo evolutivo.

Um dos cientistas que está muito interessado no caso é Paul Pettitt, especialista na era paleolítica que estuda sobre o comportamento dos Neandertais e Homo sapiens.

Os estudos de Paul são muito reveladores, já que ele busca a fundo as raízes históricas de artefatos ou qualquer sinal que esteja relacionado com a vida nos tempos antigos.

A arte Neandertal

A arte neandertal foi comprovada após essa descoberta. Junto com essa nova informação, veio também a de que suas comunidades, assim como nossa sociedade hoje, possuíam expressões culturais diversas, que se diferenciavam conforme a era evolutiva na qual estavam.

Os Neandertais faziam tinta com hematita, acre e manganês, misturavam esses fluidos e criavam tinta preta e vermelha. Eles as usavam para decorar as roupas que usavam e fazer pinturas no corpo.

Não há uma explicação, ainda, do motivo pelo qual os Neandertais iam até as cavernas para desenhar nas paredes, mas se sabe que isso poderia ser resultado de um motivo maior, como um ritual ou algo social da época que estavam.

À medida que as eras foram passando, segundo alguns fatos encontrados, a pintura Neandertal também foi mudando. Os neandertais passaram a usar a pintura como um símbolo de poder, logo, aumentaram o número de pigmentos pelo corpo. Dessa maneira, poderiam competir pela liderança de um grupo ou território.

65.000 anos atrás passaram a usar pinturas para marcar territórios, marcando cavernas profundas, como as que foram encontradas com marcas de mãos na Espanha.

O que é interessante é notar como eles mudaram, cerca de 15.000 anos atrás eles começaram a usar outros tipos de ornamentos como: conchas, dentes e ossos quebrados para fazerem colar, talvez brincos e quem sabe algum tipo de anel.

Essas pesquisas fazem com que os arqueólogos e antropólogos possam explicar muito do nosso convívio em sociedade, das mudanças de culturas e do rumo que o relacionamento humano tomou após a extinção dos Neandertais.

O post Uma descoberta impressionante foi feita por arqueólogos a respeito das primeiras pinturas apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Após sua última passagem por aqui, retorna para a rota da Terra o cometa que foi visto pela última vez pelos neandertais, muitos anos antes da proliferação do Homo Sapiens e seu domínio, além das construções das primeiras civilizações.

Desde sua última aparição próximo à órbita terrestre, o cometa C/2022 E3 (ZTF) fará seu retorno após 50 mil anos. Sabendo que sua rota de curso leva tempo suficiente para civilizações e espécies nascerem e se extinguirem, aproveite essa oportunidade para ver algo único em toda vida pelos próximos 50 mil anos.

Sua passagem será rápida, mas haverá tempo o suficiente para todos poderem vê-lo ao menos uma vez, dadas as perspectivas de intensidade luminosa ele poderá ser visto a olho nu, com o auxílio de binóculos ou com o uso de telescópios.

Segundo as informações coletadas pelos astrônomos, o corpo celeste passará na próxima semana próximo ao Sol, mais precisamente na quinta-feira, dia 12 de janeiro. Seguindo seu percurso natural, sua passagem mais próxima da terra acontecerá nos dias 1 e 2 de fevereiro.

Seu perigeu, ponto mais próximo da Terra, será justamente nos primeiros dias do próximo mês, onde atingirá cerca de 42 milhões de quilômetros de distância do planeta.

Com sua aproximação, seus primeiros sinais já poderão ser observados, pelas manhãs durante o mês de janeiro, será possível observá-lo no hemisfério norte, já no início de fevereiro, ficará visível para o hemisfério sul.

O site Starlust informou que aqueles que desejarem observar o cometa C/2022 E3 (ZTF) precisam estar atentos à constelação de Camelopardalis, procurando seu brilho enquanto a Lua estiver escura. No dia 21 de janeiro, entra a fase Lua nova,  que pode ser uma ótima oportunidade para melhor observar o corpo celeste.

A última passagem do cometa ocorreu durante a era do gelo, as informações da NASA apontam para um período de 50 mil anos atrás. Os últimos seres humanos que puderam assistir a sua passagem viviam no período Paleolítico Superior, aproximadamente 10 mil anos antes de sua extinção com o surgimento do Homo Sapiens.

Não há dúvidas sobre a importância desse momento, será extremamente especial para todos que vivem atualmente no planeta. Os dados sobre o cometa inicialmente apontaram que ele fosse um asteroide na volta de Júpiter, mas, conforme foi se aproximando, os pesquisadores da NASA determinaram que era um cometa.

O post Cometa retorna à órbita da Terra após 50 mil anos; da última vez, foi visto por Neandertais apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.