A Fanta foi criada há mais de 80 anos e possui uma história que poucas pessoas conhecem.

Essa bebida, que faz parte do portfólio da Coca-Cola Company, foi criada graças à atuação do empresário alemão Max Keith, que era conhecido tanto por seu apreço à Coca-Cola quanto pela sua ligação com a economia nazista.

O surgimento da Fanta está historicamente ligado à entrada dos Estados Unidos na luta contra a Alemanha nazista, durante a Segunda Guerra Mundial. Isso mesmo, a história é mais complexa do que se imagina.

Depois que os EUA oficializaram a posição contrária ao regime alemão, a subsidiária da Coca-Cola na Alemanha ficou impossibilitada de importar os ingredientes para fabricar a bebida.

Foi nesse contexto que Max Keith teve a ideia de criar um novo refrigerante, que serviria como alternativa à falta de Coca-Cola.

Presença do grupo na Alemanha

Registro do período da Alemanha nazista. – Foto: Reprodução

A fábrica da Coca-Cola foi instalada na Alemanha em 1929. Rapidamente, a bebida conquistou o público local e avançou no mercado de refrigerantes.

Inicialmente, o responsável pela subsidiária era o expatriado americano Ray Rivington Powers. Com o tempo, ficou nítida a sua falta de habilidade para lidar com questões de contabilidade e várias contas deixaram de ser quitadas.

Após 1933, quando Adolf Hitler foi nomeado chanceler da Alemanha, Max Keith assumiu a direção da companhia. Ele era respeitado no setor e considerado um verdadeiro líder, capaz de reverter os problemas financeiros da empresa.

O sucesso obtido por ele foi tão grande que a Coca-Cola decidiu, inclusive, patrocinar os Jogos Olímpicos de 1936, que aconteceram em Berlim.

O logotipo da marca chegou a aparecer ao lado das suásticas nazistas.

Uma relação próxima?

Keith não era, necessariamente, um filiado ao Partido Nazista, mas todos sabiam da afinidade dele com o governo de Hitler. Essa aproximação, inclusive, serviu para favorecer o crescimento da Coca-Cola na Alemanha.

A situação começou a piorar depois que o Japão, aliado da Alemanha, lançou o ataque a Pearl Harbor e os Estados Unidos entraram na luta contra os países do Eixo.

Com isso, a sede da Coca-Cola, que fica em Atlanta, cortou as relações com Max Keith e parou de enviar os ingredientes da bebida.

Solução: um novo refrigerante

Para contornar a situação, o empresário se viu obrigado a criar uma solução para manter a subsidiária viva. A saída foi inventar um novo refrigerante para agradar o público alemão. Assim, deu-se origem à Fanta.

Apesar de não ser considerada tão boa quanto a Coca-Cola, a bebida vendia bem e obteve bons resultados. Com o tempo, Keith assumiu a direção de outras empresas da Coca-Cola na Europa e conseguiu levar a Fanta para outros países do continente.

Ao final da Segunda Guerra Mundial, a subsidiária alemã já havia vendido cerca de 3 milhões de caixas de Fanta.

Com o lucro obtido, a sede da Coca nos EUA praticamente considerou Keith um herói. Afinal, ele conseguiu manter a empresa viva durante todo o confronto armado.

A Fanta chegou ao mercado norte-americano em 1958. O sucesso foi tão grande que, até hoje, ela continua sendo produzida e vendida no mundo todo.

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Nos meandros da cultura pop, “V de Vingança” se destaca como um filme atemporal e de grande renome. Dirigido por James McTeigue em 2005, o clássico aborda a luta de um indivíduo contra um regime autoritário. Porém para traçar as origens da obra, devemos observar tanto a graphic novel (HQ) quanto o filme.

O enredo do filme, fortemente enraizado na história em quadrinhos criada por David Lloyd e Alan Moore, se passa em uma Grã-Bretanha subjugada por um partido neofascista. Qualquer semelhança com a realidade é, mesmo, mera coincidência?

Da máscara de Fawkes à resistência

Em ambos, a figura central é V, representado com maestria por Hugo Weaving. Nos quadrinhos, V personifica um anarquista implacável, ansioso por vingança. Contrastando, o filme humaniza esse anti-herói, destacando sua relação com Evey (interpretada por Natalie Portman).

Fonte: DCM/Reprodução

No filme, os laços entre V e Evey evocam empatia e complexidade, transformando V em algo mais do que um mero agente de revolta. Essa mudança de enfoque gera um conflito entre fascismo e anarquia, cativando o público.

Com esse contexto, “V de Vingança” poderia ser associado à Conspiração da Pólvora de 1605 na Grã-Bretanha, mas a inspiração vai além. Isso porque Alan Moore amalgamou diversos eventos e movimentos políticos anteriores em sua narrativa.

Os fios invisíveis da inspiração

Vários acontecimentos históricos e partidos políticos moldaram essa obra-prima. A Conspiração da Pólvora, liderada por Robert Catesby e personificada por Guy Fawkes, motivou a criação de “V de Vingança”, mas não foi o único elemento.

O colapso dos conspiradores da Pólvora no Parlamento, em 1605, ecoa em V, no enfrentamento do Norsefire. No entanto, o heroico aceitar da morte por V diverge do fim trágico de Fawkes.

Outro fator que influenciou Moore em sua criação foi o nazismo da Segunda Guerra Mundial e a opressão stalinista italiana, além das ondas de xenofobia que o mundo, como um todo, sofreu durante a segunda metade do século passado.

O reflexo na sociedade

V, em sua luta contra a tirania, transcende uma única visão política. O partido Norsefire, antagônico a V, ecoa regimes fascistas do passado, refletindo a preocupação de Moore com a política contemporânea. Neste sentido, o governo de Margeret Thatcher e suas políticas desigualdades ecoaram na trama.

Assim, “V de Vingança” não é simplesmente uma história de vingança, mas uma reflexão sobre a luta contra opressões, independente da época.

“V de Vingança” transcende as fronteiras da ficção, ancorando-se em uma tapeçaria de influências históricas. A história, em sua essência, é um lembrete poderoso de que a resistência diante da opressão é uma narrativa eterna e muito, muito poderosa.

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Desde o seu surgimento, o Pato Donald e sua turma têm encantado gerações com suas aventuras animadas. Porém, poucos conhecem a história por trás de um dos curtas protagonizados pelo personagem que gerou bastante controvérsia.

Lançado em 1943, “Der Fuehrer’s Face” (“A Face do Führer”) abordou o nazismo de forma impactante, rendendo até um Oscar ao curta. No entanto, devido ao seu tom de propaganda e à polêmica representação do Pato Donald como um escravo dos  nazistas, o filme foi retirado de circulação pela própria Disney.

Propaganda anti-nazi estrelada pelo Pato Donald

Apesar do sucesso e reconhecimento que “Der Fuehrer’s Face” recebeu, a Disney não vê o curta com bons olhos devido à sua temática propagandista e à forma como Donald é retratado. O desenho animado mostrava o Pato Donald como um escravo, obrigado a seguir os comandos dos nazistas e marchar com os soldados alemães.

Essa representação controversa levou a empresa a decidir pelo recolhimento do curta por vários anos.

O impacto e a polêmica perduram

Mesmo tendo sido retirado de circulação, “Der Fuehrer’s Face” deixou sua marca na história da animação. Além de ter ganhado o Oscar de Melhor Curta de Animação em 1943, o curta foi reconhecido pelo historiador Jerry Beck em sua lista dos “50 Melhores Desenhos”.

No entanto, a natureza propagandista e a representação de Donald como um nazista relutante mantiveram o filme afastado do público por muitos anos.

Uma obra que gera debates

Curiosamente, “Der Fuehrer’s Face” continuou sendo alvo de polêmica mesmo após sua retirada de circulação. Em 2010, uma corte russa tentou incluir o filme em uma lista de conteúdos extremos devido ao seu suposto uso para incitar ódio e inimizade.

Embora tenha sido removido dessa lista em 2016, o curta ainda é visto como um tabu por suas representações controversas.

Apesar das polêmicas, o curta anti-nazista protagonizado pelo Pato Donald permanece como um lembrete do poder da animação como ferramenta de propaganda durante a Segunda Guerra Mundial. Embora a Disney tenha optado por não divulgar amplamente o filme, sua existência e impacto não podem ser ignorados.

“Der Fuehrer’s Face” é um marco na história do cinema de animação e continua a gerar discussões sobre a relação entre arte, política e representação.

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Roger Waters, fundador da banda de rock Pink Floyd, está sendo criticado por surgir recentemente em um show em Berlim vestindo um uniforme da SS (Schutzstaffel, grupo responsável pela proteção de Adolf Hitler e outros membros do Partido Nazista.

Waters fez o show na Arena Mercedes-Benz, em Berlim, no dia 17 de maio. Segundo jornalistas locais, na ocasião, foram exibidas no telão as palavras “O show começa em 10 minutos e o tribunal de Frankfurt decidiu que não sou anti-semita”. Ele continua: “Para ser claro, condeno sem reservas o anti-semitismo”.

Apesar da declaração, a noite foi cheia de várias imagens ofensivas e anti-semitas. Mais notavelmente, após uma pausa no show, Waters subiu ao palco vestindo um uniforme de oficial da SS com uma braçadeira vermelha e um rifle falso. Atrás dele, um porco inflável flutuava acima da multidão com faixas no estilo do Terceiro Reich, com martelos cruzados em vez de suásticas.

Além disso, vários nomes de vítimas que foram mortas por órgãos governamentais apareceram nas telas, entre eles o de George Floyd, da ativista antinazista Sophie Scholl e também de Mahsa Amini (iraniana morta sob custódia da “polícia da moralidade”), incitando diversos protestos.

Repercussão nas redes sociais

Shireen Abu Akleh, jornalista palestina-americana, incitou a indignação particular entre os usuários judeus e israelenses nas mídias sociais, e isso inclui o Ministério das Relações Exteriores de Israel:

“Bom dia a todos, menos a Roger Waters, que passou a noite em Berlim (Sim, Berlim) profanando a memória de Anne Frank e dos 6 milhões de judeus assassinados no Holocausto“, tuitou a conta oficial do Estado de Israel no Twitter na última quarta-feira, 24.

Good morning to every one but Roger Waters who spent the evening in Berlin (Yes Berlin) desecrating the memory of Anne Frank and the 6 million Jews murdered in the Holocaust. pic.twitter.com/4tcrV6f8mt

— Israel ישראל (@Israel) May 24, 2023

O Simon Wiesenthal Center também reprovou o ocorrido e pediu às autoridades alemãs que processassem Waters por conjurar e distorcer imagens do Holocausto.

“Que vergonha para as autoridades de Frankfurt e a Mercedes Benz Arena em Berlim – um lugar de onde os judeus foram deportados pelos nazistas – por fornecer ao anti-semita #RogerWaters este local para seu show sem preocupação/cuidado com a comunidade judaica”, twittou o centro. “A Alemanha processará #RogerWaters por distorcer o holocausto ou os promotores se apressarão em reservar o anti-semitismo para outro festival de ódio 3-D anti-Israel + anti-semita disfarçado de shows?”

Shame on Frankfurt authorities and Mercedes Benz arena in Berlin — a place from where Jews were deported by the Nazis — for providing anti-Semite #RogerWaters this venue for his concert with no concern/care for the Jewish community. https://t.co/XYAS4bFi7h

— SimonWiesenthalCntr (@simonwiesenthal) May 23, 2023

Não foi a primeira vez

Waters já foi criticado e atacado anteriormente pelo que muitos consideraram ataques anti-semitas a Israel e ao judaísmo. Em 2013, Waters usou uma braçadeira nazista, disparou uma metralhadora falsa e usou um balão em formato de porco carregando símbolos de governos ditatoriais junto com a Estrela de David. Em 2016, ele foi condenado pelo diretor nacional da Liga Antidifamação, Abraham Foxman.

Waters também criticou a guerra entre a Rússia e Ucrânia, alegando que foi endossada por “nacionalistas extremistas” na Ucrânia provocando a Rússia. A repercussão levou Waters a cancelar shows na Polônia.

Ex-companheiros da banda Pink Floyd repudiaram as ações de Roger Waters. Em fevereiro, o guitarrista David Gilmour apoiou sua esposa, a autora Polly Samson, em uma publicação no Twitter onde ataca o personagem de Waters.

“Infelizmente, @rogerwaters, você é anti-semita em sua essência podre. Também um apologista de Putin e um mentiroso, ladrão, hipócrita, sonegador de impostos, dublador, misógino, doente de inveja, megalomaníaco. Chega de bobagens“, tuitou Samson.

“Cada palavra é comprovadamente verdadeira“, respondeu Gilmour.

Gilad Erdan, embaixador de Israel nas Nações Unidas, disse em entrevista à Fox News Digital que Waters profanou o memorial do Holocausto.

“Somente um verdadeiro anti-semita, como Roger Waters, ousa profanar a memória do Holocausto enquanto estiver em Berlim. Waters nunca deve ser autorizado a vomitar seu anti-semitismo. Em uma época em que o ódio aos judeus está atingindo novos patamares, suas opiniões, comentários e as ações devem ser banidas para o lado escuro da lua e nunca ressurgir”, disse Erdan.

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Um detalhe muito fácil de se perder durante uma das cenas mais incríveis de “Bastardos Inglórios” fez uma brincadeira com a morte dos personagens.

Em todos os filmes “Bastardos Inglórios”, de Quentin Tarantino, existem inúmeros detalhes e/ou peças de prenúncio que nem sempre são tão fáceis de identificar, e é justamente em uma das cenas de maior suspense do filme que secretamente acabou por relevar-se a morte de muitos dos bastardos principais minutos depois.

No ano de 2009, Quentin Tarantino optou por abordar a Segunda Guerra Mundial de uma forma alternativa, por meio de “Bastardos Inglórios”, que narra duas histórias nas quais os personagens possuem um objetivo em comum, que é eliminar o maior número de nazistas possível, o que não deixa de fora da lista o próprio Adolf Hitler, claro.

Em um determinado momento do filme, a taverna onde Hicox e os bastardos se encontram com Von Hammersmark está cheia de nazistas que estão celebrando o nascimento do filho de um deles. Quando Hicox e companhia chegam na taverna, eles (incluindo Von Hammersmark) estavam jogando cartas de “adivinha quem”.

No momento em que Von Hammersmark deixa sua mesa para se juntar a Hicox, os soldados permanecem jogando e uma das cartas é “Mata Hari”, que prevê o destino de Hicox, Von Hammersmark e os bastardos.

Ok, você ainda não entendeu. Deixe-nos lhe explicar, por favor.

Mata Hari (tendo como nome verdadeiro “Margaretha Geertruida MacLeod”) foi uma holandesa dançarina exótica condenada por ser uma espiã para a Alemanha durante o conflito da Primeira Guerra Mundial. No mês de fevereiro do ano de 1917, Mata Hari foi presa e, meses depois, julgada e acusada de espionar a Alemanha e, assim, causar a perda de milhares de vidas de soldados.

Tanto a inteligência francesa como a britânica suspeitavam de que ela se tratava de uma espiã, porém ninguém poderia provar isso. Mata Hari foi morta por meio do fuzilamento que os soldados franceses executaram com esse intuito.

Hicox e os bastardos não foram executados por soldados franceses, mas foram mortos na França durante um tiroteio com os soldados nazistas na taverna, ao mesmo tempo que Hicox, de forma não intencional, explode seu disfarce os nazistas descobrem que eles, juntamente com Von Hammersmark, são espiões.

Com isso, enfim, Tarantino fez o uso de eventos da vida real e pessoas para, assim, fazer uma espécie de prelúdio do que ainda estava por vir para o grupo dos bastardos.

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Enquanto dá continuação à produção do próximo livro “Limonov”, o cineasta russo Kirill Serebrennikov contrata August Diehl, do filme “Bastardos Inglórios”, para ser o personagem principal do seu próximo longa.

De acordo com os dados da Variety, Diehl assumirá o papel do infame doutor nazista, Josef Mengele, que recebeu o sádico apelido de “o anjo da morte” por conta dos seus terríveis experimentos com os prisioneiros de Auschwitz, especialmente quando as vítimas eram gêmeas. As filmagens estão programadas para começarem no começo do mês de junho do próximo ano.

Essa história é baseada no aclamado romance de Olivier Guez, “O Desaparecimento”, de Josef Mengele, que segue um médico enquanto ele escapa de sua captura na América do Sul após o término da Segunda Guerra Mundial.

Utilizando-se de muitas informações vindas de documentos históricos, o livro original conseguiu rastrear a jornada de Mengele enquanto ele se mantinha apenas alguns passos à frente dos agentes do Mossad, de jornalistas, da polícia internacional e de qualquer outra pessoa que quisesse levá-lo à justiça.

Mengele foi um dos poucos nazistas do alto escalão que conseguiu evitar um processo pelos seus crimes, permanecendo foragido por mais de três décadas antes de finalmente ter encontrado seu fim no surfe brasileiro, em 1979. O filme acompanha a caça dele através dos olhos de Mengele enquanto fugia entre o Paraguai e a selva brasileira para conseguir escapar da captura.

O livro ganhou notas de avaliações imensamente altas quando foi lançado, chegando até mesmo a ganhar o cobiçado Prêmio Renaudot no ano de 2017, na França, e depois foi lançado em mais de 30 países.

A obra também foi a causa de muita controvérsia depois de ser lançada pela forma como retrata os líderes sul-americanos e os seus relacionamentos com nazistas do alto escalão. Serebrennikov trabalhou em estreita colaboração com Guez para garantir a precisão histórica de sua adaptação.

Com isso, Diehl foi o escolhido para retratar Mengele após um processo de audição muito meticuloso. Ele claramente tem a experiência para conseguir o papel, pois já assumiu vários outros papéis importantes ao longo de sua carreira, inclusive o de Major Hellstrom no filme “Bastardos Inglórios”, de Quentin Tarantino.

Mais recentemente, ele acabou aparecendo para retratar o revolucionário soviético Vladimir Lenin em “King’s Man: A Origem” e muito em breve também será visto na quarta temporada de “Documentary Now!”, no episódio “Soldier of Illusion”.

“Kirill Serebrennikov é um dos maiores diretores contemporâneos da Rússia e estamos muito orgulhosos de tê-lo acompanhado neste projeto nos últimos quatro anos”, foi o que disse Gillibert sobre o diretor do filme que narra a história de Mengele.

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É notório que, às vezes, muitas reviravoltas inesperadas acontecem, no entanto, umas são mais fortes que as outras. Pensando nisso, nós trouxemos algumas situações completamente inesperadas ao longo da história. Confira:

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1. Drogas

Em meados de 1950, havia um senador norte-americano chamado Joseph McCarthy, o qual era popularmente conhecido por ser alcoólatra. Porém, McCarthy também era um verdadeiro viciado em morfina, informação familiar de Harry J. Anslinger, responsável por ser o chefe do departamento de narcóticos da época.

No entanto, as expectativas que giravam em torno de que o chefe do departamento fosse prender o senador, assim como fez com as demais dependentes químicos, porém, havia nascido uma discreta amizade entre ambos e Anslinger passou a ser o seu fornecedor de drogas.

2. Conspiração nazista

Foi no ano de 1942 que Sydney Ross havia saído da prisão. Falido e sem nenhum recurso financeiro ou expectativa para sua vida, foi nesse momento em que Bob Semple, apareceu. Ele era Ministro do Serviço Nacional da Nova Zelândia.

Porém, no meio da Segunda Guerra Mundial, Ross afirmou a Semple que alguém havia tentado lhe recrutar para o exército nazista e sem muita demora o ex-presidiário foi levado até o primeiro-ministro Peter Fraser, quando informou-lhe o ocorrido.

O que ele não sabia era que o líder neozelandês havia recebido informações de que verdadeiros soldados alemães estavam infiltrados pela região.

Foi nesse momento que, Ross recebeu a função de trabalhar como um agente disfarçado, por isso, foi lhe prometido dinheiro, carro e acomodações.

3. Espionagem

A próxima reviravolta nos levará até a antiga guerra entre Grã-Bretanha e França. Eram ao todo 210 mil homens preparados no norte da França, prontos para avançar e conquistar o território adversário.

Porém, os britânicos conseguiram convencer a Rússia a participar de uma coalizão contra os franceses e, mais tarde, planejavam introduzir a Áustria.

Diante de tal cenário, Napoleão Bonaparte decidiu abandonar completamente seus planos anteriores e invadir a Inglaterra, a fim de lidar diretamente com seus inimigos mais próximos.

No entanto, Napoleão tinha mais uma carta em sua manga. Seu desejo era atingir os austríacos antes mesmo de receberem o auxílio da coalizão, e para isso acontecer, necessitou da ajuda do espião Karl Schulmeister para desenvolver um plano certeiro.

O qual se infiltrou nas forças austríacas e forneceu informações incorretas.

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