Arquivos mumificação - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/mumificacao/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Fri, 16 Feb 2024 15:42:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 A 'múmia' de um golfinho deixa biólogos chocados; entenda https://multiversonoticias.com.br/a-mumia-de-um-golfinho-deixa-biologos-chocados-entenda/ Fri, 16 Feb 2024 15:41:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/a-mumia-de-um-golfinho-deixa-biologos-chocados-entenda/

Apesar do tempo significativo transcorrido desde o encalhamento e do alto grau de decomposição, o corpo de um golfinho permaneceu notavelmente preservado.

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Nos últimos dias, as redes sociais foram inundadas de imagens de um golfinho que deslumbraram e deixaram confusos muitos internautas.

Acontece que o mamífero, encontrado em uma praia da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, estava em um estado peculiar de conservação, o que levou as pessoas a apelidá-lo de ‘golfinho mumificado’.

Os ambientalistas da Rede de Mamíferos Marinhos do Lowcountry foram acionados para analisar o caso, que rapidamente viralizou nas redes sociais.

Segundo os especialistas, apesar de o mamífero estar em decomposição avançada, o Sol e o sal da praia conseguiram preservar e mumificar parcialmente seu corpo.

Entenda o mistério da ‘mumificação’

Golfinho em estado de decomposição – Imagem: Lowcountry Marine Mammal Network/Reprodução

Os cientistas explicaram que, embora a expressão ‘golfinho mumificado’ tenha se popularizado, o termo não descreve com precisão científica o estado do animal.

A mumificação é um processo de conservação de corpos que remonta ao tempo dos faraós no Egito antigo e que difere do processo que ocorreu com o golfinho.

Apesar de a pele e de partes do exterior do golfinho terem sido efetivamente preservadas, dando a aparência de mumificação, os biólogos salientaram que a decomposição do animal continuou internamente.

Testes feitos no ‘golfinho mumificado’

Análises posteriores permitiram identificar que o exemplar misterioso era um golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus), com cerca de 2,4 metros de comprimento.

No entanto, dados como a idade e o sexo do animal não puderam ser determinados devido ao estado avançado de deterioração.

Diante dos desafios apresentados pelo caso e da curiosidade pública, os especialistas decidiram sepultar o animal na mesma praia onde ele foi descoberto.

A história do ‘golfinho mumificado’ segue fascinando internautas e cientistas, enquanto novas pesquisas são conduzidas para futuramente elucidar os mistérios desse fenômeno.

Em resumo, apesar da investigação científica, o ‘golfinho mumificado’ da Carolina do Sul ainda guarda segredos. A comunidade se mobilizou para acompanhar o caso, evidenciando a fascinação que os animais despertam em nós.

A ciência, por sua vez, segue buscando respostas, demonstrando seu compromisso em desvendar os mistérios que nos cercam.

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MISTÉRIO: Múmias do Tarim desenterram história intrigante na China https://multiversonoticias.com.br/misterio-mumias-do-tarim-desenterram-historia-intrigante-na-china/ Fri, 26 Jan 2024 15:44:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=194154

O DNA das múmias do Tarim revela surpresas sobre o estilo e cultura antiga da China.

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No final do século XIX, a descoberta das Múmias do Tarim, na região autônoma dos uigures de Xinjiang, China, lançou os pesquisadores em um mistério cultural de proporções inimagináveis.

Durante escavações em cemitérios ao longo da bacia do rio Tarim, foram desenterrados corpos naturalmente mumificados e datados de milhares de anos atrás.

Inicialmente, os pesquisadores acreditavam que essas múmias eram migrantes indo-europeus da antiguidade. Isso ocorreu em vista da preservação de características como estilos de cabelo, vestimentas e acessórios.

Contudo, análises modernas de DNA surpreenderam ao revelar que os corpos pertenciam a um grupo étnico indígena da região, geneticamente diverso de populações vizinhas.

Apesar de algumas pistas fornecidas pelos genes, a história e cultura dessas pessoas continuam envoltas em mistério. Acompanhe os detalhes a seguir.

Rituais diferentes de mumificação

Apesar de serem conhecidos como múmias, esses cadáveres não passaram por rituais de mumificação como os do antigo Egito.

Sua notável preservação é resultado de uma decomposição extremamente lenta, quase inexistente, devido ao ambiente frio, seco e salgado da bacia do rio Tarim.

Esse local é uma bacia hidrográfica sem saída para o mar e também um deserto chamado Taklamakan.

Múmia feminina do Tarim com acessório na cabeça – Imagem: Reprodução/Instituto de Relíquias Culturais e Arqueológicas de Xinjiang

As centenas de múmias descobertas datam desde 500 a.C. até cerca de 2.100 a.C. Exibem características distintas, como cabelos louros, castanhos e ruivos e narizes proeminentes.

Suas vestimentas foram confeccionadas com lã, pele ou couro de bovinos, e a presença de feltro ou tecido sugere alguma influência da cultura da Europa Ocidental.

Entre as múmias notáveis, destacam-se o Homem Chärchän, alto com cabelo avermelhado e barba densa, enterrado com uma saia xadrez, e a Princesa de Xiaohe, uma mulher de 3.800 anos com cabelos claros, maçãs do rosto proeminentes, cílios preservados, roupas finas e joias.

As escavações ocorreram na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, habitada predominantemente pelos uigures, um grupo étnico muçulmano com língua semelhante ao turco.

Túmulo exposto após as escavações dos pesquisadores – Imagem: Instituto de Relíquias Culturais e Arqueológicas de Xinjiang/Reprodução

Tensões com o governo central de Pequim se manifestaram em 2011, quando a China retirou as múmias de uma exposição itinerante, ao alegar fragilidade excessiva para transporte e adicionar um componente político ao destino desses preciosos vestígios históricos.

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A mumificação egípcia antiga nunca teve a intenção de preservar corpos https://multiversonoticias.com.br/mumificacao-egipcia-antiga-nunca-teve-a-intencao-de-preservar-corpos/ Sat, 03 Dec 2022 13:41:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=70421

A elaborada técnica de enterro era, na verdade, uma maneira de guiar o falecido em direção à divindade. Saiba mais!

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Há muitos anos, acredita-se que os antigos egípcios usavam a mumificação como uma forma de preservar um corpo após a morte.

No entanto, uma exposição do museu indica que nunca foi o caso e, em vez disso, a elaborada técnica de enterro era, na verdade, uma maneira de guiar o falecido em direção à divindade.

Pesquisadores do Museu de Manchester da Universidade de Manchester, (abre em nova aba)na Inglaterra, estão destacando o equívoco comum como parte dos preparativos para uma exposição chamada “Golden Mummies of Egypt”, que será inaugurada no início do próximo ano.

Então, como exatamente esse equívoco floresceu por tanto tempo?

Price, que é um dos pesquisadores, disse que a ideia liderada pelo Ocidente começou com pesquisadores vitorianos que erroneamente determinaram que os antigos egípcios preservavam seus mortos de maneira semelhante à preservação de peixes.

O raciocínio deles era que ambos os processos tinham um mesmo ingrediente: o sal.

A ideia era preservar o peixe para comer no futuro”, disse Price. “Então, eles presumiram que o que estava sendo feito no corpo humano era o mesmo que o tratamento para os peixes.

Contudo, a matéria salgada usada pelos antigos egípcios era diferente do sal usado para conservar a pesca do dia.

O mineral conhecido como natrão, é de ocorrência natural (carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, cloreto de sódio e sulfato de sódio) e era abundante nos lagos perto do Nilo servindo como ingrediente chave na mumificação.

“Também sabemos que o natrão era usado em rituais de templos [e aplicado a] estátuas de deuses”, disse Price. “Foi usado para limpeza.”

Price disse que outro material comumente associado às múmias é o incenso, que também servia como presente aos deuses.

“Veja o incenso e a mirra – eles estão na história cristã de Jesus e foram presentes dos três reis magos”, disse Price.

“Na história egípcia antiga, descobrimos que eles também eram presentes apropriados para um deus.”

Como os egípcios, os egiptólogos vitorianos também acreditavam que os mortos precisariam de seus corpos na vida após a morte, o que acrescentou mais credibilidade ao mal-entendido sobre a mumificação.

“Não ajudou que houvesse uma obsessão biomédica nascida das ideias vitorianas sobre a necessidade de seu corpo completo na vida após a morte”, disse Price. “Isso incluiu a remoção dos órgãos internos.”

“Acho que na verdade tem um significado um pouco mais profundo… e é basicamente transformar o corpo em uma estátua divina porque a pessoa morta foi transformada.

Os arqueólogos costumam encontrar múmias colocadas com um sarcófago que mostra a semelhança do falecido, como parte da exposição, o museu exibirá várias máscaras funerárias, retratos de painéis e sarcófagos associados a sepulturas egípcias antigas, oferecendo mais uma prova das intenções originais da mumificação.

“Golden Mummies of Egypt” estará em exibição no Manchester Museum a partir de 18 de fevereiro de 2023. O museu publicou também um livro com o mesmo título escrito por Price acompanhando a próxima exposição.

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