Desde o início de 2024, uma nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) está em vigor e, praticamente, alterou muita coisa na forma de se fabricar veículos no Brasil.

O texto tornou obrigatória a inclusão de determinados itens em todos os automóveis novos. Eles são considerados ferramentas avançadas que devem elevar o grau de segurança nas estradas do país.

A lei recente buscou se alinhar a critérios internacionais e aprimorar não só a autonomia veicular, mas também a conscientização dos motoristas no trânsito.

O que estipula a nova regra do Contran?

Fique atento aos equipamentos de segurança que veículos novos devem ter no Brasil – Foto: Reprodução

Tal medida havia sido adiada em 2021, em virtude da pandemia, mas foi retomada agora. Ela apresenta uma lista de itens obrigatórios para os veículos novos, como:

• Luzes diurnas (DRLS): feitas para ajudar na visualização do automóvel por parte de outros motoristas ou pedestres;

• Controle de estabilidade: sistema que ajuda a evitar derrapagens em curvas e atua em conjunto com o ABS;

• Teste de impacto lateral: todos os carros deverão fazer esse teste para garantir a proteção dos passageiros em caso de batida lateral;

• Alerta de cinto de segurança: aviso sonoro e visual no painel do carro, caso o cinto não esteja afivelado.

Impacto na indústria automobilística

As exigências dessa resolução do Contran impactaram diretamente a produção de carros novos no Brasil. As fábricas foram obrigadas a atualizar os modelos previstos para se enquadrar na regra.

A previsão é que tais mudanças reflitam, futuramente, na redução dos índices de acidentes e fatalidades no trânsito, tanto fora quanto dentro do perímetro urbano.

Os veículos novos que não tiverem os equipamentos exigidos podem ser penalizados, conforme o que está exposto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com multas e aplicação de pontos na carteira de habilitação.

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O trecho do km 40 da rodovia Presidente Dutra, em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba, tem chamado a atenção pelas estatísticas alarmantes de multas por excesso de velocidade.

Em 2023, quase 90% das infrações registradas na via foram nesse local, totalizando 9.910 autuações de um total de 11.095 na região.

O perigo da velocidade excessiva

O excesso de velocidade no Brasil é um problema grave que contribui significativamente para o alto número de acidentes de trânsito no país.

A pressa e a imprudência dos motoristas em ultrapassar os limites estabelecidos nas vias públicas colocam em risco não apenas a própria vida, mas também a dos demais.

O excesso de velocidade aumenta drasticamente a gravidade dos acidentes e a chance de lesões graves ou fatais.

Além disso, a falta de respeito às leis de trânsito e aos limites de velocidade evidencia a falta de conscientização e responsabilidade dos motoristas, que muitas vezes colocam a sua urgência individual acima da segurança coletiva.

Por isso, é fundamental que os condutores se conscientizem sobre a importância de respeitar os limites de velocidade e adotar uma postura mais prudente no trânsito, a fim de reduzir os acidentes e preservar a vida de todos.

Alerta na Dutra

A falta de um radar fixo no trecho é apontada como um dos principais problemas, tornando a fiscalização dependente do uso de um radar móvel pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O equipamento, por sua vez, possui limitações, pois é eficaz apenas durante o período diurno, devido à ausência de visão noturna.

Rodovia Presidente Dutra – Imagem: André kenji/Reprodução

A situação é ainda mais preocupante quando se considera a frequência de acidentes de trânsito no local, especialmente no período da noite, quando a fiscalização é escassa.

A PRF destaca o excesso de velocidade como um dos principais fatores contribuintes para tais acidentes no km 40 da Dutra.

Diante desse cenário, a instalação de 48 novos radares fixos ao longo da Dutra representa um avanço importante para a segurança viária.

Um desses radares foi implantado em Cachoeira Paulista, no km 38,52, visando a redução da incidência de infrações e acidentes na região.

É fundamental que medidas como essa sejam adotadas de forma contínua para garantir a proteção dos usuários da rodovia e conscientizar os motoristas sobre a importância do respeito às leis de trânsito.

A segurança nas estradas é responsabilidade de todos, e a fiscalização eficaz é um passo essencial para a preservação da vida e a prevenção de acidentes.

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Um episódio de aventura transformou-se em uma experiência custosa para um turista de 27 anos. Ele passou cinco dias perdido na trilha do núcleo de Bertioga do Parque Estadual Serra do Mar (Pesm), no litoral de São Paulo.

Após ser resgatado por equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o homem enfrenta uma multa de R$ 10 mil por acesso irregular e desacompanhado ao local.

Consequências por acesso irregular

O resgate ocorreu na manhã de terça-feira, dia 30, depois que o turista, residente em Brasília, se perdeu enquanto realizava a trilha em área de serra dentro do Pesm.

Uma torção no tornozelo dificultou sua locomoção, mas ele conseguiu pedir resgate ao se aproximar de uma torre para obter sinal de celular, no fim da tarde de segunda-feira, 29.

Resgate do turista perdido há cinco dias – Imagem: Pesm/Reprodução

As equipes de resgate da PM e do Corpo de Bombeiros prontamente iniciaram as operações de busca, enfrentando terreno íngreme e densa vegetação.

Após horas de busca, o rapaz foi localizado por volta das 10h de terça-feira e levado para um pronto-socorro em Mogi das Cruzes para atendimento médico.

No entanto, as dificuldades encaradas pelo turista não encerraram com o resgate. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado (Semil), ele foi multado em R$ 10 mil por acessar o lugar de forma irregular sem acompanhamento.

O órgão reforçou a importância de trilhas seguras e monitoradas, destacando a disponibilidade de monitores ambientais para garantir a segurança dos visitantes.

O destino, conforme relatado pela prefeitura de Bertioga, tem sido palco de várias ocorrências com visitantes que se aventuram na Mata Atlântica, uma floresta densa.

No sábado, 27, um grupo com quatro pessoas também precisou ser resgatado após se perder na mata.

As autoridades alertam para a necessidade de respeitar as regras de visitação e segurança, buscando sempre orientação adequada antes de explorar áreas naturais.

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No trânsito, os motivos para levar uma multa são inúmeros, muitas vezes desconhecidos pela maioria das pessoas. Para esclarecer, separamos seis razões pelas quais você pode ser multado caso não siga as regras.

É possível que a maioria delas ainda seja desconhecida, portanto, confira a lista e evite surpresas desagradáveis.

A criação de regras de trânsito se justifica pela constante busca por maior segurança nas vias públicas.

Tais normas visam regular o comportamento dos condutores, prevenindo acidentes e garantindo a fluidez do tráfego.

As multas servem como mecanismo de punição para aqueles que desrespeitam tais regras, buscando inibir comportamentos inadequados e, consequentemente, promovendo um trânsito mais seguro e ordenado.

Uma bela multa pode acontecer se você tomar estas seis atitudes

Se você fizer qualquer uma dessas ações, poderá ser multado – Imagem: Diana Grytsku/Freepik/Reprodução

1. Usar o pisca-alerta

De acordo com o artigo 251, caso você ande por longas distâncias com o pisca-alerta ligado sem motivo justificável, será multado em R$ 130,16, além de receber 4 pontos na carteira.

2. Molhar pedestres

Imagine uma situação em que você, ao dirigir sob forte chuva, molha pedestres na calçada. Essa ação pode resultar em multa de R$ 130,16 e adição de 4 pontos na carteira.

3. Colocar o braço para fora

A atitude de dirigir com o braço para fora da janela, muitas vezes vista como um gesto de descontração, pode gerar uma multa significativa de R$ 130,16, além de 4 pontos na carteira.

4. Usar fone de ouvido

Utilizar fone de ouvido enquanto dirige pode levar a uma multa, pois pode distrair o motorista e causar acidentes por falta de atenção. A penalidade é de R$ 130,16, com a inclusão de 4 pontos na carteira.

5. Buzinar várias vezes sem parar

Buzinar incessantemente, conforme o artigo 227, pode resultar em multa no valor de R$ 88,38, além de 3 pontos na carteira.

6. Não estacionar corretamente

Por fim, estacionar longe do meio-fio é uma infração muitas vezes negligenciada, mas pode gerar uma multa considerável, variando de R$ 88,38 a R$ 195,23.

A desatenção às regras de trânsito pode não apenas gerar multas, mas também colocar em risco a segurança de todos os usuários das vias.

Portanto, é fundamental conhecer e seguir as normas estabelecidas, não apenas para evitar penalidades financeiras, mas principalmente para contribuir para um trânsito mais seguro e responsável.

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Motoristas que transitam por trechos da Rio-Santos (BR-101) não parecem nada felizes e têm expressado frustração sobre novo sistema de pedágio ‘Free Flow’, uma modalidade sem cabines e cancelas que visa agilizar o tráfego.

Atualmente operando em um trecho de 130 quilômetros, entre Paraty e Itaguaí, no Rio de Janeiro, o sistema tem gerado insatisfação, devido a multas aplicadas a quem não efetua o pagamento da tarifa, mesmo que por desconhecimento ou dificuldades de acesso à fatura.

Entenda melhor a respeito dessas frustrações e do funcionamento da operação!

Dificuldades para pagar tarifas em novo pedágio

O modelo, que substitui as tradicionais praças de cabines com cancelas, foi implementado em 2022 e, desde então, motoristas alegam problemas para efetuar o pagamento pela internet.

A concessionária responsável, CCR RioSP, destaca que analisa as reclamações e assegura que há sinalização e divulgação do funcionamento do sistema.

Pedágio ‘Free Flow’ – Imagem: Free Flow/Reprodução

O ‘free flow’ opera por meio de pórticos com sensores, permitindo a passagem livre dos veículos.

No entanto, motoristas devem pagar a tarifa em até 15 dias, sob pena de multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira por evasão de pedágio, infração grave.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou o uso do ‘Free Flow’, que já está em funcionamento em outras rodovias brasileiras.

O sistema, com tags instaladas nos veículos ou a leitura da placa para efetuar o pagamento, visa dar mais agilidade ao tráfego e substituir gradualmente as praças convencionais.

Apesar das promessas de eficiência, motoristas relatam falhas e alegam dificuldades em pagar as tarifas em todos os meios disponibilizados.

Em resposta, a CCR RioSP afirma que tem trabalhado para tornar o sistema mais acessível e destaca que o ‘Free Flow’ é o futuro da tarifação de pedágios no Brasil.

A ANTT orienta os usuários a entrarem em contato para esclarecer dúvidas e contestar multas.

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Carros esquecidos em quintais ou abandonados em oficinas, muitas vezes sujeitos a acumularem dívidas de licenciamentos e multas, podem parecer destinados à sucata.

No entanto, existe uma via legal que permite a esses veículos, sem dono ou documentos, ganharem nova vida nas mãos de um novo proprietário.

Posso tomar posse de um carro abandonado sem assumir as dívidas?

Carros abandonados podem ser adquiridos por meio de usucapião – Imagem: Prefeitura de Campos/Reprodução

Saiba que você possui a capacidade de reivindicar a propriedade desses veículos por meio da usucapião, uma ferramenta jurídica muito valiosa e ainda pouco conhecida por alguns.

O escritório Galvão & Silva, especialista no assunto, esclarece que a usucapião é a chave para legitimar a propriedade de um veículo nessas circunstâncias específicas.

A seguir, estão os dois tipos dessa via legal. Conheça-os.

Usucapião extraordinário

A usucapião extraordinária é a vertente que não exige a boa-fé do possuidor. Mesmo que o detentor soubesse dos impedimentos para ser o legítimo proprietário, esta modalidade ainda é válida.

O requisito fundamental é a posse ininterrupta por, no mínimo, 15 anos, que podem ser reduzidos para 10 anos se houver alguma moradia ou realização de obras no veículo.

Usucapião ordinário

O usucapião ordinário, conforme previsto no artigo 1.242 do Código Civil, pode ser aplicado quando o possuidor possui algum documento que o faz acreditar ser o verdadeiro proprietário, mesmo que isso não seja comprovado.

Nessa modalidade, a boa-fé do possuidor é essencial, indicando o desconhecimento de irregularidades. Para essa categoria, é necessário demonstrar a posse do veículo por, no mínimo, 10 anos.

Esse período pode ser reduzido para cinco anos, caso haja comprovação de pagamento pelo veículo de alguma forma, ou se o possuidor tiver morado ou realizado obras nele.

O processo de usucapião oferece a oportunidade de regularizar veículos abandonados, transferindo a propriedade para um novo dono, sem que este precise quitar débitos administrativos pendentes.

A aplicação dessas modalidades de usucapião pode resgatar esses carros sem donos e inseri-los novamente no cenário de veículos legalizados, contribuindo para a ordem e a legalidade no trânsito.

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A maioria dos motoristas pensa que conhece todas as leis, por isso acaba se surpreendendo e se aborrece quando recebe uma multa. Quem já recebeu pode confirmar que uma das coisas mais chatas na vida com certeza é receber uma multa de trânsito.

Além do prejuízo financeiro, dependendo do tipo de infração, você pode perder sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou até mesmo seu veículo.

Por isso, é importante ficar de olho nas mais diversas normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), pois ele é constantemente modificado, e as mudanças podem passar despercebidas.

E mesmo com a disponibilidade gratuita do código com as leis, muitos ainda não conhecem parte delas. Pensando nisso, separamos uma lista com mudanças aplicadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para que você não tenha que pagar algo indesejado.

Mudanças no CTB que você pode não conhecer

Uso de insulfilm

Muitos motoristas usam películas escuras para aumentar a segurança e privacidade dentro dos carros. O “insulfilm” permite que os passageiros observem o lado de fora do veículo, sem que possam ser facilmente vistos.

Porém, isso pode ser um problema para os fiscais de trânsito, que não têm visão detalhada do que há no interior dos carros.

Foi pensando nisso que, desde janeiro, o CTB recebeu atualizações e agora a passagem de luz, independentemente da cor da película protetora, deve ser de pelo menos 70%.

Isso garante a fiscalização correta. Além disso, e sendo algo que muitos desconhecem, não há permissão para uso de insulfilm no para-brisa.

Farol ligado

Uma das multas mais aplicadas que parecem ter vindo sem motivo é em relação ao uso adequado dos faróis. Há alguns anos, o uso do farol baixo é obrigatório em rodovias mesmo durante o dia. Isso não se estende para o interior das cidades, em ruas comuns.

Uso de capacetes

Não é novidade que o uso de capacetes protetores em motociclistas é obrigatório. Porém, agora esses objetos devem cumprir alguns requisitos. Um deles é o selo do “Inmetro”, garantindo a segurança de quem está na direção e como passageiro. Além disso, a cinta jugular deve estar fechada e apertada corretamente no maxilar.

Ainda é necessário que os capacetes protejam totalmente a cabeça, não sendo permitida a utilização de produtos que não tenham viseira ou até a parte que cobre a boca do motociclista. Deve conter também sinalizadores nas laterais e atrás do capacete.

Renovação da CNH

Após 30 dias corridos do vencimento da CNH, o motorista deve renovar sua habilitação. Isso pode ser feito por meio do site do Detran do estado, ou pessoalmente em órgãos autorizados. Além disso, a carteira vale por dez anos sem necessidade de renovação.

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Como não vivemos em “Velozes e Furiosos”, não dá para sair correndo por aí sem chegar em casa e deparar com uma multa bem salgada. Além de perder a CNH ou ter o veículo apreendido, existem infrações de trânsito que podem passar do valor de R$ 17 mil.

Mas calma. Não são as infrações dos pardais e cruzar sinal vermelho que farão esse arrombo no seu bolso. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é o documento que dita os parâmetros de boa conduta no trânsito, tanto para motoristas como para pedestres. Então, qual a infração de trânsito que gera uma multa desse valor?

Qual infração de trânsito custa R$ 17 mil?

O susto é justificado, e até mesmo na legislação nacional essa é a multa mais cara que existe. Contudo, muitos motoristas não conhecem a natureza dessa infração e outras penas que são aplicadas no caso.

Antes de saber qual ela é, vale conhecer o contexto no qual ela foi criada. Essa regra foi criada pela Lei n. 13.281/2016 na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A medida foi criada para combater as greves dos caminhoneiros e os protestos ilegais que inviabilizam o trânsito nas vias públicas no país.

No entanto, isso não significa que as leis querem barrar o direito de manifestação da população. O que significa é que existem parâmetros legais para o uso de veículos nesse contexto.

Segundo o artigo 253-A do CTB, usar “qualquer veículo para, deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição a ela” é uma infração do tipo gravíssima. A penalidade para essa infração é uma multa de R$ 293,47.

Porém, a legislação estabelece que, se o impedimento das vias tiver um caráter mais sério, a punição pode ser multiplicada por 20 (pessoa que somente participou do ato) ou 60 (quando a pessoa é identificada como organizadora). Daí, em números mais específicos, temos uma infração de trânsito que custa R$ 17.608.

Vai dinheiro, vai carteira, vai veículo

Mas a infração de trânsito que custa mais de R$ 17 mil não leva só o dinheiro. Cometer essa infração gravíssima também custa 7 pontos na CNH e o veículo é apreendido para normalizar a situação na via.

Vale ressaltar que o motorista ainda perde o direito de dirigir por um período de 12 meses, não importa a forma como participou da obstrução da via. E, em caso de reincidência durante o período de suspensão, o valor da multa pode dobrar para R$ 35.216.

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Quando se trata de dinheiro, as pessoas tendem a evitar comportamentos inadequados. É por isso que as multas de trânsito existem.

Elas têm como objetivo coibir e educar os motoristas, promovendo menos infrações e, principalmente, menos acidentes nas rodovias para que a vida das pessoas não seja colocada em risco.

Com isso em mente, listamos a seguir as multas mais aplicadas em 2022.

1. Excesso de velocidade em até 20%

Em primeiro lugar, está o excesso de velocidade em até 20%. A infração ocorre quando o motorista ultrapassa a velocidade permitida em até 20%. Por exemplo, se o limite for 80 km/h, isso significa que a pessoa que recebeu a multa excedeu os 96 km/h.

A maior parte das multas aplicadas por esse motivo foi registrada no estado de São Paulo, o que de certa forma já é esperado, visto que essa é a região mais populosa do Brasil. Por esse motivo, as notificações referentes à maioria dos assuntos têm predominância nessa região.

No total, foram registradas cerca de 30.168.458 multas em todo o país. Além de terem de pagar R$ 130,16 para quitar a penalidade, os infratores também recebem quatro pontos na CNH ao cometer esse tipo de infração.

2. Excesso de velocidade em até 50%

A segunda multa mais aplicada no ano passado, 2022, é referente ao excesso de velocidade em até 50%. Foram registradas cerca de 4.821.864 multas, número significativamente menor do que o primeiro lugar, mas ainda assim é importante ficar alerta.

Por desobedecer essa regra de trânsito, o valor cobrado é de R$ 195,23, além de 5 pontos na carteira. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), essa é considerada uma infração grave de trânsito.

3. Trafegar em local não permitido pelo rodízio

A regra que impede que carros com placas específicas circulem no trânsito é muito conhecida por conta da capital do estado de São Paulo (SP). O objetivo é utilizar o “rodízio” de carros e motos para diminuir os engarrafamentos que ocorrem com frequência.

Essa regra foi bem recebida na cidade, já que se trata do maior município do Brasil em termos de população. No entanto, ainda existem aqueles que não aceitam, ao ponto de infringir a norma.

Para esses infratores, há a multa do rodízio SP, que custa R$ 130,16 e resulta em 4 pontos na CNH do motorista.

4. Ultrapassar o sinal vermelho no semáforo

Pode parecer algo ultrapassado, mas ainda há pessoas que não respeitam as cores do sinal. Embora em alguns casos isso possa ser compreensível por questões de segurança, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não o entende dessa forma e aplica a infração.

O valor da multa é de R$ 293,47, que é agravado pela gravidade da infração, que é considerada gravíssima. Os infratores recebem sete pontos na carteira e podem até mesmo ter sua carteira de habilitação suspensa.

5. Dirigir sem cinto de segurança

Infelizmente, essa multa foi aplicada 2.916.259 vezes no decorrer de 2022. A preocupação é grande, já que o cinto de segurança, como o próprio nome informa, é um item que gera proteção para o condutor.

Para ela, é adicionado cinco pontos na carteira e uma multa no valor de R$ 195,23.

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Quem já viajou nos tempos longínquos, quando não existia celular, para se aventurar nas estradas do País, precisava comprar um mapa. Para conseguir um com boa definição, era necessário comprar aquelas versões enormes, que pareciam um painel, e era um “dobra e desdobra” sem fim. Mas tudo isso mudou com a criação do Google Maps!

Então, hoje em dia, não precisamos mais parar para pedir direções para as pessoas (até porque quem nunca ficou perdido no meio do nada e sem nenhuma alma para informar sobre algo?). Chegar a qualquer lugar é muito mais prático (desde que também haja rede de internet; senão, socorro!).

E a fim de melhorar a experiência dos usuários, o Google Maps sempre buscou formas de atualizar dados e recursos disponíveis para as pessoas. Agora, é possível ver rotas para trajetos a pé, de ônibus e até de avião.

Um novo recurso que a plataforma está oferecendo para os usuários é a possibilidade de receber avisos de radares fixos. Mas como ter acesso a essa funcionalidade?

Como ativar o recurso de radares no Google Maps?

O Google Maps agora consegue informar em tempo real a localização de radares fixos administrados pela Direção Geral de Trânsito. Esse recurso pode ser combinado com a ferramenta de configuração para avisos de excesso de limite de velocidade. Agora, só toma multa quem quer.

Mas como ativar esses recursos no aplicativo? Vamos de passo a passo:

1. ao definir sua rota, você vai ver câmeras de velocidade destacadas em laranja com um ícone de câmera;
2. caso os ícones não apareçam, isso quer dizer que não há câmeras de velocidade no trajeto que você vai fazer;
3. caso contrário, se o aplicativo mostrar a você um radar de trânsito, amplie a tela para ver com mais precisão o ponto onde ele está. Dica: vale clicar no ícone para ver qual foi a última vez que as informações foram atualizadas;
4. então, quando você iniciar a viagem, atente-se para que as instruções de voz ou GPS não sejam desativadas, pois é por meio deles que o aplicativo avisará quando você chegar perto do radar.

Caso você perceba que as instruções de voz estão desativadas, vá até a parte superior direita do seu aplicativo, ou na sua foto de perfil, e selecione as configurações e a opção de configurações de navegação. Nessa área, tem como regular o volume da voz da navegadora.

Mas não invente de ser multitarefa e combinar direção com regular o celular! Encoste em um local seguro, alinhe os recursos, pesquise, selecione seu trajeto e deixe que a navegadora guie. E boa viajem!

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