Arquivos mudanças climáticas - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/mudancas-climaticas/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Sun, 25 May 2025 14:40:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Cientistas descobrem segredo para fazer plantas crescerem fortes e não morrerem https://multiversonoticias.com.br/cientistas-descobrem-segredo-para-fazer-plantas-crescerem-fortes-e-nao-morrerem/ Sun, 25 May 2025 14:38:40 +0000 https://multiversonoticias.com.br/cientistas-descobrem-segredo-para-fazer-plantas-crescerem-fortes-e-nao-morrerem/

Processo celular pode ser a chave na formação de raízes das plantas, essencial em condições climáticas adversas.

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Em tempos de mudanças climáticas, as plantas enfrentam o desafio de se adaptar a secas e chuvas intensas. A chave para essa adaptação reside no sistema de raízes, essencial para a busca por água e nutrientes. Recentemente, cientistas descobriram um processo celular crucial para o desenvolvimento radicular.

Pesquisadores da Universidade de Copenhague identificaram que a autofagia, um mecanismo de reciclagem celular, é vital na formação de raízes em plantas do gênero Arabidopsis.

Esta descoberta pode revolucionar a agricultura, permitindo o desenvolvimento de plantas mais resistentes a condições climáticas extremas.

O papel da autofagia no crescimento radicular

Foto: Shutterstock

A autofagia envolve a degradação e reciclagem de componentes celulares, crucial para o crescimento saudável das raízes. Cientistas observaram que o fator de transcrição ARF7, ligado a picos de auxina, é reciclado pela autofagia, promovendo novas ramificações radiculares. Quando este processo é interrompido, a formação de raízes é prejudicada.

Experimentos em plantas mutantes mostram que a interrupção da autofagia leva ao acúmulo de ARF7, impedindo a formação de raízes eficientes. Isso compromete a capacidade das plantas de absorver água e nutrientes adequadamente, resultando em um sistema radicular menos eficaz.

Quais os impactos para a agricultura moderna?

Com a compreensão do papel da autofagia, novas possibilidades surgem para a agricultura. Ajustando o processo de autofagia ou modificando etiquetas NBR1, as plantas podem desenvolver raízes mais profundas e resistentes.

Essa inovação pode melhorar a resistência a secas e inundações, além de otimizar a absorção de fertilizantes. Em resumo, os benefícios gerados pelo processo incluem:

  • Desenvolvimento de raízes mais longas e profundas das plantas;
  • Maior resistência climática;
  • Melhoria na absorção de nutrientes.

O futuro das plantas mais resistentes

O futuro das pesquisas estará voltado para entender se outros fatores de resposta à auxina seguem o mesmo caminho de reciclagem.

Estudos em plantas mais antigas podem revelar a origem da ligação entre a autofagia e o desenvolvimento vegetal. Para a agricultura, isso representa uma chance de garantir colheitas mais robustas e uma produção sustentável diante das mudanças climáticas.

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‘Relógio do Juízo Ginal’ avança e humanidade está a 89 segundos do fim do mundo https://multiversonoticias.com.br/relogio-do-juizo-ginal-avanca-e-humanidade-esta-a-89-segundos-do-fim-do-mundo/ Fri, 31 Jan 2025 18:40:27 +0000 https://multiversonoticias.com.br/relogio-do-juizo-ginal-avanca-e-humanidade-esta-a-89-segundos-do-fim-do-mundo/

Objeto, que serve como alerta sobre riscos globais, registra agora 89 segundos para a meia-noite.

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Você já parou para pensar como será o fim do mundo? No dia 28 de janeiro, o “relógio do juízo final” sofreu um novo ajuste, afetando diretamente a percepção global sobre os riscos à humanidade.

O Boletim dos Cientistas Atômicos anunciou que faltam apenas 89 segundos para o relógio marcar meia-noite. Esse avanço de um segundo em relação ao ano anterior ressalta as crescentes ameaças que o mundo enfrenta.

Criado em 1947, o relógio simboliza a proximidade do apocalipse, numa escala em que meia-noite representa o fim. Originalmente, a maior preocupação era a corrida armamentista entre os Estados Unidos e a União Soviética, mas, ao longo dos anos, novas ameaças globais passaram a ser consideradas.

Fim do mundo: as principais ameaças

Na atualização mais recente, os cientistas levaram em conta fatores como a proliferação de armas nucleares, inteligência artificial, conflitos globais e mudanças climáticas. Desde sua criação, os ponteiros foram alterados 25 vezes, destacando a contínua preocupação com a segurança mundial.

Relógio do Juízo Final chega a 89 segundos antes da meia-noite. (Foto: AP Photo/Mark Schiefelbein)

Em 1947, quando o relógio foi criado, as armas nucleares eram a maior preocupação. O risco era amplificado pela corrida armamentista entre as superpotências da época, Estados Unidos e União Soviética.

Em 2007, o Boletim dos Cientistas Atômicos considerou as mudanças climáticas como uma ameaça significativa para o planeta pela primeira vez. O impacto potencial dessas mudanças é visto como catastrófico, exigindo atenção global.

Inteligência artificial, conflitos globais e ameaças biológicas também estão na lista de preocupações que fazem o relógio se movimentar.

Caminhos para retroceder o relógio

Para reverter a situação, é crucial que líderes globais atuem em conjunto. Estados Unidos, China e Rússia, as três principais potências globais da atualidade, têm um papel primordial nesse diálogo.

Segundo o Boletim dos Cientistas Atômicos, a responsabilidade compartilhada exige ações claras e corajosas para evitar a catástrofe iminente.

A organização sem fins lucrativos enfatiza que a cooperação internacional é essencial para superar desafios. Somente com esforços unidos será possível afastar o mundo da beira do desastre e garantir um futuro mais seguro para todos.

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Quando a vida deixará de existir na Terra? Pesquisadores trazem nova previsão https://multiversonoticias.com.br/quando-a-vida-deixara-de-existir-na-terra-pesquisadores-trazem-nova-previsao/ Fri, 24 Jan 2025 19:00:44 +0000 https://multiversonoticias.com.br/quando-a-vida-deixara-de-existir-na-terra-pesquisadores-trazem-nova-previsao/

Estudo da Universidade de Chicago revela como o ciclo solar pode determinar o fim da vida na Terra

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O fim dos tempos é um tema que fascina a humanidade há séculos, alimentando debates científicos, religiosos e culturais. Em 2012, a suposta previsão maia sobre o apocalipse movimentou o mundo, mas se revelou um equívoco interpretativo. Desde então, avanços científicos têm trazido novas luzes para compreender o destino do planeta Terra.

Agora, uma pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de Chicago aponta que o envelhecimento do Sol será um fator determinante para o futuro da vida na Terra.

O estudo sugere que, apesar do cenário assustador, o impacto pode ser adiado graças a complexos processos naturais que desaceleram o fim.

Ciclo do Sol e o futuro do carbono na Terra

Terra
Com a extinção das plantas e o calor extremo, a Terra poderá enfrentar o colapso da vida, apontam cientistas. (Foto: Kard/Getty Images)

À medida que o Sol envelhece, ele se torna 10% mais brilhante a cada bilhão de anos, aumentando gradualmente a temperatura da Terra. Esse aquecimento acelera processos de intemperismo, em que rochas de silicato absorvem dióxido de carbono (CO₂) e reduzem sua concentração na atmosfera.

Embora o CO₂ seja essencial para a fotossíntese, sua diminuição ameaça a sobrevivência das plantas.

Entretanto, os cientistas identificaram que esse processo não ocorre de forma linear. O intemperismo responde de maneira menos sensível ao aumento da temperatura do que se imaginava, o que desacelera a redução de dióxido de carbono. Essa descoberta aponta para uma possível extensão do prazo de vida vegetal no planeta.

Apesar disso, o estudo destaca que, com o aumento contínuo do calor solar, o ciclo do carbono atingirá um ponto crítico, comprometendo a atmosfera e iniciando o declínio da biosfera terrestre.

O impacto para plantas e animais

As plantas C3, que compõem a maioria da flora terrestre, serão as primeiras a desaparecer, incapazes de realizar fotossíntese em condições mais quentes e secas.

Isso dará lugar às plantas C4, como milho e cana-de-açúcar, que são mais resilientes. No entanto, mesmo essas espécies sucumbirão dentro de 500 milhões de anos.

Com a extinção da vegetação, a cadeia alimentar terrestre enfrentará um colapso, afetando gravemente a vida animal. Nesse cenário, micro-organismos anaeróbicos poderão sobreviver por mais tempo, mas o processo culminará quando as águas dos oceanos começarem a evaporar, o que marcaria o fim definitivo da biosfera.

Limitações e possibilidades futuras

Mesmo com essas novas projeções, os cientistas alertam para as limitações dos modelos utilizados. Fatores como o ciclo da água e os efeitos das nuvens ainda precisam ser incorporados às simulações para refinar as estimativas.

Além disso, a pesquisa sugere que esses cálculos podem contribuir para identificar bioassinaturas em planetas distantes, ampliando o conhecimento sobre as condições necessárias para sustentar a vida.

Enquanto isso, as descobertas ajudam a entender melhor os processos que moldam o futuro da Terra, oferecendo uma visão complexa e fascinante sobre a sobrevivência do planeta e de seus habitantes.

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‘Hobbits’ humanos existiram, mas foram extintos por problema que já conhecemos https://multiversonoticias.com.br/hobbits-humanos-existiram-mas-foram-extintos-por-problema-que-ja-conhecemos/ Fri, 17 Jan 2025 14:00:42 +0000 https://multiversonoticias.com.br/hobbits-humanos-existiram-mas-foram-extintos-por-problema-que-ja-conhecemos/

Estudo revela que mudanças climáticas, e não Homo sapiens, levaram à extinção dos Homo floresiensis.

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Uma nova pesquisa lança luz sobre a extinção dos “hobbits” humanos, oficialmente conhecidos como Homo floresiensis. Ao contrário de teorias anteriores, o estudo indica que eventos climáticos extremos foram os responsáveis pelo desaparecimento dessas criaturas, há cerca de 50 mil anos atrás, na Indonésia.

Descobertos inicialmente em uma caverna na Ilha de Flores, os fósseis dos Homo floresiensis despertaram interesse mundial.

Antes, os cientistas acreditavam que esses pequenos hominídeos, com cerca de um metro de altura, teriam sido extintos pelo Homo sapiens e pelas erupções vulcânicas. No entanto, uma nova pesquisa desfez essa ideia.

Realizada por cientistas australianos, indonésios e irlandeses, a investigação aponta para uma seca severa como a principal causa da extinção dos “hobbits”, assim desmistifica a participação humana direta no evento.

Hominídeos pequenos viviam na região onde hoje é a Indonésia – Imagem: reprodução/X (antigo Twitter)

Adaptação e sobrevivência na Ilha de Flores

Por 650 mil anos, os Homo floresiensis caçaram stegodons, elefantes de porte reduzido. Essa interação permitiu que os “hobbits” sobrevivessem em Flores, mas não os protegeu das mudanças climáticas severas que viriam a ocorrer e, possivelmente, a extingui-los.

Em uma janela entre 76 e 55 mil anos atrás, as chuvas na região tiveram uma queda de 38%. Com a diminuição de até 51% nos níveis de chuva, habitats e fontes de alimento se tornaram escassos, o que forçou a migração dos stegodons, além de gerar uma seca com índices mais severos há 56 mil anos.

O Homo sapiens e os ‘hobbits’ se encontraram?

Embora os humanos modernos tenham chegado à região cerca de 40 mil anos após a extinção dos Homo floresiensis, o novo estudo não descarta um possível contato. No entanto, a investigação reforça que as mudanças climáticas são a explicação mais plausível para o desaparecimento desses pequenos hominídeos.

Publicado em 14 de dezembro, o estudo ainda espera revisão acadêmica e trouxe uma nova perspectiva sobre a extinção dos “hobbits”, destacando o impacto das alterações climáticas na biodiversidade ao longo do tempo.

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Cerveja e uísque ameaçados! Fãs das bebidas recebem notícia desanimadora https://multiversonoticias.com.br/cerveja-e-uisque-ameacados-fas-das-bebidas-recebem-noticia-desanimadora/ Wed, 23 Oct 2024 00:02:13 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=207486

Veja como as mudanças climáticas afetam a cevada e, consequentemente, a produção de cerveja e uísque. Entenda os desafios e as soluções encontradas.

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As mudanças climáticas estão ameaçando ingredientes essenciais para a produção de cerveja e uísque, especialmente a cevada. No entanto, um estudo pode oferecer esperança ao revelar detalhes sobre a adaptabilidade dessa planta.

A pesquisa começou com experimentos datados de antes da Grande Depressão e identificou os genes responsáveis pela sobrevivência da cevada em diferentes condições climáticas. As informações são do Olhar Digital.

Identificando os genes da cevada

Cultivada há mais de 12 mil anos, a cevada é reconhecida por sua capacidade de se adaptar a ambientes variados. O desafio atual é identificar os genes que conferem essa resiliência, um passo importante para enfrentar os efeitos do aquecimento global.

Nesse contexto, um estudo publicado na revista Science revelou que certos genes permitem à cevada florescer nos períodos ideais, maximizando a produção de sementes.

A identificação desses genes, porém, não é simples. O ciclo de cultivo da cevada leva cerca de um ano, tornando o processo de análise e descoberta mais demorado.

No entanto, os avanços tecnológicos, como o uso de sequenciamento genético e ferramentas como CRISPR, têm permitido uma análise mais rápida e precisa das variações genéticas da planta.

Foto: L.O.N Dslr Camera/Shutterstock

Estudos e novas perspectivas

Um dos experimentos mais relevantes para a pesquisa atual é o “Barley Composite Cross II”, iniciado em 1929 em Davis, Califórnia. Durante quase um século, esse experimento forneceu dados valiosos sobre a diversidade genética da cevada e como ela se adapta a condições específicas, como os climas quentes e secos da Califórnia.

Uma das descobertas mais impressionantes foi a rápida evolução genética observada: em um curto período, a cevada se adaptou ao novo ambiente, aumentando quase o dobro de seu rendimento.

Com base nesses dados, a equipe liderada por Dan Koenig, da UC Riverside, planeja estudar outras variações climáticas. O objetivo é ajustar a época de floração da cevada para diferentes ambientes, a fim de desenvolver uma planta mais resistente.

A importância da pesquisa

Segundo Koenig, a adaptabilidade da cevada é fundamental não apenas para manter a produção de bebidas, como cerveja e uísque, mas também para a segurança alimentar em um cenário de mudanças climáticas globais.

Com as descobertas, os pesquisadores esperam desenvolver variedades mais resistentes, capazes de prosperar mesmo em condições climáticas adversas.

A pesquisa ressalta a importância da genética na agricultura moderna. Ajustar culturas-chave, como a cevada, é um passo importante para garantir o futuro da produção de alimentos e bebidas, especialmente à medida que os desafios climáticos se intensificam.

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Você sentiu? Deslizamento na Groenlândia faz Terra vibrar por 9 dias seguidos https://multiversonoticias.com.br/voce-sentiu-deslizamento-na-groenlandia-faz-terra-vibrar-por-9-dias-seguidos/ Thu, 19 Sep 2024 12:00:40 +0000 https://multiversonoticias.com.br/voce-sentiu-deslizamento-na-groenlandia-faz-terra-vibrar-por-9-dias-seguidos/

Entenda como o fenômeno ocorreu e quais foram os impactos provocados; mudanças climáticas são apontadas como motivo.

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Um deslizamento de terra na Groenlândia, ocorrido há um ano, desencadeou um tsunami que fez a Terra vibrar por nove dias. Essa conclusão é parte de um estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Pesquisa Geológica da Dinamarca e Groenlândia, publicado na revista Science.

As ondas geradas pelo evento se espalharam pelo remoto fiorde de Dickson, produzindo um sinal sísmico captado por sensores em ciclos de 90 segundos.

O colapso ocorreu em uma montanha de 1.200 metros, lançando cerca de 25 milhões de metros cúbicos de rocha e gelo no fiorde. Essa massa provocou uma explosão de água que atingiu 200 metros de altura, formando ondas consecutivas de 110 metros.

Foto mostra a montanha antes e depois do deslizamento. (Créditos: Soren Rysgaard/Exército dinamarquês/SWNS)

Os pesquisadores calcularam que essas ondas se estenderam por 10 quilômetros e, em poucos minutos, reduziram-se a sete metros, continuando com pequenas oscilações nos dias seguintes.

Para compreender como o movimento durou tanto tempo, os cientistas recriaram o ângulo do deslizamento utilizando um modelo matemático.

A estrutura do fiorde também contribuiu: por ser uma entrada de mar entre montanhas rochosas e confinada em formações estreitas e curvas, a água oscilou repetidamente, gerando vibrações na crosta terrestre.

Relacionando o evento às mudanças climáticas

Os pesquisadores indicam que o deslizamento foi resultado do afinamento da geleira ao pé da montanha, um efeito direto das mudanças climáticas.

Segundo Stephen Hicks, da University College London (UCL), o estudo destaca a ligação entre as alterações no clima, a instabilidade do gelo nas geleiras e os movimentos na crosta terrestre.

“Nosso estudo desse evento destaca de forma surpreendente as intrincadas conexões entre as mudanças climáticas na atmosfera, a desestabilização do gelo das geleiras na criosfera, movimentos corpos d’água na hidrosfera e a crosta sólida da Terra na litosfera”, afirmou.

Um fenômeno inédito e preocupante

Deslizamentos similares são comuns em regiões como Alasca e Noruega, mas este foi o primeiro registrado na parte oriental da Groenlândia.

Os cientistas alertam que tais eventos podem se tornar mais frequentes à medida que o aquecimento global se intensifica, gerando tsunamis de grande magnitude, especialmente em áreas como fiordes, que apresentam condições ideais para esses deslocamentos.

O aquecimento das águas oceânicas e o derretimento acelerado das geleiras aumentam o risco de instabilidade nas encostas, criando um cenário preocupante para comunidades costeiras e para a geografia das regiões polares, que são especialmente vulneráveis a essas mudanças.

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Sem energia elétrica, EUA já sofrem com mudanças climáticas https://multiversonoticias.com.br/sem-energia-eletrica-eua-ja-sofrem-com-mudancas-climaticas/ Wed, 12 Jun 2024 17:57:46 +0000 https://multiversonoticias.com.br/sem-energia-eletrica-eua-ja-sofrem-com-mudancas-climaticas/

Impacto ambiental das grandes indústrias já vem sendo sentido.

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O consumo desenfreado de recursos do planeta é uma realidade há alguns anos. Às vezes, fica difícil distinguir se isso se deve à incessante busca por lucro ou se de fato ultrapassamos os limites ambientais.

A questão é que agora o planeta está nos mostrando os resultados disso. Em 15 de novembro de 2022, o mundo atingiu a marca de 8 bilhões de habitantes, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Esse número vem crescendo constantemente desde a década de 1960. Curiosamente, essa época marcou tanto o início do boom comercial quanto os primeiros alertas dos cientistas sobre os riscos do aquecimento global e como nossas ações poderiam intensificá-lo.

Falta de energia é consequência de impactos ambientais – Foto: Canva

Setores responsáveis pela mudança climática

Hoje, o setor de alimentos é um dos maiores responsáveis pelas mudanças climáticas, gerando cerca de 40% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Além de utilizar 60% das terras agrícolas do mundo, como revelado por um estudo de 2018 do Faunalytics, e de ocupar 40% da superfície terrestre com fazendas industriais, o setor de alimentos consome também 70% da água doce disponível.

Para alimentar bilhões de pessoas, são utilizados incríveis 52,8 milhões de galões de água por segundo, consumindo entre 30% e 40% da energia global no processo.

Até 2050, espera-se que a população mundial atinja 9,5 bilhões de pessoas. Em 2017, os Estados Unidos já previam que 60% da população global estará vivendo em áreas urbanas até esse ano.

Assim, a produção precisará aumentar em 50% em relação a 2012 para acompanhar essa demanda crescente. No entanto, isso é apenas uma parte do problema, já que os EUA estão enfrentando escassez de energia elétrica.

Após 15 anos de estabilidade, a demanda por energia está aumentando novamente, e aqui estão os motivos.

Vilões do passado e futuro

Engana-se quem pensa que a startup Interlune, fundada pelo ex-presidente da Blue Origin, Rob Meyerson, tem apenas o objetivo de minerar hélio-3 da Lua para reduzir a exploração dos recursos naturais e as emissões de gases de efeito estufa na geração de energia.

Se até 2050 o hélio-3 se tornar uma fonte sustentável de energia elétrica, os custos ocultos da indústria não diminuirão o suficiente para proteger o planeta ou seus habitantes.

Atualmente, o estado da Geórgia, nos EUA, com mais de 10 milhões de habitantes, enfrenta escassez de energia devido à crescente demanda industrial.

As projeções para 2030 são 17 vezes maiores. Tanto é que a Arizona Public Service já prevê estar fora da capacidade de distribuição até o final da década.

Com base nisso, a corrida pela eletricidade ganhou um novo participante ativo, responsável pelo desequilíbrio na cadeia: a inteligência artificial.

Os data centers, conhecidos como grandes consumidores de energia, estão exacerbando a escassez ao exigirem infraestruturas que consomem mais energia do que os centros de processamento tradicionais.

A Microsoft, juntamente com outras gigantes como Amazon e Apple, construirá um novo data center a cada 3 a 6 dias este ano nos EUA.

O norte da Virgínia e o Texas precisarão de energia equivalente a várias usinas nucleares para atender à demanda desses novos centros, segundo a Agência Internacional de Energia.

Enquanto isso, a política industrial de Biden atrai fabricantes, incluindo os de tecnologia limpa, como painéis solares e baterias de carros elétricos, impulsionados por incentivos federais lucrativos.

Existe solução para esse problema, afinal?

Para especialistas energéticos e cientistas políticos envolvidos no debate, a questão mais relevante não é se os EUA têm capacidade tecnológica e física para resolver esse problema.

Em vez disso, o foco deve ser saber se o governo permitirá que as fornecedoras de energia atuem livremente ou se serão obrigadas por lei a adotar soluções mais limpas e econômicas durante essa crise.

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Grave! Área do Brasil pode virar deserto em breve https://multiversonoticias.com.br/grave-area-do-brasil-pode-virar-deserto-em-breve/ Tue, 11 Jun 2024 20:57:38 +0000 https://multiversonoticias.com.br/grave-area-do-brasil-pode-virar-deserto-em-breve/

Região conecta o sertão e a caatinga do Nordeste à zona da mata.

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No Nordeste, a única área verde está ameaçada de desertificação. O agreste, uma vegetação semiárida presente em certos estados da região, está perdendo terreno para as áreas desérticas vizinhas e diminuiu mais de 50% no ano passado.

Esse fenômeno é impulsionado pelas secas-relâmpago, que, apesar de serem rápidas, causam danos significativos.

Agreste nordestino pode virar quase um deserto em breve, segundo pesquisadores – Foto: Reprodução

Área brasileira vai virar deserto? Entenda o caso

Um estudo da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), realizado pelo Laboratório de Processamento de Imagens de Satélites (LAPIS), revela que 55% da área verde foi perdida devido às secas-relâmpago.

Esse fenômeno, que pode durar de uma semana a um mês, tem causado danos severos. Como resultado, a região pode passar de semiárida para desértica.

A devastação não é recente e ocorre desde a década de 1990. Desde 1993, tanto o governo quanto os cientistas têm monitorado a situação do semiárido brasileiro e já identificaram uma redução significativa dessa área.

Impacto das secas

O estudo examinou o impacto das secas repentinas na biomassa e na umidade do solo entre fevereiro e março, de 2004 a 2022.

Durante esse período, essas microsecas prevaleceram sobre outros tipos de seca, como a meteorológica, agrícola e hidrológica.

Essas secas repentinas estão associadas ao atual estágio da mudança climática, que intensifica os eventos climáticos extremos.

A combinação da diminuição da cobertura vegetal e do aumento das temperaturas durante as secas tem exacerbado a degradação e a aridez da região.

O que pode ser feito?

O aquecimento global, resultante das mudanças climáticas, é uma das principais causas do aumento da desertificação. Esse fenômeno tem impactos devastadores, contribuindo para a degradação dos ecossistemas e a perda de recursos naturais.

Uma medida que deve ser tomada a fim de enfrentar essa questão é evitar que a temperatura global ultrapasse 1,5  °C acima dos níveis pré-industriais.

Esse compromisso foi assumido por diversos países e é essencial para conter os efeitos nocivos da desertificação na região do Nordeste e em tantas outras ao redor do mundo.

Além disso, o desmatamento é outro fator que contribui para a redução do agreste, resultando na degradação das pastagens e no avanço da desertificação.

No entanto, o reflorestamento das áreas degradadas é uma das principais soluções – e uma das mais viáveis – para restaurar esses ecossistemas e evitar o avanço do deserto.

Neste sentido, é imprescindível preservar os biomas, pois eles abrigam uma biodiversidade fundamental para o desenvolvimento econômico e social da região, fornecendo serviços ecossistêmicos essenciais para as comunidades locais e para o equilíbrio ambiental.

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5 regiões do Brasil podem ficar submersas até 2100 – uma delas já sofre com a água https://multiversonoticias.com.br/5-regioes-do-brasil-podem-ficar-submersas-ate-2100-uma-delas-ja-sofre-com-a-agua/ Sun, 26 May 2024 21:00:47 +0000 https://multiversonoticias.com.br/5-regioes-do-brasil-podem-ficar-submersas-ate-2100-uma-delas-ja-sofre-com-a-agua/

Um relatório da ONG Climate Central destaca áreas costeiras no Brasil que poderiam estar cobertas pela água do mar até o ano de 2100, dentre elas está o Rio Grande do Sul.

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Nos últimos tempos, a NASA tem nos alertado sobre o fato de o oceano estar subindo. O que significa que o nível global do mar está aumentando.

A empresa fez alguns estudos e descobriu que entre 1993 e 2023, o nível subiu cerca de 9,4 centímetros. Isso dá uma média de aumento de 0,3 centímetros por ano, mas nos últimos dez anos, a média subiu para 0,42 centímetros por ano.

Uma pesquisa feita pela Climate Central, organização sem fins lucrativos dos EUA, revela que se continuarmos emitindo gases de efeito estufa no ritmo atual, o que pode levar a um aquecimento global de 3°C, cerca de 50 grandes cidades ao redor do mundo podem ser inundadas pelo aumento do nível do mar.

O Brasil também não escapará dessa situação. Segundo o estudo, áreas costeiras das regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste do país estão sob alerta, pois serão severamente impactadas pelo aumento do nível do mar.

Essas regiões precisam estar atentas aos riscos.

Cidades do Rio de Janeiro estão entre as ameaçadas pelo aumento do nível do mar – Foto: Reprodução

Aumento do nível do mar e suas consequências

Os cientistas da Climate Central realizaram uma análise para identificar as áreas mais vulneráveis nos próximos anos, considerando diferentes cenários de aquecimento, e os resultados foram preocupantes.

Eles destacaram que a poluição do ar e o derretimento das geleiras da Groenlândia e da Antártica são os principais impulsionadores do aumento do nível do mar.

Com um aumento de 3°C na temperatura global, estima-se que a linha de maré alta possa avançar sobre as áreas onde vive aproximadamente 10% da população mundial atual, o que corresponde a mais de 800 milhões de pessoas.

Nesse contexto, muitas nações insulares de pequeno porte enfrentam a ameaça iminente de perder praticamente todo o seu território.

A diretora de pesquisas da NASA, diz:

“As atuais taxas de aceleração significam que estamos no caminho para adicionar mais 20 centímetros ao nível médio global do mar até 2050 […] aumentando a frequência e os impactos das inundações em todo o mundo.”

No caso de um aquecimento de 3°C, a China, a Índia, o Vietnã e a Indonésia emergem como os quatro principais países em maior risco de lidar com o aumento do nível do mar a longo prazo.

Além disso, diversas ilhas, incluindo as Ilhas Cocos, Maldivas, Ilhas Cayman e Bahamas, poderiam ter mais de 90% de suas populações vivendo abaixo do nível do mar.

Mesmo se as emissões de carbono fossem drasticamente reduzidas conforme o Acordo Climático de Paris, limitando o aquecimento a 1,5°C, ainda assim poderíamos esperar um aumento médio global no nível do mar de 2,9 metros ao longo de vários séculos.

Isso destaca a importância de medidas urgentes para lidar com as mudanças climáticas e seus impactos inevitáveis.

As regiões ameaçadas de submergir

Segundo a pesquisa, várias cidades na costa brasileira podem ficar parcialmente submersas até o ano de 2100.

O Rio Grande do Sul era uma das regiões que sofriam a ameaça e, infelizmente, começou a sofrer com os efeitos do clima. Enchentes assolaram o estado, deixaram milhares de desabrigados e um número ainda inconclusivo de mortos.

O estado do Pará, na Região Norte do Brasil, é apontado como um dos locais mais afetados pelo avanço do mar, segundo o estudo.

Grande parte da ilha de Marajó está prevista para ficar submersa, assim como áreas das cidades de Belém e Bragança.

No Maranhão, parte da costa de São Luís e as ilhas de Santana e Carrapatal estão previstas para ficar completamente submersas até o ano de 2100.

Além disso, espera-se que o renomado Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses seja parcialmente encoberto pelas águas.

No Amapá, até o final deste século, espera-se que a água do mar encubra a Reserva Biológica do Lago Piratuba e a Ilha de Maracá, assim como a cidade de Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa, e algumas áreas da capital Macapá, banhadas pelo Rio Amazonas.

No Rio de Janeiro, várias cidades costeiras do estado estão em risco de serem afetadas. Áreas como a Ilha do Governador, Duque de Caxias e Campos Elíseos enfrentam o perigo de ficarem submersas.

Além da capital, outras cidades como Campos dos Goytacazes e Cabo Frio também serão atingidas pelo aumento do nível do mar.

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Descubra como e quando a La Niña vai impactar o clima no Brasil https://multiversonoticias.com.br/descubra-como-e-quando-a-la-nina-vai-impactar-o-clima-no-brasil/ Sun, 17 Mar 2024 16:59:34 +0000 https://multiversonoticias.com.br/descubra-como-e-quando-a-la-nina-vai-impactar-o-clima-no-brasil/

Entenda como o fenômeno La Niña impacta o clima do Brasil e quais são os efeitos esperados.

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Com a previsão da chegada do fenômeno La Niña no segundo semestre de 2024, especialistas alertam para os possíveis impactos que ele poderá trazer ao Brasil.

La Niña é um fenômeno climático que ocorre no oceano Pacífico, caracterizado por temperaturas mais frias do que o normal na superfície das águas.

Isso tem impacto direto no clima de diversas regiões do mundo, provocando alterações nas correntes de vento e influenciando a distribuição de chuvas.

Geralmente, La Niña está associada a um aumento das chuvas em certas áreas, como no sul dos Estados Unidos e no norte da América do Sul, enquanto outras regiões sofrem com estiagens e secas prolongadas.

Vejamos como sua passagem pode afetar o Brasil.

Impacto no Brasil

No Brasil, o La Niña tende a aumentar a quantidade de chuvas na região Norte do país, especialmente na Amazônia.

Isso pode resultar em inundações e no aumento do fluxo dos rios, impactando diretamente a população local.

Além disso, a região Sul tende a enfrentar períodos de seca, o que pode prejudicar as plantações e a agricultura da região.

O padrão do clima em passagens do fenômeno La Niña – Imagem: Nottus Meteorologia/Reprodução

Outros impactos previstos no Brasil incluem frentes frias intensas e prolongadas, que podem derrubar as temperaturas do país, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste.

No entanto, é importante ressaltar que cada evento de La Niña é único e pode apresentar variações em relação à intensidade e padrões climáticos.

Com isso, é fundamental que a população e os órgãos competentes estejam preparados para lidar com os possíveis impactos do La Niña e adotar medidas preventivas para minimizar seus efeitos.

Também é importante monitorar de perto o fenômeno La Niña para prever e lidar com seus possíveis efeitos adversos na agricultura, no abastecimento de água e em outras atividades humanas.

Acompanhar as previsões meteorológicas e estar atento às orientações das autoridades são atitudes importantes para garantir a segurança e o bem-estar de todos diante das mudanças climáticas.

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