No universo dos motociclistas, a busca por soluções que tragam mais conforto e praticidade durante a pilotagem é constante.

Entre as novidades, ganham destaque capacetes equipados com tecnologia de intercomunicação Bluetooth, recurso que permite ouvir instruções de navegação, fazer chamadas ou escutar música sem a necessidade de usar as mãos.

Mas o que poderia ser visto como um avanço traz à tona uma polêmica: estaria tal prática dentro dos limites da lei?

Enquanto alguns veem nesses capacetes um passo à frente na inovação, outros questionam suas implicações legais.

O ponto central da discussão gira em torno da segurança e da atenção dos motociclistas ao trânsito.

Será que usar um capacete com intercomunicador compromete a atenção do piloto ou, pelo contrário, pode até contribuir para uma direção mais segura?

A legislação atual frente à tecnologia nos capacetes

Capacetes com Bluetooth em motos: inovação segura ou risco no trânsito? – Imagem: Reprodução

No estado de São Paulo, a resposta é clara: o Conselho Estadual de Trânsito (Cetran-SP) coloca limites bem-definidos ao uso desses dispositivos.

Segundo o órgão, qualquer sistema que possa distrair o motorista, incluindo capacetes com tecnologia Bluetooth, configura infração de trânsito.

A penalidade para quem descumpre tal regulamentação é uma multa de R$ 130,16, além de 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A situação se agrava caso o motociclista seja pego utilizando simultaneamente o celular, o que eleva a multa para R$ 293,47 e gera 7 pontos na CNH.

Entenda as diferenças regionais

Por outro lado, em Santa Catarina, a visão sobre o assunto difere significativamente. O Cetran-SC argumenta que o uso desses capacetes equipados com alto-falante Bluetooth não representa uma violação das normas de trânsito.

O órgão se baseia no fato de que os fones de ouvido estão integrados ao capacete e não inseridos diretamente nos ouvidos do condutor.

Por que a opinião é tão dividida?

A divergência de opiniões entre estados sobre o uso desses capacetes evidencia um desafio comum em nossa sociedade: adaptar (ou criar) leis existentes às novas realidades trazidas pela tecnologia.

Enquanto a legislação busca garantir a máxima segurança no trânsito, a tecnologia avança e oferece ferramentas que podem, em alguns casos, aumentar a segurança dos usuários, em outros, causar distrações.

Portanto, o uso de capacetes com tecnologia integrada traz à tona uma questão complexa que equilibra inovação tecnológica e legislação de trânsito.

Até que as leis sejam atualizadas para refletir as nuances da tecnologia moderna, os motociclistas devem se informar sobre as regulamentações específicas de seu estado.

Além disso, precisam sempre priorizar a segurança e a atenção nas estradas, independentemente das funcionalidades que seus equipamentos possam oferecer.

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No Brasil, existem várias regras de trânsito direcionadas para a segurança de condutores e passageiros que não se aplicam apenas a carros, mas às motos tmabém.

Um dos pontos essenciais para a segurança dos motociclistas é o uso adequado e correto do capacete, de acordo com as normas de trânsito atuais.

Além de usar o capacete de forma correta, é importante que o item atenda a certos requisitos, e aqueles que não estiverem de acordo com as normas do CTB poderão levar multas.

Considerando isto, antes de se estressar com tais exigências, é necessário estar ciente de que o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) estabeleceu um padrão para capacetes que oferecem uma segurança mais eficaz em caso de colisão.

Portanto, é essencial usar um capacete com as características solicitadas. Apesar disso, há um modelo específico de capacete que tem gerado polêmica e foi considerado ilegal devido ao seu potencial de causar distrações.

Esse capacete possui a função de realizar conexões via Bluetooth.

Foto: Reprodução

Por que o novo capacete é inadequado?

O motivo da proibição deste modelo é claro: ele pode acabar causando inúmeras distrações durante a condução do veículo, assim como propicia o uso do celular enquanto o condutor dirige.

Ao utilizar esse tipo de capacete, o condutor corre o risco de perder o foco no que está acontecendo ao seu redor. Por sua vez, essas distrações podem resultar em acidentes e colocar em perigo não apenas a vida do motociclista, mas a de outras pessoas no trânsito.

Quem for pego usando capacetes com viva-voz integrado está sujeito a uma infração média, que acarreta uma multa de R$ 130,00, além da redução de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Essas medidas visam garantir a segurança no trânsito e evitar situações de risco desnecessárias.

Portanto, é importante que os motociclistas estejam cientes das regulamentações relacionadas ao uso de capacetes e sigam as normas invioláveis.

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Existem algumas opções de transporte rápido para quem não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Com o tempo acelerado, em que perder tempo não é uma opção, ter alternativas além do transporte público ou de aplicativo para se locomover é necessário. Pensando nisso, separamos a lista de motos que não precisam de CNH para circular nas cidades.

Bicicletas elétricas: ótimas opções para quem precisa de um meio de transporte e não tem CNH 

Também conhecidas como bikes elétricas, as motos que não precisam de CNH fazem sucesso entre as pessoas que buscam meios de transportes alternativos e que facilite o deslocamento na cidade, evitando o caos do trânsito. Confira a seguir um pouco sobre cada uma delas:

1. Two Dogs Pliage

Esse modelo possui 250 w, além de ser bivolt! A duração da bateria é de aproximadamente oito horas e, quando carregada completamente, consegue alcançar cerca de 40 km. Uma ótima vantagem para esse transporte é que ele é dobrável. O preço correspondente é de R$ 4,5 mil.

2. Caloi Mobilete

Sucesso desde os anos 1990, essa bike elétrica vem com um motor de 350 W. Ela dispõe de duas formas de acelerador, no display ou nos movimentos de pedal. Com a carga máxima, ela alcança 30 km e o preço médio é de R$ 8 mil.

3. Zero Luna

Esse modelo oferece ainda mais estabilidade para quem precisa se locomover com rapidez e eficiência! Possui motor de 350W e alcança até 25 km. Com a carga total da bateria, chega a 40 km. No mercado, vale R$ 6,5 mil.

4. Tailg Junior

Essa opção é um ótimo custo-benefício! Com motor de potência 350 w, consegue percorrer 35 km com a bateria total. O valor é de R$ 4,9 mil.

5. Tailg Difly 

Também com motor 350 w, chega a 25 km/h e a duração da bateria máxima pode ser de até 45 km. O preço estabelecido é de R$ 11 mil. No seu design, possui um bagageiro na frente e luminosidade nas laterais.

6. Smart Bike

No valor de R$ 5 mil, essa bike pode percorrer 40 km com motor de 250 W. Essa é uma das opções mais escolhidas por moradores das grandes cidades.

7. Mobi S1

Com um design tradicional e motor de 240 w, custa em média R$ 6,3 mil. A bateria oferece suporte de 40 km quando carregada completamente. Em relação à performance, ela chega a 25 km/h.

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