Arquivos missao espacial - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/missao-espacial/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Mon, 04 Mar 2024 12:20:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Missão histórica: Estados Unidos voltam à Lua após mais de 50 anos https://multiversonoticias.com.br/missao-historica-estados-unidos-voltam-a-lua-apos-mais-de-50-anos/ Mon, 04 Mar 2024 12:21:09 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=200352

Missão comercial com o apoio da NASA consegue pousar em solo lunar. Objetivo, além do transporte humano, é coletar dados no local.

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A empresa aeroespacial Intuitive Machines realizou um feito importante no último dia 22 de fevereiro. Ela conseguiu efetivar a missão IM-1 Odysseus, também chamada de Nova-C, e chegou ao solo lunar.

Isso significa que a companhia não conseguiu, somente, realizar a primeira missão comercial de sucesso na Lua, mas também representa o primeiro pouso norte-americano no território lunar, desde o fim das missões Apollo, em 1972.

O Odysseus foi lançado no dia 15 de fevereiro. A espaçonave Falcon 9, da SpaceX, saiu do Kennedy Space Center, localizado em Cabo Canaveral, na Flórida.

Ao todo, a viagem durou uma semana. A sonda adentrou a órbita lunar no dia 21 e finalizou o pouso no dia seguinte.

Missão comercial com destino à Lua

NASA deu todo o apoio técnico para garantir o sucesso da missão IM-1 Odysseus. Foto: Reprodução

A missão comercial integra o programa da NASA, chamado CLPS (sigla em inglês para Serviços Comerciais de Carga Útil Lunar).

O grande objetivo desse programa é incentivar o crescimento de missões comerciais e popularizar tal opção de serviço. Para isso, a NASA oferece todo o apoio adequado.

O sucesso da IM-1 Odysseus é um marco importante. A espaçonave levou seis instrumentos da NASA para captar imagens e coletar dados do solo lunar, especialmente da cratera Malapert, próxima ao polo sul da Lua.

As informações coletadas vão ajudar em missões futuras, a exemplo da Artemis, que está em processo de desenvolvimento pela NASA. Ela pretende levar o primeiro homem negro e a primeira mulher para a Lua.

Falha em outra missão lunar

A IM-1 Odysseus carregava muita expectativa. Em muito, porque um mês antes outra missão comercial havia falhado na tentativa de chegar à Lua.

Ela também fez parte do programa CLPS, mas era de responsabilidade da Astrobotic.

Nesse contexto, vale lembrar que, em 2021, a Índia e o Japão conseguiram pousar em solo lunar, o que surpreendeu o planeta.

O feito foi importante para diversificar as frentes e incentivar a atividade de outras empresas estatais com o mesmo objetivo.

Hoje, o que se pode chamar de nova corrida espacial envolve diferentes países, mas com destaque para os projetos desenvolvidos nos EUA e na China.

As duas nações planejam levar pessoas para o espaço e construir bases de exploração permanentes.

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Humanidade tem alterado a era geológica da Lua https://multiversonoticias.com.br/humanidade-tem-alterado-a-era-geologica-da-lua/ Mon, 25 Dec 2023 22:42:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/humanidade-tem-alterado-a-era-geologica-da-lua/

Os seres humanos conseguiram dar origem a uma nova era geológica no satélite natural do planeta.

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A Lua, que já foi um lugar distante e intocado, tem sido transformada pela atividade humana, de acordo com pesquisadores da Universidade do Kansas.

Tal mudança profunda levou à sugestão de que entramos em uma nova era geológica, chamada de Antropoceno Lunar.

Essa fase marca a influência significativa da humanidade sobre o satélite natural, uma ideia paralela ao Antropoceno na Terra.

Entenda o Antropoceno Lunar

O conceito se apoia na história da exploração lunar. Desde a primeira aterrissagem da nave Luna 2 da URSS em 1959, mais de cem missões visitaram o astro.

Tais missões, bem-sucedidas ou não, pilotadas ou automáticas, impactaram de variadas formas a superfície lunar.

Justin Holcomb, autor principal do estudo e investigador na Universidade do Kansas, destaca a importância de reconhecer essas interferências antes que se tornem irreparáveis.

Primeiro pouso tripulado na Lua ocorreu em 1969 – Imagem: Mathieu van den Berk/Reprodução

As mudanças causadas pelas atividades humanas na Lua são diversas e significativas. Os rovers e landers alteram a textura do regolito lunar, o que é bem diferente dos processos naturais, como impactos de meteoritos.

Além disso, muitos resíduos das missões humanas permanecem no satélite, inclusive componentes de naves espaciais, sacos de lixo, equipamento científico, bandeiras e até bolas de golfe.

Os pesquisadores alertam que, apesar de não possuir atmosfera nem magnetosfera, a Lua tem uma exosfera delicada e áreas com gelo que podem ser afetadas pelas atividades humanas. Eles salientam ainda a importância de minimizar impactos negativos nas futuras missões lunares.

Um aspecto interessante destacado pelos pesquisadores é a importância dos locais lunares com valor histórico e antropológico. Atualmente, tais pontos não têm proteções legais ou políticas contra perturbação.

O conceito do Antropoceno Lunar visa aumentar a consciência e a contemplação sobre nosso impacto na superfície lunar, bem como a nossa influência na preservação de artefatos históricos.

Portanto, o Antropoceno Lunar representa uma conscientização crítica sobre o papel da humanidade no sistema solar e a necessidade de um planejamento cuidadoso para preservar tanto o ambiente lunar quanto o patrimônio histórico que ele abriga​​​​​​.

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Nasa é pioneira ao coletar amostra de asteroide; entenda como isso impacta tudo o que conhecemos https://multiversonoticias.com.br/nasa-e-pioneira-ao-coletar-amostra-de-asteroide-entenda-como-isso-impacta-tudo-o-que-conhecemos/ Wed, 27 Sep 2023 23:20:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/nasa-e-pioneira-ao-coletar-amostra-de-asteroide-entenda-como-isso-impacta-tudo-o-que-conhecemos/

A Nasa concluiu sua primeira missão de retorno com amostra de asteroide, trazendo material do asteroide Bennu, o que possibilitará estudos sobre a formação do Sistema Solar e a origem da vida na Terra.

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A missão OSIRIS-REx, da Nasa, teve um marco histórico na exploração espacial ao realizar com sucesso a primeira missão de retorno com amostra de um asteroide.

Nessa emocionante jornada, a espaçonave OSIRIS-REx viajou 1,2 bilhão de milhas até o asteroide Bennu para coletar valiosas amostras que podem conter segredos fundamentais sobre a formação do nosso Sistema Solar e a origem da vida na Terra.

“A Nasa investe em missões de corpos celestes, como a OSIRIS-REx, para investigar a rica população de asteroides em nosso Sistema Solar, que pode nos fornecer pistas sobre como o Sistema Solar se formou e evoluiu”, disse Melissa Morris, executiva do programa OSIRIS-REx, em uma visão geral da missão. “É a nossa própria história de origem.”

Por que isso é importante?

Porque os asteroides, essencialmente pedaços remanescentes da formação do Sistema Solar, podem conter pistas vitais sobre como nosso sistema planetário evoluiu ao longo de bilhões de anos.

A cápsula de ciência da missão contendo amostras preciosas do asteroide Bennu foi habilmente liberada da espaçonave enquanto passava pela Terra a uma velocidade vertiginosa de cerca de 27 mil milhas por hora.

Posteriormente, essa cápsula foi cuidadosamente guiada por paraquedas e pousou no Utah Test and Training Range, do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Foto: George Frey/Reprodução

A complexidade dessa missão foi exemplificada pela necessidade de precisão extrema, desde a coleta das amostras no asteroide Bennu até o retorno seguro à Terra.

“A navegação realmente precisa, necessária para orbitar Bennu e pousar e coletar nossa amostra, era de menos de um metro de distância de nosso alvo”, disse Sandra Freund, gerente do programa OSIRIS-REx, em um briefing pré-pouso. “Isso ilustra o tipo de precisão de navegação que tivemos ao longo desta missão.”

As amostras coletadas da cápsula foram prontamente recuperadas na paisagem desértica de Utah por equipes de resgate, marcando um momento crucial na missão.

A cápsula será transportada para uma sala limpa temporária, onde será desmontada e submetida a uma purga de nitrogênio. Isso garantirá que a amostra permaneça intocada pela atmosfera terrestre antes de ser enviada ao Johnson Space Center em Houston, Texas, para análise.

Mas por que todo esse esforço? O que torna as amostras de asteroides tão importantes? A resposta reside na busca por compostos orgânicos traços.

“Estamos realmente interessados ​​​​em vestígios de química molecular orgânica”, disse Dante Lauretta, investigador principal da OSIRIS-REx ao The Verge . “Nós realmente queremos entender as coisas que são usadas na biologia hoje: como aminoácidos, que formam proteínas e ácidos nucleicos que compõem nossos genes, foram formados em antigos corpos de asteroides e entregues à Terra a partir do espaço sideral?”

Os cientistas estão particularmente interessados em entender se os blocos de construção essenciais da vida, como aminoácidos que formam proteínas e ácidos nucleicos que compõem os genes, podem ter se formado em asteroides antigos e sido entregues à Terra por meio de impactos cósmicos.

Essa teoria, apesar de parecer fantástica, é apoiada em evidências sólidas e amplamente aceitas pela comunidade científica.

No entanto, para confirmá-la, os cientistas precisam de acesso a amostras de asteroides não contaminadas pela atmosfera terrestre.

Um empenho global

A missão OSIRIS-REx é a primeira da Nasa a trazer uma amostra de asteroide de volta à Terra, mesmo tendo seguido os passos da agência espacial japonesa JAXA, que fez coletas de amostras de asteroides em suas missões Hayabusa e Hayabusa 2.

A primeira missão Hayabusa trouxe uma quantidade mínima de material, a segunda missão conseguiu retornar cerca de cinco gramas de amostras do asteroide Ryugu em 2020.

A OSIRIS-REx está retornando com muito mais material do asteroide Bennu, cerca de 250 gramas, o que permitirá uma pesquisa mais aprofundada, especialmente na busca por materiais.

As duas missões são vistas como complementares, uma vez que os asteroides Ryugu e Bennu são semelhantes, mas apresentam diferenças notáveis em termos de cor e composição.

“Nem todos os asteroides são iguais”, disse Lauretta, que também é membro da equipe Hayabusa 2.

Quando observamos os asteroides Ryugu e Bennu, não podemos deixar de notar a semelhança surpreendente em suas formas, lembrando a rotação de um pião.

No entanto, por trás dessa aparência compartilhada, esses dois corpos celestes revelam distinções marcantes, principalmente em relação às suas colorações.

Ryugu exibe um tom avermelhado e imponente, Bennu, por outro lado, apresenta-se menor e com uma coloração azulada. Essa divergência tem intrigado os cientistas, que anseiam compreender seu significado.

Não se sabe ao certo por que existe essa diferença de cor, mas analisar e comparar as amostras da Terra pode ajudar a entender como os asteroides são semelhantes e, ao mesmo tempo, diferentes.

“Vemos isso não como dois programas de análise de amostras, mas como um grande programa de análise de amostras”, disse Lauretta, “porque é um esforço mundial”.

Além disso, essas amostras de asteroides proporcionam uma janela fascinante para os primórdios do Sistema Solar. Eles podem conter materiais com idades muito mais antigas do que qualquer item encontrado na Terra, possibilitando uma análise direta da história do nosso sistema planetário.

Uma janela para os primórdios do Sistema Solar

Quando os cientistas se propõem a desvendar o mistério da formação da Terra, sabem que precisam olhar para além de nosso próprio planeta, direcionando seu olhar para o vasto cenário do Sistema Solar.

Os sistemas estelares nascem a partir da condensação de enormes nuvens de gás, que eventualmente se colapsam para formar uma estrela central, criando, simultaneamente, um disco giratório de matéria ao seu redor.

Esse fenômeno é prontamente observado em outros sistemas estelares, mas também encontramos evidências dessa formação única em nossa casa cósmica: os planetas orbitam o Sol em uma direção uniforme e em um plano singular. Apoiando, assim, a teoria de que eles se originaram a partir do mesmo disco de matéria primordial.

Parte desse material cósmico se aglutinou para formar os planetas, enquanto outra parte se incorporou aos primeiros asteroides, alguns dos quais permanecem em órbita até os dias de hoje.

Para os cientistas, desvendar os segredos da formação da Terra implica um olhar que ultrapassa os limites de nosso planeta e se estende ao Sistema Solar como um todo.

Curiosamente, as estimativas acerca da idade do próprio Sistema Solar derivam da análise de grãos minúsculos encontrados em meteoritos que caíram em nosso planeta.

Isso se deve ao fato de que a Terra está sujeita a processos como a erosão e a movimentação de placas tectônicas, que atuam como apagadores da história mais remota do nosso planeta.

Assim, as rochas mais antigas já descobertas na Terra têm cerca de 4 bilhões de anos, enquanto o material encontrado em asteroides pode ser ainda mais antigo.

“Os asteroides datam de cerca de 500 milhões de anos antes das rochas mais antigas da Terra. Então, como geóloga, quero voltar ao início”, disse Lauretta. “E o mais divertido é que, quando você olha para asteroides, você vai literalmente até o início do Sistema Solar.”

Acredita-se que Bennu, o asteroide do qual a OSIRIS-REx coletou sua amostra, seja composto por material com cerca de 4,5 bilhões de anos, o que o transforma em um potencial pássaro do tempo que pode revelar pistas cruciais sobre as fases iniciais do Sistema Solar.

Imagem: Nasa/Reprodução

No entanto, a confirmação dessa idade só será possível após uma análise detalhada ter sido concluída.

A missão OSIRIS-REx e o asteroide Apophis

Após concluir sua missão pioneira de retorno com amostra de um asteroide, a sonda OSIRIS-REx não encerrou suas atividades no espaço.

Mesmo que não possa coletar outra amostra, a nave espacial continua a ser uma plataforma de pesquisa valiosa, equipada com energia, um sistema de propulsão e instrumentos científicos totalmente funcionais.

Agora, ela está pronta para uma nova e empolgante missão, que envolve o estudo de um alvo completamente diferente: o asteroide Apophis.

Por uma feliz coincidência na dinâmica orbital, a sonda rebatizada como OSIRIS-APEX terá a oportunidade de se encontrar e estudar o asteroide Apophis.

“Em 2029, em abril, o Apophis voará a 30.000 quilômetros da superfície da Terra, que é aproximadamente a altitude em que nossos satélites meteorológicos orbitam”, disse Lauretta. “É o maior e mais próximo sobrevôo de um asteroide em mil anos”, o que poderá ser visto a olho nu em alguns locais da Terra.

Esse asteroide é um dos mais famosos do Sistema Solar devido à sua trajetória. A missão OSIRIS-APEX permitirá que a sonda acompanhe o percurso do asteroide Apophis ao redor da Terra e conduza uma série de observações científicas valiosas.

Essa oportunidade rara proporcionará novos insights sobre as características e a composição do asteroide, ajudando os cientistas a aprofundar sua compreensão dos objetos próximos à Terra.

Enquanto isso, a cápsula contendo as preciosas amostras do asteroide Bennu será encaminhada para uma instalação especial no Johnson Space Center da Nasa, localizado em Houston, Texas, nos Estados Unidos.

Lá, começará a emocionante jornada de análise química dessas amostras, que podem conter segredos sobre a formação do Sistema Solar e a origem da vida na Terra.

A missão OSIRIS-REx, que começou com a audaciosa coleta de amostras do asteroide Bennu, continua a surpreender e inspirar à medida que se aventura em direção a novos destinos no espaço sideral.

O trabalho da equipe de cientistas e engenheiros que dedicaram anos a essas missões está longe de terminar, pois eles aguardam com expectativa o próximo capítulo emocionante dessa jornada interplanetária.

“Sou uma das primeiras pessoas na Terra a ver a cápsula, pois ela está posicionada no deserto. Será um momento bastante emocionante para mim”, disse Lauretta. “Estamos construindo, testando e projetando há mais de 12 anos. Portanto, é o fim de uma jornada muito, muito longa e o início do próximo capítulo.”

À medida que a exploração espacial continua a expandir nossos horizontes, a busca por respostas sobre as origens do nosso Sistema Solar e da vida na Terra também avança, impulsionada por missões visionárias como a OSIRIS-REx e sua futura “encarnação”, a OSIRIS-APEX.

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Falhou: sonda Luna-25, da Rússia, colide com a Lua após décadas de preparação https://multiversonoticias.com.br/falhou-sonda-luna-25-da-russia-colide-com-a-lua-apos-decadas-de-preparacao/ Mon, 28 Aug 2023 17:40:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/falhou-sonda-luna-25-da-russia-colide-com-a-lua-apos-decadas-de-preparacao/
Fuso horário lunar deve ser estabelecido

Entenda os principais detalhes sobre o fracasso da missão russa à Lua mesmo após anos de preparação.

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Fuso horário lunar deve ser estabelecido

Uma tentativa histórica da Rússia em realizar sua primeira missão lunar em quase 50 anos foi marcada por um desfecho trágico. A espaçonave russa Luna-25, que estava programada para realizar um pouso no polo sul da Lua, encontrou seu fim em uma colisão com a superfície lunar.

A missão, que carregava consigo grandes expectativas científicas e marcaria um marco na exploração espacial russa, agora se tornou um marco de decepção.

O fracasso da missão lunar russa

A Luna-25, projetada para conduzir estudos no solo lunar por cerca de um ano, teve seu destino alterado de maneira drástica devido a uma interrupção na comunicação com a sonda.

Por sua vez, a agência espacial russa Roscosmos relatou que os esforços para estabelecer contato com a espaçonave não obtiveram sucesso. Acerca disso, cálculos preliminares indicam que a Luna-25 desviou de sua órbita planejada antes da colisão fatal.

Além disso, a agência informou que uma comissão de especialistas será formada para investigar as razões por trás do fracasso da missão.

A notícia da colisão veio logo após a sonda relatar uma “situação de emergência” durante a tentativa de entrar em uma órbita pré-pouso, que acabou impedindo que a manobra fosse realizada conforme os parâmetros estabelecidos.

Imagem: Roscosmos/Reprodução

Relembrando o passado espacial

A última sonda lunar russa a chegar à Lua foi a Luna-24, em 1976, quando a Rússia ainda fazia parte da União Soviética. Enquanto isso, a Nasa concluiu seu último pouso humano na Lua em 1972.

O retorno da Rússia às missões lunares, com a Luna-25, era aguardado com entusiasmo, mas os resultados agora deixam um gosto amargo na história da exploração espacial russa.

A missão Luna-25 foi lançada em 10 de agosto, com a expectativa de realizar estudos detalhados na Lua. A sonda enviou suas primeiras imagens do espaço em 13 de agosto, incluindo selfies com a Lua e a Terra ao fundo.

A espaçonave alcançou a órbita lunar em 16 de agosto, mas os problemas surgiram no momento crucial do pouso.

A região de pouso principal da Luna-25 seria a Cratera Boguslawsky, com pontos de pouso de backup disponíveis em outras áreas.

Os principais objetivos científicos incluíam a busca por gelo de água, a análise do regolito e das rochas lunares, além de testar tecnologias para futuras missões de pouso na Lua.

O sucesso de Chandrayaan 3, da Índia

Enquanto a Rússia enfrenta o desapontamento da falha da Luna-25, a Índia também lançou uma sonda à Lua. A sonda Chandrayaan 3 foi a primeira a pousar no polo sul da Lua recentemente, entre os dias 23 e 24 de agosto.

Por sua vez, a Nasa também mantém planos ambiciosos para o polo sul da Lua por meio de seu programa Artemis. Apesar do revés da missão Luna-25, a exploração espacial continua avançando em todo o mundo.

O incidente serve como um lembrete da complexidade e dos desafios envolvidos na exploração lunar e da importância de se aprender com cada tentativa, independentemente do resultado.

Em suma, a busca pelo conhecimento do Universo continua, e os olhos da ciência e da humanidade permanecem voltados para as estrelas.https://multiversonoticias.com.br/wp-content/uploads/2023/08/lua-lunar25.PNG

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Cientistas desvendam mistério de objeto encontrado em praia australiana https://multiversonoticias.com.br/cientistas-desvendam-misterio-de-objeto-encontrado-em-praia-australiana/ Mon, 14 Aug 2023 19:43:03 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=164297

No início de julho deste ano, uma praia em Green Head, na Austrália Ocidental, se tornou o cenário de um enigma fascinante. Um cilindro de metal, até então sem origem explicada, foi encontrado e causou um alvoroço nas redes sociais. Com inúmeras especulações circulando sobre o objeto, a Agência Espacial Australiana entrou em ação e […]

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No início de julho deste ano, uma praia em Green Head, na Austrália Ocidental, se tornou o cenário de um enigma fascinante. Um cilindro de metal, até então sem origem explicada, foi encontrado e causou um alvoroço nas redes sociais.

Com inúmeras especulações circulando sobre o objeto, a Agência Espacial Australiana entrou em ação e finalmente revelou a possível origem dele. De acordo com os cientistas, o objeto enigmático provavelmente se originou de um foguete espacial indiano.

Essa descoberta, além de satisfazer a curiosidade de muitos, também levantou questões sobre acordos internacionais relacionados a detritos espaciais.

A busca pela origem do objeto misterioso

A busca para desvendar esse mistério começou quando o objeto peculiar foi descoberto por moradores locais na praia de Green Head. Com um aspecto fora do comum, ele logo chamou a atenção das autoridades e se tornou um assunto viral nas redes sociais.

Diante da enxurrada de teorias, a Agência Espacial Australiana decidiu investigar o caso.

Foto do objeto misterioso que apareceu na praia de Green Head, na Austrália Ocidental. Foto: Agência Espacial Australiana/Reprodução

Após minuciosas análises e rastreamento de dados, os cientistas chegaram à conclusão de que o cilindro de metal provavelmente fazia parte de um terceiro estágio de um Veículo de Lançamento de Satélite Polar lançado pela Organização de Pesquisa Espacial Indiana (ISRO).

Procedência finalmente é confirmada

A descoberta da origem do objeto trouxe um alívio para os pesquisadores e para o público em geral, ávido por respostas. A Agência Espacial Australiana divulgou em suas redes sociais que está em contato com a ISRO para obter mais confirmações sobre a procedência do item.

Além disso, os tratados espaciais das Nações Unidas estipulam que detritos espaciais recuperados devem ser devolvidos ao país de origem. Essa colaboração internacional é essencial para garantir o cumprimento das obrigações entre as nações envolvidas e também para o avanço da ciência e exploração espacial de forma responsável.

Lições aprendidas

O caso do objeto misterioso na Austrália nos ensina importantes lições sobre a importância da cooperação internacional na exploração espacial. À medida que avançamos em nossas incursões ao espaço, o acúmulo de detritos espaciais se torna uma preocupação crescente.

Esses objetos errantes representam riscos significativos para futuras missões espaciais e para a segurança de nosso planeta. Portanto, a colaboração entre países e agências espaciais é fundamental para o desenvolvimento de práticas sustentáveis no espaço, garantindo que as maravilhas do universo possam ser exploradas de forma segura e benéfica para todos.

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Terra protegida! Missão DART, da NASA, tem sucesso ao desviar asteroide https://multiversonoticias.com.br/terra-protegida-missao-dart-da-nasa-tem-sucesso-ao-desviar-asteroide/ Tue, 14 Mar 2023 00:04:19 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=113069

Historicamente, asteroides têm sido objeto de estudo das agências espaciais, devido ao impacto que poderiam gerar em caso de colisão com o Planeta Terra. Recentemente, a “Missão DART”, da NASA (Agência Espacial Norte-Americana), conseguiu desviar o percurso de um asteroide através do envio de um foguete. O teste foi realizado em outubro de 2022 e […]

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Imagem: Reprodução

Historicamente, asteroides têm sido objeto de estudo das agências espaciais, devido ao impacto que poderiam gerar em caso de colisão com o Planeta Terra.

Recentemente, a “Missão DART”, da NASA (Agência Espacial Norte-Americana), conseguiu desviar o percurso de um asteroide através do envio de um foguete.

O teste foi realizado em outubro de 2022 e trouxe como resultado uma possível forma de proteger a humanidade contra potenciais colisões entre a Terra e os asteroides.

Missão DART 

Impacto foi registrado pelo Telescópio Espacial James Webb. Imagem: Reprodução Nasa/JWST

A missão DART (Double Asteroid Redirect Test, ou Teste de Redirecionamento de Asteroides Duplos, em tradução livre) foi planejada durante 5 anos, com lançamento oficial em novembro de 2021.

Sua nave impediu o asteroide Dimorphos de continuar o seu percurso, colidindo com ele em 26 de setembro do ano passado.

O asteroide possuía 160 metros de largura e orbitava outro asteroide maior, chamado Didymos. Além de desviar Dimorphos, a nave alterou sua órbita em cerca de 33 minutos.

Após o êxito, o chefe da NASA, Bill Nelson, informou em coletiva de imprensa o que a missão representou.

“Foi um momento decisivo para a defesa planetária e um momento determinante para a humanidade. Considerado um grande êxito reduzir a órbita em cerca de 10 minutos.

Mas, na verdade, reduzimos em 32. Com esta missão, mostramos ao mundo que a Nasa é séria como defensora deste planeta.”

Resultado e continuidade

Meses após o final da missão, ela continua sendo objeto de diferentes estudos na NASA. Um deles confirmou o impacto que a DART teve na desaceleração do asteroide, mudando sua órbita em 33 minutos.

Esse número é 25 vezes maior do que o esperado pela agência, que havia inicialmente calculado uma meta de 73 segundos.

Outra análise também mostrou que o impacto diminuiu a velocidade do Dimorphos em pelo menos 0,1 polegada por segundo.

A DART também se tornou um exemplo para as próximas missões com o objetivo de desviar asteroides, mostrando que é possível desenvolver esse tipo de proteção para o planeta.

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Nasa lançará Dragonfly para buscar vida em Titã, lua de Saturno https://multiversonoticias.com.br/sonda-dragonfly-procurara-por-vida-na-lua-de-saturno-chamada-tita/ Thu, 09 Mar 2023 19:37:52 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=111201

Em 2027 será lançada a missão Dragonfly, que pousará em Titã no ano de 2034. Os cientistas estão animados com a possibilidade de achar vida.

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No final de 2022, muitas pessoas ficaram encantadas com o lançamento do filme “Avatar: O caminho da Água” nos cinemas, que mostra seres humanoides N’Avi na lua fictícia chamada Pandora.

Entretanto, o que poucos sabem é que essa não é a primeira vez nem a última que veremos nas telas dos cinemas representações de vida extraterrestre.

Isso porque podemos estar alguns passos mais próximos de ver em outras telas vidas reais encontradas em nosso Sistema Solar.

Nesse contexto, a missão Dragonfly lançará uma sonda de mesmo nome para visitar a maior lua de Saturno, Titã. No entanto, não se espera encontrar seres animalescos muito menos humanoides, mas indícios de vida microscópica.

Essa missão está sendo realizada pela Agência Espacial Americana, a Nasa, e tem o lançamento do instrumento previsto para o ano de 2027, com chegada em 2034.

Sonda Dragonfly e possibilidade de encontrar vida

A sonda Dragonfly é similar a um drone e tem antenas para transmissão do sinal e proteção para o clima árido da lua Titã.

Os cientistas responsáveis pelo projeto estão particularmente animados com a possibilidade de encontrar novas formas de vida fora da Terra.

Grande parte disso por conta da possível descoberta trazer uma verdadeira revolução para a ciência moderna, podendo até alterar a forma como entendemos o surgimento da vida.

Além disso, há também as recentes descobertas em relação ao local de pouso da Dragonfly, pois os cientistas que estudam a lua acreditam que a cratera Selk, local de pouso, está com água em estado líquido.

O local foi escolhido especificamente, pois, apesar de a superfície da lua ser coberta por água, ela está solidificada devido às temperaturas extremamente baixas do local.

No entanto, o choque do asteroide com a superfície condicionou o derretimento do local, que permaneceu líquido por um tempo antes de ser novamente solidificado.

As pesquisas sugerem, contudo, que a água possui clatratos de metano, que, mesmo em água ou gelo, pode incendiar. Portanto, existe a possibilidade de a sonda se deparar com água líquida.

Thomas Zurbuchen, administrador na Nasa e um dos cientistas da missão Dragonfly, comentou sobre a sonda:

É notável pensar neste helicóptero voando quilômetros e quilômetros através das dunas de areia orgânica da maior lua de Saturno, explorando os processos que moldam esse ambiente extraordinário.

Dragonfly visitará um mundo cheio de uma grande variedade de compostos orgânicos, que são os blocos de construção da vida e podem nos ensinar sobre a origem da própria vida.”

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Estas 8 coisas que astronautas jamais podem fazer em órbita vão CHOCAR você! https://multiversonoticias.com.br/confira-8-coisas-que-um-astronauta-nao-pode-fazer-em-orbita/ https://multiversonoticias.com.br/confira-8-coisas-que-um-astronauta-nao-pode-fazer-em-orbita/#comments Tue, 07 Feb 2023 00:19:03 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=97898
Astronauta

Se você sonha ou já sonhou em ser um astronauta, vai gostar de saber o que é proibido aos seres humanos que vão para o espaço.

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Astronauta
Imagem: Canaltech/Reprodução

Os avanços conquistados pelos astronautas são muito estimados por todos, afinal, quem não se encanta ao saber que um desses seres humanos já foi à Lua? Mesmo assim, para conseguir desempenhar bem a função, é preciso abrir mão de atividades muito comuns para qualquer um de nós.

Então, se você sonha ou já sonhou em ser astronauta, vai gostar de saber o que é proibido aos seres humanos em missões no espaço.

8 coisas que astronauta não pode fazer

1. Beber Coca-Cola e cerveja

Esse não é um aspecto atribuído aos astronautas de todos os países, mas com certeza a todo aquele que for americano. A cerveja não é a única bebida alcoólica proibida, todas são.

Já no caso dos refrigerantes, a proibição se dá pelo fato de suas composições químicas que o tornam gaseificado, e a gaseificação da bebida não se separa da microgravidade.

2. Tomar banho e chorar

Chorar é impossível, já que a gravidade zero não as deixa escorrer, como em nosso caso; o mesmo ocorre com o banho, por isso, nas estações do espaço, nem chuveiros existem.

Mas você deve estar se perguntando o que acontece com o xixi. Nesse caso, existe um acoplador em formato de cone onde o astronauta pode se aliviar na hora que a vontade de fazer xixi aperta. Esse acoplador suga o xixi e o transfere para um recipiente.

3. Sentir cheiros e gostos

Não que isso seja proibido, mas fica comprometido pelo fato de os líquidos do corpo funcionarem de uma forma diferente. Assim, ele sobe para a cabeça do astronauta, entupindo as vias nasais e impedindo cheiro e gosto.

4. Alimentos em pó

Os alimentos em pó, como sal de comida, não são permitidos porque podem acabar flutuando e prejudicando os equipamentos da nave espacial. É o caso das migalhas de pão, por isso não espere encontrar esse alimento no espaço.

5. Ter relações sexuais

Sim, você leu corretamente! Além de não poder sexo, eles também não podem se masturbar. Os astronautas dormem amarrados, e qualquer esforço por parte deles causa dor de cabeça e náuseas. Além disso, com gravidade zero, é impossível que o homem consiga ter ereção; ou seja, nada no espaço favorece um momento para sexo.

6. Usar canetas

A gravidade impede que a tinta das canetas fluam para que possa ser possível escrever. Então, por esse motivo, eles recorrem a outro objeto para que possam escrever. Trata-se de uma caneta com cartucho pressurizado com nitrogênio.

7. Fazer cocô

Calma, você pode, sim, defecar no espaço, mas não pode esperar fazer isso com privacidade, pois o local apropriado para o ato não tem uma porta, e sim apenas uma cortina.

As complicações não acabam por aí, para conseguir fazer cocô, você precisa ter mira boa, pois é necessário acertar em um buraco pequeno os dejetos. Mas ainda existe a possibilidade de alguns resquícios ficarem flutuando.

8. Dormir com luz apagada

No espaço, é muito difícil conseguir sincronizar o sono, então, basicamente, fica desregulado. Mas para que consigam dormir bem enquanto estão em missão, os astronautas passam por um longo treinamento.

Quanto às luzes, é preciso estar disposto a abrir mão de fazer isso no escuro, pois, além de dormir amarrado, as luzes da nave espacial nunca são apagadas.

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Após 50 anos da 1ª viagem, Nasa pretende levar o ser humano à parte não explorada da Lua https://multiversonoticias.com.br/lancamento-do-artemis-3-para-o-sul-da-lua-foi-anunciado-na-nasa/ Sun, 29 Jan 2023 13:41:45 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=94930
Lançamento do Artemis 3

Em novembro de 2022, houve o lançamento do Artemis 2 à órbita da Lua. Agora, a National Aeronautics and Space Administration (Nasa) anunciou no dia 13 de janeiro que fará o lançamento do Artemis 3 para o sul da Lua. Há 50 anos, a primeira missão do ser humano no satélite natural havia começado. Projeto […]

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Lançamento do Artemis 3

Em novembro de 2022, houve o lançamento do Artemis 2 à órbita da Lua. Agora, a National Aeronautics and Space Administration (Nasa) anunciou no dia 13 de janeiro que fará o lançamento do Artemis 3 para o sul da Lua. Há 50 anos, a primeira missão do ser humano no satélite natural havia começado.

Projeto da Nasa promete descobertas sobre a Lua

O objetivo da viagem é explorar a parte sul, ainda não acessada em missões humanas. Nessa região, as condições são extremas, o que dificulta o pouso e a permanência dos pesquisadores. Porém, é um local que guarda novos conhecimentos para a Ciência, principalmente pelas condições.

Para o lançamento do Artemis 3 para o sul da Lua, planeja-se o pouco em uma região segura. Além disso, a Starship, responsável pelo transporte dos astronautas da órbita à superfície da Lua, possui tecnologia avançada e sistema autônomo.

O planejamento de lançamento é para o ano de 2025, após o sucesso do Artemis 2. Por sua vez, os pesquisadores afirmam que a atmosfera da cápsula Orion é capaz de receber os astronautas durante longas viagens.

Em comunicado, a Nasa afirmou:

“Orion é a única espaçonave capaz de retornar tripulações à Terra em velocidades de reentrada lunar. Na bem-sucedida missão Artemis 1, o escudo térmico de design exclusivo da Orion foi recentemente testado sob essas condições extremas de reentrada.”

Além disso, na escolha da tripulação, há dois novos fatores. A primeira mulher e o primeiro homem não branco devem pisar na Lua. O foguete Space Launch System (SLS, Sistema de Lançamento Espacial) será responsável por impulsionar a cápsula.

A equipe de lançamento do Artemis 3 para o sul da Lua contará com uma divisão, permanecendo dois astronautas na cápsula e dois na Starship. Durante a permanência na superfície lunar, eles terão que documentar todos os achados por meio de fotos e vídeos. Assim como devem realizar a coleta de materiais geológicos para análises.

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Aceleração de asteroide Phaeton põe uma missão em risco? Saiba mais! https://multiversonoticias.com.br/aceleracao-de-asteroide-phaeton-poe-uma-missao-em-risco-veja/ Sun, 23 Oct 2022 17:27:07 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=63382

Phaeton está incluído na lista dos 11 asteroides mais conhecidos que tem rotação acelerada. Pesquisas recentes descobriram essa aceleração, cujo motivo ainda não é certo por parte dos cientistas. Entre as possibilidades estão os efeitos do calor emitido pela luz solar e a perda de massa do objeto espacial. Com essa recente descoberta sobre um […]

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Phaeton está incluído na lista dos 11 asteroides mais conhecidos que tem rotação acelerada. Pesquisas recentes descobriram essa aceleração, cujo motivo ainda não é certo por parte dos cientistas. Entre as possibilidades estão os efeitos do calor emitido pela luz solar e a perda de massa do objeto espacial.

Com essa recente descoberta sobre um dos maiores asteroides que está bem próximo do nosso planeta, qual será o rumo da missão DESTINY+?

No Observatório de Arecibo, localizado em Porto Rico, Sean Marshall, um cientista planetário, pôde observar que o asteroide 3200 Phaeton, ou Faetonte, como também é conhecido, está girando cada vez mais rápido.

Os astrônomos observavam o astro a fim de refinar seus parâmetros quando perceberam sua aceleração. Apesar de Faetonte ser considerado um perigo em potencial, o fato de haver um amplo conhecimento dos cientistas sobre sua órbita afasta qualquer suspeita de risco, como uma futura colisão com a Terra.

O motivo da observação de Sean Marshall e seus colegas de equipe para com o asteroide Phaeton se devia ao fato de que a Agência Espacial JAXA pretende visitar o astro por meio de sua missão DESTINY+. As informações por eles coletadas serviram de alimento para modelos sobre a missão, no entanto, segundo Marshall, as previsões de modelo de forma não correspondem aos dados.

O asteroide de 5,8 quilômetros não teve a mesma estimativa de brilho que realmente o acompanhava. Os cientistas explicam que essa incompatibilidade pode ter sido por causa de uma alteração rotacional em algum momento entre as observações de 2021, pois em 2020 o astro estava perto do periélio, período em que um astro ou planeta está mais próximo do Sol.

Comparando dados de 1989 a 2021, Marshall chegou à conclusão de que as informações correspondem a um modelo de aceleração rotacional constante. Esse modelo representa de maneira mais ideal o que de fato acontecia com o asteroide.

A pequena aceleração constante de apenas 4 milissegundos anuais só fica evidente com o passar de algumas décadas. Como as mudanças de Phaeton são estáveis elas poderão ser previstas, com isso, a missão DESTINY+ não corre risco de ser cancelada, pois os cientistas saberão quais regiões estarão iluminadas pelo Sol.

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