Desde a última sexta-feira (15), 10 marcas de azeite extravirgem estão proibidas de circular no Brasil, por determinação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A medida é resultado da operação Getsêmani, deflagrada ao longo da primeira quinzena de março.

Ela identificou não só a existência de um esquema ilícito de importação, mas também de adulteração dos produtos e distribuição dos azeites.

Uma fábrica chegou a ser fechada, no dia 7 de março, em Saquarema (RJ). De acordo com a polícia, o local servia para produzir azeite falsificado. A ação apreendeu, ainda, um caminhão que transportava produtos irregulares.

10 marcas de azeite retiradas do mercado

Fique atento às qualidades do azeite vendido no Brasil – Foto: Reprodução

As 10 marcas de azeite extravirgem retiradas dos mercados estão proibidas de serem comercializadas no Brasil, até segunda ordem; são elas:

1. Terra de Óbidos;

2. Serra Morena;

3. De Alcântara;

4. Vincenzo;

5. Az Azeite;

6. Almazara;

7. Escarpas das Oliveiras;

8. Don Alejandro;

9. Mezzano;

10. Uberaba.

Se você tem em casa ou comprou o azeite de alguma dessas marcas, a orientação do Mapa é para não consumi-lo e efetuar a troca do produto, conforme o estipulado pelo Código de Defesa do Consumidor.

Além disso, para ajudar na operação, os clientes podem informar o ministério sobre o local onde o produto foi comprado. Tal denúncia pode ser feita pelo canal de ouvidoria Fala.BR.

5 dicas para identificar azeite falso

O Mapa divulgou algumas dicas para facilitar a compra de azeite e identificar produtos de boa qualidade; veja:

1. Desconfie de preços muito abaixo da média de mercado. Como todos sabem, o azeite não é um produto barato;

2. Fique por dentro da lista de marcas já apreendidas pelo Mapa e consideradas impróprias para consumo;

3. Verifique a data de validade e os ingredientes que compõem o produto;

4. Escolha unidades cuja data de envase é mais recente;

5. Evite comprar azeite a granel.

Operação do Ministério da Agricultura e Pecuária

A medida do Mapa ocorreu nos dias 6, 7 e 8 de março, em quatro cidades brasileiras: Saquarema (RJ), Recife (PE), Natal (RN) e São Paulo (SP).

Os agentes envolvidos apreenderam mais de 104,3 mil litros de azeite de oliva fraudados, de diferentes marcas e comercializados em diversos tipos de embalagem.

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A agricultura brasileira enfrenta um desafio significativo com a presença ameaçadora da chamada mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae), uma das pragas mais temidas e destrutivas do mundo.

Esta espécie de inseto tornou-se um sério problema para as frutas cultivadas no Brasil, representando uma ameaça considerável para a produção agrícola do país.

A introdução e proliferação dessa mosca-das-frutas geram não apenas perdas econômicas substanciais, mas impactos diretos na qualidade e disponibilidade de frutas para consumo interno e exportação.

4 estados brasileiros estão estado de emergência

Foto da mosca-da-carambola. – Imagem: Adilson Lopes Lima/Embrapa

Uma mosca conhecida como mosca-da-carambola desencadeou um estado de emergência fitossanitária em quatro estados do Brasil, decretado pelo Ministério da Agricultura, sendo eles Amapá, Amazonas, Pará e Roraima.

Esta praga é considerada altamente perigosa devido à sua rápida reprodução, sendo capaz de depositar até 48 ovos em um único fruto, em contraste com outras espécies que botam significativamente menos.

Além de atacar a carambola, essa mosca possui mais de 20 hospedeiros diferentes no Brasil, causando danos em cultivos de frutas como manga, goiaba e acerola, entre outras.

Sendo uma espécie não nativa, ela não possui inimigos naturais no país para controlar sua população, o que resulta em perdas significativas nas plantações.

A presença da mosca afeta significativamente a renda dos agricultores, as exportações de frutas e o fornecimento alimentar das comunidades locais.

“No Brasil, já se registrou em torno de 26 hospedeiros, e essa lista vai aumentando”, afirma Cristiane Ramos de Jesus, chefe de pesquisa da Embrapa Amapá.

“Em relação ao consumo da fruta contaminada com a larva, novamente, não há evidência de transmissão de doença ao homem, restringindo-se o efeito a questões higiênicas”, explica.

Nos últimos meses, houve um aumento na captura da mosca-da-carambola nos estados do Pará e Roraima, apesar de sua presença no Brasil desde 1996.

O governo declarou estado de emergência fitossanitária devido ao temor de propagação para regiões como o Vale do São Francisco, crucial para as exportações de frutas do Brasil.

Essa declaração implica um reforço na fiscalização para evitar um surto ou epidemia dessa praga agrícola no país.

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Dois produtos frequentes na mesa do brasileiro foram alvo de apreensões do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em razão de adulterações. Estamos falando aqui de feijão e azeite.

Ao todo, o órgão recolheu 6.031 garrafas de azeite de oliva falsificado e 28 toneladas de feijão com alto teor de impurezas diretamente dos estoques de fábricas e comércios.

A medida foi tomada durante fiscalização em São Paulo, entre os dias 20 e 24 de novembro, e seu objetivo foi combater fraudes em alimentos e promover a segurança alimentar dos consumidores.

A preocupação com esse tipo de caso aumenta nessa época do ano, em virtude do aumento do consumo gerado pelas festas de fim de ano.

A mesma operação inutilizou, ainda, 16.380 litros de azeite importado, também alvo de adulteração.

Uma prática proibida, mas recorrente

Fiscais recolheram mais de 16,3 mil litros de azeite adulterado. – Imagem: Reprodução

De acordo com o chefe do Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes do Mapa, Kleber Basso, esse tipo de prática é recorrente, principalmente no caso do azeite.

“O azeite de oliva falsificado representa um risco para a saúde dos consumidores, uma vez que não atende aos padrões de qualidade estabelecidos. O produto é alvo frequente de fiscalizações para garantir a autenticidade e segurança alimentar”, diz ele.

Pedra no feijão?

No caso do feijão, além do alto nível de impurezas, como pedras, os fiscais encontraram ainda grãos de soja na mistura. Tudo isso compromete não só a integridade do produto como coloca em risco a saúde do consumidor.

Diante da constatação, a intervenção dos servidores do Ministério da Agricultura foi imediata. A embaladora responsável pelo produto foi fiscalizada e o comércio que o revendia foi intimado a se enquadrar nas regras de Boas Práticas de Fabricação.

Tudo que foi recolhido será submetido a análise e as marcas dos produtos serão divulgadas ao público, assim que o laudo definitivo for finalizado.

Toda a ação foi coordenada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e contou, ainda, com a participação de auditores fiscais federais agropecuários e agentes de atividades agropecuárias de São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Distrito Federal e Rio Grande do Sul.

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