A vida imita a arte e a arte imita a vida. Por isso, é comum encontrarmos semelhanças entre fatos e enredos de obras famosas, e vice-versa. Não poderia ser diferente no filme “Avatar“, de James Cameron.

Durante a história, uma pedra valiosa e misteriosa pode fazer coisas muito interessantes. Mas esse conceito, intitulado “unobtanium“, já é conhecido pelos cientistas da vida real.

‘Avatar II’

Após 13 longos anos de espera, o filme “Avatar” voltou com tudo com incríveis três horas e doze minutos de pura obra-prima!

Ao total, foram 2,923 bilhões de dólares arrecadados com a bilheteria. Além disso, os comentários sobre o novo filme foram um sucesso, o que faz com que a gente deduza que o tempo sentado na cadeira do cinema valeu super a pena para os espectadores.

No entanto, o assunto do momento não gira em torno do “Avatar: o Caminho da Água”, mas sim, do filme de 2009, o primeiro “Avatar”. Nele, o elemento principal da história é o minério conhecido como “unobtanium”, um metal raro e valioso encontrado no planeta Pandora.

Tal material é muito importante para a vida persistir por lá, uma vez que o minério é altamente condutor, o que reduz os custos e desperdícios de energia em níveis muito altos. Tal achado foi essencial, já que os recursos naturais estavam praticamente esgotados naquele universo.

O que é o ‘Unobtanium’?

Diferente do que muitos imaginam, o “unobtanium” não é fruto da imaginação de James Cameron. O conceito realmente existe, sendo comum entre os cientistas e engenheiros.

Em 1957, o engenheiro espacial da NASA, James R. Hansen, em seus experimentos, afirmou a falta de um material que fosse capaz de resistir a altas temperaturas e então denominou esse material inexistente de “unobtanium”.

Com isso, o tempo foi passando e o “unobtanium” virou um tipo de “piada interna” entre os cientistas. Toda vez que se falava em elementos que são muito difíceis de encontrar ou que ainda não foram descobertos, eles os chamam de “unobtanium”.

O que faz total sentido, já que o termo significa “inalcançável”. Dessa forma, diferente do filme, que realmente encontrou o seu “unobtanium”, no mundo real ele é apenas um conceito que se refere a algo que ninguém conseguiu obter ainda.

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