Um fascinante acontecimento surpreendeu um grupo de cientistas quando uma rocha espacial caiu sobre a Somália. Ao analisarem o meteorito cuidadosamente, os pesquisadores fizeram descobertas extraordinárias, revelando a presença de pelo menos dois minerais que nunca foram encontrados na natureza.

Dois minerais extraterrestres são encontrados em meteorito

Imagem: Nick Gessler/Duke University

A intrigante jornada de descobertas começou quando o meteorito foi identificado, chamando a atenção do renomado cientista Herd.

Ele imediatamente recorreu a seu colega Andrew Locock, especialista em Geologia, para examinar de perto essa misteriosa rocha espacial. Em um curto período de estudo, Locock confirmou a presença de pelo menos dois novos minerais na amostra.

Dando nome aos novos minerais

Impressionado com as novas descobertas, Herd decidiu nomear os minerais recém encontrados em homenagem ao meteorito e a uma ilustre professora especialista em evolução planetária terrestre, Lindy Elkins-Tanton.

Assim, os novos minerais foram batizados de elaliita e elkinstantonita, representando um marco importante na compreensão dos elementos presentes em corpos celestes.

Conexão com a Nasa

A professora Lindy Elkins-Tanton não é apenas conhecida por suas pesquisas sobre a evolução planetária terrestre, mas também por sua atuação como vice-presidente da Interplanetary Initiative na Arizona State University e principal investigadora da missão Psyche da Nasa.

A missão Psyche tem como objetivo explorar um grande asteroide riquíssimo em metais. Ao se deparar com os novos minerais, Locock percebeu que eles já haviam sido produzidos em laboratórios terrestres antes, o que facilitou a identificação dessas substâncias artificiais.

A existência de elaliita e elkinstantonita permanecia desconhecida na natureza. Sua a descoberta abre portas para novas possibilidades de pesquisa e compreensão do espaço sideral.

Uma nova era de exploração espacial

Embora o meteorito tenha sido encontrado em 2020, somente agora as pesquisas estão alcançando resultados significativos.

O El Ali, como foi nomeado, é composto principalmente por ferro e níquel e é considerado um dos maiores meteoritos já encontrados em nossa superfície.

Os estudos continuam e a expectativa é que mais informações precisas e empolgantes sobre esse asteroide sejam reveladas em pesquisas subsequentes.

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Estudos geológicos apontam que existem cerca de quatro mil minerais no mundo, mas à medida que o tempo passa, descobrem novos minerais, que entram para a família de pedras preciosas.

Os minerais são um conjunto de elementos que formam as pedras mais preciosas que conhecemos. Isso inclui ferro, estanho, manganês, ouro, cobre, dentre outros.

Existem condições muito específicas para que essas pedras preciosas possam surgir na natureza, por isso o valor é tão inestimável. Muitos se tornaram grandes colecionadores desses elementos, já outros costumam usá-los como um adorno.

Alguns minerais se destacam mais que outros, sendo muito valiosos e raros em toda sua composição e beleza. A seguir, confira alguns dos minerais mais raros já encontrados até hoje!

Mineral mais raro da Terra

O mineral mais raro da Terra foi encontrado em 2015, em Mianmar, com apenas um exemplar e nome muito diferente.

O nome é Kyawthuita e o arranjo químico é o que o torna mais raro. A combinação e as estruturas cristalinas perfeitas o tornam sem igual, de fato.

Em sua composição, encontramos a fórmula química Bi3+SB5+O4 (bismuto, antimônio e oxigênio). Desse modo, a composição faz o mineral ter uma cor um pouco semelhante ao do âmbar. Embora sua composição o faça ser tão especial, alguns dos componentes não são tão raros assim.

O bismuto e o antimônio são bem espalhados pelo manto terrestre, mais comuns até que a prata e o ouro. Entretanto, a perfeita locação de pressão, temperatura e tempo é que faz desse mineral algo tão raro. Caso um desses não fosse exato, a combinação não resultaria nesse admirável mineral.

Região onde encontraram o Kyawthuita

O mineral Kyawthuita foi encontrado onde hoje é a Índia e o Sul da Ásia, como resultado da separação do supercontinente Gondwana, que existiu há 200 milhões de anos.

Essa separação originou uma nova configuração geológica e, a partir disso, proporcionou condições perfeitas para a origem de novos minerais. Isso porque contava com alta pressão e temperatura, além da mistura concisa dos átomos da região, ocasionando de temperaturas irregulares a temperatura ambiente, ideal para a formação de minerais raros.

Nessa mesma região, inclusive, encontraram a painita, que é o segundo mineral mais raro da Terra. Isso porque mais outras duas amostras já foram encontradas depois da primeira, em 1952.

Painita

A painita ainda causa mais espanto em sentido positivo, porque sua composição envolve o boro e zircônio, o que poderia ser muito comum por se tratarem de elementos naturais, mas não é! Uma vez que só é possível encontrar o boro e zircônio na painita.

A região de Mianmar certamente é muito valiosa, não só por suas pedras preciosas, mas também por concentrar em suas terras muitas “pistas” históricas sobre o passado de nosso planeta. Isso porque no país também encontram muitos fósseis que ajudam em pesquisas arqueológicas.

E é por esses motivos que o governo e as organizações de direitos humanos estão sempre com os olhos voltados para a região, à procura de garantir a segurança das terras e evitar os abusos ao meio ambiente rico de Mianmar.

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No ano de 2020, no território da Somália, constatou-se que um meteorito havia caído. Especialistas compartilharam que o pedaço de rocha possuía 15 toneladas.

Recentemente, após dois anos do ocorrido, pesquisadores canadenses decidiram realizar pesquisas acerca do objeto. Diante dessa tentativa de análise, descobriram dois tipos de minerais “alienígenas“, em outras palavras, minerais que nunca foram vistos em solo terrestre.

Quando houve a revelação dessa incrível notícia, os pesquisadores nomearam os minérios como elaliite e elkinstantonite em homenagem ao local da queda do meteorito.

Contudo, as novidades não cessam por aqui, pois há um terceiro mineral que ainda não passou por todo o processo de análise atualmente.

A descoberta

Quem deu início à pesquisa se chama Chris Herd. Ele trabalha como professor da Universidade de Alberta. Em sua declaração sobre o momento da descoberta, alegou que, enquanto realizava a análise, encontrou algumas coisas fora do comum.

Como ele não estava sozinho, pediu auxílio ao seu colega de trabalho Andrew Locock. Algum tempo depois, ambos constataram que ali havia dois novos minerais nunca antes encontrados na Terra.

Após a descoberta, Locock teve a oportunidade de conceder entrevista ao jornal britânico The Guardian, no qual compartilhou mais alguns detalhes sobre o primeiro dia de análises, como quando afirmou ao colega Herd:

“Você tem aqui ao menos dois novos minerais.”

Conforme informações, os minerais mais parecidos com elaliite e elkinstantonite foram desenvolvidos de forma sintética em laboratório em meados dos anos 1980.

Porém, Herd alegou que, fora esse momento, nunca haviam visto nada parecido na natureza.

Confira a fala do professor:

“Eu nunca imaginei que estaria envolvido em descobrir novos minerais apenas pelo fato de estar trabalhando com meteoritos.”

Em seu entendimento, esse pode ser um grande passo, uma vez que ajudará a ciência a compreender qual é o verdadeiro funcionamento do “laboratório da natureza”.

Agora, no que se refere ao terceiro mineral, no momento não há mais informações. Aguarde e confira as próximas novidades a respeito do assunto aqui, em nosso site.

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Foi divulgado recentemente que a Universidade de Alberta, localizada no Canadá, realizou análise sobre uma pequena amostra de meteorito, o qual pertence ao El Ali. Após saírem os resultados, constatou-se que na composição do objeto havia no mínimo dois minerais que não existem na Terra.

O pedaço de rocha, encontrado originalmente na Somália, possui um peso total de 15 toneladas. Ele não é o maior já visto em solo terrestre, mas o nono meteorito mais pesado.

No ano de 2020, ele foi reconhecido, mas já possuía o histórico de pertencer ao local por um logo número de gerações.

O meteorito acabou sendo chamado de El Ali em homenagem ao lugar onde foi encontrado, que ficava próximo à cidade.

Para os estudos sobre o pedaço sólido, foram utilizadas 70 g de cada. Os estudiosos chamaram os novos elementos que estavam no composto de “elallita” e “elkinstantonita”.

Embora tenham achado mais dois compostos que não são produzidos em solo terrestre, há um terceiro que está em processo de análise.

A descoberta dos minerais

Chris Herd, professor no departamento de Ciências Atmosféricas e da Terra, da universidade, falou sobre a descoberta dos minerais:

“Sempre que você encontra um novo mineral, significa que as condições geológicas reais, a química da rocha, eram diferentes de como estavam antes.”

Herd relatou um pouco sobre como ocorreu o seu processo de descobrimento de tais minerais. De acordo com ele, assim que passou a perceber que algo não estava nos conformes, começou a ficar intrigado.

Foi nesse momento que ele telefonou para Andrew Locock, que, atualmente, é o diretor de um laboratório na universidade, a fim de conseguir encontrar mais respostas.

“No primeiro dia que fez algumas análises, ele disse ‘você tem pelo menos dois novos minerais aqui’”, recordou Herd.

Achar qualquer composto que ainda não seja conhecido requer grande esforço e anos de trabalho. Além disso, ao longo dos anos, muitos estudiosos já haviam resumido em laboratório, contudo, nunca houve a possibilidade de serem encontrados no meio da natureza.

Na visão de Herd, ele acredita que tais descobertas devam facilitar o processo de compreensão do “laboratório da natureza” que, quem sabe, possam ter funções desconhecidas.

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