Em uma manhã de julho de 2024, um evento celeste notável ocorreu em Marshfield, Canadá. Joe Velaidum deixou sua casa para passear com os cães, alheio à iminente visita de uma rocha espacial.

Minutos após sua saída, um meteorito colidiu com sua residência e deixou registrado um feito inédito na história científica.

Velaidum, ao retornar, encontrou o quintal coberto de detritos escuros e marcas no chão. Ao revisar as imagens de sua câmera de segurança, deparou-se com a explosão que quase testemunhou presencialmente.

Assim, esse conteúdo audiovisual do impacto tornou-se um marco para a ciência, pois a câmera capturou não apenas imagens, mas também o som do impacto, algo nunca antes documentado.

Confirmação científica e descobertas

Após o impacto, Velaidum buscou consultoria sobre os detritos encontrados. Com a ajuda de um amigo, entrou em contato com Chris Herd, curador da Universidade de Alberta.

O especialista identificou o meteoro como um condrito, comum entre os meteoritos que atingem a Terra, e destacou a novidade da gravação desse tipo de evento.

A rocha espacial foi batizada de “Meteorito de Charlottetown”. De acordo com Herd, meteoritos geralmente atravessam a atmosfera a impressionantes 60 mil km/h. No entanto, o que atingiu Velaidum ainda se movia rapidamente, a pelo menos 200 km/h. Veja o vídeo:

A doorbell camera has captured the moment a meteorite struck the ground outside a home, scattering dust and producing audible impact sounds—a historic first.

[ Laura Kelly]
[ Prince Edward Island, Canada]pic.twitter.com/0sl5qiErdt

— Massimo (@Rainmaker1973) January 16, 2025

Origem e importância

O meteorito é oriundo do Cinturão de Asteroides, entre Marte e Júpiter. Segundo Herd, cada impacto oferece uma nova amostra do espaço. Por isso, o especialista celebrou a descoberta como única, por ser o primeiro meteorito encontrado na ilha.

O impacto não causou ferimentos, mas deixou impressões duradouras na ciência, já que a gravação representa um avanço ao apresentar os sons e efeitos visuais de eventos celestes.

Tal descoberta destaca ainda a importância da documentação e análise de meteoritos para revelar os mistérios do universo.

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Uma descoberta que desafia nossa compreensão da Antiguidade. O Tesouro de Villena, um conjunto deslumbrante de 59 objetos de ouro e outros materiais, revela segredos que ecoam através dos séculos.

Imagine este cenário: uma pedreira em Villena, Espanha, onde trabalhadores encontram não apenas pedras, mas pedaços de história — braceletes, tigelas e um punhal feitos de ouro reluzente.

Foi assim que, em 1963, o arqueólogo José María Soler García identificou o Tesouro de Villena, um marco na arqueologia ibérica.

O bracelete de ferro espacial no tesouro espanhol

Mas o que torna essa descoberta ainda mais extraordinária? Um estudo recente, denominado “Ferro meteorítico no Tesouro de Villena?”, foi realizado pelos pesquisadores renomados Salvador Rovira-Llorens, Martina Renzi e Ignacio Montero-Ruiz e lançou luz sobre a origem desses artefatos.

A análise meticulosa dessas relíquias revelou algo notável: o uso de ferro meteórico na confecção de duas peças — um punhal e um bracelete.

Bracelete de ferro meteórico – Imagem: Museo Arqueológico Municipal de Villena/Reprodução

Essa revelação levanta questões profundas sobre quem eram os artesãos por trás dessas obras e como eles obtiveram esse material celestial.

O punhal, adornado com uma estrela de quatro pontas, e o bracelete, com extremidades arredondadas e ligeiramente achatadas, agora são reconhecidos como os primeiros objetos na Península Ibérica feitos com ferro vindo de fora do nosso planeta.

“Essas duas peças de ferro tinham um valor enorme. Por esse motivo, foram consideradas dignas de fazer parte desse conjunto espetacular com inúmeros objetos de ouro delicados e outros feitos com um ferro muito especial. Quem os fabricou e onde esse material foi obtido ainda são questões que permanecem a ser respondidas”, diz Ignacio Montero Ruiz, do Instituto de História do Conselho Superior de Investigações Científicas.

A técnica de análise de espectrometria de massa, realizada tanto na Espanha quanto na Alemanha, confirmou com alta probabilidade a presença de ferro meteórico nessas peças.

Essa descoberta desafia nossa compreensão da Idade do Bronze, sugerindo uma cronologia surpreendente que remonta aos séculos entre 1.400 e 1.200 a.C.

No entanto, mistérios permanecem. Quem foram os mestres artesãos que trabalharam com esse material raro? De onde veio esse ferro celestial? Questões que, mesmo agora, continuam a intrigar os pesquisadores.

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A imagem de um meteorito em rota para a Terra, popularizada pelo cinema, desperta desespero e até curiosidade sobre como a humanidade lidaria com tal ameaça.

Contrariando as narrativas cinematográficas, a NASA já delineou um procedimento oficial para lidar com tal possibilidade, isso vai além da ideia de enviar mineradores para explodir o asteroide ao som de músicas épicas.

Protocolo oficial para alertar o mundo da ameaça de meteorito

Meteoritos em choque com a Terra são uma preocupação considerável – Imagem: Canva Pro/Reprodução

O nosso planeta tem uma história tumultuada com quedas de meteoros, influenciando até mesmo a formação dos continentes.

No entanto, desde a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos, entramos em um período de relativa calmaria.

O asteroide Chicxulub, responsável pela extinção dos grandes répteis, tinha pelo menos 10 km de diâmetro, causando um impacto equivalente a duas milhões de vezes uma bomba de hidrogênio.

A diferença crucial agora reside no fato de que a NASA desenvolveu medidas preventivas e um protocolo claro para alertar o mundo sobre a iminência de um meteorito.

A agência americana trabalha em conjunto com a Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN, na sigla em inglês), uma coalizão global de astrônomos que monitora asteroides potencialmente perigosos.

Como funciona o protocolo?

A principal ferramenta da NASA é o rastreamento constante de asteroides. Em colaboração com a IAWN, a agência analisa e compartilha dados sobre rochas espaciais potencialmente perigosas.

Se houver consenso sobre a ameaça, a NASA emite um alerta. Caso o asteroide represente uma ameaça aos Estados Unidos, a Casa Branca é notificada; para ameaças internacionais, o Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Sideral (UNOOSA) é informado.

Lindley Johnson, executivo do Programa para o Escritório de Coordenação de Defesa Planetária, enfatiza a importância de encontrar asteroides antes que eles nos encontrem.

Não há telefone vermelho na mesa, mas procedimentos formais garantem a notificação de um impacto sério.

Para ser considerado potencialmente perigoso, um asteroide precisa ter mais de 140 metros de diâmetro e estar a 0,5 unidade astronômica de distância da Terra.

Com mais de 2.300 asteroides perigosos já mapeados, a NASA está preparada para agir. Quando um asteroide conhecido apresenta chance de impacto, como o Benu, a agência tem estratégias definidas.

O protocolo oficial oferece uma abordagem séria e coordenada para enfrentar ameaças celestiais, garantindo que, se um dia enfrentarmos um meteorito em direção à Terra, estaremos prontos para agir em conformidade com o protocolo estabelecido pela NASA.

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O que você faria se encontrasse um meteorito? Nos Estados Unidos, um homem usou nada menos que um meteorito como peso de porta por cerca de trinta anos. Isso mesmo que você leu: um fazendeiro manteve essa pedra como um simples objeto do cotidiano durante anos, até tomar a decisão de vendê-la.

David Mazurek levava uma vida tranquila em sua fazenda, porém, possuía um meteorito de grande importância, reconhecido pela comunidade científica. Ao longo de três décadas, essa rocha espacial serviu como suporte para uma porta em um galpão, mesmo ele sabendo que não se tratava de algo comum.

Foto: Universidade Estadual de Michigan/Reprodução

Homem decidiu procurar informações só em 2018

Muitos anos depois, mais exatamente em 2018, David decidiu finalmente procurar a geóloga Mona Sirbescu, da Universidade Central de Michigan. Afinal, ele queria respostas sobre a origem do objeto, pois, para ele, não parecia uma pedra comum.

Sirbescu afirmou que, no momento em que viu a pedra, notou imediatamente que se tratava de algo especial. Ela ainda declara que é o meteorito mais valioso que já viu, tanto em termos monetários quanto para a comunidade científica.

Então, você pode perguntar: como esse meteorito foi parar na fazenda de David? O homem comprou a fazenda em 1988. Na época, o antigo proprietário conduziu Mazurek em uma exploração pela região. Durante esse passeio, Mazurek avistou uma rocha imensa e um tanto estranha, que era usada como suporte para a porta de um galpão.

Mazurek, ao notar o objeto peculiar, perguntou sobre a origem da rocha. Para sua surpresa, o antigo dono compartilhou uma história incrível: na década de 1930, ele e seu pai viram o objeto cair do céu durante a noite em sua propriedade, acompanhado por um estrondo alto. No dia seguinte, descobriram do que se tratava.

Sendo assim, o meteorito passou a ser do novo proprietário da fazenda e ficou com ele por um bom tempo, até que tomou a decisão de buscar um pesquisador que pudesse lhe dar mais informações. O Planetário Abrams da Universidade Estadual de Michigan adquiriu o meteorito por um valor de US$ 75 mil, valor que corresponde a mais de R$ 370 mil.

Foi um bom negócio, não é mesmo?

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Uma descoberta surpreendente tem deixado os cientistas perplexos. Uma pedra preta de 646 gramas, conhecida como Northwest Africa (NWA) 13188, encontrada em Marrocos em 2018, está desafiando as explicações convencionais sobre sua origem e história.

Especialistas agora consideram a possibilidade de que este seja o primeiro “meteorito bumerangue” da Terra, uma rocha que teria deixado nosso planeta, vagado pelo espaço e, posteriormente, retornado. Entenda os motivos.

Hipóteses incomuns, mas possíveis

O geofísico Jérôme Gattacceca, do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica, lidera a equipe que apresentou suas descobertas na conferência de geoquímica Goldschmidt em Lyon, França. De acordo com eles, a aparência e a composição química da NWA 13188 sugerem que a rocha se formou a partir da lava de um vulcão.

Foto: Albert Jambon/Reprodução

No entanto, concentrações anômalas de hélio, berílio e neon indicam a exposição a raios cósmicos em abundância no espaço, o que sugere que a pedra passou um período considerável fora da Terra.

A equipe de cientistas estima que a rocha pode ter permanecido no espaço por algumas dezenas de milhares de anos. Além disso, a presença de uma crosta de vidro na pedra pode indicar que ela entrou na atmosfera terrestre em alta velocidade e temperatura.

Contudo, a questão que permanece é: como exatamente a NWA 13188 chegou ao espaço e depois retornou à Terra? A equipe de pesquisadores sugere duas hipóteses plausíveis.

A primeira envolve uma erupção vulcânica que teria impulsionado a rocha ao espaço, permitindo que ela viajasse dezenas de milhares de quilômetros por hora antes de retornar. A segunda possibilidade é que um impacto com outro meteorito na Terra poderia ter lançado fragmentos, como a NWA 13188, ao espaço.

Essas teorias extraordinárias têm gerado debates acalorados entre os cientistas. Alguns, como o cientista planetário Philippe Claeys, manifestam ceticismo em relação às origens propostas para a rocha misteriosa. Ele afirma que, para acreditar nessas hipóteses incomuns, é necessário ter evidências igualmente extraordinárias para apoiá-las.

A descoberta da NWA 13188 representa um mistério instigante para a comunidade científica, e os esforços para decifrar sua origem e jornada pelo espaço continuam. Enquanto os pesquisadores buscam respostas, essa pedra intrigante acrescenta mais uma camada de curiosidade e fascínio ao estudo do cosmos e do nosso próprio planeta.

À medida que os estudos prosseguem e novas evidências são analisadas, talvez possamos finalmente desvendar o enigma por trás do possível “meteorito bumerangue” da Terra. Por ora, a NWA 13188 permanece como uma peça intrigante no quebra-cabeça cósmico que continua a desafiar a compreensão humana.

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O que você faria se sua casa fosse alvo de um ataque? Mas não um ataque qualquer; na verdade, um feito bem inusitado. A pergunta surgiu depois que a residência de uma família, em Nova Jersey, foi atingida por um fragmento de meteorito.

O incidente aconteceu na última segunda-feira (8) e deixou os moradores bastante assustados, apesar do cômodo da casa não estar ocupado no momento do acontecimento. A residência de Suzy Kop virou assunto depois desse surpreendente momento em sua vida.

Ela explica que quando ouviu o barulho, acreditou que alguém tinha jogado uma pedra em sua casa. Entretanto, ao checar a fonte, se deparou com o enorme fragmento que a deixou assustada. Segundo o relato da moradora, a pedra quebrou o teto da casa e parou no piso de madeira.

O objeto metálico mede cerca de 12 centímetros e pesa em torno de 3 quilos. Apesar do susto, Suzy Kop quer se encontrar com especialistas no assunto para saber se o objeto é, de fato, um meteorito, bem como se ele não é radioativo.

Rocha pode ter até 5 bilhões de anos

O astrônomo-chefe do Franklin Institute, Derrick Pitts, explicou alguns detalhes para o Daily Star. Entre eles que o fragmento de rocha pode ter entre 4 e 5 bilhões de anos, ou seja, muito mais antigo que se pode imaginar.

O especialista ainda reforçou o fato desse pequeno fragmento estar correndo o universo há tanto tempo e só agora cair na Terra. Pitts também afirmou que esse tipo de incidente é bem incomum e que não haver ter tanta preocupação quanto a isso.

“Está correndo no espaço todo esse tempo e agora veio à Terra e caiu no colo deles, mas realmente atingir uma casa e as pessoas serem capazes de pegá-lo, isso é realmente incomum.”

Suzy Kop disse estar aliviada por não haver ninguém em casa durante o incidente. Todos os moradores do local passam bem após o susto.

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Um dos maiores interesses por parte da comunidade científica é sobre as composições que formam Marte e sobre a possível existência de vida no planeta.

Alguns fenômenos astrológicos chamam a atenção de estudiosos que buscam conhecer detalhes importantes de Marte. Um fato relativamente recente deixou os pesquisadores ainda mais engajados nesses estudos.

Isso porque o meteorito Tissint, marciano, caiu na região de Tissint (por isso batizado com esse nome), no Marrocos, em 18 de julho de 2011. Ele foi o primeiro meteorito de Marte a cair na Terra desde 1962 e o quinto meteorito desse planeta a ser coletado logo após a queda.

O Tissint é composto principalmente de enstatita e piroxênio, e contém minerais raros como o forsterita. O meteorito tem cerca de 1,1 kg e foi coletado logo após a queda pelos habitantes locais.

Entendendo Marte por meio do Tissint

Ele tem sido objeto de estudo por cientistas para entender mais sobre a geologia do planeta e a história do clima de Marte.

O meteorito Tissint é considerado importante para a Ciência por vários motivos, pois ele possibilita a coleta de informações valiosas sobre a geologia e a história ambiental de Marte. Isso por causa de um ser composto de rochas e minerais que foram expostos a condições climáticas diferentes do que os encontrados na superfície atual do planeta.

Além disso, ele contém evidências de água líquida no passado, o que é importante para compreender se Marte já teve condições aceitas para a vida.

Recentemente, as novas análises sobre o meteorito foram publicadas no Science Advances e foram consideradas um avanço positivo quanto ao entendimento do que se pode esperar do planta vermelho.

Na composição do corpo rochoso, foram encontrados compostos orgânicos. E quando se trata de compostos orgânicos, é possível considerar a presença de compostos como átomos de hidrogênio, nitrogênio, enxofre e oxigênio.

No meteorito Tissint, foram observados resíduos orgânicos de magnésio, o qual não havia sido observado em nenhum outro corpo rochoso vindo de Marte. A possibilidade é que a composição tenha sido formada mediante a exposição da alta pressão e temperatura de uma camada interna do planeta vermelho.

Para coletar informações sobre possível vida em Marte, os cientistas usam uma variedade de técnicas, incluindo missões robóticas para coletar amostras e estudar a geologia e o clima do planeta, assim também realizam buscas por evidências de água líquida e traços de vida microbiana.

Além disso, os cientistas estudam meteoritos de Marte caídos na Terra, como o Tissint, para entender mais sobre a história do planeta.

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Já imaginou descobrir mais a respeito de nossa origem? Como tudo surgiu e como de fato as coisas foram mudando ao longo das décadas?

Essa curiosidade não é só sua. Muitos cientistas dedicam tempo para estudar e encontrar uma resposta válida que explique toda a origem da vida na Terra.

Para os estudiosos, poucos materiais são suficientes para que uma pesquisa possa começar. Foi o caso de um meteorito encontrado na Índia.

Kamargaon, o meteorito

E o meteorito em questão chama-se Kamargaon, encontrado no distrito de Golaghat de Assam, na Índia. Ele pode conter mais detalhes e informações sobre o início da vida na Terra. Portanto, os cientistas coletaram as amostras e não perderam tempo em começar as pesquisas.

Por conhecer bem tudo o que envolve os planetas, meteoritos e, inclusive, já terem estudado muitos outros, os cientistas se encantaram pelo Kamargaon.

O meteorito caiu há cerca de 7 anos, e é sua composição química que mais impressiona os cientistas envolvidos no estudo. Isso porque há indícios de que tudo começou no núcleo das estrelas.

Além disso, encontrar oxigênio, carbono, sódio, manganês e enxofre em corpos espaciais é importante porque pode ser um fator extremamente importante para conhecer nossas origens.

Como ele chegou à Terra?

O meteorito surgiu após uma rocha ter colidido com um asteroide, fazendo com que minicamadas dos fragmentos caíssem na Terra.

O asteroide em questão tinha nada mais nada menos do que 6,4 quilômetros de tamanho. Ele veio do cinturão de asteroides localizado entre Marte e Júpiter.

Esse meteorito tem em sua estrutura algumas olivinas e piroxenas vesiculares raras em minerais, sendo encontradas pela primeira vez em um meteorito do Sistema Solar.

Enfim, mesmo o meteorito tendo caído anos atrás, ainda atrai a atenção de muitos cientistas. Eles o estudam com esperanças de que traga mais respostas sobre como tudo começou neste planeta ao qual chamamos de lar.

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No ano de 2020, no território da Somália, constatou-se que um meteorito havia caído. Especialistas compartilharam que o pedaço de rocha possuía 15 toneladas.

Recentemente, após dois anos do ocorrido, pesquisadores canadenses decidiram realizar pesquisas acerca do objeto. Diante dessa tentativa de análise, descobriram dois tipos de minerais “alienígenas“, em outras palavras, minerais que nunca foram vistos em solo terrestre.

Quando houve a revelação dessa incrível notícia, os pesquisadores nomearam os minérios como elaliite e elkinstantonite em homenagem ao local da queda do meteorito.

Contudo, as novidades não cessam por aqui, pois há um terceiro mineral que ainda não passou por todo o processo de análise atualmente.

A descoberta

Quem deu início à pesquisa se chama Chris Herd. Ele trabalha como professor da Universidade de Alberta. Em sua declaração sobre o momento da descoberta, alegou que, enquanto realizava a análise, encontrou algumas coisas fora do comum.

Como ele não estava sozinho, pediu auxílio ao seu colega de trabalho Andrew Locock. Algum tempo depois, ambos constataram que ali havia dois novos minerais nunca antes encontrados na Terra.

Após a descoberta, Locock teve a oportunidade de conceder entrevista ao jornal britânico The Guardian, no qual compartilhou mais alguns detalhes sobre o primeiro dia de análises, como quando afirmou ao colega Herd:

“Você tem aqui ao menos dois novos minerais.”

Conforme informações, os minerais mais parecidos com elaliite e elkinstantonite foram desenvolvidos de forma sintética em laboratório em meados dos anos 1980.

Porém, Herd alegou que, fora esse momento, nunca haviam visto nada parecido na natureza.

Confira a fala do professor:

“Eu nunca imaginei que estaria envolvido em descobrir novos minerais apenas pelo fato de estar trabalhando com meteoritos.”

Em seu entendimento, esse pode ser um grande passo, uma vez que ajudará a ciência a compreender qual é o verdadeiro funcionamento do “laboratório da natureza”.

Agora, no que se refere ao terceiro mineral, no momento não há mais informações. Aguarde e confira as próximas novidades a respeito do assunto aqui, em nosso site.

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Foi divulgado recentemente que a Universidade de Alberta, localizada no Canadá, realizou análise sobre uma pequena amostra de meteorito, o qual pertence ao El Ali. Após saírem os resultados, constatou-se que na composição do objeto havia no mínimo dois minerais que não existem na Terra.

O pedaço de rocha, encontrado originalmente na Somália, possui um peso total de 15 toneladas. Ele não é o maior já visto em solo terrestre, mas o nono meteorito mais pesado.

No ano de 2020, ele foi reconhecido, mas já possuía o histórico de pertencer ao local por um logo número de gerações.

O meteorito acabou sendo chamado de El Ali em homenagem ao lugar onde foi encontrado, que ficava próximo à cidade.

Para os estudos sobre o pedaço sólido, foram utilizadas 70 g de cada. Os estudiosos chamaram os novos elementos que estavam no composto de “elallita” e “elkinstantonita”.

Embora tenham achado mais dois compostos que não são produzidos em solo terrestre, há um terceiro que está em processo de análise.

A descoberta dos minerais

Chris Herd, professor no departamento de Ciências Atmosféricas e da Terra, da universidade, falou sobre a descoberta dos minerais:

“Sempre que você encontra um novo mineral, significa que as condições geológicas reais, a química da rocha, eram diferentes de como estavam antes.”

Herd relatou um pouco sobre como ocorreu o seu processo de descobrimento de tais minerais. De acordo com ele, assim que passou a perceber que algo não estava nos conformes, começou a ficar intrigado.

Foi nesse momento que ele telefonou para Andrew Locock, que, atualmente, é o diretor de um laboratório na universidade, a fim de conseguir encontrar mais respostas.

“No primeiro dia que fez algumas análises, ele disse ‘você tem pelo menos dois novos minerais aqui’”, recordou Herd.

Achar qualquer composto que ainda não seja conhecido requer grande esforço e anos de trabalho. Além disso, ao longo dos anos, muitos estudiosos já haviam resumido em laboratório, contudo, nunca houve a possibilidade de serem encontrados no meio da natureza.

Na visão de Herd, ele acredita que tais descobertas devam facilitar o processo de compreensão do “laboratório da natureza” que, quem sabe, possam ter funções desconhecidas.

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