Em uma medida drástica de reestruturação, a Microsoft demitiu mais de 6 mil funcionários globalmente na terça-feira, 13 de maio. Este movimento representa cerca de 3% do quadro de funcionários da companhia, conforme relatado pelo portal The Verge.

A decisão faz parte de uma estratégia da empresa para se adaptar a um mercado em constante transformação. Representantes da Microsoft confirmaram a onda de demissões, destacando que mudanças organizacionais são necessárias para garantir o sucesso futuro da empresa.

Infelizmente, alguns funcionários brasileiros foram afetados por essas demissões. Relatos de profissionais no país revelam o impacto das saídas, com muitos agora buscando novas oportunidades no mercado de trabalho.

Reestruturação da Microsoft termina em demissões

Foto: Shutterstock

Funcionárias da Microsoft no Brasil confirmaram a inclusão de brasileiros na lista de demitidos. Uma profissional revelou ter sido diretamente impactada pelo processo de reestruturação e que agora está em busca de novas posições.

Essas mudanças refletem uma estratégia global da empresa para se realinhar com as condições atuais do mercado. O corte de pessoal é parte de um ajuste necessário, segundo o porta-voz Craig Cincotta, para garantir que a Microsoft continue competitiva.

Pode haver mais demissões na Microsoft?

Essa não é a primeira vez que a Microsoft implementa cortes significativos. Cerca de um ano atrás, a empresa demitiu aproximadamente 1.000 funcionários em áreas específicas, como realidade mista e computação em nuvem, incluindo os setores dos óculos HoloLens e Azure.

Essas reduções refletem uma política da Microsoft de ajustes regulares na força de trabalho. A empresa trabalha para se adaptar rapidamente às flutuações do mercado global, procurando sempre otimizar suas operações e estratégias para garantir relevância e sucesso.

Dito isso, no cenário atual, a Microsoft continua comprometida com sua visão de longo prazo. As mudanças recentes visam fortalecer a posição da empresa em um ambiente dinâmico e exigente, garantindo que ela continue a inovar e a avançar no setor de tecnologia.

Por outro lado, o cenário de incertezas também mantém os trabalhadores preocupados.

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No universo tecnológico em rápida transformação, possuir um diploma já não é mais sinônimo de sucesso profissional garantido. A busca por profissionais que resolvam problemas concretos está redefinindo o mercado, principalmente com o advento da inteligência artificial.

Uma pesquisa conduzida conjuntamente pelo Google e pela Ipsos revelou que, em 2024, 54% dos brasileiros utilizaram ferramentas de IA generativa, ultrapassando a média global de 48%. Esse dado revela o crescente interesse pela tecnologia no Brasil.

Embora a formação acadêmica ainda abra portas, as empresas estão cada vez mais interessadas em habilidades práticas e resolução de problemas. Como Leonardo Matsumota, da Amazon Web Services, destaca em entrevista ao InfoMoney, o setor de tecnologia demanda resultados, independentemente de diplomas.

Mudança de paradigma no mercado

O mercado de trabalho está vivenciando uma transformação acelerada. Antes, o diploma e a instituição de ensino eram cruciais para conseguir um bom emprego, mas hoje a entrega prática é o foco dos recrutadores.

Segundo Veridiana Bicalho, gerente de Recursos Humanos da XP Educação, o portfólio e a adaptabilidade são muito mais importantes do que a instituição onde o candidato estudou, por exemplo.

As habilidades interpessoais, também chamadas de “soft skills“, são fundamentais no mercado atual. Fernanda Campos, Head de Educação da XP Educação, destaca que saber programar é apenas o início.

Comunicação eficiente e trabalho em equipe são algumas das características essenciais para se destacar em projetos complexos.

Desafios e a busca por conhecimento contínuo

Apesar de menos exigente com diplomas, o mercado tech impõe desafios. A gestão ativa do próprio aprendizado é crucial.

Em meio a esse cenário, Bicalho enfatiza a importância de cursos livres e da participação em comunidades para se manter atualizado.

O consenso entre especialistas é claro: um diploma pode abrir portas, mas as reais garantias de crescimento vêm das habilidades e da mentalidade de aprendizado contínuo. Quem deseja se destacar precisa se adaptar rapidamente às inovações constantes.

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A tecnologia, ao longo dos séculos, tem sido uma força impulsionadora de mudanças em várias esferas da vida humana. Desde a invenção da roda até a eletricidade, presenciamos uma metamorfose contínua em como vivemos e trabalhamos. Essa evolução moldou não apenas as civilizações, mas impactou profundamente o mercado de trabalho.

Cada era trouxe inovações que alteraram profissões, fazendo algumas desaparecerem enquanto novas surgiam. Desde os bardos, substituídos pela escrita, até os acendedores de lampiões, suprimidos pela eletricidade, a história está repleta de exemplos de trabalhos que se transformaram ou se extinguiram.

A seguir, analisamos algumas dessas profissões que ficaram obsoletas e os impactos da tecnologia ao longo do tempo. Veja!

Impacto da tecnologia nas profissões

Em tempos remotos, os bardos eram os guardiões do conhecimento e das tradições. Com o surgimento da escrita, essa profissão perdeu seu valor, substituída por escribas e impressores.

Uma revolução semelhante ocorreu na era industrial, quando máquinas suprimiram artesãos, mas também geraram novos cargos relacionados à operação de equipamentos.

Entre os séculos XVIII e XIX, a Revolução Industrial transformou cidades e o mercado de trabalho. A produção artesanal, que prezava pela qualidade e personalização, foi substituída pela produção em massa, mais rápida e barata.

Artesãos tiveram que se reinventar, enquanto surgiam vagas para operários qualificados em máquinas movidas a vapor e, posteriormente, eletricidade.

Profissões que desapareceram com a eletricidade

A eletricidade revolucionou não apenas o dia a dia das pessoas, mas também extinguiu empregos. Um exemplo clássico é o do acendedor de lampiões, que, com a luz elétrica, viu sua função desaparecer.

O mesmo ocorreu com telefonistas e cinetelegrafistas, que foram substituídos por sistemas automáticos e digitais.

Por outro lado, no século XX, enquanto algumas ocupações desapareceram, outras se adaptaram, como os artesãos que se especializaram, e, em seguida, novas carreiras ganharam destaque, como os atuais engenheiros eletrônicos.

Com o avanço tecnológico, surgiram ainda profissões ligadas à tecnologia da informação, fundamentais para a sociedade moderna.

Mudanças recentes ligadas à tecnologia

Já o período atual (século XXI), marcado pela era digital, trouxe inovações como a inteligência artificial e a automação.

Profissões como operadores de caixa e atendentes de telemarketing estão desaparecendo, enquanto a demanda por analistas de dados e especialistas em segurança cibernética cresce.

Essa transformação exige adaptação contínua no mercado de trabalho. A tecnologia continuará a transformar o ambiente de trabalho, extinguindo algumas profissões e criando outras.

É essencial que os trabalhadores se adaptem às inovações para se manterem relevantes na era digital, onde a flexibilidade e o aprendizado contínuo são chaves para o sucesso.

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O mercado de trabalho está sempre se transformando, refletindo as mudanças tecnológicas, sociais e econômicas que moldam o mundo.

A cada ano, surgem novas demandas e profissões que passam a ser altamente valorizadas, enquanto outras precisam se reinventar para se manterem relevantes. Em 2025, essas dinâmicas prometem trazer oportunidades únicas para profissionais que estão atentos às exigências atuais.

De profissões ligadas à tecnologia até áreas que envolvem saúde e bem-estar, o mercado está mais diversificado e especializado do que nunca. Esse cenário ressalta a importância de acompanhar tendências e buscar qualificação constante para se destacar em um ambiente de trabalho cada vez mais competitivo.

Profissões que serão tendência em 2025

1. Cientista de dados

Com o crescimento exponencial da quantidade de dados gerados diariamente, a atuação do cientista de dados se tornou indispensável em diversas indústrias.

Esse profissional é responsável por organizar, analisar e interpretar grandes volumes de informações, transformando-os em ferramentas estratégicas para empresas e organizações.

Setores como marketing, tecnologia e finanças têm dependido cada vez mais desses especialistas para tomar decisões baseadas em dados concretos.

2. Desenvolvedor de inteligência artificial

A inteligência artificial está transformando setores inteiros. O desenvolvedor de IA tem como função criar sistemas e algoritmos que permitam às máquinas aprender e realizar tarefas de forma autônoma. Esses avanços impactam desde áreas como saúde e transporte até o entretenimento e a educação.

Empresas de diferentes segmentos buscam profissionais que possam implementar essas tecnologias para otimizar serviços e criar soluções inteligentes, consolidando a inteligência artificial como um pilar estratégico em suas operações.

3. Designer de experiências digitais

Com o aumento da digitalização, o designer de experiências digitais tem um papel cada vez mais importante na criação de interfaces e produtos acessíveis e intuitivos.

Esses profissionais transformam tecnologias complexas em experiências agradáveis para o usuário, promovendo maior engajamento.

Em setores como e-commerce, aplicativos e educação online, a demanda por designers de experiência digital é crescente. Interfaces otimizadas, que aliem praticidade e estética, são prioridade para empresas que buscam atrair e fidelizar clientes.

4. Gerente de projetos ágeis

Por último, a gestão de projetos evoluiu, e os métodos tradicionais já não acompanham a velocidade das mudanças. O gerente de projetos ágeis se destaca ao implementar práticas dinâmicas, como Scrum e Kanban, que garantem entregas mais rápidas e eficazes.

Sobretudo, com o aumento de equipes remotas e a necessidade de adaptação constante, essa função é cada vez mais valorizada. Empresas de tecnologia, marketing e até indústrias tradicionais estão em busca de profissionais com habilidade para liderar projetos de forma flexível e colaborativa.

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Revelações inesperadas sobre as preferências dos estudantes por cursos universitários no Brasil foram reveladas pelo Censo da Educação Superior de 2023. O estudo evidencia a diversificação das opções acadêmicas e os efeitos das demandas do mercado.

Apresentado pelo Ministério da Educação em conjunto com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o resultado indicou transformações relevantes na escolha das graduações.

O curso de Medicina, historicamente o mais procurado, foi superado por outras áreas. Além disso, o levantamento forneceu dados importantes sobre o ingresso no ensino superior.

A análise mostrou quantos estudantes, ao concluírem o ensino médio, conseguiram adentrar o mundo acadêmico no último ano, oferecendo um panorama abrangente sobre o acesso à graduação em território nacional.

Preferências nas instituições públicas e privadas

Dentro das universidades públicas, Engenharia Naval despontou como o curso mais desejado pelos estudantes. A competição acirrada deve-se à combinação da oferta limitada e da alta demanda no mercado naval, resultando em 55 candidatos por vaga.

Ao mesmo tempo, Medicina atraiu 685.347 candidatos para 13.052 vagas (52 por vaga), enquanto Engenharia Naval teve 13.329 inscrições para 243 vagas.

Já nas instituições privadas, Artes Cênicas surpreendeu ao ultrapassar Medicina, com uma relação de 10 candidatos por vaga. Nesse contexto, o curso recebeu 2.417 inscrições para 235 vagas, enquanto Medicina atraiu 276.446 candidatos para 38.068 vagas (7 por vaga).

A ABI (Área Básica de Ingresso) em Computação, TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), Psicologia e Biomedicina também figuraram entre as formações mais concorridas.

As escolhas dos estudantes de ambas as redes refletem o impacto das exigências do mercado e a oferta de cursos de graduação.

Detalhes do Censo da Educação Superior

A pesquisa revelou que apenas 27% dos 2,3 milhões de concluintes do ensino médio em 2022 ingressaram no ensino superior em 2023. As universidades federais registraram uma taxa de ingresso de 58%, enquanto as estaduais e privadas tiveram 21% e 59%, respectivamente.

Egressos do ensino técnico e do ensino regular apresentaram diferenças significativas. Cerca de 44% dos alunos técnicos avançaram para o ensino superior, em comparação a 26% dos alunos do ensino regular. O estudo destaca ainda as disparidades regionais existentes.

Com quase 10 milhões de universitários, o Brasil vive uma mudança no cenário educacional superior. Os dados são essenciais para entender as dinâmicas atuais das preferências educacionais, influenciadas por fatores como oferta restrita e demandas do mercado.

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No cenário profissional brasileiro, algumas carreiras se destacam por suas abundantes oportunidades, mas ainda enfrentam a escassez de profissionais qualificados.

Enquanto alguns setores estão saturados, outros lutam para preencher suas vagas. A seguir, analisaremos algumas dessas profissões e suas características essenciais.

Com o crescimento de novas demandas e tecnologias, o mercado de trabalho apresenta vagas sobrando em áreas específicas. Algumas profissões oferecem salários atrativos e oportunidades de crescimento que não estão sendo aproveitadas.

Entender as necessidades e desafios de cada uma pode ser a chave para preencher essas lacunas.

Vagas em tecnologia e energia renovável

Em primeiro lugar, a área de energia solar tem se expandido rapidamente, com vagas para vendedores de sistemas de energia solar. Comissões e salários podem ultrapassar R$ 10 mil mensais, dependendo das vendas.

Já na tecnologia, o analista de TI é crucial para o funcionamento das empresas. Salários para esse profissional podem superar R$ 6,7 mil mensais.

Oportunidades em saúde e transporte

Na área da saúde, a demanda por técnicos em enfermagem continua alta. Esses profissionais garantem cuidados essenciais e podem ganhar até R$ 4,5 mil mensais.

No transporte, motoristas de carreta são procurados e podem receber um salário de até R$ 6,5 mil mensais, exigindo-se experiência e habilitação adequada.

Profissões de suporte e análise

Outro destaque é o dos técnicos de apoio ao usuário de informática, essenciais para resolver problemas de TI, enquanto analistas de negócios conectam as áreas de TI e negócios, buscando eficiência.

Ambos desempenham papéis cruciais para o sucesso organizacional. Além disso, o analista de preços é fundamental para definir estratégias de mercado e pode ganhar até R$ 5,3 mil mensais.

Funções essenciais no cotidiano empresarial

No dia a dia das empresas, o auxiliar de limpeza mantém ambientes saudáveis, enquanto o operador de telemarketing é vital para interações com clientes. Já o auxiliar de contabilidade apoia os processos financeiros, garantindo precisão nas transações.

Essas carreiras oferecem mais do que salários competitivos; elas são oportunidades de crescimento profissional em áreas em expansão.

Identificar suas habilidades e interesses pode direcionar sua trajetória para uma dessas profissões, contribuindo para o desenvolvimento econômico e pessoal.

Olhar para essas áreas pode ser o impulso necessário para um futuro promissor no mercado de trabalho.

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Com base nos dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é possível identificar quais estados brasileiros enfrentam as maiores dificuldades no mercado de trabalho.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral revelou que, no primeiro trimestre de 2024, a taxa de desemprego aumentou em 8 das 27 unidades da federação. Embora a média nacional apresente uma leve melhora, as disparidades regionais continuam sendo um ponto de preocupação.

Vamos explorar os estados com as maiores taxas de desemprego e entender os desafios enfrentados pelos trabalhadores dessas regiões.

Taxa de desemprego pode crescer no Brasil – Foto: Canva

Os 7 piores estados para encontrar emprego

1. Bahia (14%)
A Bahia lidera o ranking com a maior taxa de desemprego do país, atingindo 14% no primeiro trimestre de 2024. Apesar de ser um estado com grande destaque no setor de turismo e cultura, a falta de oportunidades de trabalho impacta profundamente a população, especialmente nas áreas fora da capital.

Fatores contribuintes:
A dependência do setor de serviços e do turismo, que é sazonal, limita a criação de empregos estáveis. Além disso, a infraestrutura precária em certas regiões do estado dificulta a expansão de negócios e, consequentemente, a criação de novos postos de trabalho.

2. Pernambuco (12,4%)
Com uma taxa de 12,4%, Pernambuco ocupa o segundo lugar na lista. Embora tenha havido uma ligeira queda em relação ao ano anterior, o estado ainda apresenta grandes desafios para a recuperação econômica e a geração de empregos.

Desafios do mercado:
Os setores de comércio e turismo, que são importantes geradores de emprego, ainda não se recuperaram completamente. Problemas como a inflação e a falta de investimentos dificultam a retomada econômica, especialmente nas áreas metropolitanas.

3. Amapá (10,9%)
Apesar de uma melhora em relação ao ano passado, quando a taxa de desemprego estava em 12,2%, o Amapá continua com dificuldades para criar oportunidades de emprego, com uma taxa de 10,9%.

Oportunidades em redução:
Mesmo com a redução da taxa de desemprego, muitos trabalhadores enfrentam dificuldades para se inserir no mercado formal, principalmente em setores sazonais, como a pesca. A economia do estado depende de atividades específicas, o que limita a diversificação de empregos.

4. Rio de Janeiro (10,3%)
O Rio de Janeiro, um dos estados mais importantes economicamente, registra uma taxa de desemprego de 10,3%. Embora tenha havido uma pequena melhora em relação ao ano anterior, o estado ainda sofre com a falta de oportunidades.

A economia fluminense:
O Rio enfrenta desafios ligados à violência e à instabilidade política, o que afeta a confiança dos investidores e reduz as oportunidades de trabalho. A crise fiscal do estado também tem impacto direto na geração de empregos.

5. Sergipe (10%)
Sergipe, com uma taxa de desemprego de 10%, continua a enfrentar um cenário desafiador, apesar de ter registrado uma queda significativa em relação ao ano passado.

Perspectivas para o futuro:
A economia sergipana precisa de diversificação, especialmente nos setores agrícola e turístico. Investimentos nessas áreas poderiam criar novas oportunidades de emprego e reduzir a dependência de trabalhos sazonais.

6. Piauí (10%)
O Piauí também apresenta uma taxa de desemprego de 10%. A falta de vagas no mercado local faz com que muitos piauienses procurem oportunidades em estados vizinhos.

A mobilidade laboral:
Com a escassez de oportunidades, a migração para outras regiões em busca de trabalho se tornou uma prática comum. Essa tendência reflete a necessidade de melhorias na economia local para manter os trabalhadores no estado.

7. Alagoas (9,9%)
Alagoas, com uma taxa de desemprego de 9,9%, fecha a lista dos estados mais desafiadores para quem busca emprego. A infraestrutura deficiente e a baixa oferta de empregos na indústria são problemas recorrentes.

Desafios regionais:
A falta de investimentos em setores como a indústria e o turismo impede a geração de empregos mais qualificados e estáveis. Sem melhorias nessas áreas, a economia local continuará dependendo de empregos informais.

O que pode ser feito para melhorar o cenário?

Diante das altas taxas de desemprego, é fundamental implementar estratégias que possam reverter essa situação. Algumas medidas incluem:

1. Incentivo ao empreendedorismo: criar programas de incentivo para pequenos empreendedores pode gerar novas oportunidades de emprego e fortalecer a economia local. Treinamentos e incentivos fiscais podem ajudar na criação de novos negócios.

2. Investimento em educação e capacitação: capacitar a força de trabalho local é essencial para aumentar a competitividade no mercado. Melhorar a qualidade da educação e oferecer cursos profissionalizantes podem preparar os trabalhadores para novas oportunidades.

3. Parcerias público-privadas: incentivar parcerias entre o setor público e privado pode acelerar o desenvolvimento de projetos de infraestrutura e criar novos empregos em áreas com alto desemprego.

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Com o avanço da inteligência artificial (IA), o mercado de trabalho global está passando por uma transformação profunda. Segundo o Fórum Econômico Mundial, até 2027, serão criados 69 milhões de empregos, enquanto 83 milhões de posições podem ser extintas, resultando em uma perda líquida de 14 milhões de empregos.

Essa mudança afeta não apenas trabalhos operacionais, mas também funções que envolvem criatividade e administração. A inteligência artificial, portanto, não só eliminará empregos, mas também criará novas oportunidades, exigindo dos trabalhadores adaptação e requalificação para enfrentar os desafios do futuro.

Inteligência artificial e a transformação dos serviços financeiros

O setor financeiro é, sem dúvida, um dos mais impactados pela automação. Funções como a de caixas de banco estão em declínio devido ao aumento dos bancos digitais e dos caixas eletrônicos avançados. As interações presenciais em agências bancárias estão diminuindo, tornando o atendimento humano cada vez menos necessário.

Além disso, operações mais complexas, como análise de crédito e gestão de investimentos, estão sendo realizadas por algoritmos de IA, reduzindo a demanda por muitos profissionais do setor financeiro.

Foto: Stock-Asso/Shutterstock

O impacto da inteligência artificial no setor de varejo e logística

Outro exemplo claro de automação ocorre no varejo, onde caixas de supermercado estão sendo substituídos por sistemas de autoatendimento.

Isso não só otimiza o processo de compras, como também reduz a necessidade de funcionários humanos. A transformação, no entanto, vai além do varejo e chega também à logística.

Nesse contexto, robôs estão substituindo estocadores de armazém, realizando tarefas repetitivas de maneira mais ágil e eficiente. Essa tecnologia está sendo amplamente adotada em grandes armazéns e centros de distribuição.

Profissões criativas e operacionais em risco com a IA

Profissões criativas também não estão imunes à automação. Tradutores e operadores de telemarketing são dois exemplos de ocupações ameaçadas pela IA. Ferramentas de tradução automática e chatbots já conseguem executar essas tarefas com maior rapidez e precisão, reduzindo a demanda por mão de obra humana.

Na indústria manufatureira, montadores de máquinas e trabalhadores têxteis enfrentam a concorrência de robôs industriais, que realizam essas atividades de forma autônoma e eficiente.

A inteligência artificial está, sem dúvida, remodelando o cenário profissional global. Embora crie novas oportunidades, a automação também exige uma adaptação por parte dos trabalhadores.

Requalificar-se será essencial para lidar com as novas demandas impostas pela IA, à medida que muitas profissões tradicionais desaparecem ou mudam drasticamente.

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O mercado de trabalho no Brasil enfrenta um cenário complexo: enquanto algumas áreas estão saturadas, outras apresentam uma grande demanda por profissionais qualificados.

Nesse contexto, diversos setores oferecem ótimas oportunidades, especialmente em campos emergentes ou técnicos. A seguir, conheça algumas dessas profissões em alta.

7 profissões com alta demanda

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1. Tecnologia e agronegócio

O setor agrícola tem se transformado graças à tecnologia, o que gera novas oportunidades de emprego. O Engenheiro de Software Agrícola e o Técnico em Agricultura Digital estão em evidência, sendo responsáveis pela integração de soluções digitais nas fazendas para otimizar a produção. Os salários dessas funções podem variar entre R$ 6 mil e R$ 8 mil mensais, dependendo da experiência e da região.

2. Finanças e setor comercial

As áreas de finanças e vendas continuam com grande demanda por profissionais especializados. O Consultor Financeiro, responsável por fornecer orientações estratégicas sobre investimentos e gestão financeira, pode alcançar salários de até R$ 10 mil por mês.

3. Especialista em Energia Solar

Outro destaque é o Especialista em Energia Solar, uma profissão em ascensão devido ao aumento do uso de fontes renováveis. Esses profissionais podem receber comissões que chegam a R$ 12 mil mensais, dependendo do volume de vendas.

4. Tecnologia da Informação (TI)

O setor de TI segue em crescimento constante, e há uma grande demanda por profissionais. O Desenvolvedor Full Stack, que trabalha tanto no front-end quanto no back-end de sistemas, é uma das funções mais requisitadas, com salários que podem chegar a R$ 10 mil mensais.

5. Segurança digital

O Especialista em Segurança da Informação, fundamental para garantir a proteção de dados corporativos, pode ganhar até R$ 12 mil por mês, dependendo da experiência e do porte da empresa.

6. Profissões na área da saúde

A área da saúde também continua aquecida, com o Enfermeiro Intensivista sendo um dos profissionais mais procurados, especialmente após a pandemia. Esses especialistas podem receber até R$ 6 mil por mês em hospitais e clínicas. Além disso, o Fisioterapeuta Respiratório está em alta, com salários que podem alcançar R$ 5 mil, conforme a demanda por reabilitação respiratória cresce.

7. Profissões emergentes

Em setores mais novos, algumas profissões têm se destacado. O Analista de E-commerce, que gerencia lojas online, é uma profissão em franca expansão, com salários que variam entre R$ 4 mil e R$ 7 mil.

Por último, outra função em crescimento é a de Especialista em Logística, com salários que podem ultrapassar os R$ 6 mil, impulsionados pelo aumento das operações de e-commerce e logística no Brasil.

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A geração Z, conhecida por sua forte conexão com o mundo digital e redes sociais, pode surpreender quando o assunto é tecnologia no ambiente de trabalho.

Se você tem entre 14 e 29 anos e sente dificuldade em usar computadores, impressoras e outras ferramentas tecnológicas exigidas pelo mercado de trabalho, saiba que não está sozinho.

Pesquisas recentes feitas pelas empresas de tecnologia, Dell e HP, revelaram que esse problema é mais comum do que se imagina.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, a Geração Z, que representará 27% da força de trabalho até 2025, enfrentará muitos desafios com tarefas tecnológicas consideradas simples por gerações anteriores.

Apesar de terem crescido cercados por tecnologia, muitos jovens da Geração Z estão enfrentando dificuldades para se encaixar no mercado de trabalho devido à falta de habilidades básicas com computadores.

Apesar de contato amplo com a tecnologia, conhecimento da Geração Z deixa a desejar – Foto: Canva

Quem faz parte da Geração Z?

Para quem ainda não está familiarizado com o termo, a Geração Z se refere às pessoas nascidas entre a metade da década de 90 e aproximadamente 2010.

Embora essa distinção seja útil para estudos sociais, é importante lembrar que as pessoas de qualquer geração podem agir de maneira diferente dos estereótipos associados a elas.

Isso é especialmente verdadeiro para aqueles que nasceram perto das fronteiras entre gerações.

Além disso, o comportamento das pessoas é mais influenciado pelo ambiente em que crescem e pela sua criação do que pelo ano em que nasceram.

Conflitos entre gerações são comuns

Conflitos entre gerações não são novidade. Hoje, a Geração Z enfrenta desafios no mercado de trabalho, apesar de ter crescido com a tecnologia.

Muitos têm dificuldades com scanners e impressoras, por exemplo, o que pode surpreender, dada a sua familiaridade com a tecnologia.

Há casos em que ignorar pop-ups de softwares como Dropbox causa lentidão nos computadores devido a backups contínuos.

Além disso, convites para reuniões no Google Meet geram dúvidas frequentes sobre onde encontrar o link, embora esteja no próprio convite ou e-mail.

Esses exemplos mostram que, mesmo sendo nativos digitais, a Geração Z enfrenta dificuldades práticas no ambiente de trabalho.

Interação com a tecnologia está diferente

A forma como interagimos com a tecnologia mudou muito. Hoje em dia, muitos jovens, especialmente aqueles acostumados com smartphones, têm dificuldade em entender a organização de pastas e diretórios em computadores.

Mesmo estudantes de áreas técnicas, que lidam com softwares avançados, enfrentam problemas com conceitos básicos, como localizar arquivos salvos.

Esse fenômeno destaca uma mudança significativa na forma como usamos dispositivos eletrônicos e lidamos com arquivos.

O modo intuitivo dos smartphones, que esconde a estrutura de diretórios, pode ser a razão por trás dessa dificuldade.

Isso mostra que, apesar dos avanços em habilidades técnicas, ainda há desafios a serem superados na adaptação às diferentes plataformas tecnológicas.

O que fazer?

Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e sobrecarregado de interações sociais e solicitações.

Isso é desafiador, especialmente para a geração Z, que entrou no mercado de trabalho durante a pandemia, sem a experiência presencial de trabalhar com colegas mais experientes.

Essa situação dificulta o desenvolvimento de habilidades sociais e profissionais. Para enfrentar esses desafios, é essencial promover a empatia entre as gerações.

Uma forma prática de fazer isso é reunir pessoas de diferentes idades para compartilhar suas experiências tecnológicas mais marcantes.

Essa troca de histórias pode ajudar a entender as dificuldades e conquistas de cada um, criando um ambiente de colaboração e aprendizado mútuo. Assim, podemos preparar melhor a geração Alpha para o futuro.

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