No Brasil, os jogos de azar são amplamente vistos como práticas criminosas, uma vez que são considerados atividades que dependem exclusivamente da sorte para determinar ganhos ou perdas.

Essa percepção é embasada na legislação brasileira, que proíbe tais práticas devido aos potenciais riscos associados, como vícios, lavagem de dinheiro e outros crimes.

Recentemente, no último domingo, 17, o programa Fantástico dedicou uma exposição especial a um famoso jogo de azar conhecido como ‘jogo do aviãozinho’, da empresa Blaze.

Tal produto já era promovido por diversas celebridades, as quais, através de suas redes sociais, incentivavam seus seguidores a participarem.

No entanto, essa atividade ilegal agora está sob investigação, com algumas personalidades conhecidas como alvo das autoridades.

Entre os nomes mencionados nas investigações estão Viih Tube e a atriz Mel Maia, figuras influentes nas redes sociais e em outras plataformas.

Surpreendentemente, até o renomado craque Neymar Jr. teria colaborado na divulgação dessa prática e está atualmente sob investigação pelas autoridades competentes.

Outro nome popular nas mídias sociais supostamente envolvido é Felipe Neto, que não só teria divulgado esse passatempo ilegal, mas também gerado polêmicas adicionais ao discutir com a Rede Record e a empresa de apostas.

Vitória Di Felice Moraes, conhecida como Viih Tube, e Melissa Maia de Sousa, Mel Maia – Imagem: Instagram/Reprodução

Por que é ilegal?

Segundo a recente reportagem do Fantástico, foi esclarecido quais tipos de apostas e jogos são permitidos no Brasil.

Entre eles, destacam-se atividades que envolvem a famosa aposta na quota fixa. Nesse formato, os participantes arriscam o resultado de uma partida.

Além disso, outro estilo permitido é o de fantasia, no qual os apostadores conseguem criar as próprias equipes, ao escalarem jogadores e acumularem pontos, conforme o desempenho real desses atletas em competições esportivas.

No entanto, o ‘jogo do aviãozinho’, que foi recentemente destaque na mídia, não é bem-visto no Brasil, e isso se deve ao fato de que ele depende exclusivamente da sorte.

A dinâmica é simples: o usuário possui um avião e o objetivo é fazê-lo voar pelo maior tempo possível. Quanto mais tempo o avião permanecer no ar, maior será o prêmio em dinheiro para o jogador.

No entanto, se o veículo for derrubado ou colidir com outro, o participante perde todo o valor apostado.

Essa ênfase no fator sorte, em detrimento de habilidades ou conhecimentos específicos, levanta preocupações sobre a legitimidade e ética do jogo, o que contribui para a desaprovação por parte das autoridades e da sociedade brasileira.

Investigação policial

A investigação das autoridades em relação ao jogo do aviãozinho se intensificou no mês de setembro, marcado por uma ação da Justiça de São Paulo.

Nessa ocasião, foi determinado o bloqueio de aproximadamente R$ 101 milhões da empresa Blaze, responsável pelo passatempo.

Além disso, as autoridades tomaram a medida de retirar o site do jogo do ar na tentativa de conter as atividades ilegais.

No entanto, tais ações não se mostraram tão eficazes quanto o esperado, principalmente devido à resistência gerada pela divulgação por grandes influenciadores nas redes sociais.

O jogo contava fortemente com a promoção de grandes personalidades, como Viih Tube e Mel Maia, para manter sua popularidade e atrair participantes.

O respaldo das celebridades tornou as medidas legais menos impactantes do que se imaginava, uma vez que a força propulsora da atividade ilegal estava na visibilidade proporcionada por nomes conhecidos.

Ao tomar conhecimento da investigação em andamento, Viih Tube encerrou sua parceria com a casa de apostas no dia 16, sábado, e pediu desculpas aos fãs por ter incentivado o acesso ao site.

Por sua vez, Mel Maia apenas alegou ter entrado em contato com o Fantástico para dar uma resposta sobre seu envolvimento com a empresa.

Contudo, a entrevista não foi exibida, o que levantou questionamentos por parte da atriz nas redes sociais.

Esses eventos mostram a complexidade das medidas legais diante da influência de figuras públicas na promoção de atividades como essas e a necessidade de ações mais intensas para combater práticas de jogos de azar ilegais no país.

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Atualmente, milhares e milhares de pessoas, tanto no Brasil quanto no mundo, estão tentando se dar bem dentro da internet. E isso graças à repercussão dos influenciadores que surgiram com a tecnologia recentemente.

Atuar nesse ramo se tornou moda, uma vez que há inúmeros benefícios para aqueles que possuem alto poder de influência, como o patrocínio de marcas famosas, que buscam maior divulgação para aumentar suas vendas.

E isso é uma situação que acaba enchendo os olhos. Em outras palavras, acaba despertando um desejo em seguir tais passos, ter uma vida de luxo e poder produzir conteúdo e entretenimento para seguidores. Além de ter o privilégio de receber convites para festas exclusivas.

Isso é exatamente o que contemplamos da série da Netflix chamada “Sem Filtro“, que conta com dez episódios.

A produção, que chegou há pouco, já está em alta no Brasil e no Top 10 da Netflix de Portugal. A trama conta com a participação de Mel Maia, Ademara Barros, Flávia Reis, Pedro Ottoni, Thamirys Borsan e Maicon Rodrigues.

A série “Sem Filtro” tem como um de seus intuitos dar um tom de comédia nessa busca árdua por sucesso e seguidores nas redes.

Enredo de ‘Sem Filtro’

Quanto ao enredo da produção, logo de cara conhecemos Marcely, uma jovem adulta que decide largar a faculdade e tentar a sorte em conseguir se tornar uma influenciadora digital famosa.

No entanto, ela não embarcará nessa aventura “doida” sozinha, pois estará com sua irmã Lohana e com sua mãe. Além disso, contará com o apoio de seus amigos, uma vez que o caminho rumo ao topo não é nada fácil.

Assim, a história nos permitirá contemplar de uma nova perspectiva como a maioria dos brasileiros da classe média vive: sempre enrolada com as contas.

A série estreou no dia 15 de fevereiro e está disponível na plataforma da Netflix.

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