Se pararmos para pensar no infinito do espaço, tanto nós quanto o nosso planeta, ou mesmo o nosso sistema solar, parecemos todos insignificantes. Isso porque além do espaço ser enorme, ele segue em expansão para dimensões infinitas.

Será que no meio de tantos sistemas solares e constelações, nós estaríamos mesmo a sós? É justamente essa questão que o telescópio MeerKAT tem o objetivo de descobrir.

Atrás de respostas para essa persistente dúvida da humanidade, o pesquisador da Universidade de Toronto, Peter Ma, analisou alguns dados que a princípio foram descartados.

Os recursos de análise de dados que são usados para identificação de fenômenos não naturais, como rastros de tecnologia extraterrestre, desconsideram o banco de dados de 150 TB. Diante disso, o pesquisador desenvolveu sua própria ferramenta para analisar essas questões.

Através de técnicas que usam algoritmo de pesquisa tradicional, a Inteligência Artificial (IA) desenvolvida produz resultados precisos de maneira mais rápida. Entre os resultados da IA estão oito sinais que não haviam sido identificados quando o banco de dados de 150 TB não foi usado.

Com a validação dos dados, os pesquisadores se viram diante da necessidade de fazer uma investigação mais profunda e minuciosa. Confira a seguir quais foram esses sinais observados pelos cientistas:

• A interferência de rádio humana não foi identificada como de costume;
• Os sinais são visíveis da fonte, mas não são visíveis fora dela. Esse fato pode ser uma prova de que a origem é de uma fonte celeste específica;
• Os sinais de banda estreita são diferentes dos sinais de banda larga que os fenômenos naturais deixam. Neste, a largura espectral mede apenas alguns hertz;
• Um gráfico exibe uma inclinação que pode significar que a origem do sinal é o resultado de uma aceleração relativa aos receptores. As taxas de desvio são diferentes de zero. Confira o gráfico a seguir:

Para Peter Ma, esses dados podem indicar que a IA, junto com a visão computacional, podem contribuir em larga escala para a solução dos desafios astronômicos. Quanto mais este recurso for usado, mais a ciência das tecnoassinaturas de rádio será revolucionada.

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