[Atenção: este texto contém spoilers de ‘O Cirurgião do Mal’.]

A nova série documental da Netflix, intitulada ‘Cirurgião do Mal’, mergulha nos casos controversos que levaram à condenação do cirurgião torácico italiano Paolo Macchiarini.

A produção, dirigida por Ben Steele e lançada pela plataforma de streaming, retrata os procedimentos médicos e a trajetória do doutor que ganhou fama mundial por seus transplantes de traqueia com infusão de células-tronco.

Porém, o profissional viu seus pacientes enfrentarem consequências fatais. Veja mais sobre isso!

As acusações e o julgamento

Paolo Macchiarini ficou conhecido ao anunciar os primeiros transplantes de traqueia sintética do mundo com células-tronco, enquanto trabalhava na Universidade Karolinska, em Estocolmo, Suécia, em 2011.

Tais procedimentos inovadores, embora tenham sido inicialmente vistos como um avanço na medicina regenerativa, posteriormente geraram controvérsia.

A série documental explora os desdobramentos dos transplantes, nos quais todos os pacientes suecos submetidos aos procedimentos morreram, assim como a maioria dos pacientes russos.

Acusações surgiram, sugerindo que algumas cirurgias foram realizadas em indivíduos que não necessitavam do procedimento, o que colocou pessoas em risco de modo desnecessário.

Trailer de ‘O Cirurgião do Mal’, da Netflix.

O cirurgião enfrentou um julgamento em maio de 2022 no tribunal distrital de Solna, na Suécia, no qual foi considerado culpado em um dos três casos e condenado a uma pena.

No entanto, uma apelação posterior em julho deste ano (2023) reverteu a decisão, condenando Macchiarini a dois anos e meio de prisão.

O médico ainda recorreu ao Supremo Tribunal Sueco, o que o mantém em liberdade até a resolução final do processo.

Macchiarini negou qualquer intenção de prejudicar seus pacientes, afirmando que o objetivo era oferecer ajuda a pessoas sem alternativas de tratamento.

Ele questionou por que estava sendo responsabilizado sozinho, mencionando que todos os colegas e supervisores aprovaram os procedimentos cirúrgicos.

O desenrolar do caso continua a despertar debates sobre ética médica, segurança dos pacientes e a responsabilidade dos profissionais de saúde em casos experimentais.

A série documental da Netflix oferece um olhar minucioso sobre tais acontecimentos e o legado controverso desse cirurgião italiano.

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Uma reportagem impactante sobre um médico brasileiro que atua nos Estados Unidos oferecendo tratamentos milagrosos para doenças graves, como Alzheimer, Parkinson e câncer, foi exibida pelo Fantástico, programa da TV Globo.

O médico Marc Abreu alega ter desenvolvido um método inovador que promete reverter essas doenças, porém não há comprovação científica da eficácia desses tratamentos. Além disso, o Fantástico também relatou um lado sombrio das ações do médico.

Inúmeros pacientes, sendo a maior parte brasileiros, compartilharam relatos de tratamentos sem apresentar qualquer melhora de saúde. Muitos deles venderam casa, carro, fizeram vaquinhas ou pediram empréstimos para custear o tratamento.

A matéria também destacou que, caso Marc oferecesse o serviço no Brasil, ele seria obrigado a comprovar a eficácia do tratamento conforme as regulamentações do país.

No entanto, nos Estados Unidos, ele continua oferecendo o tratamento sem necessidade de apresentar evidências científicas.

O tratamento ‘milagroso’

Após se formar como oftalmologista, em 1985, pela Escola Paulista de Medicina, o médico se mudou para os Estados Unidos, onde trabalhou como pesquisador. Marc Abreu parecia estar trilhando uma carreira de sucesso.

No entanto, suas contribuições científicas sofreram uma queda significativa, com o último artigo publicado em 1998. Nessa época, ele ocupava o cargo de instrutor clínico, desempenhando uma função de monitoria na área de Oftalmologia.

Em 2000, o médico se mudou para a Universidade de Yale e, três anos depois, apresentou o tratamento que o tornou famoso entre os brasileiros que vivem nos Estados Unidos.

Ele afirmava ter descoberto a possibilidade de monitorar a temperatura do cérebro por meio de um túnel térmico cerebral, uma conexão que percorreria do cérebro até uma fina camada de pele entre o olho e o nariz.

O médico afirma que, através desse túnel, é possível induzir sinais no cérebro e ativar proteínas de choque térmico, revertendo diversas doenças, inclusive câncer.

Na clínica localizada na Flórida, Marc cobra exorbitantes R$ 200 mil por sessão, atraindo principalmente brasileiros em busca de curas milagrosas. Apesar dos relatos de pacientes que não obtiveram resultados positivos, o oftalmologista continua divulgando o tratamento como se fosse amplamente estudado e comprovado.

A reportagem do Fantástico não conseguiu obter informações claras sobre o funcionamento do tratamento. O médico nunca publicou nenhum estudo científico sobre o tema.

Em vez disso, ele realizou apenas palestras em congressos, o que não é considerado suficiente para comprovar a eficácia das alegações.

Confira o vídeo da entrevista e reportagem exibida pelo “Fantástico”:

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Quando gostamos de alguma comida ou bebida, a vontade é ingerir até enjoar! No entanto, tudo em excesso faz mal, principalmente quando estamos falando do nosso corpo.

Um grande exemplo disso é o nosso querido café. Mas será mesmo que o café pode causar overdose? Acompanhe a leitura e descubra!

O que é overdose?

A overdose se trata de um termo médico e o seu uso está relacionado à designação de alterações que acontecem no organismo quando somos expostos a uma quantidade excessiva de alguma substância.

Essa substância pode ser uma droga ilícita, como é muito conhecida, mas também pode acontecer por meio de medicamentos e estimulantes que usamos no dia a dia, como a cafeína.

Os principais sintomas de uma overdose estão relacionados a problemas respiratórios e à perda da consciência. No entanto, isso pode variar a depender da substância e quantidade. No entanto, em casos complicados e de socorro tardio, pode levar à morte.

O perigo da cafeína em pó

A cafeína em pó é um artifício utilizado por praticantes de atividade física. Isso porque ela tem ação termogênica, o que faz melhorar o desempenho e os ganhos durante o exercício.

Além disso, uma colher pequena de cafeína pura em pó equivale a aproximadamente 28 xícaras de café, estamos falando daquela vendida como suplemento para atletas. Essa informação foi passada como alerta pela Food and Drug Administration (FDA).

A cafeína em pó normalmente é vendida em sua forma pura (100%). Além disso, as orientações de uso falam sobre consumir de 30 minutos a 1 hora antes do treino por conta da rápida absorção pelo trato gastrointestinal

Apesar dos benefícios do desenvolvimento, vale atentar para o consumo exagerado. Muitas pessoas pensam que uma maior quantidade vai trazer melhores resultados.

No entanto, as autoridades internacionais de saúde ressaltam que 50 miligramas por ml de sangue são suficientes para provocar óbito.

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Muitos usuários do sistema Android já ouviram falar sobre o Google Lens. Aqueles que conhecem suas funcionalidades sabem que ele é uma “mão na roda” se o problema é pesquisar algo.

Google Lens, basicamente, usa a Inteligência Artificial (IA) para realizar pesquisas por meio de imagens. Então, se você tirar uma foto, a ferramenta Lens será capaz de reconhecer e realizar uma pesquisa relacionada ao objeto da imagem.

Mas como tudo nesse ramo recebe atualizações, o Google Lens receberá um upgrade que pode ser de grande ajuda para aqueles que têm dificuldade em entender a letra de médico, o que, na verdade, envolve a maioria das pessoas.

Foi em uma programação na Índia que a empresa anunciou esta supernovidade: o Google Lens será capaz de interpretar as receitas médicas.

Aquilo que para a maioria possa parecer um manuscrito em hebraico, será inteligível para a IA do Google. E isso garantirá prescrição e doses certas de remédios, sem contar a agilidade de outros profissionais da saúde.

A própria empresa comunicou desta forma:

“Isso funciona como uma tecnologia assistiva para digitalizar documentos médicos manuscritos, aumentando os humanos no circuito, como farmacêuticos.”

Como a IA pode entender a letra

A primeira pergunta que podemos pensar é: mas quem ensinou a IA a interpretar a caligrafia de um médico?

Sabemos que a IA é, geralmente, desenvolvida por meio das experiências humanas. Isso significa que somente um ser humano pode dar aulas ao Google Lens.

E nesse caso, os próprios farmacêuticos ajudaram a desenvolver a ferramenta, pois são, na maioria das vezes, os únicos a entenderem a prescrição médica.

E assim como podemos imaginar, a app interpretará para si os rabiscos médicos para logo em seguida apresentar a “tradução” do medicamento prescrito.

Será uma novidade extraordinária para aqueles que já usam o Lens. Pessoas que estão necessitando desse tipo de tradutor serão beneficiadas.

Porém, essa atualização deve demorar um pouco para se espalhar para o mundo inteiro. Segundo a empresa, os primeiros países que receberão essa versão do app são os que falam inglês.

A Índia é um dos países que mais fazem uso do recurso Lens, então, provavelmente será também um dos primeiros a experimentar a novidade.

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