Quando pensamos em programas que marcaram a cultura pop ao longo dos últimos 30 anos, é impossível não lembrar de ‘Os Simpsons‘.

Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie são figuras icônicas da televisão mundial, famosos por suas peculiares características, inclusive a notável pele amarela.

Mas você já parou para pensar por que os criadores escolheram esse tom para os personagens?

De acordo com Matt Groening, o criador da série, a escolha se deu em um esforço para destacar sua animação das demais.

Durante a fase de design da animação, Groening e sua equipe queriam criar algo que se diferenciasse visualmente no espectro televisivo.

“Uma animadora propôs o amarelo para os Simpsons e, assim que me mostrou, eu soube que era a solução!”, expressou Matt em uma entrevista de 2007.

Qual o impacto da coloração amarela dos Simpsons?

Afinal, por que os personagens de ‘Os Simpsons’ são amarelos? – Imagem: Reprodução

A decisão de constituir os personagens com pele amarela foi uma estratégia pensada para captar a atenção dos espectadores.

Matt Groening declarou que, ao percorrer os canais com o controle remoto, um flash amarelo seria suficiente para que alguém reconhecesse imediatamente que estava assistindo a ‘Os Simpsons’.

O apelo visual único de ‘Os Simpsons’ não se limita apenas à cor da pele. Outro detalhe intrigante é que os personagens possuem apenas quatro dedos, uma característica bastante incomum para desenhos animados.

Contudo, há mais nesses elementos distintivos que capturam a imaginação dos fãs.

Você notou? Gafes e detalhes ocultos em ‘Os Simpsons’

Aos fiéis seguidores da série, detalhes e gafes não passam despercebidos, como o famoso erro revelado pelo produtor executivo Matt Selman no episódio ‘And Maggie Makes Three’ da sexta temporada.

Selman apontou no Twitter (agora X) em 2018 um equívoco envolvendo uma foto de Maggie.

Durante a cena em que Marge anuncia sua gravidez a Homer, uma imagem de Maggie pode ser vista ao fundo — um erro de continuidade, visto que Maggie ainda não havia nascido.

Esse lapso deixou os fãs surpresos e demonstra o carinho e atenção aos detalhes que os espectadores têm pela série.

A trajetória de ‘Os Simpsons’ é marcada por uma combinação inteligente de humor, crítica social e uma estética visual memorável.

Desde a decisão de pintar os personagens de amarelo até os pequenos erros que se tornaram lendas entre os fãs, ‘Os Simpsons’ transcenderam a barreira do entretenimento televisivo, tornando-se um icônico elemento da cultura pop mundial.

Certamente, Matt Groening e sua equipe conseguiram criar algo inesquecível que continuará a ser lembrado por muitas gerações.

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A abertura de “Simpsons” passa, vemos a família reunida e nos preparamos para assistir ao episódio, antes um pouco temos o nome de James L. Brooks, Matt Groening e Sam Simon, produtores do programa.

No entanto, no episódio “A Star is Burns”, algo de errado não estava certo, porque o nome de Groening não aparece… por que isso aconteceu?

Contexto

Para chegarmos ao ponto-chave dessa questão, precisamos de um pouco de contexto. No episódio em que o nome de Matt Groening não aparece há um detalhe que precisa ser observado.

“A Star is Burns” é o 18º episódio da 6ª temporada da série e é considerado um marco importante para o início dos anos dourados do programa.

Nele, Springfield sedia seu primeiro festival de cinema depois de ser considerada a cidade menos cultural dos Estados Unidos.

Marge fica responsável pela direção do festival e seleciona o júri do evento, que é composto pelo palhaço Krusty, o prefeito Quimby, Homer e uma estrela convidada especial.

ATENÇÃO A ESTE DETALHE!

Foi justamente por conta desse convidado especial que o nome de Groening ficou de fora: ele não aprovou a escolha do convidado.

O que Matt Groening tinha contra o convidado especial?

Antes de saber o que Matt Groening tinha contra o convidado especial, precisamos saber quem ele ou ela é, não é mesmo? O quarto juiz do júri era Jay Sherman, personagem principal de “The Critic”, uma sitcom animada dos anos de 1990.

O crossover aconteceu porque James L. Brooks, um dos produtores de “Os Simpsons”, também atuou como produtor de “The Critic”.

Aquela época – a série se juntava ao repertório da Fox com a família amarela – parecia um bom momento para que houvesse essa “participação especial”.

Mas já vimos tantas participações especiais e crossovers na história de “Os Simpsons”, então o que há de errado com Jay Sherman, ou “The Critic”, afinal?

Para Matt Groening, essa era uma tentativa da Fox e de Brooks de usarem “Os Simpsons” para fazer propaganda de seu novo programa, menos influente.

Ele se opôs à participação durante a produção, quando seu posicionamento não foi considerado, ele levou suas reclamações ao público, citando uma preocupação com sua “ética e reputação profissional”.

Groening temia que seu nome fosse associado com “The Critic” e que ele estivesse envolvido na produção da sitcom também.

‘Barraco’ na sala de redação

James L. Brooks não deixou barato e respondeu às reclamações públicas de Matt Groening em uma entrevista ao Los Angeles Times. Na ocasião, Brooks falou abertamente das reclamações de Groening aos executivos da Fox e disse que via o protesto público do colega como uma postura inadequada.

Brooks chegou a mencionar como a Fox, Reiss e Jean contribuíram para a ascensão de Groening por meio de seu trabalho em “Os Simpsons”, deixando muito claro quem ele pensava ser responsável pelo sucesso estrondoso do programa de fato.

Enquanto isso, os criadores do episódio, Reiss e Jean, estavam bem preocupados sobre como esse barraco poderia impactar a recepção do público com o episódio “A Star is Burns”. Jean defendeu que o episódio tinha força por si só, ainda que “The Critic” nunca tivesse existido.

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O seriado atemporal e de muito sucesso “Os Simpsons” é uma sitcom animada criada em 1989 por Matt Groening. A lista de episódios é longa (mais de 734) e conta a rotina de uma família nada tradicional de uma classe trabalhadora na cidade bizarra de Springfield.

Homer, o pai, trabalha como inspetor de segurança em uma usina nuclear local e Marge, a mãe, tenta manter a paz na família (e muitas vezes não consegue).

A série

A série animada de comédia é extremamente famosa ao redor do mundo, principalmente entre os estadunidenses, e já conquistou uma infinidade de premiações ao longo dos anos. Além disso, o programa é recheado de teorias e “acertos” sobre o futuro, como se fossem previsões.

“Os Simpsons” ganhou 34 Emmys em quatro categorias, tendo sido indicado 78 vezes em nove categorias diferentes. Duas dessas indicações foram para “Os Simpsons em Fogo Aberto”, que foi indicado em 1990 como um programa independente porque foi oficialmente considerado um especial, e não parte da série.

A temporada mais premiada da série foi a terceira, que ganhou seis Emmys, todos na categoria Outstanding Voice Performance. Essa categoria é concedida por um comitê, portanto não há indicações, e o prêmio não é concedido há vários anos.

Matt Groening e suas inspirações

Agora, vamos te contar mais detalhe sobre o criador Matt Groening. Matt, hoje, tem 69 anos e tudo começou enquanto fazia freelancer na revista Life, na década de 1980. O cartunista usou sua experiência como freelancer para criar “Os Simpsons”.

Em 1985, foi contratado por James L. Brooks e depois de considerarem o que seria produzido, Groening teve a ideia do seriado no escritório de Brooks mesmo.

Ele nasceu em Portland, Oregon, e a cidade foi uma grande inspiração para criação de Springfield. Além disso, o pai do cartunista se chama Homer, a mãe Margaret e as duas irmãs são Lisa e Maggie. Ele também tem uma irmã chamada de Patty, que no seriado colocou como a irmã de Marge.

As 34 temporadas estão todas disponíveis no streaming Star+.

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O perfil oficial de “Os Simpsons” no Twitter fez a publicação de um post no qual é revelada uma cena completa e um muito inusitado crossover com “Death Note”. A cena foi intitulada como “Death Tome” (ou, na tradução literal, “Tomo da Morte”) e a narrativa da cena nos mostrou como seria caso o caderno com poderes assassinos tivesse, porventura, caído nas mãos de Lisa Simpson.

A cena foi divulgada por meio de um post no Twitter no último domingo (30/10) e nela podemos ver a jovem usando o caderno e os poderes dele para matar o Sr. Burns, podendo, dessa forma, impedir que a empresa de Burns pudesse prejudicar o meio ambiente ao causar danos que teriam como consequência o derretimento das calotas polares.

Contudo, no momento em que a garota nota que evidentemente o magnata ainda poderia ser substituído por alguém tão ruim quanto Burns, ela opta por usar o caderno para, assim, se livrar de mais outros funcionários da empresa.

É importante ressaltar que os produtores de “Os Simpsons” lançam anualmente um episódio temático de Halloween chamado “A Casa da Árvore dos Horrores”. Tais episódios costumam ter seus personagens da animação encenando histórias macabras, sinistras e que podem estar servindo como homenagem a filmes e séries, em geral, do gênero terror.

A celebração do 34° aniversário da série não contou apenas com “Death Note”, mas, também, fez referência em peso ao filme “O Babadook”, de 2014, além de também fazer alusão à série “Westworld“.

Ainda não nos foi informado o momento em que a 34ª temporada da série estará disponível no Brasil. A animação estadunidense encontra-se atualmente disponível de forma parcial no Disney+ e de forma integral no Star+.

A série televisiva teve sua origem no ano de 1989, contando com seu criador Matt Groening. Lembrando que este não é o responsável pela criação apenas de “Os Simpsons”, já que também é cartunista, roteirista, produtor, animador e dublador, tendo criado “Futurama” e “Desencanto”.

Acompanhe logo abaixo a cena comentada nesta matéria e publicada no último domingo (30/10) no perfil oficial de “The Simpsons”:

A million ways to die in the Death Tome. pic.twitter.com/6NLSHNEWSN

— The Simpsons (@TheSimpsons) October 31, 2022

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