Parece que até mesmo em Hollywood, lar de várias estrelas do cinema, encontramos pessoas com as quais é difícil trabalhar. Um exemplo notório dessa situação é o icônico ator Marlon Brando, cujo comportamento problemático se tornou mais evidente com o passar dos anos.

Marlon Brando foi uma das maiores estrelas de Hollywood nas décadas de 1950 e 1960, ganhando fama por suas atuações marcantes e inovadoras. No entanto, à medida que envelhecia, o comportamento dele nos bastidores começou a causar dificuldades para as equipes de produção com as quais estava em serviço.

Nesse contexto, um dos casos mais notáveis de sua atitude negativa difícil ocorreu durante as filmagens do filme “Superman“, em 1978, no qual interpretou Jor-El, o pai de Kal-El, o Superman.

Na ocasião, Brando recebeu uma quantia substancial de US$ 3,7 milhões por menos de 20 minutos de atuação. Como se não bastasse, seu comportamento nos bastidores foi ainda mais problemático.

Foto: Silver Screen Collection/Getty Images/Warner Bros. Pictures

Relato de Christopher Reeve sobre Marlon Brando

Relatos dos bastidores indicam que Brando teve um surto e pediu para ser retirado do filme, o que poderia ter saído caro para a produção e os demais envolvidos.

Felizmente, o problema foi resolvido e Brando manteve seu papel, o que acabou sendo uma decisão financeiramente lucrativa para ele, pois recebeu uma parcela dos lucros do filme e ganhou mais de US$ 13 milhões.

Contudo, as dificuldades não pararam por aí. Christopher Reeve, que interpretou o papel principal em “Superman” e trabalhou diretamente com Brando, falou abertamente sobre sua experiência pouco agradável ao lado do famoso ator.

Em entrevistas realizadas nos anos 1980, Reeve expressou desapontamento com a atitude de Brando e suas posturas desafiadoras nos bastidores. O ator mencionou que Brando poderia estar utilizando sua posição de destaque para inspirar e orientar uma nova geração de atores, mas seu comportamento egoísta o impedia de assumir essa liderança.

Infelizmente, essas não foram as únicas informações que surgiram sobre a personalidade difícil de Marlon Brando. Ao longo dos anos, diversas histórias e relatos vieram à tona.

Marlon Brando faleceu em 2004, deixando para trás um legado de grande talento e impacto inegável na indústria do cinema. Porém, sua trajetória também serve de exemplo de que o sucesso profissional não garante uma personalidade admirável ou uma atitude positiva nas relações de trabalho.

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O filme “O Poderoso Chefão“, dirigido por Francis Ford Coppola, é conhecido por ser um clássico do cinema. A cena de abertura, em particular, é uma das mais memoráveis de todos os tempos.

Nesse momento, somos apresentados ao protagonista Don Vito Corleone, interpretado por Marlon Brando, em um diálogo com Amerigo Bonasera, um agente funerário. A intensidade e a presença marcante de Corleone deixam claro que ele não é um personagem comum.

O gato: um detalhe improvisado e marcante

No entanto, o ponto alto da cena de abertura de “O Poderoso Chefão” ocorre segundos depois, quando a câmera registra a imagem de um vilão acariciando um gato. Essa cena se tornou um exemplo icônico para muitos outros projetos cinematográficos.

Mas, de acordo com o Collider, essa cena quase não aconteceu. A interferência do estúdio Paramount Pictures quase comprometeu o sucesso do filme. Felizmente, Coppola contornou a situação e insistiu em apresentar sua própria visão criativa para a história.

O momento de improviso que deu certo

A participação especial do gato na cena de abertura foi um improviso, como revelado pelo próprio diretor. Durante uma entrevista para a Time Magazine,  em 2012, Coppola compartilhou:

“O gato nas mãos de Marlon não estava planejado.  Eu vi o gato correndo pelo estúdio, peguei e coloquei em suas mãos sem dizer uma palavra.”

Embora Coppola não tenha explicado os motivos por trás dessa decisão, o site  Collider menciona que Brando não teve problemas em aceitar a ideia. O ator, conhecido por sua admiração pelos felinos, não viu problema em acariciar o gato de forma natural durante as filmagens.

Um contraponto de emoções e uma ambiguidade moral

A presença do gato na cena de abertura de “O Poderoso Chefão” cria um contraponto interessante entre a dedicação amorosa do personagem Vito Corleone ao pequeno animal e a violência presente em seu estilo de vida.

Essa combinação desconcertante captura a atenção do espectador e introduz uma nota de ambiguidade moral que permeia toda a saga do filme.

A cena de abertura que ficou na memória dos fãs

A cena em questão ocorre logo no início do filme, durante o suntuoso casamento da filha de Corleone. Enquanto recebe amigos e parceiros em seu escritório, o protagonista expressa seu descontentamento com a falta de envolvimento de Buonasera nas atividades da família.

A suavidade na voz de Corleone contrasta com a ameaça subjacente, mas é o gato em seu colo que rouba a cena, brincando e movendo-se de maneira cativante.

Marlon Brando sempre teve uma predileção por gatos e era frequentemente fotografado com seus animais de estimação. Em “O Poderoso Chefão”, esse amor pelos felinos foi incorporado à história, proporcionando um momento único e inesquecível.

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Carregando o peso de um dos maiores atores americanos, Marlon Brando quase fez parte da comédia de besteirol “Todo Mundo em Pânico 2” em 2001.

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Devido a isso, Natasha Lyonne — mais conhecida na série original da Netflix, “Boneca Russa” — comentou, em uma entrevista, sobre determinada cena que gravou com o famoso ator, no entanto, ele foi retirada da produção devido ao afastamento forçado por questões de saúde e substituído por James Woods.

Segundo a atriz, ela possui uma fita em VHS das gravações diárias, onde Marlon Brando interpretou seu último papel e segundo ela, a experiência foi bizarra.

“Ele tinha de falar ‘o poder de Cristo te comanda’. Eu só lembro-me de pensar que esse era o surrealismo sobre o qual falavam André Breton e Salvador Dali”, comentou. “Então, lá estava Brando, com uma escuta no ouvido e ‘o poder de Cristo te comanda’ e tal. Eu me lembro de pensar: ‘Sabe, o show business até que é legal”, comentou.

Lyonne também relembra que a substituição feita com Woods foi estranha, mas que, até hoje, ela não deixa de fazer piadas sobre o ocorrido. No final de tudo, foi uma incrível experiência.

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