A saga ‘Duna‘ conquistou milhões de fãs ao redor do mundo desde que Frank Herbert lançou o primeiro livro, em 1965. Somente em 2021 a adaptação cinematográfica chegou aos cinemas, dirigida por Denis Villeneuve e estrelada por um elenco de peso.

O filme cumpriu seu papel ao prometer trazer à vida a rica e complexa narrativa do universo de ‘Duna’ de uma forma nunca antes vista nas telonas.

‘Duna’: uma controvérsia vem à tona

No entanto, antes mesmo do lançamento do filme, a equipe de marketing acabou gerando uma grande confusão entre os fãs. Quando anunciaram a arte do filme, muitos viram algo diferente do esperado.

A logo poderia ser interpretada de duas maneiras: como ‘Dune’ ou como ‘Dunc’.

Em razão disso, a maioria das pessoas interpretou erroneamente como ‘Dunc’, o que gerou uma onda de questionamentos e críticas por parte dos fãs.

Primeira arte para anunciar os filmes da saga – Imagem: Warner Bros./Reprodução

Essa situação não ficou baixa, pois logo atraiu a atenção da mídia e também da própria Warner Bros., que é a responsável pela produção do filme.

Internamente, houve discussões sobre a facilidade de leitura do logotipo e seu impacto no momento do lançamento.

Reconhecendo a importância de resolver esse mal-entendido, a equipe de marketing agiu rapidamente e atualizou o logo.

Agora, oficialmente, o final da palavra se assemelha mais a um E, dissipando assim a confusão inicial.

Como o nome atualizado, pronto para o sucesso – Imagem: Warner Bros./Reprodução

A história da arte do filme ‘Duna’ apenas ressalta o poder que a internet possui. Os fãs têm uma voz poderosa nas redes sociais e em fóruns online, e quando algo não lhes agrada, eles não hesitam em expressar sua insatisfação.

Os autores e produtores precisam estar atentos a essas reações e estar dispostos a fazer ajustes para garantir que a obra atenda às expectativas do público.

A era digital trouxe consigo uma nova dinâmica na relação entre criadores e consumidores, onde a interação e o feedback são mais importantes do que nunca.

‘Duna 2’ nos cinemas

Enquanto isso, o segundo filme da saga ‘Duna’ já está em cartaz nos cinemas desde o dia 29 de fevereiro.

A sequência promete continuar a jornada épica iniciada no primeiro filme, explorando ainda mais os temas complexos e os personagens cativantes desse universo.

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A participação de George Clooney em ‘Friends‘ foi um momento icônico da série que marcou os fãs na primeira temporada.

No episódio intitulado ‘Aquele com Duas Partes: Parte Dois’, que foi ao ar em 1995, Clooney fez uma aparição especial, acrescentando um toque de estrelato à comédia.

Embora muitos esperassem que ele interpretasse seu personagem famoso, o ‘Doutor Doug Ross’ de ER, a participação do astro em ‘Friends’ foi independente de seu papel na série médica.

Na realidade, essa foi mais uma jogada de marketing e uma oportunidade para os fãs de ambas as séries desfrutarem de um momento divertido e surpreendente na televisão. Você sabia disso?

Outros nomes famosíssimos participaram da série e também podem ter surfado nessa mesma onda de atrair o público de ‘Friends’. Veja qual foi a estratégia com Clooney!

A participação de George Clooney na série

Presença de George Clooney e Noah Wyle em ‘Friends‘ foi uma jogada inteligente da NBC para atrair fãs de ambas as séries.

No episódio do qual o astro participou, Rachel (personagem interpretada por Jennifer Aniston) finge ser Monica (personagem interpretada por Courteney Cox) para obter atendimento médico gratuito, o que resulta em um encontro duplo para ela e Monica.

George Clooney quando apareceu em ‘Friends’ para atrair um novo público – Imagem: Reprodução

Embora muitos espectadores tenham interpretado a aparição dos atores de “ER” como um crossover oficial entre os dois universos, na verdade, foi uma estratégia de marketing para aumentar o interesse das audiências em ambas as produções.

Isso demonstra como a NBC aproveitou a popularidade de Clooney e Wyle para atrair telespectadores para ‘Friends’ e, ao mesmo tempo, garantir a atenção dos fãs de ‘ER’. Pois bem, a aposta da produtora deu certo!

Embora Clooney nunca tenha reaparecido em ‘Friends’, sua conexão com Jennifer Aniston por meio de Brad Pitt, com quem ela foi casada, estabeleceu uma amizade de longa data entre os dois, mostrando como o mundo do entretenimento está interligado de várias maneiras.

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Após um episódio inusitado que deixou espectadores presos em uma sessão do filme ‘Os Rejeitados’, o Estação Net Rio, um cinema tradicional de rua em Botafogo, no Rio de Janeiro, decidiu transformar o contratempo em uma oportunidade única de marketing.

Adriana Rattes, diretora-executiva do Grupo Estação, revelou que, apesar de alguns espectadores terem se sentido incomodados, muitos encararam a situação com bom humor.

Para resolver o impasse de forma amigável, o cinema ofereceu uma compensação peculiar: os espectadores retidos receberam ingressos ilimitados para o ano de 2024, incluindo acompanhante e pipoca.

Estação Net Rio promete festa do pijama aos afetados

Mulher de pijama – Imagem: Freepik

O Estação Net Rio planeja uma ‘festa do pijama’ para retribuir a paciência e a compreensão dos afetados.

A proposta é que o cinema receba os espectadores vestidos a caráter, com pijamas, para uma noite temática repleta de filmes projetados ao longo da madrugada.

A programação e a data do evento ainda serão definidas. O incidente ocorreu em 27 de janeiro, quando cerca de 40 pessoas ficaram trancadas por 30 minutos dentro da Estação Net Rio, após os funcionários fecharem o cinema inadvertidamente durante uma sessão.

O episódio foi descrito como angustiante por alguns presentes, como a professora aposentada Ruth Kauffmann, que se sentiu ‘rejeitada’ após assistir ao filme ‘Os Rejeitados‘.

Os espectadores perceberam a situação quando as luzes de emergência não foram acionadas ao final da sessão, levando-os a chamar a polícia e os bombeiros em busca de ajuda.

A notícia logo chegou à Estação Net Botafogo, pertencente ao mesmo grupo, resultando na liberação imediata das pessoas retidas.

Quanto a isso, Adriana Rattes expressou profundo pesar pelo ocorrido e assegurou que a empresa está tomando medidas para evitar situações semelhantes no futuro.

Além disso, os funcionários responsáveis pelo equívoco foram temporariamente afastados, e a empresa incentiva os afetados a entrarem em contato para receberem um pedido de desculpas pessoalmente.

Esse episódio, embora inusitado, demonstra como uma abordagem criativa pode transformar contratempos em oportunidades de aproximação com o público.

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No cenário televisivo atual, as séries transcenderam os limites tradicionais da tela, ao oferecerem experiências imersivas que envolvem o público de maneiras inovadoras.

Essa abordagem, que é uma mistura harmoniosa de teatro, comércio, marketing viral e um dedicado serviço aos fãs, tem se revelado uma estratégia eficaz para atrair e manter a atenção do espectador.

Um exemplo marcante dessa tendência são as experiências imersivas criadas em torno de séries como ‘Friends’, ‘The Walking Dead’, ‘Game of Thrones’ ou ‘Round 6’.

Experiência imersiva

Em meio à era digital, em que a atenção do público é cada vez mais disputada, as produtoras de séries buscam formas inovadoras de se destacar.

Em vez de depender exclusivamente de comerciais tradicionais, as experiências imersivas tornam-se uma extensão natural do universo ficcional, ao concederem aos fãs uma oportunidade única de vivenciar o ambiente e os personagens de suas séries favoritas.

Um dos exemplos notáveis é a recriação de cenários icônicos de ‘Friends’, que permitem aos fãs se sentirem parte do famoso apartamento de Monica e Rachel.

O famoso sofá da série ‘Friends’ – Imagem: Sortir à Paris/Reprodução

Tal imersão vai além do simples entretenimento e se transforma em uma experiência emocional que fortalece os laços afetivos do público com a série.

Da mesma forma, eventos interativos baseados em ‘The Walking Dead’ transportam os participantes para um apocalipse zumbi, assim geram uma conexão visceral com o universo da série.

‘Game of Thrones’, por sua vez, elevou a experiência a um patamar épico, com a criação de feiras temáticas e tours pelos cenários de Westeros.

Os fãs conseguem vivenciar o universo da série de uma maneira que vai além da tela, ao criarem memórias duradouras e uma fidelidade ainda maior.

E é claro, mais recentemente, uma experiência inovadora baseada na série ‘Squid Game’, também conhecida como ‘Round 6‘, foi realizada.

Ela deu aos fãs uma oportunidade única de vivenciar os desafios emocionantes e intensos da produção sul-coreana.

Inspirada na trama da série, os participantes enfrentam provas mortais para ganhar um prêmio significativo. Tal experiência permitiu que mais de 456 pessoas participassem de desafios semelhantes, adaptados para garantir a segurança dos envolvidos.

Chamada de ‘Round 6: O Desafio’, a iniciativa demonstra o impacto duradouro que narrativas envolventes e experiências imersivas têm na audiência, assim transforma o ato de assistir à TV uma participação ativa e interativa.

Cenas da adaptação de ‘Round 6’ – Imagem: Netflix/Reprodução

O sucesso dessa adaptação, com a participação significativa de entusiastas, ressalta a crescente demanda por experiências que transcendam a tela e tragam as histórias favoritas para a realidade.

Marketing acima de tudo

Essas experiências imersivas não são apenas uma estratégia de entretenimento — são também uma ferramenta poderosa de marketing.

Barrie Gruner, vice-presidente executivo de marketing e publicidade da Hulu, destaca que, embora as pessoas não falem muito sobre os outdoors que veem, essas ativações imersivas impulsionam significativamente o boca a boca.

A conexão emocional e as experiências compartilhadas transformam os participantes em embaixadores involuntários das séries, o que amplia o alcance da promoção.

Por fim, as experiências imersivas associadas a séries televisivas representam uma evolução na forma como o público interage com o entretenimento.

Tais iniciativas vão além do mero consumo passivo e transformam os fãs em participantes ativos, ao tornar o marketing mais impactante e criativo do que nunca.

Em um mundo saturado de informações, as experiências imersivas emergem como uma ferramenta poderosa, capaz de destacar uma série no cenário competitivo da indústria do entretenimento.

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Snoop Dogg, uma figura icônica na cena musical e entusiasta conhecido da Cannabis, surpreendeu recentemente seus fãs com um anúncio nas redes sociais que deixou a internet em polvorosa.

O rapper afirmou que iria parar de fumar, uma declaração que, dada sua reputação, pegou a todos de surpresa.

No entanto, como sempre, Snoop Dogg mostrou ser mestre em jogadas inteligentes de marketing, transformando essa simples mensagem em uma estratégia magnética.

‘Parando de fumar’ ou ‘fogueira sem fumaça’?

Imagem: @SnoopDogg/X

No post que causou alvoroço nas redes sociais, Snoop Dogg escreveu:

“Após muita consideração e conversas com minha família, decidi parar de fumar. Por favor, respeite minha privacidade neste momento.”

Parecia um anúncio sério e pessoal sobre sua relação com a cannabis.

Entretanto, a chave para desvendar a verdade estava nas palavras escolhidas.

A genialidade por trás da mensagem

A revelação ocorreu quando os fãs mais atentos perceberam o jogo de palavras de Snoop Dogg. Em inglês, ‘fumar’ e ‘fumaça’ são expressos pela mesma palavra, ‘smoke’.

A alegação do rapper de ‘parar de fumar’, na verdade, referia-se a uma fogueira sem fumaça.

Uma jogada de mestre foi posteriormente comprovada pelo próprio rapper, que misturou humor, ironia e a sagacidade característica de Snoop Dogg.

O caso envolvendo Snoop Dogg ilustra o poder do marketing de entretenimento na era digital.

Ao utilizar sua própria persona e criar narrativas envolventes, os artistas podem se conectar de maneira única com seus fãs e manter uma presença relevante nas redes sociais.

A fogueira sem fumaça promovida pelo rapper não apenas surpreendeu, mas solidificou sua marca pessoal como uma figura autêntica e inovadora.

Quando fumaça se torna fogo nas redes sociais

A recente brincadeira de Snoop Dogg, na qual anunciou que iria “parar de fumar”, é um exemplo claro de como a criatividade e o humor podem transformar uma simples mensagem em uma estratégia de marketing envolvente.

Ao manter seus fãs intrigados e rindo, o artista reforçou sua posição como um mestre do entretenimento digital e deixou todos ansiosos por suas próximas jogadas geniais.

Afinal, quando Snoop Dogg diz que vai “parar de fumar”, a única coisa que está em chamas é a imaginação dos seus seguidores.

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Pouco antes do lançamento do primeiro live-action da boneca Barbie nos cinemas, que ocorreu no dia 21 de julho, o Cemitério Jardim da Ressurreição, localizado na cidade de Teresina, no Piauí, decidiu entrar na onda rosa que invadiu as redes sociais.

A conta do cemitério no Instagram utilizou uma imagem na qual a personificação da morte aparece vestindo uma roupa cor de rosa. Na legenda, o perfil escreveu que o rosa havia sido desenterrado e que a morte estava tirando a poeira do seu lookinho rosa para julho de 2023.

Foto: Reprodução

Esta não foi a única publicação envolvendo a famosa boneca da Mattel, pois o perfil do cemitério ainda disponibilizou uma imagem na qual vemos o sapatinho da Barbie e um esqueleto.

Reações do público

A iniciativa do cemitério Jardim da Ressurreição gerou uma série de reações nos seguidores. Enquanto algumas pessoas enxergaram como uma tentativa bem-humorada de tratar o tema da morte de forma mais leve, outras manifestaram insatisfação.

O uso de humor e criatividade em relação a assuntos tão sensíveis quanto a morte pode acabar sendo recebido de maneira negativa, especialmente por aqueles que enfrentam o luto ou têm experiências pessoais delicadas com o tema.

Sendo assim, a questão dividiu opiniões. No entanto, algumas pessoas elogiaram o social media do cemitério por sua ousadia e criatividade, afirmando que o funcionário merecia até mesmo um aumento. Por outro lado, outros indivíduos ameaçaram se comunicar diretamente com a diretoria do cemitério, demonstrando a seriedade das preocupações e o impacto de tais brincadeiras.

O marketing, quando realizado com criatividade, pode ser uma ferramenta poderosa para atrair e engajar o público. No entanto, essa criatividade deve ser equilibrada com sensibilidade e respeito às experiências e sentimentos de todas as pessoas.

Atualmente, a conta do cemitério no Instagram tem um total de 37 mil seguidores, um número considerável de pessoas acompanhando suas postagens, o que significa que é necessário tomar cuidado com algumas questões que podem gerar polêmica.

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Alguns estúdios, diretores, atores e outros artistas têm reconhecimento tão notável por seu trabalho que nem precisam de grandes ações de marketing para que suas obras sejam um sucesso total, batendo de frente com a indústria tradicional. E foi exatamente isso que o famoso estúdio de animações japonesas, Studio Ghibli, resolveu provar.

Sem nenhuma publicidade, lançaram o seu longa mais recente, dirigido pelo grande Hayao Miyazaki, “How Do You Live?” (“Como você vive?”, em tradução direta).

O cineasta, responsável por sucessos como “A Viagem de Chihiro” (2001), “O Castelo Animado” (2004) e muitos outros, tomou a ousada decisão de lançar seu novo filme sem sequer fazer anúncios ou qualquer campanha de marketing, contando apenas com um pôster produzido sem muitos detalhes.

Mas será que essa foi uma boa estratégia para a animação lançada no último dia 14 de julho?

Novo filme do Studio Ghibli já arrecadou mais de R$ 70 milhões em bilheteria sem usar marketing

Imagem: ‘How Do You Live?’/Reprodução

Na metade deste mês, “How Do You Live?”, o anime mais recente de Miyazaki e do estúdio Ghibli, após uma década sem novas produções, alcançou incríveis 2,14 bilhões de ienes (cerca de R$ 72 milhões na conversão direta atual) em bilheteria em apenas quatro dias de exibição.

Em comparação com outros lançamentos da notável produtora, como “The Wind Rises” e “Spirited Away”, o filme se superou mesmo sem ser anunciado na TV, internet ou até mesmo por cartazes. Portanto, é possível concluir que, considerando sua estratégia ousada, “How Do You Live?” foi um sucesso até o momento, certo?

‘How Do You Live?’ realmente teve bons resultados?

Embora o diretor tenha planejado uma estreia discreta, argumentando que, na indústria atual, as pessoas vão aos cinemas apenas para confirmar o que já viram nos inúmeros trailers reveladores, a escolha da data de lançamento não foi por acaso.

A sexta-feira do dia 14 de julho antecedeu um feriado japonês que ocorreu na segunda-feira seguinte, ou seja, as pessoas tinham dias livres para ir aos cinemas. Além disso, parece um tanto desproporcional comparar o filme com os lançamentos do início da década de 2000, considerando que o mercado de animes cresceu exponencialmente.

Comparação com obras atuais

Nesse cenário, ao comparar com filmes atuais, “How Do You Live?” não se destaca exatamente como o maior lançamento, pois os filmes recentes de “One Piece” (2022) e “Demon Slayer” (2020) arrecadaram bilheterias ainda maiores em um tempo recorde. Arrecadaram, respectivamente, mais de R$ 80 milhões em dois dias e cerca de R$ 155 milhões em quatro dias.

Mesmo assim, o trabalho do Studio Ghibli ainda pode ser considerado um sucesso colossal, pois deve-se subtrair o efeito e os gastos com marketing dos filmes novos.

Além disso, o foco do estúdio nunca foi o público otaku comum, mas, sim, uma ampla variedade de público, com tramas mais profundas e densas.

Ainda há o fato de que os filmes referidos são parte de uma franquia contínua, com animes ainda em lançamento, o que torna a disputa um pouco injusta.

Portanto, “How Do You Live?” realmente está sendo um sucesso incomparável e entra para a história com sua bilheteria, além de inovar no mercado ao desafiar o tradicionalismo da divulgação. No entanto, ter um filme dirigido por Miyazaki já é um grande marketing por si.

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Várias empresas utilizam diversas táticas para conquistar novos clientes e vender produtos, serviços ou assinaturas.  

Algumas estratégias são muito conhecidas, como o uso de estratégias de marketing, mídias sociais, avaliações de consumidores expostas nos sites, além de outras promoções que impulsionam as vendas, como ofertas exclusivas com programa de fidelidade.

O problema é quando essas táticas são usadas de forma antiética apenas para atrair o público. O uso de pressão psicológica, ocultação ou informações enganosas e até mesmo a manipulação de intenção dos clientes são exemplos de promoções ilegais.

Por conta desse tipo de marketing, as empresas podem ser responsabilizadas e processadas caso algo de errado seja notado, como o que está acontecendo com a Amazon atualmente, que foi acusada de enganar seus clientes.

Amazon é acusada de manipulação para obter assinantes

Foto: KAZUHIRO NOGI/Getty Images

Na última quarta-feira, dia 21 de junho, a Amazon, uma das maiores empresas do mundo, foi processada pela Comissão Federal do Comércio (ou FTC, na sigla em inglês).

Segundo o órgão norte-americano, a companhia teria enganado seus consumidores para que assinassem o seu serviço Amazon Prime.

A FTC argumenta que a empresa está dificultando o cancelamento por parte dos clientes, dizendo ainda que as táticas usadas pela Amazon advêm da indução dos usuários através do design de interface manipulador.

Esse serviço por assinatura foi criado em 2015 e conta com 200 milhões de assinantes no mundo todo. Custa, no Brasil, uma mensalidade de R$14,90 e oferece acesso a diversos recursos, como frete grátis em certas compras e outros serviços de música e streaming.

“Táticas de manipulação prejudicam tanto os consumidores quanto as empresas que cumprem a lei”, explica a presidente do FTC, Lina M. Khan.

Como a empresa faz isso?

O órgão afirma que, durante a navegação no site da de vendas da empresa, os usuários são apresentados diversas vezes à possibilidade de assinatura do serviço.

Até aí não há problemas, porém, há uma oferta excessiva do Prime, inclusive nos momentos de finalização e processamento de compra.

Como argumento, a FTC revela que é mais difícil finalizar a compra sem que assine o programa do que o assinando, situação em que as opções sem o serviço são menores e mais escondidas.

Aliás, o fator mais responsabilizador foi um botão encontrado na tela do site, no qual não havia nenhum destaque, mas assinalava uma opção em que o usuário concordava em assinar o serviço.

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A Netflix está sempre inovando e, desta vez, se inspirou em um episódio de “Black Mirror” para proporcionar uma experiência única aos fãs. A plataforma de streaming decidiu dar vida à fictícia Streamberry, uma paródia que aparece no primeiro episódio da 6ª temporada da série, intitulado “Joan Is Awful” (A Joan é Péssima).

Neste episódio, protagonizado por Annie Murphy, de “Schitt’s Creek”, a personagem Joan é conhecida por seu comportamento terrível com as pessoas ao seu redor, porém raramente enfrenta críticas por isso.

Sua vida muda quando uma nova série, chamada “Joan is Awful” estreia na Streamberry, um streaming que é uma espécie de “espelho” da Netflix. Joan descobre que a série é baseada em sua vida e fica horrorizada ao ver todos os seus segredos sendo expostos ao longo dos episódios.

Imagem: O Noticiado

Tenha sua própria série no Streamberry

Agora, a Netflix está levando essa experiência ao público. Assim como Joan, os espectadores podem ter a sua própria série, chamada “Seu Nome é Péssima”.

Tudo o que é necessário é acessar a plataforma online do Streamberry, enviar uma foto pessoal, ler e concordar com os termos e condições (cruciais para entender a experiência), e então, uma página de destino com sua série personalizada será criada. Agora, você é a estrela da própria atração.

Porém, diferentemente de Joan na série, os usuários têm a opção de sair da experiência do Streamberry, caso decidam não mais participar.

Ambiciosa campanha de marketing da Netflix

Imagem: Divulgação

A criação do seu próprio Streamberry faz parte de uma campanha de marketing ambiciosa da Netflix. Os termos e condições do Streamberry incluem uma cláusula que autoriza a Netflix a usar o nome e a imagem dos participantes em campanhas publicitárias.

Isso sugere que a Netflix pode promover “Black Mirror” usando imagens aleatórias de pessoas comuns. Embora seja um tanto assustador, é uma ideia que remete ao universo da série, onde o medo de concordar com termos e condições é explorado.

Assim como muitos episódios de “Black Mirror”, “Joan Is Awful” revisa discussões sobre como a tecnologia molda a sociedade, para o melhor e, às vezes, para o pior. O episódio aborda temas como vídeos deepfake, identidade e privacidade. Além disso, mostra como programas de TV e filmes tendem a retratar a realidade de forma dramática.

Se você está interessado em criar sua própria série “Seu Nome é Péssimo” (por sua conta e risco), visite o site do Streamberry. E não se esqueça de conferir todos os episódios de “Black Mirror”, disponíveis na Netflix.

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No dia 10 de junho, durante a emocionante partida final da Champions League entre Manchester City e Inter de Milão, um momento inusitado ocorreu e se tornou o centro das atenções entre quem assistia à transmissão.

O renomado narrador esportivo André Henning, conhecido por sua voz marcante e comentários animados, cometeu um pequeno deslize ao pronunciar o nome da patrocinadora oficial do evento, a famosa cerveja Heineken.

Em meio à empolgação do jogo, Henning soltou: “É a rapaziada só curtindo aquela Haignen!”, levando seus colegas de equipe a um breve momento de confusão.

Embora a troca de nomes tenha sido um equívoco momentâneo, a equipe de marketing da Heineken decidiu abraçar a situação com muita criatividade. Aproveitando-se do pequeno deslize do narrador, a marca substituiu sua foto de perfil nas redes sociais, trocando a palavra “Heineken” pela grafia inusitada de “Haignen“.

Essa sutil mudança chamou a atenção dos fãs de futebol e dos seguidores da cervejaria, que rapidamente perceberam a referência ao erro do narrador durante a partida.

O impacto da estratégia de marketing foi instantâneo e surpreendente. O vídeo postado pelo canal TNT Sports nas redes sociais, que mostra o erro cômico, rapidamente se tornou viral, acumulando milhões de visualizações. Veja:

As pessoas se divertiram com a brincadeira e passaram a compartilhar suas próprias versões engraçadas de Heineken nos comentários e interações com a marca. Essa interação espontânea criou um senso de comunidade entre os fãs e fortaleceu o engajamento das redes da cervejaria.

A Heineken, por sua vez, soube aproveitar a oportunidade e transformar um pequeno deslize em uma campanha de marketing bem-sucedida. Ao observar os diferentes nomes que as pessoas usam para se referir à cerveja, a empresa estimulou ainda mais o diálogo com o público, criando um espaço de diversão e descontração.

Pesquisas patrocinadas pela Heineken

Além de desejar chamar a atenção do público para comemorar mais um aniversário da marca, a cervejaria patrocinou algumas pesquisas com o objetivo de obter insights sobre o público e suas preferências.

Como resultado desse desejo de pesquisar, foi estabelecida uma parceria entre a Heineken e o Dr. Chris Brauer, um cientista comportamental da Universidade de Londres.

De acordo com os dados obtidos, constatou-se que 87% das pessoas que consomem bebidas da marca associam o ato de socializar com outras pessoas ao conceito de diversão. No entanto, essa pesquisa não foi a única realizada pelo Dr. Brauer.

Conforme as informações fornecidas, 82% dos consumidores da empresa também acreditam que, mesmo que as circunstâncias não sejam ideais, é extremamente prazeroso encerrar o dia com amigos.

Leia um trecho mencionado pelo atual diretor da Heineken no Brasil, Eduardo Picarelli:

“Estamos muito contentes em celebrar os 150 anos de Heineken com uma campanha global que abraça todos os nossos consumidores. Um dos nossos principais objetivos é oferecer bons momentos, independente da forma que pronunciam, apreciam ou leem nossa marca e produto.

Queremos continuar com essa missão no próximo um século e meio, reforçando os nossos valores e principais pilares de sustentabilidade, negócios, campanhas e cultura, por meio de ativações, patrocínios e eventos daquela forma criativa que apenas a Heineken sabe fazer”.  

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