A saga ‘Star Wars‘ é caracterizada por sua narrativa complexa que ecoa desde questões políticas a sociais, sendo influenciada também por eventos históricos marcantes.

George Lucas, criador da franquia, revelou uma inspiração que teve para suas trilogias: a primeira, na Guerra do Vietnã e na transformação de democracias em ditaduras; e ooutra nos conflitos que levaram à Guerra Civil nos Estados Unidos.

Essa essência de conflito e poder foi levada para o núcleo da saga, focando no eterno embate entre o Império e a República, com a transição constante de poder entre ambos ao longo da franquia.

‘Star Wars’: Império ou República?

Inclusive, ainda sobre o tópico anterior, o jogo para mobile ‘Star Wars Commander’ (2014), baseou-se nesse conceito.

Quando atingiu a marca de cinco milhões de usuários, os desenvolvedores celebraram o sucesso compartilhando um mapa que refletia a escolha dos jogadores entre os lados do conflito.

No mapa, a cor azul representa o Império, enquanto laranja diz respeito à Rebública. Confira o mapa abaixo:

Imagem: Star Wars Commander/Reprodução

O padrão observado revelou uma divisão interessante: a maioria do Sul do mundo tendeu a escolher os Rebeldes, enquanto o Norte se alinhou com o Império.

Países como Estados Unidos, Canadá, Rússia e Japão (na cor azul) optaram predominantemente pelo Império.

Em contrapartida, regiões da África e América Latina, incluindo o Brasil, marcaram presença em laranja, a cor associada à República.

Um olhar ainda mais detalhado revela uma divisão complexa na Europa. Enquanto a Espanha, grande parte da França e a Itália estão entre os adeptos dos Rebeldes, a Alemanha e o Reino Unido se inclinam ao lado do Império.

As escolhas dos jogadores, embora baseadas em uma narrativa fictícia, traçam paralelos intrigantes com o mundo real.

Afinal, elas evidenciam como as preferências e afinidades políticas podem transcender fronteiras e se manifestar até mesmo em um ambiente de entretenimento.

‘Star Wars Commander’, jogo inspirado em ‘Star Wars’, não apenas oferece entretenimento, mas revela, de forma inesperada, uma reflexão interessante sobre como as narrativas ficcionais podem espelhar e influenciar as percepções e decisões dos indivíduos em contextos globais.

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O sonho de explorar e eventualmente colonizar Marte está mais próximo de se tornar realidade, graças a um grupo de cientistas da Universidade de Nova York em Abu Dhabi (NYUAD), nos Emirados Árabes Unidos.

Recentemente, esses pesquisadores utilizaram imagens da sonda marciana Hope para criar um impressionante “mapa-múndi” do Planeta Vermelho. Trata-se do “Mars Atlas“, que, em português, significa “Atlas de Marte”.

Conquista científica

O projeto utilizou quase três mil imagens de alta resolução da superfície de Marte, coletadas pela sonda Hope, dos Emirados Árabes Unidos.

Embora a sonda tenha sido lançada em julho de 2020, ela só chegou à órbita marciana em fevereiro de 2021. O instrumento responsável por capturar essas imagens foi o orbitador Emirates Exploration Imager (EXI), uma peça fundamental da missão.

Imagem: NYUAD/Reprodução

O Mars Atlas é uma ferramenta essencial para as futuras missões espaciais e a exploração de Marte, fornecendo informações detalhadas sobre a geografia do planeta.

Segundo a NYUAD, além de auxiliar na preparação de futuras missões tripuladas a Marte, o Mars Atlas também desempenha um papel crucial na identificação das áreas mais adequadas para possíveis assentamentos humanos no Planeta Vermelho.

Os dados compilados permitirão que os cientistas tomem decisões sobre onde estabelecer bases, levando em consideração fatores como clima e recursos disponíveis.

Dimitra Atri, chefe do grupo de pesquisa sobre Marte na NYUAD, enfatiza a importância de se preparar adequadamente para futuras missões humanas a Marte:

“Se você olhar para a história de Marte, muitas sondas simplesmente se chocaram. Se uma sonda se choca, é uma grande perda de ciência e recursos. Mas quando você está enviando humanos, precisa ser muito cuidadoso. Pode parecer bobo, mas talvez no futuro seja muito comum as pessoas irem para Marte e até mesmo viverem lá.”

Este não é o primeiro “mapa” de Marte a ser criado, e certamente não será o último. No início de 2023, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) desenvolveu um mapa com base em 110 mil fotos capturadas pela sonda norte-americana Mars Reconnaissance Orbiter (MRO).

Desde o século XIX, quando astrônomos como Wilhelm Beer e Johann von Mädler produziram os primeiros mapas do Planeta Vermelho, os cientistas vêm aprimorando continuamente as representações geográficas de Marte. Foi somente a partir da década de 1960 que a NASA começou a receber imagens e dados que revelaram as verdadeiras características do planeta.

Scott Dickenshied, representante do projeto JMARS, comentou sobre o novo mapa da NYUAD:

“[O mapa da NYUAD foi] criado a partir de dados mais recentes do que alguns dos mapas globais anteriores [e fornece uma] perspectiva adicional de como Marte se parece. Essa perspectiva pode ser muito útil para pesquisadores que desejam observar nuvens ou atividade de tempestades de poeira em uma escala planetária.”

Com os recentes avanços na cartografia marciana, a humanidade encontra-se um passo mais perto de desvendar os segredos de Marte e, potencialmente, abrir as portas para a exploração e colonização do Planeta Vermelho. À medida que a ciência continua expandindo nosso conhecimento sobre Marte, a jornada para o espaço sideral parece mais emocionante e promissora do que nunca.

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Muitas pessoas não sabem a real dimensão dos países do mundo. Isso porque o mapa-múndi é um pouco desproporcional em relação a essas medidas. Para isso, um site chamado The True Size simplificou informações como essas, informando qual o tamanho real dos países.

Como o True Size funciona?

Para entender qual o tamanho real de um país, o site thetruesize.com usa estratégicas únicas e completamente didáticas para o entendimento.

Com isso, é possível ter acesso ao mapa-múndi e se divertir comparando o tamanho dos países entre si.

Quais são os parâmetros?

Para entender qual o tamanho de um país, o site utiliza como base três dimensões como padrão: o tamanho dos Estados Unidos, da Índia e da China.

Dessa forma, é possível navegar pelo mundo “colocando” o contorno dos EUA, por exemplo, em cima dos países. Assim, é possível visualizar qual é o menor e qual é o maior.

Os engenheiros que desenvolveram o site fizeram com que o contorno dos países ditos como parâmetros se alterasse a partir do momento que o usuário move seu contorno pelo globo.

Tamanho da Rússia em comparação com os EUA

O mapa-múndi engana muito a nossa percepção de tamanho. Qualquer um que olhe o globo chega a pensar que a Rússia é imensa, mas não é bem assim.

Ao utilizar os EUA como parâmetro, podemos perceber que os dois possuem tamanhos até próximos.

No entanto, quando olhamos o mapa plano, é possível ver os Estados Unidos infinitamente menor. Isso pode se explicar por meio da projeção de Mercator, em que o formato de alguns países acabaram sendo representados de forma maior do que outros.

Tamanho do Brasil em comparação com a Índia

Diferentemente do que acontece com os EUA e a Rússia, a Índia e o Brasil acabam seguindo a aparência do que foi proposto no desenho do mapa. Dessa forma, o nosso país é realmente maior.

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