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O famoso programa “Linha Direta”, que surgiu nos anos 90 na TV Globo, voltou a ser exibido no dia 4 de maio deste ano. E, desde o início desta exibição, pelo menos 36 prisões de pessoas acusadas já foram realizadas, de acordo com informações divulgadas pela emissora.

A primeira temporada do programa terminou em seu décimo episódio, que foi exibido no dia 06 de junho. Mas, para os antigos e novos fãs do programa, uma novidade: a emissora carioca já confirmou a segunda temporada da atração, que está prevista para 2024.

O programa solucionou três casos, sendo um deles o Golpe dos Nudes, que gerou 34 prisões.  Quatro dias após a exibição, no dia 29 de maio, foram presos 33 suspeitos acusados de integrar a quadrilha em 11 diferentes cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Giliane Lindsai da Silva Abreu, uma das líderes da quadrilha, foi presa em Porto Alegre no dia 15 de junho. Todas as prisões ocorreram após denúncias decorrentes de identificação por meio do programa.

O primeiro acusado e posteriormente preso durante a exibição do “Linha Direta” foi John Lennon Menezes Maia, acusado de participar da morte da menina Lorena Ferreira Rodrigues, de 2 anos, em março de 2022, em Manaus.

O caso foi exibido no dia 18 de maio e ele foi preso no dia 31, na mesma cidade, após pessoas que assistiram ao  programa  reconhecerem Maia e denunciá-lo através do telefone 181.

Maia trabalhava em uma loja especializada em lavagem de automóveis, no bairro Aleixo, em Manaus. Ao receber voz de prisão, o suspeito tentou fugir e foi atingido com um tiro em um dos pés.

Além desses, outro caso também ganhou bastante destaque no programa e gerou apreensões: o assassinato da transexual Renata Ferraz, de 16 anos, no município paraibano de Patos, em abril de 2022.

Exibido em 1 de junho, o “Linha Direta” causou a prisão de Giovani de Lima Galdino Silva, o executor do crime, foragido desde o ano passado e preso no 4 de julho deste ano. Ele estava morando em Novo Hamburgo-RS.

O que é o programa ‘Linha Direta’?

O “Linha Direta” é um programa de jornalismo investigativo, que originalmente fez bastante sucesso na televisão brasileira entre 1990 e 2007. A cada episódio, dois casos policiais eram apresentados para os espectadores e, a partir dali, iniciavam os desdobramentos dos episódios. A produção foi inspirada em sucessos da TV americana, como “Yesterday”, “Today and Tomorrow” e “The Unsolved Mysteries”.

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Recentemente, o programa Linha Direta, agora apresentado por Pedro Bial, trouxe à tona um episódio chocante ocorrido no estado de Manaus.

O ocorrido envolveu o assassinato brutal de uma menina inocente de apenas dois anos de idade chamada Lorena Ferreira Rodrigues. Segundo as evidências, a criança foi vítima de espancamento nas mãos de John Lenon Menezes Maia.

No entanto, a crueldade não parou por aí, pois, com a ajuda da namorada de John, Ana Beatriz Barbosa Gimarrães tia da criança, a vítima foi enterrada e escondida na cidade de Autazes, na casa dos pais de Ana Beatriz.

Porém, alguns dias depois, o corpo da pequena Lorena foi descoberto devido a um cachorro da família, que, ao cavar no local, revelou a terrível verdade por trás desse crime hediondo.

Após a descoberta do cadáver, os procedimentos conduzidos pela polícia apontaram Ana Beatriz como cúmplice, sendo indiciada por ocultação de cadáver.

Em seguida, ela foi detida e cumpriu apenas alguns meses de sua pena antes de ser liberada. Por sua vez, John Lenon Menezes Maia está foragido da justiça desde então.

Linha Direta e o caso

Durante a gravação da edição do programa que abordou o caso, as informações disponíveis indicavam que Ana Beatriz estava presa. No entanto, surpreendentemente, após a exibição do episódio, a polícia comunicou que ela havia sido liberada dias após a gravação.

Essa edição do programa mergulhou profundamente na história angustiante do fato e trouxe à tona o desenvolvimento dos acontecimentos até o momento da gravação.

Ao divulgar o episódio, o programa usou da consciência pública sobre o caso e assim contribuiu para a disseminação de informações cruciais. Isso gerou esperanças e contribuiu para que as autoridades fosse ajudada e localizasse o foragido John Lenon Menezes Maia.

A justiça sendo feita

O desfecho dessa história intrigante foi marcado por uma reviravolta surpreendente. Poucos dias após a exibição do episódio do Linha Direta, o qual abordou esse caso, John Lenon Menezes foi finalmente capturado no dia 31 de maio (quarta-feira) graças a uma denúncia anônima que levou as autoridades ao seu paradeiro.

A prisão de John trouxe um momento de alívio e esperança para a família de Lorena Ferreira Rodrigues, que busca incansavelmente justiça.

No entanto, não somente John foi detido, mas Ana Beatriz, que até então estava sendo acusada de ocultação de cadáver, agora está sendo implicada como cúmplice no assassinato cruel da criança.

Essa reviravolta nos acontecimentos gerou indignação e perplexidade, deixando a sociedade estarrecida diante da crueldade e perversidade dos envolvidos.

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O programa Linha Direta voltou à televisão, trazendo a sua abordagem investigativa e intrigante. Com Pedro Bial como apresentador, a nova temporada promete desvendar casos de crimes não resolvidos ou de grande repercussão.

O programa busca aprofundar-se nos detalhes dos acontecimentos, entrevistando familiares, testemunhas e autoridades envolvidas, enquanto oferece uma reconstituição dos acontecimentos.

Com o retorno do Linha Direta, os telespectadores podem esperar abordagem atualizada e análise crítica dos casos apresentados, mantendo o fascínio e a curiosidade que o programa sempre despertou.

Na quarta semana de exibição, o programa se propôs a contar a história da quadrilha que aplicava o famoso Golpe dos Nudes. Se você perdeu o horário de exibição, é possível rever o episódio na plataforma de streaming Globo Play. Porém, aqui também contamos como esse esquema funcionava.

O golpe dos nudes

Antes de mais nada, é importante destacar que as informações apresentadas a seguir têm função estritamente informativa e de forma alguma compactua com atos criminosos que porventura se inspirem nelas. Dito isso: tudo começou com uma quadrilha no Rio Grande do Sul que se dedicava a aplicar golpes cibernéticos de forma engenhosa.

O modus operandi do grupo consistia em entrar em contato com pessoas aleatórias, buscando estabelecer uma relação íntima entre um perfil falso e a vítima. Ao sentir que havia uma conexão emocional estabelecida, os golpistas enviavam nudes de mulheres, por exemplo, com o objetivo de manter a relação e criar um senso de confiança.

Após um período de envolvimento emocional, eles revelavam à vítima que seus pais haviam descoberto a situação e que, surpreendentemente, ela era menor de idade.

Nesse momento, a quadrilha assumia uma nova identidade como se fosse a suposta família da vítima, e então iniciava um processo de chantagens.

Eles alegavam que poderiam levar o caso à polícia, exigindo dinheiro em troca de não revelar as informações comprometedoras tanto para a polícia quanto aos familiares da vítima.

Diante da ameaça iminente de um possível envolvimento com a lei, muitas vítimas acabavam cedendo e realizando os pagamentos que os golpistas solicitavam, acreditando estarem se livrando de um crime.

‘O golpe tá aí…’

Após dar início à operação para desmantelar essa quadrilha, as autoridades policiais descobriram que o grupo havia movimentado mais de R$ 5 milhões aplicando o golpe não apenas no Rio Grande do Sul, mas em pelo menos outros sete estados brasileiros.

A extensão das atividades criminosas da quadrilha revelou um esquema bem organizado e de alcance nacional. Ainda revelaram que os golpistas eram habilidosos em explorar a vulnerabilidade emocional das vítimas. Para isso, usavam perfis falsos a fim de estabelecer relações íntimas antes de aplicar a chantagem.

É importante ressaltar que golpes dessa natureza são ilegais e altamente prejudiciais às vítimas. É fundamental que as pessoas estejam atentas a possíveis abordagens suspeitas e não compartilhem informações íntimas com desconhecidos.

Além disso, é recomendado relatar qualquer atividade suspeita às autoridades competentes para combater esses crimes cibernéticos.

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[Atenção: esta matéria apresenta conteúdo sensível recomendado apenas para maiores de idade. Recomendamos cautela na leitura.]

No último dia 18, o Linha Direta transmitiu uma edição que cobria o caso Henry Borel, que aconteceu em março de 2021. Mas a transmissão do caso foi conflitante. Segundo a 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, a exibição seria “contrária ao interesse público”, porque poderia afetar a imparcialidade do júri popular que está para ser marcado.

No entanto, a emissora entrou com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF), sob o respaldo da liberdade de imprensa. Ao final, o ministro Gilmar Mendes, que analisou o caso, decidiu pela liberação da transmissão do caso.

Sobre o caso Henry Borel

Não é à toa que o caso Henry Borel foi foco do Linha Direta. O caso, ainda recente, choca. Na madrugada de 8 de março de 2021, o menino Henry Borel, de 4 anos, recebeu atendimento num hospital particular do Rio de Janeiro.

Na ocasião, os médicos que prestaram atendimento repararam com estranheza as lesões na criança e o comportamento da mãe e do padrasto que o levaram até o local. Apesar do socorro, a criança não resistiu e veio a óbito.

O laudo da necrópsia do Instituto Médico-Legal (IML) atesta que a criança morreu em consequência de hemorragia interna por laceração hepática por ação contundente.

De acordo com a linguagem de Traumatologia Forense, “ação contundente” descreve um ferimento de contusão, geralmente causado por superfícies planas, como taco de beisebol, tijolo ou pedra. Ao todo, a criança apresentou 23 lesões no corpo.

As investigações constataram que, na noite do ocorrido, antes de ser levado de casa, ele estava acompanhado somente pelo casal no apartamento. Imagens do circuito interno do condomínio mostram quando os três saíram de casa.

Poucos dias depois da morte de Henry Borel, a Justiça decretou a prisão preventiva da mãe, Monique Medeiros, e do padrasto, dr. Jairinho, que à época do crime era vereador do Rio. O padrasto acabou cassado e continua preso, enquanto a mãe foi solta no ano passado.

Dr. Jairinho alega que a criança se lesionou sozinha enquanto dormia no seu quarto. No início, Monique sustentava a mesma versão, mas depois sua defesa passou a declarar que Henry havia sido vítima de Jairo, de quem sofria abusos. Ambos negam o crime.

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Hoje, vamos falar de um programa de TV que fez muito sucesso nas gerações passadas: “Linha Direta“. Entre 1999 e 2007, essa foi uma programação exibida pela TV Globo que certamente marcou presença no gosto de muitas pessoas.

O objetivo do programa era investigar e esclarecer casos de crimes não resolvidos ou que geraram grande repercussão na sociedade.

E, para isso, a equipe do programa realizou entrevistas com familiares, testemunhas e autoridades envolvidas nos casos retratados, além de apresentar reconstituições dos acontecimentos chocantes dos episódios.

O programa contava com a participação de jornalistas e especialistas em áreas como Criminologia e Psicologia, que ajudavam a elucidar os casos.

Ao longo de seus oito anos de exibição, o “Linha Direta” ajudou a solucionar diversos casos e se tornou um dos programas de maior audiência da TV Globo.

Nova temporada, programa repaginado

Após uma pausa de alguns anos, a TV Globo anunciou recentemente que o programa “Linha Direta” retornaria à sua grade de programação. A estreia da nova temporada ocorre hoje (4), com uma novidade: o apresentador escolhido para comandar o programa é o jornalista Pedro Bial.

Com o retorno do “Linha Direta”, a emissora traz de volta um formato de grande sucesso que se consolidou ao longo dos anos como referência na televisão brasileira.

A nova temporada promete trazer uma abordagem atualizada e dinâmica, com a presença de especialistas e entrevistas com familiares, testemunhas e autoridades envolvidas nos casos.

Pedro Bial é um profissional com vasta experiência em jornalismo e televisão, tendo passado por diversas emissoras ao longo de sua carreira.

Assim, sua presença na nova temporada promete trazer um olhar refinado e crítico para a investigação dos crimes que apresentará no programa.

O gênero ‘true crime’

O sucesso do “Linha Direta” não se deu apenas devido ao grande público que o acompanhou. É preciso lembrar, além disso, que a fama do gênero true crime se deve muito ao programa.

True crime refere-se a obras de não ficção, como livros, documentários e podcasts, que retratam casos reais de crimes. O objetivo dessas obras é investigar e relatar detalhadamente os eventos que levaram aos crimes, bem como os desdobramentos e as consequências desses eventos.

Os casos retratados no gênero true crime geralmente são crimes violentos, como assassinatos, sequestros, estupros, roubos a mão armada, sendo que, muitas vezes, causam grande repercussão na mídia.

Essas obras buscam explorar as motivações dos criminosos e o impacto dos crimes nas vítimas e em suas famílias, bem como as falhas do sistema de Justiça que podem ter permitido que os crimes acontecessem.

Como protagonista dessa nova temporada, Pedro Bial declara:

“O ‘true crime’, o crime verdadeiro, é febre mundial. Além disso, essa hiperconexão que a gente vive hoje ainda não tinha se consolidado naquela época, e isso também tem implicações e consequências na nossa linguagem.

Hoje em dia é muito difícil qualquer coisa acontecer numa grande cidade sem que tenha sido captada por duas ou três câmeras de segurança, ou por alguém com celular filmando o momento. Isso tudo determina a investigação, os registros e a linguagem do programa”.

Veja abaixo a chamada na íntegra do programa que tem retorno à televisão brasileira hoje (4/5):

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Durante a década de 1990, um programa de televisão na Rede Globo alcançou enorme sucesso junto aos telespectadores, o que acabou gerando a sua permanência até o ano de 2007.

Com anos de exibição, o programa em questão era o “Linha Direta”. A função era apresentar crimes que aconteceram naquela época e debater sobre eles.

Na época, o programa tinha como apresentadores Domingos Meirelles e Marcelo Rezende. Se você for um dos espectadores que acompanharam a transmissão do programa naquela época, agora poderá voltar a assistir a ele.

No entanto, não será uma reprise dos episódios, e sim haverá casos que aconteceram nos últimos 15 anos. Pedro Bial será o apresentador oficial do programa, que vai ao ar todas as quartas-feiras, a partir das 23 horas, na Rede Globo. A estreia acontecerá no próximo dia 4 de maio.

Mas isso não será tudo. Há informações de que existirá também um podcast de “Linha Direta”. Os mesmos casos poderão ter aprofundamento, com comentários a respeito dos fatos.

Gênero ‘true crime’

Desde sua criação, o programa “Linha Direta” sempre esteve associado ao pensamento, às teorias intrigantes e, mais especificamente, ao gênero conhecido como “true crime” (crimes reais, em português).

Esse gênero tem sido popular tanto no cinema quanto na literatura e na televisão. Além disso, pode-se dizer que existe desde os anos 1960, quando Truman Capote fez história ao narrar histórias verdadeiras e sangrentas, incluindo um caso envolvendo o assassinato de uma família no Meio-Oeste americano.

Apesar do passar dos anos, as produções que se enquadram nesse gênero nunca perderam sua cultura, mantendo uma audiência fiel e admiradores fervorosos. O “Linha Direta” é um exemplo disso, tendo conquistado um grande público durante seu tempo de exibição e ainda sendo lembrado até hoje.

Com o retorno do programa, agora com apresentação de Pedro Bial e com a adição de recriações de cenas por atores, é possível que essa tradição continue a ser apreciada pelos espectadores que buscam histórias intrigantes e emocionantes da vida real.

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