Quando pensamos que Hollywood não pode mais nos surpreender, somos pegos de surpresa. Cinco décadas após chocar o mundo com “O Exorcista“, a saga retorna em “O Exorcista – O Devoto“, trazendo à tona a atmosfera sombria que tanto fascinou os espectadores. Porém, o que poucos sabiam era o que acontecia atrás das câmeras.

David Gordon Green, o nome por trás dessa nova incursão ao sobrenatural, que também teve a missão de trazer “Halloween” de volta aos cinemas, enfrentou a árdua tarefa de reacender o clássico do terror. Um de seus maiores desafios? Convencer Linda Blair, a eterna Regan MacNeil, a retomar seu papel mais famoso.

Como Linda Blair voltou ao papel?

Após “O Exorcista”, Linda enfrentou dificuldades para se desvincular de sua personagem icônica. Ela continuou a trabalhar em filmes, mas muitos dos projetos subsequentes não alcançaram o mesmo nível de sucesso crítico ou comercial. Fora das telas, Blair também enfrentou desafios pessoais. Ela teve problemas com a lei e enfrentou questões relacionadas ao uso de substâncias.

A dinâmica entre Blair e Ellen Burstyn, que interpretou Chris MacNeil, pode ser facilmente comparada a uma dança. Um encontro gravado em um único take, sem ensaios. Green descreveu a química entre elas como eletrizante, algo que não poderia ser simplesmente roteirizado.

Imagem: Universal/Divulgação

Mas Blair não estava ali apenas para reprisar seu papel. Ela se tornou uma força nos bastidores. Afinal, quem melhor para entender os desafios de mergulhar em um filme de terror na adolescência do que alguém que viveu isso na pele? Sua experiência no primeiro filme moldou suas sugestões para a nova produção, focando na saúde mental dos jovens atores.

E como manter o retorno de Blair em segredo? A equipe adotou codinomes e estratégias para que sua presença não vazasse. Foi um jogo de esconde-esconde que manteve todos à margem até o grande momento do lançamento.

Com a estreia de “O Devoto“, fica evidente que esta não é uma mera continuação. É uma celebração da franquia, uma homenagem ao que veio antes e uma promessa de mais aventuras assustadoras pela frente.

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Em 1973, “O Exorcista” chocou o mundo com seu horror visceral e performances incríveis. Um dos principais destaques do filme foi a jovem atriz Linda Blair, que desempenhou o papel de Regan, uma garota possuída pelo demônio.

No entanto, por trás das cenas de sucesso do filme, Blair enfrentou uma série de desafios e pressões que moldaram sua carreira de maneira inesperada.

Pressão durante as gravações

As filmagens de “O Exorcista” não foram difíceis apenas para o público, mas também para a jovem Linda Blair. Uma das cenas icônicas do filme ocorre em um quarto frio, onde a personagem Regan é submetida a um exorcismo.

Para tornar a cena mais realista, o diretor William Friedkin manteve o cenário de filmagem extremamente frio. Blair, que tinha apenas 14 anos na época, passou horas tremendo de frio durante as gravações.

Além disso, a maquiagem usada para transformar Linda Blair em Regan era incrivelmente elaborada, levando de duas a cinco horas para ser aplicada. Inclusive, a cola usada para a maquiagem queimou seu rosto em várias ocasiões. A jovem atriz teve que enfrentar extremo desconforto em nome da arte.

Pressão da mídia e perseguição religiosa

Imagem: IMDB/Reprodução

Após o lançamento de “O Exorcista“, Linda Blair enfrentou uma pressão ainda maior da mídia e da opinião pública. Ela se viu no centro de um debate sobre fé e religião, já que o filme tratava de possessão demoníaca e exorcismo. A atriz, na época ainda muito jovem, foi frequentemente questionada sobre questões religiosas.

Além disso, grupos religiosos extremistas perseguiram e ameaçaram Linda Blair, acusando-a de adorar Satanás por seu papel no filme. Essas ameaças à sua segurança e integridade pessoal foram extremamente traumáticas para a jovem profissional.

‘O Exorcista’ e o legado de Linda Blair

Apesar dos desafios e das pressões enfrentadas durante e após as filmagens de “O Exorcista”, Linda Blair conseguiu construir uma carreira sólida em Hollywood. No entanto, o fato é que o longa marcou sua trajetória de maneira indiscutível, e ela sempre será lembrada como a jovem atriz que enfrentou o terror nas telas.

“O Exorcista” continua a ser um marco no cinema de terror e um dos filmes mais influentes da história. A atuação de Linda Blair como Regan é uma parte fundamental desse legado, e sua jornada como atriz é um exemplo de como a fama repentina e a pressão intensa podem moldar a vida de uma pessoa de maneiras imprevisíveis.

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De acordo com o portal Above the Line, o novo filme de “O Exorcista” contará com Linda Blair no elenco, atriz que interpretou Regal MacNeil na produção de 1973 e retornará na pele da personagem no novo longa.

Segundo o portal, a atriz esteve no set de gravações durante alguns dias. Apesar de sua participação no novo filme ser pequena, ela não deixa de ser relevante para o enredo do longa.

Em “O Exorcista” de 1973, a personagem Regan é vítima da possessão que enreda a produção de horror.

A direção e o roteiro do novo “O Exorcista” é de David Gordon Green, experiente no ramo do gênero de horror. Ele já esteve à frente da trilogia de “Halloween“, por exemplo.

Os novos filmes serão uma sequência direta da produção de 1973 feita por William Friedkin.

Essa não é a primeira vez que “O Exorcista” ganha produções. Desde o lançamento do primeiro filme, já foram produzidas duas sequências e dois prequels. O diretor do longa original não teve interesse em participar de nenhuma outra produção além do seu original.

Além de Linda Blair, o elenco do novo “O Exorcista” contará com Leslie Odom Jr. como o pai de uma criança possuída, com retorno de Ellen Burstyn como Chris MacNeil.

Saiba mais sobre ‘O Exorcista’ de 1973

O filme de terror começa com a apresentação da família MacNeil – Regan, sua mãe, Chris (interpretada por Ellen Burstyn) e seus empregados.

Regan começa a mostrar sinais estranhos de comportamento, e Chris inicialmente pensa que ela está sofrendo com uma doença mental.

No entanto, os sintomas de Regan se tornam cada vez mais bizarros e violentos, e os médicos são incapazes de ajudá-la. É quando Chris finalmente recorre ao Padre Damien Karras, que é um psiquiatra jesuíta.

Ele inicialmente se recusa a acreditar que Regan esteja possuída por um demônio, mas quando ele testemunha seus comportamentos bizarros e sobrenaturais, começa a acreditar que há algo demoníaco em jogo.

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