O universo mágico de “Harry Potter“, criado pela renomada autora J. K. Rowling, encantou gerações de fãs ao redor do mundo. No entanto, nos últimos anos, o encanto deu lugar a controvérsias e debates acalorados à medida que Rowling se pronunciou de maneira polêmica e preconceituosa, especialmente em relação à comunidade trans.

Agora, um novo capítulo se desenrola na saga do mundo bruxo. O Museu de Cultura Pop (MoPOP), em Seattle, nos Estados Unidos, tomou a decisão de remover J. K. Rowling de seu display de “Harry Potter”. Esse é um gesto marcante que reflete as repercussões de suas declarações.

Influência tóxica de J. K. Rowling?

A decisão foi explicada por Chris Moore, gerente de projetos do museu e membro da comunidade LGBTQIAP+. Em uma postagem emocional e esclarecedora no blog oficial do MoPOP, Moore compartilhou suas razões para retirar a autora da exposição.

Como pessoa trans, Moore destacou como as opiniões prejudiciais de Rowling o levaram a repensar seu vínculo com a obra. Ele mencionou a influência tóxica que as visões da autora trouxeram ao mundo mágico, que deveria ser um refúgio de alegria e escapismo.

Imagem: Warner Bros./Reprodução

Moore reconheceu as múltiplas controvérsias envolvendo Rowling, desde suas declarações transfóbicas até questões de estereótipos raciais, falta de diversidade e inclusão, e o apoio a criadores antissemitas. Ele abordou as visões preconceituosas presentes nas obras de “Harry Potter”, como os duendes que evocam elementos similares aos estereótipos antissemitas da Alemanha Nazista.

O gerente de projetos também refletiu sobre o impacto profundo que a série teve na vida de muitas pessoas, oferecendo um porto seguro para aqueles que buscavam escapar da realidade. Ao remover Rowling da exposição, o MoPOP envia uma mensagem de apoio à comunidade trans e busca preservar o espaço como um local de inclusão e celebração para todos os fãs.

Enquanto J. K. Rowling lida com o legado de suas declarações controversas, a franquia “Harry Potter” continua a se desenvolver. O jogo “Hogwarts Legacy” está tomando medidas para se distanciar da autora, permitindo a criação de personagens trans.

Paralelamente, a série de TV anunciada pela HBO, apesar das polêmicas, ainda contará com a participação da criadora na produção.

A jornada mágica de “Harry Potter”, antes sinônimo de encanto e imaginação, agora reflete as complexidades do mundo real e desafia a capacidade dos fãs de separar a obra da autora. Enquanto os fãs navegam por esse novo capítulo, a decisão do MoPOP serve como um poderoso lembrete de que os valores de inclusão e respeito são essenciais para manter viva a magia da saga.

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Os lendários personagens LGBTQIAP+ de “Star Trek” brilham em uma obra de arte inédita para o mês do Orgulho, que acontece em junho.

A franquia já é bastante conhecida por apresentar uma variedade de personagens LGBTQIAP+ incríveis, e a artista Paulina Ganucheau (conhecida por ilustrar novels da “Mulher-Maravilha”) criou uma homenagem perfeita a eles.

A artista revelou a peça no seu perfil no Twitter com a seguinte legenda: “Celebre o Orgulho com ousadia e amor”. Ganucheau disse que se sentia muito honrada por criar essa obra, reconhecendo o papel importante que “Star Trek” desempenha em sua vida.

‘Stark Trek’ e a diversidade na cultura pop

“Star Trek” foi uma das primeiras séries da cultura pop a abraçar a comunidade LGBTQIAP+ e as demais minorias, colocando-as em evidência nos arcos de seus personagens.

Sabendo disso, a arte de Ganucheau retrata a diversidade encontrada na franquia: mostra a versão Kelvin da linha do tempo de Sulu, o primeiro personagem LGBTQIAP+ a ser assumido na franquia.

A partir dali, a franquia faz questão de inserir heróis da comunidade; inclusive, o recente “Star Trek: Discovery” foi o ponto de partida para uma representação autêntica de personagens LGBTQIAP+.  

Confira a arte a seguir:  

Por isso, é bastante significativo que personagens como Paul Stamets e seu parceiro Dr. Hugh Culber sejam apresentados na série, assim como outros membros do elenco que incluem a engenheira Jett Reno (interpretada por Tig Nataro) e Adira Tal.

Além do mais, existe a Enfermeira Chapel de “Strange New Worlds”, Raffi e Seven of Nine de “Picard”, e Beckett Mariner e sua namorada andoriana Jennifer de “Lower Decks”, que também estão na obra de arte.

A evolução da representação LGBTQIAP+ em “Star Trek” tem sido significativa e bastante explícita.

Embora um episódio da quinta temporada de “Star Trek: The Next Generation”, intitulado “The Outcast”, tenha sido a primeira tentativa da franquia de abordar questões enfrentadas pela comunidade gay e lésbica, a representatividade  LGBTQIAP+ foi praticamente inexistente posteriormente.

Alguns personagens, como Dax, o alfaiate Cardassiano Garak e Seven of Nine, foram sugeridos como queer, mas não receberam um reconhecimento oficial nesse sentido.

Por outro lado, em “Star Trek Beyond de 2016”, que se passa na linha do tempo Kelvin, houve um avanço considerável. Foi confirmado oficialmente que Sulu era gay, tornando-o o primeiro personagem abertamente homossexual da franquia.

As produções recentes de “Star Trek” têm desempenhado um papel importante na representação positiva de personagens LGBTQIAP+, os quais permitiram que personagens que antes eram apenas insinuados ou sugeridos como queer fossem autenticamente retratados como tais.

Assim, a arte de Ganucheau é uma celebração dos personagens queer da franquia e também um testemunho do progresso alcançado desde as encarnações anteriores.

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Está sendo apresentada outra mulher trans como a mais nova personagem do jogo “Apex Legends”. A recém-chegada Catalyst é um terraformer e conjurador defensivo que já está se juntando a outros personagens não binários que se fazem presentes no jogo desde que ele foi lançado.

A Respawn Entertainment anunciou a introdução deste novo personagem ao jogo e afirmou que ela estaria se juntando às outras lendas logo na próxima grande atualização do jogo, “Eclipse”, que está agendada para o mês que vem, novembro.

Conforme informações da Polygon, Catalyst é trans e um dos vários personagens LGBQTQIAP+ do jogo “Apex Legends”. Ela é considerada uma terraformer tecnologicamente apta que consegue criar algumas vantagens táticas usando ferrofluido, uma substância que ela roubou.

De acordo com informações da Respawn Entertainment, Catalyst é o codinome de Tressa Smith, a qual começou sua transição de gênero muito antes de sua história começar. Realmente, a equipe de desenvolvimento fez questão de conseguir deixar inegável que Catalyst é trans; por conta disso, o trailer realmente faz referência à transição da personagem.

Ela fazia parte de um clã de amigos que lutava para tentar proteger Cleo, a lua de Boreas, contra corporações que procuravam minar a Lua e tentar conseguir lucro em cima disso. Realmente, parece que a Lua quebrada de Cleo atua como um novo mapa para “Apex Legends”, programado para ser lançado também no próximo mês.

A empresa Respawn e a EA, que recentemente realizaram o desligamento de vários dos seus títulos de jogos, prometeram mais detalhes sobre tudo que está rolando conforme vamos nos aproximando do lançamento oficial da próxima grande atualização.

Nisso, ressaltamos que a internet é um lugar meio confuso, pois ainda existe muita indecisão relacionadas ao assunto, mas a equipe de desenvolvimento está tentando tirar todo tipo de incerteza das equações.

Isso é algo bem interessante por parte da Respawn Entertainment, já que a maior parte da indústria realmente utilizou algumas paletas de cores específicas e a narrativa visual para conseguir sugerir os traços e características pessoais do personagem, mas nunca pintando uma imagem inteira.

É bem provável que a EA tenha concordado com isso depois de diversas controvérsias sobre o Pride Month e a marca rainbow-wahing, que conseguiu colocar a empresa na mira de vários ativistas e grupos de proteção dos direitos dos cidadãos.

Após diversos tipos de reações, a EA realmente conseguiu implementar um “espectro de sexualidade” em seus jogos, variando de categoria, partindo do “Apex Legends” até ao seu jogo de simulação de vida mais conhecido, “The Sims“, no qual é possível definir os traços do personagem, seus pronunciamentos pessoais e diversos outros recursos.

Como as coisas estão atualmente, o jogo tem mais de meia dúzia de personagens não tradicionais. Eles foram muito bem recebidos tanto por segmentos LGBTQIAP+ quanto por segmentos tradicionais da comunidade gamer.

Por fim, a nova atualização, intitulada “Apex Legends: Eclipse”, chega no dia 1º de novembro no Nintendo Switch, PlayStation 4 e 5, Xbox One e Series X/S e PC.

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O diretor Kenya Barris, está em andamento com a nova versão de Mágico de Oz e diz que o novo filme terá mais representação LGBTQIAP+. Afirmou também que no filme original tudo o que acontecia era um reflexo do que acontecia na época, e nos momentos atuais o que mais temos no mundo é a representação LGBTQIAP+, e isso será um dos fatores mais importantes na sua trajetória.

De acordo com Kenya Barris, é importante virarmos um espelho do momento em que vivemos, e que a representatividade LGBTQIAP+ é muito importante e o desejo do diretor é trazer personagens desta comunidade e de diferentes culturas e comunidades socioeconômicas e contar essa história com o que o mundo está refletindo nos dias atuais. E com certeza essa é uma visão totalmente diferente do Mágico de Oz, mas muitas pessoas vão achar emocionante.

Mas o diretor Kenya Barris não é o único que está trabalhando no remake de O Mágico de Oz, Nicole Kassell, que dirigiu Watchmen, também está criando sua própria versão do clássico conto de Dorothy e Oz. Porém, esse filme foi anunciado em 2019 e desde então não tivemos mais notícias sobre o seu desenvolvimento, mas o que já foi adiantado é que haverá mais foco nos elementos fantásticos como o famoso chinelo vermelho de rubi. Com isso teremos uma versão bem diferente uma da outra, cada diretor mantendo a sua própria versão.

Kenya Barris apenas anunciou que seu remake do clássico O Mágico de Oz e que ele se concentrará nos acontecimentos do mundo atual e da representação LGBTQ, e por isso não sabemos o quão longe está a produção do seu filme. Nós acreditamos que agora que ele comentou sobre os elementos temáticos da história, pode significar muito em breve poderemos ver alguns anúncios de elenco acontecendo ainda nos próximos meses. Embora tenha acontecido estreias de muitas novas versões do Mágico de Oz, estamos ansiosos para ver aonde Barris chegará com a sua história.

O escritor e produtor Kenya Barris é mais conhecido por Black-ish, Girls Trip, Grown-ish e Coming 2 America. O Barris tem um currículo de respeito e assumir a árdua tarefa de refazer o Mágico de Oz que é um grande clássico é algo que ele não temeu e levará adiante. O escritor brincou dizendo que espera que sua nova versão dure tanto quanto o filme clássico dos anos 1930.

O Mágico de Oz é um dos livros mais clássicos e de maior leitura de todos os tempos e que logo se transformou em um dos filmes mais clássicos da história do cinema. Com isso, ao longo do tempo muitas adaptações surgiram, nenhuma delas se arriscou a mudar tanto o material de origem. Não estamos afirmando que diretor Kenya Barris fará isso, mas usar eventos do mundo real para mostrar o que Dorothy está sonhando com certeza será algo bem diferente.

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Thor: Amor e Trovão, da Marvel Studios, provavelmente será banido de todos os cinemas chineses. A informação é do The Hollywood Reporter e, segundo o jornal americano, não há uma data de retirada do longa no país,  com isso, também não se tem certeza se o anúncio acontecerá de fato.

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A motivação do banimento, infelizmente, não é nova. A produção do herói com martelo irá receber o mesmo destino de Lightyear. Mas você deve estar se perguntando o que esses dois filmes têm em comum?

Simplesmente o fato de possuir cenas que sugerem haver personagens LGBTQIAP+ . Repito, sugerem haver e não necessariamente possuem qualquer envolvimento sexual explícito.

O país com ideais violentos de repressão sexual, identidade de gênero e machismo estrutural indiscriminado, proíbe e inibe o acesso à conteúdos que vão contra essas convicções.

As cenas que farão o longa não ser exibido nas telonas é quando a personagem Valquíria (Tessa Thompson) sugere sua bissexualidade, ao mesmo passo que o personagem Korg (Taika Waititi) diretor do filme, sugere ser gay.

A censura ditatorial imposta pela China, além de impactar socialmente os cidadãos da comunidade LGBTQIAP+, estimulando a discriminação e o discurso de ódio a essas pessoas, também irá afetar diretamente o faturamento da Disney. Considerando que o país é um dos maiores consumidores de produções Hollywoodianas, temos a exemplo disso, Thor Ragnarok que arrecadou US $112 milhões no país.

A MCU e a Disney vem tendo uma longa e interminável censura no país em suas produções, os títulos são tantos e os motivos vão desde o “número excessivo de aparições da estátua da liberdade” à antigas entrevistas de diretores que falaram algo que “irritaram” as autoridades.

Confira alguns títulos que sofreram censuras na China

• Viúva Negra
• Eternos
• Homem-Aranha: Sem volta pra casa
• Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
• Lightyear

Apesar da queda no faturamento, a Disney pretende manter sua política de não cortar mais cenas de personagens LGBTQIAP+ de suas produções para agradar os mercados homofóbicos. Isso se dá por conta do recente escândalo onde funcionários denunciaram cortes e vetos de cenas que envolviam a temática. Desde então a produtora investiu em filmes como o live-action da Bela e a Fera, Lightyear, e Eternos que ganhou um personagem homossexuais assumido.

Thor: Amor e Trovão está em cartaz nos cinemas brasileiros.

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