A mais recente fase dos ‘X-Men‘ tem sido marcada por reviravoltas extraordinárias, desde a ressurreição da ilha Krakoa até intrigas intergalácticas.

No entanto, o ápice desse capítulo épico foi alcançado em ‘X-Men: Red’ #18, em que a Marvel Comics apresentou os dois maiores mutantes de sua rica história, desencadeando um marco significativo na Era Krakoana.

Quem são os mutantes gigantes da Marvel?

[Cuidado: a seguir, há spoilers: ‘X-Men Red’ #17 e #18!]

Ao longo dos últimos meses, os fãs acompanharam a intrigante subtrama que levou os mutantes a deixarem a Terra em busca de criar seu próprio planeta em Marte.

Enquanto o título focava na rivalidade entre Tempestade e Gênesis, esposa de Apocalipse, a verdadeira surpresa estava prestes a ser revelada.

A história remetia à época das ilhas vivas Arakko e sua ‘irmã’ Krakoa, ampliando ainda mais o universo mutante.

Na expansão da ‘Mitologia X’, descobrimos que Okkara, a ilha mutante ancestral, foi dividida em duas, originando Krakoa e Arrako.

A reviravolta em ‘X-Men: Red’ #18 revela que não eram apenas duas partes titânicas, mas três, com a chegada de Kaorak.

Este novo mutante se destaca como o mais alto da franquia ‘X-Men’, com milhares de metros de altura, desafiando qualquer expectativa sobre a estatura dos Filhos do Átomo.

Arrako e Kaorak – Imagem: Marvel Comics/Reprodução

Com a introdução de Kaorak, a Marvel oferece aos leitores um espetáculo visual impressionante, digno de um titã, ampliando os limites da imaginação e da mitologia mutante.

A saga das ilhas mutantes, repleta de rivalidades e conflitos, encontra um desfecho surpreendente, onde a paz é restaurada entre Krakoa, Arrako e a recém-chegada Kaorak.

Enquanto os mutantes se preparam para o encerramento da Era Krakoana, as implicações do surgimento de Kaorak e o destino das ilhas vivas permanecem incertos.

A Marvel deixa os leitores ansiosos pelos próximos meses, nos quais novos capítulos dessa saga prometem explorar os desdobramentos desse emocionante enredo mutante.

Agora, resta aos fãs aguardarem para descobrir como essa revelação titânica irá moldar o futuro dos ‘X-Men’ e a narrativa da Marvel Comics.

A única certeza é que a Era Krakoana reserva ainda mais surpresas e emoções para os aficionados pela mitologia mutante.

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Há poucas semanas tivemos o fim da primeira temporada de “The Last of Us”, da HBO Max. Apesar dos jogadores já possuírem conhecimento sobre o final da série, muitos dos telespectadores não sabiam dos eventos finais. Da mesma forma, muitas pessoas também não conheciam os monstros da série, conhecidos como Clickers ou Estaladores.

Esses monstros são conhecidos desta forma por conta dos sons que emitem, visto que movimentam-se através de ecolocalização. Porém, há mais uma pessoa que também não possui conhecimento sobre os Clickers e foi surpreendida por um deles: Wolverine.

Na mais recente fase dos X-Men, a espécie dos Homo superior vive na ilha mutante senciente de Krakoa. Nela, os X-Men finalmente conseguiram adquirir a sua emancipação da espécie humana. Atualmente, eles vivem em uma suposta utopia, na qual todo mutante do planeta é bem-vindo, inclusive os ex-vilões.

Mesmo aqueles que cometeram crimes antes foram premiados com a anistia e imunidade diplomática, caso seguissem às novas regras mutantes. O único até o momento que descumpriu as regras e acabou sendo punido por isso foi o vilão Dentes de Sabre, que agora encontra-se preso no interior da ilha.

Krakoa e seu ecossistema único

O motivo pelo qual vários países do mundo aceitaram Krakoa como uma nação independente é pelo fato de ela possuir plantas únicas, que podem curar diversas doenças humanas.

Portanto, apenas com a aceitação do país os remédios fornecidos por eles podem ser compartilhados. No entanto, essas não são as únicas plantas exóticas da ilha, e o Fera sabia disso e estava estudando-as.

O que acontece é que, como já foi dito, há apenas uma suposta utopia, pois ainda existem vários problemas para se resolver e novos aparecendo. Como, por exemplo, o fato de Fera ter se tornado um dos maiores vilões da nova fase.

Acompanhamos na edição nº 31 de “Wolverine” um embate entre os dois personagens, no qual o Fera consegue matar Wolverine. Porém, os mutantes em Krakoa possuem um sistema de ressurreição, fazendo com que nenhum deles de fato morra.

Mesmo que Fera consiga eventualmente atrapalhar o processo, Logan é ressuscitado e vai atrás de seu antigo amigo. É então que ele esfaqueia a cabeça de Fera com suas garras. Quando achava que a briga havia acabado, McCoy tem sua cabeça aberta por uma enorme quantidade de cogumelos, lembrando perfeitamente a forma dos Clickers.

Logicamente, trata-se de uma homenagem pelos ilustradores à série, enquanto o roteiro se encaminha para uma estória maior.

Mesmo que Logan tenha conseguido decapitar a Fera Clicker, descobrimos posteriormente que McCoy criou sua própria versão do processo de ressurreição e além disso, possui uma enorme quantidade de clones seus.

E o pior em tudo isso é que ele possui um clone de Wolverine também, o que significa que ele possui um esquadrão particular de soldados com uma enorme capacidade de regeneração e habilidade de luta.

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Os mutantes da Marvel Comics são perseguidos pelos humanos desde sua criação. Alguns deles são perseguidos pelas suas características físicas e outros por seus poderes imensamente destrutivos, mas, em sua maioria, eles sofrem com a desavença humana simplesmente por serem diferentes.

Como os homo-superior tem sua existência datando períodos do antigo Egito, os mutantes vem sofrendo com os ataques da raça humana há milênios. Inclusive, durante momentos em que a humanidade atacava a si mesma, como o holocausto nazista.

Esse é o caso de Erik Magnus Lehnsherr, popularmente conhecido como Magneto. Erik, na verdade, não é seu nome de nascimento, mas sim Max Eisenhardt.

Magneto foi um dos judeus afetados pelo holocausto nazista, e por ter passado por todo o horror dos campos de concentração, ele sabe melhor do que qualquer um que a humanidade não é confiável.

Assim, sabendo das atrocidades que os humanos são capazes contra si mesmos, Magneto sempre viu a necessidade de usar quaisquer meios para afastar a raça mutante deles.

Krakoa e a utopia mutante

Na fase atual dos mutantes na Marvel, desenvolvida pelo roteirista Jonathan Hickman, após anos de fuga, lutas e mortes, os mutantes finalmente se aliaram e formaram uma nação própria, reconhecida nacionalmente pela maioria dos países, com exceção do Brasil, Rússia, Madripoor, dentre outros).

A nação de Krakoa é estabelecida em cima da ilha mutante senciente que possui o mesmo nome. Nela, graças à ciência mutante, crescem flores capazes de curar diversas doenças humanas, o que serve como barganha para o reconhecimento da nação, bem como produto para a economia internacional de Krakoa.

Dada a sua grandeza e o status de utopia mutante, foi oferecida a todos os mutantes do mundo – inclusive ex-vilões – a anistia por seus crimes, e para alguns até mesmo uma cadeira no Conselho Silencioso Krakoano.

É o caso do Sr. Sinistro, que é peça central de um dos pensamentos do professor Xavier, na edição de “Immortal X-Men” nº 10. Nesta edição, são descobertos os planos do Sr. Sinistro para assassinar outra mutante, chamada Hope Summers.

Durante o momento em que Sr. Sinistro está sendo levado para o julgamento do Conselho, o Professor Xavier, que é um dos membros, pensa brevemente sobre o que estava acontecendo, e conclui que a raça humana tem razão em temê-los, pois são, de fato, perigosos.

Neste momento, o Professor X também leva à sua mente um questionamento: o que aconteceria se Magneto e ele tivessem os poderes trocados? Levando em consideração a imensa capacidade telepática do geneticista, sem dúvida alguma, se seus poderes caíssem nas mãos de Erik, a raça humana seria extinta em minutos.

Algo semelhante uma vez já ocorreu nos quadrinhos, quando os poderes de ambos foram unidos em um dos seres mais poderosos da editora: o vilão Massacre.

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