Um futuro sem consoles físicos: essa é a previsão de Peter Moore, um dos principais veteranos da indústria dos jogos eletrônicos.

Moore atuou como presidente da Sega of America, responsável pelo Xbox na Microsoft, e é vice-presidente executivo da EA.

Segundo ele, a mudança para a era da nuvem é inevitável e estamos caminhando nessa direção.

O futuro dos games, segundo um veterano do setor

Fim dos consoles de jogos: veterano da indústria prevê domínio da nuvem nos games – Imagem: Reprodução

Moore afirma que as grandes empresas do ramo têm debatido a respeito desse futuro desde já.

A chegada e popularização dos jogos na nuvem têm permitido que os jogadores troquem as horas na frente da TV por partidas rápidas no celular ou no tablet.

“O que você está vendo agora e, certamente, ouvindo de empresas como a Microsoft, é se a nuvem substitui a necessidade de hardware específico. O streaming muda bastante a forma como jogamos nos dispositivos aos quais estamos acostumados, em particular nos smartphones. Não acho que as pessoas estão jogando menos; elas estão apenas jogando de maneira diferente. E cada vez mais estamos vendo uma geração surgindo que não está disposta a passar uma noite inteira na frente da televisão com qualquer jogo popular da semana”, comenta Moore.

Consequências do fim dos consoles para Sony e Microsoft

O veterano também indica que a transição para a nuvem deve impactar principalmente a Sony, historicamente mais voltada para hardware.

“A Sony é muito mais uma empresa de hardware, então eu diria que essa é a sua empresa de referência. A Microsoft, nem tanto. Mas acho que é uma pergunta séria que está sendo feita, com certeza, em Tóquio, em Redmond, Washington, em Kyoto. É nisso que todos estão trabalhando agora, porque quando você inicia essa próxima geração [de hardware], precisa estar pronto para absorver bilhões de dólares em prejuízos”, finalizou.

Ele ainda insinua que essa discussão está acontecendo agora em empresas como a Microsoft, Sony e Nintendo, pois é necessário estar preparado para possíveis perdas financeiras com a mudança de cenário.

Todas essas possíveis mudanças indicam que o futuro dos games deve ser cada vez mais digital e menos atrelado a consoles específicos.

Com os avanços da tecnologia e da conexão à internet, essa transição para a nuvem torna-se cada vez mais viável e provável.

Nesse novo cenário, as empresas precisarão buscar maneiras de se reinventar e achar um novo nicho no mercado virtual cada vez mais competitivo.

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No cenário dinâmico da tecnologia, a Positivo vem trilhando um caminho de expansão e inovação. Recentemente, durante o evento Investor Day, a empresa abriu suas portas para compartilhar com investidores e jornalistas suas realizações passadas, bem como suas visões para o futuro.

A marca, já conhecida por tornar a computação acessível a vários brasileiros, não está mais restrita apenas aos computadores. Desde 2018, a Positivo tem direcionado seus esforços para novas áreas de atuação, especialmente no âmbito corporativo.

Essa abordagem se reflete em parcerias com setores governamentais e instituições financeiras, destacando-se com produtos, como a Urna Eletrônica e soluções de pagamento.

Positivo planeja ingressar no mercado de games em nuvem

Já sobre o cenário dos jogos em nuvem, uma tendência em ascensão, a Positivo também tem os olhos voltados nessa direção. Com um olhar focado no futuro e com estratégia ousada, a Positivo se posiciona a fim de inovar no cenário tecnológico, o qual está em constante mudança, para expandir seu alcance.

Além disso, oferece soluções variadas e relevantes para o mercado brasileiro. Por isso, não é espantoso pensar que essa grande marca de tecnologia esteja fazendo planos ambiciosos de expansão de portfólio para bens e serviços que já caíram do gosto dos consumidores e que, atualmente, só são oferecidos por marcas globais.

Em razão disso, durante conversas com jornalistas, Helio Bruck Rotenberg, presidente e fundador da empresa, não só revelou seus planos futuros, mas compartilhou a história da Positivo Tecnologia.

Embora o executivo não tenha confirmado explicitamente os rumores sobre a expansão dos servidores de jogos em nuvem da Sony no Brasil, ele revelou que a Positivo considerou projetos nesse setor.

Com a inclusão da marca Vaio em seu portfólio, focada em consumidores que buscam alto desempenho, especialmente no segmento de games, a empresa se alinha às mudanças tecnológicas em andamento.

De certa forma, tudo isso indica o interesse da empresa em se envolver com a crescente demanda por serviços de jogos em nuvem.

Imagem: Guilherme de Souza/Reprodução

Dispositivos de Casa Inteligente também estão nos horizontes da empresa

No entanto, a evolução não para por aí. A Positivo também se expandiu para o mercado de Casa Inteligente, reforçando sua presença com segurança, projetos especiais e fabricação de servidores.

Enquanto continuam buscando a expansão rentável na Infraestrutura, Rotenberg enfatizou a ambição de aumentar o faturamento na divisão de Serviços e Soluções. Afinal, hoje, a estrutura de receita da Positivo mostra que 70% provém do setor de Infraestrutura, com 24% da divisão Consumer e 6% de Serviços e Soluções.

Encerrando o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de explorar um showroom repleto de exemplos de produtos nos quais a Positivo atua. Assim, a empresa evidenciou a versatilidade de seu portfólio e sua determinação em atender diversos segmentos e perfis de consumidores.

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