Em um cenário em que influenciadores virais têm exercido um forte impacto nas últimas décadas, a Geração Z e as estrelas da mídia social millennial adotaram coletivamente as características de voz de VIPs como Kim Kardashian, Britney Spears e Ariana Grande.

Não somente as divas do pop seguem por esse novo caminho linguístico. Os influenciadores, atualmente, têm uma forma específica de se comunicar com o público — e isso não acontece por simples obra do acaso.

Tal tendência de imitação vocal, popularmente conhecida como ‘TikTalk’ ou ‘sotaque influenciador’, reflete uma evolução cultural e levanta a especulação de especialistas em linguística.

O alerta é que esse pode ser o futuro do sotaque inglês, influenciado diretamente por esses famosos das mídias digitais.

A nova linguagem dos influencers

O professor de linguística da Universidade de Warwick, Christopher Strelluf, recentemente compartilhou a linha de pensamento sobre o fenômeno emergente conhecido como ‘TikTalk’, descrevendo-o como algo inovador que tem se difundido entre os jovens.

Influenciadores surgem com nova perspectiva de linguagem – Imagem: Reprodução

Em uma entrevista ao ‘NationWorld’, Strelluf apontou duas características distintas presentes na voz viral da Internet: o ‘uptalk’, caracterizado pelo uso de uma entonação crescente em frases declarativas, e o ‘vocal fry’, que acrescenta um som grave às vogais.

O linguista esclareceu que, embora tais elementos já façam parte do inglês, sua presença no ‘TikTalk’ impulsiona sua disseminação contínua online.

Ele explicou ainda que essa prática, com o uso de uma entonação ascendente no final de uma frase ou a extensão de uma vogal, sinaliza a mensagem de que a pessoa não concluiu sua fala e deseja continuar.

O especialista antecipou que, no futuro, o uso do ‘uptalk’ da maneira mencionada provavelmente se tornará a norma.

Com isso, sugere que plataformas como o TikTok desempenharão um papel significativo ao introduzir tais mudanças a um público mais amplo, incentivando os jovens a adotarem esses recursos, já integrados à sua linguagem, com mais frequência.

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Na última sexta-feira (8), a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados deu sinal verde a um projeto de lei (PL) que poderá redefinir o cenário da publicidade digital no Brasil.

Proposto pelo deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos – TO), o projeto visa proibir influenciadores digitais de promover jogos de azar não regulamentados no país. Agora, o texto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A iniciativa surge em resposta à crescente preocupação sobre os impactos negativos da promoção de jogos de azar nas redes sociais, especialmente em relação aos seus potenciais efeitos sobre os seguidores, sobretudo os mais jovens.

O deputado Ayres destaca que a exposição a esses conteúdos pode resultar em perdas financeiras, impactos na saúde mental e até tragédias como o suicídio.

Projeto de Lei ainda está em votação no Congresso – Imagem: Shutterstock/Tatiana Maksimova/Reprodução

Diretrizes claras para contenção do impacto

O PL aprovado na CFT estabelece diretrizes rigorosas para a veiculação de publicidade, assim responsabiliza influenciadores digitais que promovam jogos de azar não regulamentados.

Além disso, determina que toda publicidade feita por provedores estrangeiros seja faturada e reconhecida conforme a legislação brasileira, isso vai abranger formatos como vídeos, lives, stories, entre outros.

Os provedores de aplicações de internet também serão compelidos a colaborar com as autoridades na supervisão e remoção de conteúdos que violem as disposições da lei.

A obrigação inclui a manutenção de canais para o recebimento de denúncias e ação pronta em casos de infração.

Penalidades severas para desencorajar a infração

Em caso de descumprimento, as penalidades são sérias, com advertência, multas de até 2% do faturamento da pessoa jurídica, limitadas a R$ 50 milhões, e até a suspensão do exercício da atividade de influenciador digital.

O projeto estabelece claramente as consequências para aqueles que promovem jogos de azar irregulares:

• Influenciadores podem sofrer advertência, multa e suspensão do exercício da atividade por até um ano;

• Redes sociais são obrigadas a cooperar com as autoridades na supervisão e remoção de conteúdo, sob pena de advertência e multa;

• Publicidade deve informar sobre riscos associados às apostas, como o perigo de vício e perdas financeiras, e não pode ser direcionada a menores de idade;

• Agências devem disponibilizar em seus sites a relação de todos os influenciadores contratados para publis sobre jogos de azar.

Impacto potencial e recomendações

Se aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República, o projeto terá um impacto significativo na publicidade de jogos de azar no Brasil.

A proibição de influenciadores digitais de promover jogos não regulamentados reduzirá a exposição dos usuários a conteúdos potencialmente prejudiciais.

Apesar da importância do PL, algumas recomendações podem aprimorar sua efetividade. É crucial uma definição clara sobre o que constitui um jogo de azar não regulamentado, além de uma fiscalização eficaz para garantir o cumprimento da lei.

Medidas de proteção aos usuários, como a proibição de publicidade direcionada a menores, podem complementar tal legislação pioneira.

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A HBO Max acaba de divulgar o início da produção de uma série focada na figura de Luva de Pedreiro. A série documental seguirá a trajetória de Iran Ferreira, um influenciador que ganhou fama com o apelido Luva de Pedreiro através de vídeos relacionados ao futebol.

Em um comunicado oficial à imprensa, o serviço de streaming revelou que a série será composta por três episódios, os quais oferecerão entrevistas exclusivas e materiais inéditos.

Com locações de gravação em lugares como Bahia, Recife, São Paulo e Paris, a produção se aprofundará na ascensão desse jovem nas redes sociais.

Imagem: Diário do Nordeste/Reprodução

Conheça o Luva de Pedreiro

Iran Ferreira começou sua jornada nas redes sociais, compartilhando vídeos de futebol, demonstrando suas habilidades com a bola e criando conteúdo humorístico em torno do esporte. À medida que seus vídeos ganharam popularidade e viralizaram, ele conquistou uma crescente base de seguidores e fãs.

O apelido “Luva de Pedreiro” faz referência à habilidade de Iran em controlar a bola com maestria, como se estivesse usando luvas, mesmo sem usá-las. Sua destreza e talento no futebol o tornaram uma sensação nas redes sociais, atraindo uma grande base de seguidores ávidos por seu conteúdo único e divertido.

Além disso, o bordão “Receba!”, expressão que o rapaz profere toda vez que acerta uma jogada, tornou-se conhecido após a viralização do seu conteúdo. Assim, o público começou a falar sobre isso como marca de reconhecimento com o influencer.

Outro fato interessante é que muitos jogadores passaram a adotar a “pose do Luva de Pedreiro” como comemoração aos seus gols, mostrando a capacidade de influência do jovem.

Sua história ficou ainda mais conhecida quando uma polêmica entre ele e seu ex-empresário estourou na internet. Alegou-se que o rapaz roubava o dinheiro do Luva de Pedreiro.

A história comoveu muitas pessoas e o influenciador recebeu um grande apoio nas redes sociais. Produzida pela Beyond Films, a série “Luva de Pedreiro” na HBO Max tem previsão de lançamento para o ano de 2024.

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Com o objetivo de ampliar seu feed de compras de maneira semelhante ao TikTok, a Amazon decidiu convocar um supertime de influenciadores. A ideia é que cada criador elabore vídeos exclusivos para a plataforma.

Até aí parece algo comum para os tempos modernos. O problema foi o valor oferecido pela empresa: US$ 25 por vídeo, o que fez a empresa ser ridicularizada na internet.

A principal crítica dos influenciadores é o fato de o valor ser o equivalente a apenas um décimo do preço atual. Os criadores de conteúdo ficaram sabendo da oferta por meio de um e-mail enviado pela própria Amazon solicitando o envio de vídeos mostrando dois ou mais produtos vendidos dentro da plataforma.

A plataforma, que hoje é uma das mais expressivas quando o assunto é e-commerce, ainda avisou que pagaria no máximo US$ 12,5 mil por criador, o que seria equivalente à produção de cerca de 500 vídeos. Os conteúdos precisam ainda estar de acordo com os critérios estabelecidos pela empresa.

O investimento previso pela gigante do e-commerce é de US$ 875 mil, ou seja, a empresa está disposta a receber cerca de 35 mil vídeos de diferentes criadores de conteúdo. Apesar das duras críticas que a empresa recebeu nas redes sociais, a Amazon decidiu ficar calada e não comentou o caso.

Foto: Reprodução

Parceria com influenciadores tem ganhado espaço

Essa não é a primeira vez que a Amazon decide ir atrás de criadores de conteúdos para parcerias dentro da plataforma. Em dezembro do ano passado, a empresa lançou o projeto “Inspire”. Trata-se de um feed de fotos e vídeos semelhante à rede social TikTok.

Esse feed criado pelo e-commerce é personalizado de acordo com o algoritmo, ou seja, possui um recurso para filtrar os interesses dos usuários. Ele usa esses dados para apresentar produtos que podem ser comprados dentro da loja on-line da Amazon.

Mas será que a estratégia com influenciadores funciona?

Atualmente, empresas adotam influenciadores como estratégia de conteúdo. Mas será que isso dá certo? Especialistas da área indicam que essa é uma forma bastante prática de trazer relevância a uma marca, haja visto que os influenciadores têm uma audiência bastante engajada.

Muitos criadores de conteúdo contam com um público bem nichado, ou seja, pessoas que confiam em seu gosto e em suas dicas, pois sentem uma conexão. Por isso, ao usar a imagem de influenciadores para fazer propaganda de seus produtos, uma marca atrai a atenção do público de forma autêntica.

Para muitos, influenciadores moldam opiniões e decisões, pois têm um público que confiam neles quase como se fossem amigos. Porém, tudo deve ser feito com equilíbrio, principalmente se a ideia é aproximar as pessoas de determinada marca.

E aí, você tem o hábito de aceitar dica dos influenciadores que segue nas redes?

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No mundo dos quadrinhos, a Marvel Comics sempre busca inovar e trazer surpresas para os fãs. Dessa vez, a edição “Captain America: Symbol Of Truth #14” reserva uma aparição especial para dois influenciadores brasileiros conhecidos na comunidade geek: Load Comics e Cauê Moura.  

A notícia da participação de Load e Cauê na nova edição do Capitão América gerou grande alvoroço nas redes sociais. Load Comics, que possui um canal no YouTube dedicado a falar sobre histórias em quadrinhos há anos, expressou sua felicidade em estar vivendo esse momento. Veja o post:  

Imagem: Loadcomics/Reprodução

Da mesma forma, Cauê Moura é um nome conhecido no cenário digital brasileiro. Sua trajetória como youtuber abrange diversos temas, desde críticas sociais até entretenimento.

Com uma abordagem bem-humorada, Cauê conquistou milhões de seguidores em suas redes sociais, o que o tornou uma figura influente e popular entre os jovens brasileiros.

Criadores de conteúdos brasileiros estão se destacando

A participação de Load e Cauê na HQ do Capitão América é um exemplo de como os criadores de conteúdo brasileiros estão ganhando destaque e reconhecimento para além das fronteiras virtuais.

Essa colaboração entre a Marvel Comics e os influenciadores brasileiros fortaleceu a conexão entre a cultura do público brasileiro e a criação de conteúdos neste ano.

A edição “Captain America: Symbol Of Truth #14” promete ser um marco tanto para os fãs brasileiros de quadrinhos quanto para os seguidores de Load Comics e Cauê Moura.

A presença desses influenciadores nas páginas da Marvel é uma prova do poder da expressão da internet em ampliar as vozes de indivíduos apaixonados por suas áreas de interesse.

Resta agora aguardar ansiosamente pela chegada dessa edição especial do Capitão América, que promete proporcionar um encontro inusitado entre o mundo dos super-heróis e a cultura digital brasileira, que tem ganhado cada vez mais força nas redes sociais, no YouTube e em toda a web.

Imagem: Comicon/Reprodução

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A plataforma do YouTube é conhecida por seus conteúdos em vídeos, que podem ser monetizados pelos criadores de conteúdo. Os vídeos mais longos geralmente recebem algum tipo de monetização, caso eles façam algum sucesso dentro da plataforma, podendo ser em visualizações, likes ou compartilhamentos.

Agora, a novidade é que o YouTube Shorts vai passar a ter monetização também. Ou seja, os vídeos menores também vão começar a receber. Essa mudança vai começar a partir do dia 1º de fevereiro. Porém, assim como os vídeos maiores, os menores precisam seguir algumas regras.

Monetização do YouTube Shorts

Não é simplesmente qualquer vídeo que vai ser monetizado pela plataforma. Para que os conteúdos comecem a receber, é necessário seguir algumas regras. Por exemplo, é preciso que, durante o último ano, o canal tenha conseguido mais de mil inscritos e tenha disponibilizado mais de quatro mil horas de vídeos transmitidos, independentemente do tamanho.

Ou, então, outra possibilidade é ter mil inscritos no canal e pelo menos dez milhões de visualizações nos vídeos menores, os Shorts, durante os últimos 90 dias, ou seja, nos últimos três meses.

Além disso, o valor para cada vídeo vai variar, assim como acontece com os vídeos maiores. Os moldes de pagamento são os mesmos para ambas as categorias.

O Fundo de Recompensa, uma criação do YouTube para remunerar alguns criadores de conteúdos Shorts, já não vai mais existir. Pois, agora, quem começar a seguir as regras impostas pela plataforma vai conseguir monetizar o conteúdo.

Outras regras da monetização

Há ainda outras regras, como:

• nos vídeos monetizados, não pode haver partes de filmes, séries e vídeos de outros influenciadores;
• se no vídeo houver música, o valor será dividido igualmente entre as partes envolvidas.

A plataforma Shorts surgiu com o intuito de competir com os vídeos que são criados no aplicativo do TikTok. Além de toda essa mudança na monetização, os termos e contratos também mudaram. Desse modo, os criadores têm até o dia 10 de julho para aceitarem os novos contratos.

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