Pessoas infelizes muitas vezes compartilham padrões de comportamento que impactam negativamente sua qualidade de vida. Identificar hábitos é o primeiro passo para promover mudanças significativas e cultivar uma mentalidade mais positiva.

Cinco hábitos comuns entre pessoas infelizes

Evite estas ações e seja alguém mais feliz – Imagem: Eugenio Marongiu/Shutterstock/Reprodução

1. Ficar preso ao passado ou preocupar-se demasiadamente com o futuro

Aqueles que vivem aprisionados ao passado ou preocupados demais com o futuro negligenciam frequentemente o presente.

Praticar o mindfulness, focando agora, permite uma conexão mais profunda com as experiências do presente, o que promove uma sensação de gratidão e contentamento.

2. Focar em aspectos negativos ou dar demasiada atenção a detalhes desfavoráveis

A fixação em detalhes negativos pode obscurecer as várias características positivas da vida.

Aceitar as vantagens e desvantagens, concentrando-se na construção de experiências positivas, ajuda a evitar a armadilha de se perder em aspectos negativos. Uma mentalidade construtiva pode resultar em mais felicidade.

3. Desejar incessantemente a perfeição e resistir em aceitar imperfeições

A perseguição implacável da perfeição frequentemente leva à insatisfação constante. Optar pelo conceito de ‘bom o suficiente’, estabelecer prazos realistas e desmascarar os mitos da perfeição são passos cruciais para superar tal hábito e promover um senso de realização.

4. Comparar-se excessivamente com os outros

Comparar-se constantemente aos demais pode corroer a autoestima. Focar no progresso individual, cultivar a gentileza nas interações e reconhecer conquistas pessoais são maneiras eficazes de se libertar desse hábito tóxico.

5. Expor-se constantemente a vozes negativas

Cerque-se de positividade, faça pequenas mudanças na rotina e escolha influências mais positivas. Isolar-se de vozes negativas pode criar um ambiente propício para o crescimento pessoal e a felicidade duradoura.

Ao reconhecer e superar esses hábitos prejudiciais, é possível trilhar um caminho em direção a uma vida mais plena e satisfatória.

A chave está em cultivar a consciência, praticar a positividade e promover modificações graduais na abordagem da vida.

Ao viver no presente, aceitar as imperfeições, valorizar o progresso pessoal e nutrir relações positivas, é possível construir uma base sólida para a felicidade duradoura.

Pequenas mudanças de hábito conseguem ter um impacto significativo e proporcionar uma perspectiva mais positiva e gratificante.

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Afinal de contas, o que nos traz felicidade? Essa pergunta foi a base para uma pesquisa da Universidade de Harvard que durou mais de 85 anos. O estudo tinha um objetivo: acompanhar a vida de 700 pessoas. E isso de fato foi realizado.

Logicamente, o estudo mudou de mãos ao longo dos anos, assim como passou a acompanhar mais pessoas. Isso porque os voluntários iniciais encontraram companheiros e tiveram filhos, que também passaram a ser acompanhados pela pesquisa – com autorização, é claro.

O estudo, que começou em 1938, monitorou o estado psicológico e físico dos participantes durante períodos de estresse e de felicidade. Foi então que o quarto diretor da pesquisa, o professor Robert Waldinger, publicou um livro utilizando as informações do estudo. Esse livro foi nomeado como “The Good Live”, ou “A Boa Vida”, em tradução direta.

Nele, Waldinger expõe que a verdadeira forma de alcançar a felicidade é através dos relacionamentos. Muitos pesquisadores antes de Waldinger e os outros três diretores da pesquisa já haviam afirmado que o ser humano é um ser social, então, a interação com outras pessoas é o que dá significado à vida.

Importante ressaltar aqui que, mesmo as relações amorosas sendo muito importantes para as pessoas, quando falamos sobre felicidade, esses relacionamentos não se resumem a somente amorosos, pois temos também as amizades e laços familiares.

Logicamente, o parceiro amoroso é aquele com quem iremos dividir boa parte de nossa vida. Porém, estes não são os únicos parceiros que temos na vida, ou que vamos ter.

Sendo assim, fica a questão: e quanto ao trabalho? Como alcançamos a felicidade em nosso trabalho?

Pesquisa sobre a felicidade e sua relação com o trabalho

Isso é bem simples na realidade. Se a conclusão da pesquisa foi que nossa felicidade vem da interação com outras pessoas, então, trabalhos que nos deixam mais próximos a pessoas queridas possuem a tendência de trazer mais satisfação.

É óbvio que muitas vezes o ambiente de trabalho é um local estressante, mas ter algum amigo/colega com quem desabafar ou reclamar de alguma situação nos traz mais tranquilidade.

Sendo assim, o oposto também é válido, ou seja, trabalhos que nos isolam socialmente vão trazer maior infelicidade. É o caso de um turno noturno sem companhia, por exemplo.

A questão apontada aqui é que, independente de sua função ou trabalho, o importante é buscar por companhia. Não é preciso que sejam muitas, basta ter alguém com quem dividir suas aflições.

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