Nos últimos meses, o mundo inteiro se emocionou e aguardou ansiosamente semana a semana pelos novos episódios da série “The Last of Us“.

Aqueles que já conheciam o game sabem como a história deste mundo é interessante, sofrida e emocionante. Esse belo roteiro foi a base para uma das adaptações de jogos mais bem feitas (se não for a melhor) de todos os tempos.

Porém, como nem tudo são flores, os fãs que jogaram os games da franquia tinham uma reclamação muito específica: faltam infectados. Logicamente, na série vemos os tão horrendos monstros criados pela infecção do fungo Cordyceps, inclusive os ameaçadores “Clickers” e o aterrorizante “Baiacu”.

Entretanto, gostando ou não, isso é uma adaptação, logo, não há tanto enfoque nas cenas de ação – apesar de termos várias delas na série -, mas sim no desenvolvimento dos personagens, de sua jornada e de seus desafios. Além disso, produzir os monstros não é tão “simples” quanto a programação deles para os games (a qual já é muito complexa).

Sendo assim, havia um limite para os efeitos digitais e práticos, afinal, os atores, produção, pós-produção, cenários, tudo isso tem que caber dentro do orçamento. Ou seja, não foi possível adicionar tantos infectados quanto era desejado.

Porém, devido ao gigantesco sucesso que a série obteve, é muito provável que os fãs vão ver mais dos infectados na segunda temporada da série.

Mais infectados na 2ª temporada de ‘The Last of Us’?

O criador da franquia “The Last of Us” e produtor da série, Neil Druckmann, afirmou em recente entrevista que, graças à recepção do público e ótimos números obtidos, a série conseguirá trazer mais infectados para a segunda temporada.

Logicamente, por conta do seu grande rendimento para a HBO, que produz e disponibiliza a série, a produção receberá um aumento significativo no orçamento para a próxima temporada.

Na sua entrevista para o Kinda Funny, Druckmann afirmou o seguinte:

“O sucesso da primeira temporada com certeza proporcionará um orçamento maior, mais tempo. Essas são as coisas que são importantes para fazê-lo corretamente, certo?

Então, podemos considerar os roteiros, considerar as pessoas que estamos trazendo para fazer parte da nossa equipe, considerar a pré-produção.

Estou muito, muito animado com as coisas que planejamos para a segunda temporada que, especialmente para as pessoas que queriam mais infectados, bem, apenas se preparem”.

Sendo assim, para os fãs que ficaram insatisfeitos com a falta de infectados, como disse Druckmann, “apenas se preparem”, porque já sabemos o que vem para a segunda temporada.

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Há poucos dias, enquanto os episódios de “The Last of Us” estreavam, o público começou a se questionar sobre a pequena quantidade de infectados na série. A partir disso, as reclamações chegaram até Neil Druckmann, responsável por auxiliar no desenvolvimento da produção.

Diante disso, ele fez um pronunciamento na época em que alegava que trazer mais infectados para as cenas da série seria muito perigoso, uma vez que eles fornecem um grande risco aos personagens.

No entanto, isso não é o que contemplamos nos jogos da Naughty Dog, uma vez que, ao longo do game, é necessário que os jogadores sejam atacados regularmente para que tal fato proporcione mais emoção aos jogadores.

Apesar da “desculpa” dada pelo produtor, parece que mesmo assim Druckmann trará mais doses de ação para a segunda temporada de “The Last of Us” (assim esperamos!).

Mais infectados 

A razão para acreditarmos nisso foi uma entrevista na qual Neil Druckmann e Craig Mazin, outro produtor, compartilharam que haverá muito mais infectados nos novos episódios da série.

Na ocasião, Craig Mazin comentou sobre a baixa aparição de infectados na primeira temporada:

“Enfatizamos o poder dos relacionamentos e tentamos encontrar significado nos momentos de ação. E, por isso, pode haver menos ação do que algumas pessoas queriam, porque não conseguimos encontrar necessariamente significado para uma boa parte dela, ou [havia] a preocupação de que seria repetitivo.”

Ele ainda prosseguiu:

“Afinal, você não está jogando, você está assistindo. E embora muitas pessoas gostem de assistir ao jogo, ele precisa ser um pouco mais focado e objetivo quando o colocamos na TV.

No entanto, há mais ‘The Last of Us’ por vir. […] E é bem possível que haja muito mais infectados no segundo ano. E talvez com diferentes tipos”.

Mais informações sobre ‘The Last of Us’

O último episódio de “The Last of Us” foi exibido no dia 12 de março tanto pelo canal da HBO quanto por meio da plataforma de streaming HBO Max.

A produção conta com a participação de Pedro Pascal, que interpreta Joel, e de Bella Ramsey, que deu vida a Ellie. Além disso, a segunda temporada já está mais do que confirmada!

Por fim, já em reação à previsão de estreia da prórima temporada de “The Last of Us“, ainda não houve uma divulgação oficial. Contudo, se quiser rever os episódios da primeira parte, eles estão disponíveis na HBO Max.

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Quem disse que entretenimento não é Ciência? Claro que é Ciência do universo da história, mas ainda conta, não é? A premissa do apocalipse de “The Last of Us” tem como base uma crise pandêmica do fungo Cordyceps. Depois de infectadas, as vítimas são capazes de evoluir e ficar mais fortes ao longo dos anos (como diria o ditado, “vaso ruim não quebra”).

Para ajudar os fãs, o criador do jogo, Neil Druckmann, explicou como essa evolução da infecção funciona. Até agora, na série, foram apresentadas quatro variantes de infectados: Corredor, Perseguidor, Estalador e Baiacu. Vamos entender cada uma.

Tipos de infectados em ‘The Last of Us’

Druckmann explica que, quando estavam criando o jogo, eles desenvolveram formas de escapar dos infectados com base no que se sabe sobre eles, como reconhecer os estágios de infecção e o que pode acontecer com eles.

1. Corredor

É um infectado recente ou infectado pela primeira vez. Nessa fase, o fungo já se alastrou totalmente pelo corpo do hospedeiro. Entretanto, ainda não o dominou por completo. Na série, são aqueles nos quais é possível observar gavinhas saindo, como em Nana, no Episódio 1 de “The Last of Us”.

2. Perseguidor

Por sua vez, nesse estágio, o corpo frutífero começa a aparecer no rosto e em outros membros do hospedeiro. Essa fase acontece depois de duas semanas a um ano de contaminação.

Esse hospedeiro ainda consegue ter certa agilidade na sua locomoção e uma habilidade rudimentar e ecolocalização. Nesse estágio, a pessoa infectada já perdeu a consciência humana.

3. Estalador

Agora, caso a pessoa infectada sobreviva aos estágios anteriores, o fungo cresce em seu rosto, comprometendo sua visão. Assim, por usar ecolocalização para transitar, esse grupo recebe o nome de “Estalador”.

4. Baiacu

Por fim, um dos estágios mais avançados do Cordyceps. Para chegar a esse nível, é necessário sobreviver por anos. O corpo fica todo inchado e tomado por mofos e ramificações do fungo, como uma grande armadura.

Por essa razão, apesar de serem lentos, os infectados desse nível são implacáveis e perigosos. Vemos um desse no quinto episódio da primeira temporada da série de “The Last of Us”.

Conta aí pra gente, qual estágio você acha mais forte e assustador?

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