O KaBuM!, líder em e-commerce de tecnologia e games, lançou uma iniciativa pioneira chamada ‘Mulheres no Game’.

A campanha tem como objetivo apoiar e incentivar a participação feminina em um setor tradicionalmente dominado por homens.

Com ações concretas e criativas, o projeto busca não apenas aumentar a visibilidade das mulheres nos games e na tecnologia, mas também promover uma mudança significativa na representação feminina.

A iniciativa começou com o lançamento de um vídeo provocativo: ‘A (r)evolução das Skins’, que questiona a representação sexualizada das personagens femininas nos jogos.

Este movimento não é apenas sobre jogar videogames; é uma questão de igualdade, diversidade e inclusão.

Ao reunir uma equipe totalmente feminina, incluindo ilustradoras, desenvolvedoras de jogos, pro-players e outras profissionais do setor, o KaBuM! está liderando pelo exemplo.

O vídeo, produzido pela Punk Film.Co, destaca a necessidade de personagens femininas que representem força, habilidade e inteligência, em vez de serem reduzidas a estereótipos ultrapassados ou aos seus corpos.

KaBuM! destaca a necessidade de protagonistas femininas

A participação feminina no setor pode contribuir com o desenvolvimento da área – Imagem: Unplash/Reprodução

A importância da representatividade feminina nos games

A campanha ‘Mulheres no Game’ não para por aí. O próximo passo é um Hackathon, aberto à comunidade, que promete reunir talentos femininos de diversas áreas para criar soluções inovadoras e inclusivas.

O evento é uma oportunidade para ilustradoras, designers, desenvolvedoras, pro-players e cosplayers mostrarem seu talento e contribuírem para um futuro mais igualitário nos games e na tecnologia.

Veja o vídeo da campanha:

Dados revelam crescimento da presença feminina nos jogos

Apesar do aumento da participação feminina em jogos digitais, com mulheres representando 50,9% dos gamers, segundo a Pesquisa Game Brasil (PGB 2024), ainda há um longo caminho a percorrer.

Projetos como ‘Mulheres no Game’ são essenciais para quebrar barreiras e construir um ambiente mais acolhedor e representativo para todos.

Ao desafiar os estereótipos e promover a inclusão, o KaBuM! não apenas muda esse cenário, mas também inspira uma nova geração de mulheres a explorarem suas paixões por tecnologia e games.

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A cada ano, a Women Game Jam (WGJ) vem se tornando um marco importante na indústria de desenvolvimento de jogos, comemorando cinco anos de sucesso e empoderamento de mulheres cis, trans, travestis e pessoas não-binárias.

O evento, que é considerado a maior maratona de desenvolvimento de jogos com recorte de gênero do mundo, está com as inscrições abertas para sua edição de 2023 e promete reunir talentos e criatividade em um espaço seguro e acolhedor.

Inclusão e diversidade na indústria de jogos

A Women Game Jam tem se destacado como uma plataforma de inclusão e empoderamento na indústria de jogos, oferecendo oportunidades para pessoas sub-representadas na área.

Desde sua criação em 2018, o evento testemunhou um aumento significativo de 15% na participação de mulheres na indústria, um sinal claro do impacto positivo que o evento tem tido na comunidade.

Jeanine Adler, organizadora global do evento, compartilhou sua empolgação ao celebrar cinco anos de sucesso da Women Game Jam.

“Nossa missão sempre foi proporcionar um ambiente inclusivo e de apoio em que mulheres cis, trans e pessoas não-binárias possam florescer, expressar sua criatividade e desenvolver sua paixão pelo desenvolvimento de jogos. Estamos orgulhosos de ter contribuído para o aumento da representação dessas pessoas talentosas na indústria de jogos.”

Participação internacional e virtual

Imagem: WGJ / reprodução

A edição de 2023 da Women Game Jam acontecerá entre 11 e 13 de agosto de forma totalmente virtual. O evento será realizado em um servidor no Discord, reunindo participantes não só do Brasil, mas também de países como Chile, Argentina, Porto Rico, Colômbia, Canadá, Nigéria, África do Sul, Alemanha, entre outros.

Essa abordagem online permitirá que mulheres de diferentes partes do mundo se unam em um ambiente colaborativo para criar jogos incríveis.

O ‘esquenta’ para a Women Game Jam

Para quem deseja se preparar para a maratona principal, a Women Game Jam também oferece um evento virtual chamado “Esquenta”.

Até 9 de agosto, palestras e workshops serão realizados para interessados em participar do evento principal. Mesmo sem conhecimento prévio em desenvolvimento de jogos, todos estão convidados a se juntar a essa jornada criativa e inclusiva.

Um convite à criatividade e empoderamento

Se você tem paixão por jogos, se interessa por desenvolvimento e deseja ser parte de uma celebração incrível da criatividade feminina, não perca a chance de participar da Women Game Jam 2023.

As inscrições estão abertas, e a próxima grande aventura no mundo dos jogos pode começar agora mesmo!

A Women Game Jam 2023 é uma oportunidade única para mulheres cis, trans, travestis e pessoas não-binárias mostrarem seus talentos, compartilharem ideias e criarem jogos inspiradores.

Com o apoio e incentivo da comunidade, essa maratona de desenvolvimento de jogos continua a desafiar barreiras e abrir portas para a diversidade na indústria de games.

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A inclusão de pessoas com deficiência é um tema de importância crescente tanto na sociedade como no mundo dos jogos. Reconhecer a diversidade e proporcionar oportunidades igualitárias para todos é fundamental para construir uma sociedade mais justa e inclusiva.

No contexto dos games, a inclusão de pessoas com deficiência não apenas promove uma participação equitativa, mas enriquece a experiência para todos os jogadores.

Inclusão nos jogos: sinais em Libras para termos de jogos

O processo de adicionar novas palavras ao dicionário de Libras (Língua Brasileira de Sinais) envolve um trabalho colaborativo e contínuo, realizado por profissionais da área linguística e membros da comunidade surda.

É claro que, à medida que a sociedade evolui e novos conceitos e termos emergem, é essencial que a Libras acompanhe essas mudanças, garantindo que as pessoas surdas possam se expressar com compreensão.

E isso não é diferente para o mundo dos games. Ao adicionar novas palavras ao dicionário de Libras, é proporcionado a eles uma forma adequada de se expressar e participar plenamente da sociedade.

É um processo dinâmico que reflete a importância da inclusão e do respeito pela diversidade linguística e cultural.

Xbox com jogos mais inclusivos

A empresa Xbox, ciente da importância da inclusão e do desejo de atender às necessidades da comunidade surda, tomou a iniciativa de criar e adicionar palavras novas ao glossário de Libras. Essas palavras específicas são relacionadas aos jogos disponíveis no catálogo da própria Xbox.

Compreendendo que os games desempenham um papel significativo na vida de muitas pessoas, incluindo nas da comunidade surda, a Xbox reconheceu a necessidade de tornar a experiência de jogo mais acessível e inclusiva.

Ao adicionar palavras novas ao dicionário de Libras, a empresa pretende proporcionar aos jogadores surdos uma forma adequada de se comunicar e expressar conceitos relacionados aos jogos em sua língua.

Jessyka Suuhgetsu desempenhou um papel fundamental no processo de criação de novas palavras em colaboração com a Xbox. Seu conhecimento em Libras permitiu que ela contribuísse de forma significativa para a expansão do glossário para os jogos populares, como “Forza Motorsport”, “Sea of Thieves” e “Halo“.

Como parte da equipe de desenvolvimento linguístico da Xbox, Jessyka trabalhou em estreita colaboração com especialistas em Libras.

Esse esforço conjunto criou termos específicos para os elementos e conceitos encontrados nos jogos mencionados, permitindo que a comunidade surda desfrutasse de uma experiência de jogo mais imersiva e inclusiva.

Você pode acompanhar o resultado assistindo aos vídeos disponibilizados pela própria Xbox:

1. ‘Forza Horizon’

2. ‘Halo’

3. ‘Sea of Thieves’

4. ‘AOE’

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Embora possa ser conhecida por muitos, a Libras ainda é praticada por poucos. A Língua Brasileira de Sinais é uma forma de comunicação visual utilizada por pessoas surdas ou com deficiência auditiva e é uma língua oficial do nosso país, mas que a maior parte das pessoas desconhece.

Essa língua tem sua própria gramática e psicologia, que permite que os usuários se comuniquem efetivamente uns com os outros. Além dos conhecidos sinais, que são realizados com os dedos, mãos, braços e corpo, a Libras contra com o uso das expressões faciais e movimentos corporais para transmitir informações e ideias.

No entanto, segundo informações compartilhadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas uma média de 22% de 10 milhões de pessoas surdas ou deficientes auditivas sabe se comunicar utilizando esse método de linguagem, enquanto aproximadamente 78% desse valor não faz ideia em como utilizar esse recurso.

Isso porque a surdez ainda é um estigma no Brasil. Foi pensando nisso que alguns jovens do ensino médio decidiram criar um revolucionário app para traduzir Libras!

Um sinal de empatia

Uma das adolescentes responsáveis pela idealização do projeto é Luisa Ribeiro Teixeira, de 15 anos, estudante no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em São Paulo. Ela afirma que:

“Se você pesquisar aplicativos que traduzem a Libras para o português, além de haver escasso número de plataformas que se propõem a fazer isso, elas não têm essa comunicação de mão dupla. Assim, você não vai conseguir se comunicar com uma pessoa na rua.”

Ao lado de Sarah Teixeira Willig, que possui a mesma idade, Luisa montou um projeto para desenvolver o app para traduzir Libras chamado Me Traduza.

O objetivo é traduzir a Língua de Sinais para o português, a fim de que se torne mais compreensível para as pessoas que não sabem utilizá-la, bem como levar mensagens do português para a Libras, caso a pessoa surda seja alfabetizada na língua.

Como funciona o app para traduzir Libras?

Ao que parece, o sistema presente dentro do aplicativo analisará as imagens do indivíduo que está utilizando a língua de sinais e realizará a tradução para o português. Da mesma forma, ao mostrar um texto para o app, ele o transformará em Libras para que a pessoa surda consiga compreender.

Todo esse projeto foi desenvolvido a fim de trazer mais inclusão para pessoas deficientes auditivas na sociedade brasileira, possibilitando, assim, que elas consigam participar facilmente das mesmas atividades que as pessoas ouvintes têm acesso, como entrevistas de emprego.

Ao ser questionada sobre o objetivo desse projeto, a estudante Sarah Teixeira Willig comenta que:

“Por exemplo, em uma entrevista de emprego entre uma pessoa surda e o entrevistador ouvinte, é muito complicado, eles precisam chamar um tradutor, há essa disparidade na comunicação.

Com o nosso aplicativo, qualquer pessoa poderia se comunicar com uma pessoa surda, não precisa saber bem Libras ao contratar alguém, então seria da forma mais rápida possível, porque quanto mais fácil essa comunicação, mais inclusão nós teremos”.

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A nova edição de quadrinhos do “Alien” da Marvel apresentou uma forma muito criativa de mostrar representatividade e inclusão por meio de uma modificação nos balões de fala.

A franquia tem fãs ao redor do mundo, em diversas comunidades. Por isso, essa ação da Marvel quer tanto se conectar com os fãs surdos quanto trazer mais representatividade para a comunidade em suas histórias.

Nessa 5ª edição dos quadrinhos do “Alien”, de Phillip Kennedy Johnson e Julius Ohta, um bando de sintéticos estão fugindo de Xenomorfos enquanto seguem com a missão de encontrar um ovo alienígena e trazê-lo de volta para sua espécie.

No entanto, o bando encontra um grupo humano com uma criança surda. A criança usa língua de sinais, e não formas de vocalização.

Então, para não dar essa informação de forma expositiva, a equipe de desenhistas encontrou uma alternativa: focar os balões de fala nas mãos sempre que a personagem e Freyja estão sinalizando uma para outra. Veja:

Os desenhistas consideraram que esse recurso mostra que “as mãos estão falando”. Desse modo, usar esse recurso de indicação já explica que os personagens estão usando língua de sinais para se comunicar.

Importância para a representatividade

Apesar de parecer um detalhe, essa mudança pode ter um grande impacto na forma como a comunidade surda é representada em futuras edições.

Os quadrinhos tinham esse desafio na hora de mostrar que determinado personagem usava língua de sinais. Isso geralmente vinha em uma fala expositiva. Diferentemente do que acontece em séries e filmes, nos quais essas situações são facilmente apresentadas.

Um dos recursos usados anteriormente era borrar as mãos dos personagens e linhas para indicar movimento de comunicação com as mãos. Mas isso poderia ser interpretado de outra forma pelos leitores, deixando a representação vaga e brechas para outras interpretações que não considerariam que se tratava de língua de sinais.

Essa ação abre um precedente para adaptações que possam apresentar representatividade de forma mais assertiva e clara para os leitores. Além de evitar que os quadrinhos lancem mão de recursos estereotipados.

Pode parecer um detalhe insignificante e trivial. Mas, quando pensamos que uma franquia como “Alien”, que tem fãs em todas as comunidades ao redor do mundo, a representação dentro do universo é muito importante.

Isso porque mostra que essas pessoas também fazem parte desse universo que elas amam. Basta um simples ajuste. Se quiser ver essas atualizações nos quadrinhos de “Alien”, a edição já está disponível na Marvel Comics.

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Durante a Consumer Eletronics Show (CES) 2023, que é uma feira de tecnologia, a Sony revelou que haverá o lançamento de um controle inclusivo para PlayStation 5 (PS5). Esse kit de controle personalizável para o PS5 é projetado principalmente para os jogadores que têm alguma deficiência.

Porém, a empresa não informou quando deve ocorrer o lançamento desses novos produtos nem sobre a disponibilidade e o preço. Mas, caso você queira saber como esse kit funciona e se ele realmente vale a pena, continue a leitura deste artigo.

Anúncio da novidade

Foi na CES 2023 que a Sony resolveu divulgar essa novidade que está prestes a chegar. Nela, o PS5 virá com um novo controle, o DualSense, que terá integração com base no DualShock 4, mas com novos recursos e ergonomia aprimorada.

Ainda no fim de 2022, a Sony lançou o controlador DualSense Edge para jogadores sérios. Porém, algo que chocou a maioria deles foi o preço de US$ 200, considerado muito alto em comparação com o preço pedido de US$ 70 do DualSense original.

Quanto ao PlayStation 5, o console teve seu lançamento oficial em 2020, porém, um ano antes, a empresa já havia divulgado informações sobre esse novo aparelho.

Assim que ocorreu o lançamento, os concorrentes eram os consoles Xbox Series X e Series S da Microsoft, que também surgiram na mesma época e tinham o mesmo público.

O novo controle

Esse controle ganhou o apelido de “Projeto Leonardo” e é voltado para jogadores que têm deficiência. Esse novo aparelho vem com uma série de opções de acessibilidade. Além disso, ele funciona com muitos acessórios de acessibilidade de terceiros e se integra ao console PS5.

As opções de personalização incluem ampla variedade de layouts de controle, inclusive a capacidade de trocar a face do PS5 e os botões de acionamento. Por fim, ele também permite que os usuários ajustem a distância do stick analógico do gamepad de acordo com a preferência do jogador.

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O escritor Mauricio de Sousa declarou a BBC Brasil que existem conversas para incluir um personagem LGBT+ nas histórias da Turma da Mônica.

Mauricio confirmou que o projeto está em fase incial, e que por enquanto não existem muitos detalhes. Não foi decidido ainda se esse novo personagem personagem vai aparecer nas histórias clássicas, ou na Turma da Mônica Jovem:

Vem vindo aí… Estou esperando um pouquinho que esteja cada vez mais aceita a posição do gay, principalmente. Eu tenho um filho, bem, que se assume e eu adoro meu filho (Mauro Sousa). Ele cuida de uma parte tão importante da empresa, que é a de shows e espetáculos. E dá um nó no pessoal que já tem mais idade e mais experiência. Estamos discutindo isso, sim. Estamos discutindo com os roteiristas, com o Mauro, com o pessoal próximo da gente aí para que haja um personagem positivo. Em todos os sentidos

Mauricio de Sousa também falou sobre a importância da diversidade:

Mauricio de Sousa também falou sobre incluir grupos diversos nas histórias da Turma da Mônica e da importância dessa inclusão:

Chegou um dia em que eu me dei conta que eu fazia histórias baseadas na minha infância, e na minha infância havia diversos garotos, moleques que jogavam bola comigo e que tinham algum tipo de deficiência. A gente brincava e brigava do mesmo jeito. Estava faltando na minha história esse lado que eu vivi e que estava esquecendo.

Mais notícias em breve!

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